sábado, 15 de agosto de 2009

UFPE desenvolve exame que detecta a nova gripe em 15 minutos


O resultado dos testes tradicionais demora, em média, 15 dias; o exame desenvolvido na UFPE detecta o DNA do vírus presente no sangue do infectado

Um teste que detecta em 15 minutos o vírus da nova gripe está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os exames tradicionais para detectar a nova gripe levam, em média, 15 dias para chegar ao resultado. O teste vai custar em torno de 25 centavos.O exame é feito através da mistura do sangue do paciente com um líquido, desenvolvido pelos pesquisadores. Se a amostra do sangue ficar fluorescente, isso indica que foi detectado o DNA do vírus Influenza A (H1N1) e que o paciente contraiu a doença. A nova forma de diagnóstico foi desenvolvida no Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN). Em dois meses, os pesquisadores esperam que o exame comece a ser usado nos hospitais da rede pública de Pernambuco.



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Araçatuba: Menina desaparece da Casa da Criança


A estudante Kellen Araújo de Oliveira, 10 anos, está desaparecida desde o final da tarde de quarta-feira. Ela tem retardo mental leve e mora com outras 41 meninas na Casa da Criança, que fica na rua José Bonifácio, 1.272, na Vila Mendonça. Kellen foi vista pela última vez por volta das 17h30 da quarta-feira dentro da instituição em que estava havia dois anos. Quando desapareceu, a menina usava uma blusa branca, calça de moletom azul e chinelos. O caso foi divulgado somente ontem pela instituição, que distribui pela cidade cartazes com a foto da criança.
Segundo a coordenadora da Casa, Eliane Paula Calegare Bortolot, a menina não levou roupas ou objetos pessoais. Kellen havia passado o dia como de costume, em projetos sociais dentro da instituição. Na hora em que foi vista pela última vez, ela deixava a sede do abrigo para ir ao prédio da Associação dos Amigos da Criança, que fica no mesmo terreno. Kellen teria que andar por um caminho de aproximadamente 20 metros. Nesse percurso, ela pode ter se desviado e saído pelo portão da Casa.
O acesso à rua fica paralelo ao caminho de Kellen. Não há porteiro. O muro e o portão, de grade com barras simples, têm cerca de um metro de altura. A saída não é trancada.

PERFIL
‘Ela é uma criança insegura e, por isso, não frequenta outros lugares sozinha. Até mesmo para ir à aula de natação, que fica a menos de cem metros daqui, ela precisava de um acompanhante. Isso nos intriga muito, disse a coordenadora. A assistente social da Casa, Letícia Silveira, afirmou que outras crianças que conviviam com Kellen já foram ouvidas, inclusive por psicólogos, mas nenhuma soube informar um possível paradeiro ou revelou se ela tinha outras amizades nas imediações.
O conselheiro tutelar Sérgio Calixto, que faz parte do grupo que ajuda a procurar Kellen, disse que a menina estava triste nos últimos dias e teria brincado sobre um plano de fuga com outras crianças. O motivo da tristeza de Kellen seria uma discussão com uma colega de internato.

INVESTIGAÇÃO
O caso é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Araçatuba, que até o final da tarde de ontem não tinha pistas sobre o paradeiro de Kellen. Membros da direção da Casa da Criança e do Conselho Tutelar foram até a casa de parentes da criança, no bairro Água Branca, nos dois últimos dias.
Quem abrigar a menina, sem avisar as autoridades, pode ser processado até por rapto. A Casa Abrigo disponibilizou o telefone (18) 2103-8959 e o celular 9613-0851 para receber informações.
O promotor da Vara da Infância e Juventude, Emerson Sumariva Júnior, disse que ainda não foi notificado oficialmente do desaparecimento. Ele afirmou que esse tipo de caso não é comum na cidade e que acontece até mesmo dentro de famílias.



Folha da Região

Adolescência e identidade


“Ser adolescente não é fácil e meus pais não percebem isso”, disse-me uma garota de 15 anos, chorando. Concordo com ela, por vários motivos. De largada, eles foram considerados “aborrecentes”, uma expressão que deve ser riscada do vocabulário, já que sugere que os jovens aborrecem os adultos com suas crises, mudanças de humor, rebeldias etc. Com sua presença, enfim. A quem considera os adolescentes desagradáveis, lembro que todo adulto já encarnou um, fato que costuma ser convenientemente esquecido. E lembro, também, que é preciso entender que deixar de ser criança significa, primeiramente, perder muita coisa.
A ansiedade que os jovens sentem com as mudanças que ocorrem no corpo deles não é coisa pequena nesse mundo em que a aparência é tão valorizada, por exemplo. Mas hoje vou conversar sobre o processo de crise de identidade nessa fase.
Os pais são o prolongamento da criança, já que tudo o que ela faz passa por eles. Perder esse apoio e referência tão fortes provoca vulnerabilidade e é trabalhoso porque significa construir e procurar sua própria identidade. Isso supõe testar capacidades, aprender a reconhecer limites e riscos, organizar sua relação com o grupo e reconhecer o que quer e o que pensa, entre outros processos.
Passar por isso com a fragilidade que os adultos vivem nesse tempo só torna as coisas ainda mais difíceis. Essa é a crise de identidade, uma das passagens inevitáveis desse período. Para saber quem quer ser, o adolescente precisa saber quem são seus pais. Para chegar a um local desconhecido é preciso estar bem localizado, saber onde está e de onde veio, não é? O espírito da lei recentemente aprovada no Senado, que permite aos filhos adotados conhecer dados de seus pais biológicos, é esse. O problema é que esse conhecimento tem sido complicado porque muitos pais não dão rumo aos filhos.
“Você escolhe, você é quem sabe, você decide” são expressões que os pais dizem com frequência a filhos pequenos acreditando que, com isso, lhes dão autonomia. Não. Desse modo, negam aos filhos o conhecimento de quem são e de onde estão e a própria condição de criança. “Sou praticamente um adulto”, ouvi um garoto de nove anos dizer. Para tornar-se adulto, o adolescente precisa passar por sua crise dentro da família para conseguir se organizar fora dela. Por isso, os pais precisam “segurar a onda”, apoiá-lo e se fazer presentes não fisicamente sempre que o filho precisar.
A família precisa ser continente para o filho em crise, mas muitos pais estão “caindo fora”, como dizem os jovens. Ser impotente para se relacionar com o filho adolescente parece uma epidemia e isso só agrega dificuldade à já difícil tarefa deles -como reclamou a garota citada-, que só colabora para o adiamento da aquisição de uma identidade.
Um adolescente não pode ser como uma criança, assim como um adulto não pode ser como um adolescente. Precisamos encontrar soluções para esse duplo problema.

Rosely Sayão


Brasil Contra a Pedofilia

As marcas do amor


O fim de um relacionamento e até a distância temporária entre amados podem ter impacto direto sobre a saúde

Tomemos o divórcio como exemplo. Mesmo quando o fim do casamento é consensual, discutir a guarda dos filhos, dividir bens e encerrar um projeto idealizado como infinito é terrivelmente desgastante emocionalmente. O sentimento de culpa e desencantamento com o amor são bastante comuns. "Quem passa por um divórcio é como um soldado que volta da guerra", explica Linda Waite, socióloga da Universidade de Chicago e coautora do estudo "Biografia Matrimonial e Saúde na Meia-idade".

"A pessoa traz algumas cicatrizes que a acompanharão por toda a vida, mesmo que ela se case de novo", afirmou Linda à ISTOÉ. E por cicatrizes ela se refere a um aumento, entre os divorciados, de até 20% na chance de desenvolver doenças crônicas como diabetes, cardiopatias e câncer a partir da meia-idade, se comparados aos casados (leia quadro).
"Não é uma sentença de morte, mas quem viveu um divórcio sofreu com maiores cargas de stress e isso pesa quando o assunto é saúde", diz.

O advogado paulistano Roberto Brito de Lima conhece bem o desgaste físico de uma separação. Hoje com 52 anos, ele é sobrevivente de um processo de divórcio litigioso - onde não há acordo amigável entre marido e mulher - que durou sete anos. "Foi uma experiência traumática", revela.
Os prejuízos, segundo ele, foram tanto emocionais quanto físicos. Pouco mais de dois meses depois do início do processo, Lima já tinha engordado 40 quilos. Ele dormia mal, comia mal e vivia em estado de alerta. Como sua ex-mulher reteve a guarda das duas filhas do casal, sofreu com o afastamento das meninas. "Não tem como não haver sequelas", diz.
Quando a pendenga judicial acabou, Lima tinha 47 anos de idade e estava exaurido. "Fui buscar ajuda médica", lembra. A variação de peso lhe rendeu uma diabetes e o obrigou a adotar um regime de exercícios frequentes e alimentação regulada. Segundo o estudo de Linda, o advogado tem 19% mais chances de manifestar algum tipo de problema motor, mesmo tendo refeito a vida sentimental - Lima casou-se novamente.
Às vezes a separação é breve e involuntária. Mas nem por isso dói menos. Um estudo conduzido pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, mostrou que o vínculo de um casal pode ser tão forte que, em alguns casos, a distância entre as partes, mesmo que temporária, dispara sintomas semelhantes aos das crises de abstinência comuns aos dependentes de drogas.
"A premissa básica é a de que, naturalmente, queremos permanecer fisicamente próximos daqueles que nos dão segurança emocional", explica Lisa Diamond, a psicóloga responsável pela pesquisa. "Na infância, essas figuras são nossos pais", diz ela. "Quando crescemos, atribuímos essa função aos nossos parceiros românticos." Foi assim com a funcionária pública Fabiolla Moraes, 34 anos, casada há 17 e mãe de dois filhos.
Quando seu marido, Alex Vander Moraes, 42, viajou por 18 dias à Europa, ela sentiu muito mais do que saudade.

"Perdi o chão. Chorava muito, não tinha sono, fome, nem vontade de sair", lembra ela, que diz ter emagrecido seis quilos. Quando Moraes retornou, tudo voltou ao normal.
"É provável que esses efeitos sejam mais pronunciados se estudarmos separações mais longas", reconhece Lisa, fazendo eco aos resultados da pesquisa de Linda. Então para ser feliz só escolhendo certo e grudando no amado para sempre, custe o que custar? "Não", afirma, Edna Kahhale, psicóloga e professora especializada em psicossomática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
"Não dá para estabelecer uma regra para ser aplicada em todos os casos", argumenta. Muitas vezes, um casamento que se arrasta aos trancos e barrancos por meses ou anos deixa um rastro de destruição maior do que o que um divórcio deixaria. "O fim pode ser uma forma saudável de encerrar um relacionamento que já não existe mais", explica. Cabe a cada um decidir os rumos que dará a sua vida amorosa. Mas fica o alerta: se o amor nem sempre é eterno, as marcas que ele deixa podem muito bem ser.


Adriana Prado e João Loes



Revista Época

Marcus Tavares: A onda do cyberbullying


Jornalista, professor e especialista em mídia e educação

Rio - A novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo, vem mostrando o quanto o cyberbullying – envio e postagem de textos/imagens maldosos na Internet ou em outros meios digitais – é mais corriqueiro do que se imagina. E é verdade.
Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, apresentaram um trabalho sobre o assunto no V Congresso sobre Comunicação e Realidade, na Espanha. O levantamento Cyberbullying: uma análise comparativa com estudantes de países da América Latina destaca que a agressão já faz parte do cotidiano dos alunos.
Segundo o estudo, o cyberbullying é praticado via celular e MSN e, principalmente, por crianças e jovens do sexo masculino. Os dados revelam que 8,4 % dos brasileiros ouvidos já usaram o celular para ofender alguém e 4,3% afirmam que foram vítimas. Quando a agressão acontece via MSN, o Brasil aparece em primeiro lugar. A taxa de agredidos sobe para 8,2%.
O trabalho aponta sete tipos de agressões: flaming (mensagens vulgares), agressão (envio repetido de mensagens ofensivas), cyberstalking (ameaças de dano ou intimidação), difamação (afirmações sobre uma pessoa a outras ou comentários em lugares on-line), substituição ilegal (a pessoa se faz passar pela vítima, difamando-a), outing (mensagens com informações privadas e constrangedoras) e exclusão (afastamento de alguém de um grupo online).
Os números podem ainda não ser tão expressivos, mas tendem a crescer. Estamos em plena democratização do uso das tecnologias digitais, faltam regulamentações para esse tipo de agressão e muitos pais e educadores desconhecem ou não sabem lidar com ele.



O DIA ONLINE

Agente da Sucen de Fernandópolis é detido acusado de pedofilia


Um agente de fiscalização da Sucen de Fernandópolis, de 26 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira (14) após um denúncia de pedofilia. Segundo testemunha, o agente teria abusado de uma criança de 6 anos.
Segundo informações, o vigilante sanitário, realizava a vistoria de combate a dengue em residências no bairro Jardim Por do Sol em Fernandópolis. Durante a visita, uma criança de seis anos de idade que mora com os avós começou a chorar e descreveu um possível abuso por parte do acusado.
Segundo a criança o vigilante de saúde teria acariciado suas partes intimas e deixado à residência em um veiculo de cor branca. Baseados na confissão da criança, a avó da menor acionou a policia que encontrou o acusado em sua residência no bairro Jardim Coester, também em Fernandópolis.
O acusado foi levado para a cadeia publica de Indiaporã e se condenado à pena pelo crime vai de 8 a 15 anos de reclusão, sendo aumentada da metade se houver a participação de quem tenha o dever de cuidar ou proteger a vítima. Se da violência resultar lesão corporal grave, a pena sobe para 10 a 20 anos; em caso de morte, salta para a faixa de 12 a 30 anos.
Esse possível caso abuso infantil é o primeiro registrado em Fernandópolis após as mudanças feitas no Código Penal em relação ao estupro simples e ao estupro de vulnerável. Pela mudança aprovada, a pena para o crime de estupro foi agravada. Se o ato resultar em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver entre 14 e 18 anos a pena de reclusão é de 8 a 12 anos. Se a vítima morrer pela agressão, a pena de reclusão é elevada para 12 a 20 anos. A proposta também cria um novo tipo penal: o estupro de vulnerável, que substitui o crime de sedução e o regime de presunção de violência contra criança ou adolescente menor de 14 anos.


Região Noroeste

Elas decidem como e quando ser mães


As mulheres têm cada vez mais controle da situação: podem prolongar sua fertilidade e engravidar mesmo sem um companheiro

A economista Lindiana Ribeiro sempre batalhou por seus objetivos. Nascida em uma família de poucos recursos, desdobrou-se para fazer três faculdades e crescer profissionalmente. Graças a uma pesada rotina de trabalho, que mesclava carga horária elevada com viagens constantes, comprou uma casa própria em um bairro de classe média de São Paulo, onde vivia confortavel mente, até que, aos 39 anos, o relógio biológico soou. "Quero engravidar", disse com todas as letras ao namorado.
Eles se casaram e o marido, que tinha três filhos de outra relação, logo tentou demovê-la da ideia. "Ele dizia que filho estraga a vida da mulher, pois todas engordam, enfeiam e ficam desempregadas", conta Lindiana. Firme em sua decisão de perseguir a maternidade, terminou o casamento, recorreu a um banco de sêmen e engravidou de um doador anônimo. Hoje, aos 47 anos, mãe de um menino de 4, ela não está mais feia nem mais gorda. Porém, um ano depois de seu filho nascer, perdeu o emprego e não conseguiu se recolocar. Vendeu o que tinha, mora em uma casa simples na periferia e vive de bicos. Mesmo assim, diz com convicção: "Sou uma mulher realizada."
Lindiana não é a única a querer ser mãe a qualquer custo. Quando o assunto são filhos, as mulheres estão mais do que nunca senhoras de seu destino. Com os avanços médicos, têm obtido poder sobre a hora de tê-los e sobre como tê-los. "Elas nunca tiveram tanto controle sobre a maternidade", diz a psicóloga Rosa Maria Macedo. É mais um degrau nas conquistas femininas em relação ao próprio corpo. Na década de 60, a pílula anticoncepcional permitiu a programação da gravidez. Desde os anos 70, o aborto sem restrições vem se tornando legal em diversos países, dando a elas o direito de decidir se querem ou não gerar aquela vida. Agora, as técnicas de congelamento de óvulos e sêmen permitem a prolongação da fertilidade e à mulher sem parceiro ter um bebê.
Dentre as possibilidades, a decisão mais radical é recorrer a um banco de sêmen, pois a futura mãe escolhe prescindir do pai, uma vez que jamais saberá sua identidade. É diferente da antiga produção independente, que gerava um bebê de um encontro casual. Ao buscar um doador anônimo, o processo é solitário do início ao fim. Essa alternativa está se popularizando entre as mulheres que desistiram de esperar o parceiro ideal para ser mães. E a tendência é mundial.
"Nos últimos cinco anos, a procura por sêmen por parte de mulheres sozinhas cresceu 60%", diz Vera Fehér Brand, diretora do banco, que colaborou para o nascimento de mais de 900 crianças desde 1993.
Na opinião de Édson Borges, diretor da clínica de reprodução assistida Fertility, este crescimento está relacionado ao maior conhecimento das técnicas e à diminuição do tabu. "Há cinco anos, as solteiras chegavam sozinhas, falando baixinho e pedindo segredo", diz ele.
"Hoje estão mais confiantes, vêm acompanhadas da mãe, da irmã ou de uma amiga. Até a postura física delas é diferente." Essas mulheres têm o mesmo perfil: mais de 30 anos, bem-sucedidas profissionalmente e sem perspectiva de encontrar um pai para seus filhos. No banco de sêmen, a futura mãe tem acesso a informações biológicas do doador - como cor de olhos, cabelos, altura e peso - e a outras mais pessoais, como profissão e religião. No Brasil, não há legislação específica sobre o assunto, segue-se recomendação do Conselho Federal de Medicina. Sêmen, óvulo e embrião não podem ser comprados nem vendidos e a doação é sempre anônima. Em qualquer tipo de tratamento de reprodução, pagam-se apenas os procedimentos - no caso de fertilização de óvulo com sêmen congelado o gasto varia, mas raramente sai por menos de R$ 10 mil.
O medo do preconceito é um fantasma que assombra essas mulheres. A educadora carioca I.D.S. sofre ao pensar no futuro. Ela sempre quis ser mãe, mas, aos 38 anos, descobriu que não ovulava e não teria condições de engravidar naturalmente. Solteira, tentou adotar uma criança, mas não conseguiu.


Leia mais:
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2075/elas-decidem-como-e-quando-ser-maes-148036-1.htm

Revista Isto É

Botox para além das rugas


Sucesso na medicina estética, a substância é usada para tratar derrame, dor nas costas e será testada contra a obesidade

A toxina botulínica conquistou fama por sua capacidade de suavizar rugas e marcas de expressão. Desde a década de 1990, as injeções da substância, que se tornou mais conhecida pelo nome da primeira marca a ser lançada no mercado, o Botox, estão entre os procedimentos mais realizados para rejuvenescimento do mundo. Mas há um outro lado que está recebendo atenção cada vez maior dos pesquisadores: sua aplicação no tratamento de problemas de saúde.
Uma das consequências desse interesse é a ampliação das indicações. Além de ser usado em casos de transpiração excessiva e de um transtorno que acomete os músculos dos olhos, levando a piscar exageradamente, a medicina avalia a eficiência do botox contra os sintomas da enxaqueca, para alguns tipos de rouquidão, dores reumáticas nos joelhos e até obesidade. Ainda à espera de aprovação para iniciar os estudos, cientistas de São Paulo e de Minas Gerais acreditam que o afrouxamento da musculatura estomacal pode iludir o cérebro, fazendo-o acreditar que o estômago está cheio. Isso levaria à redução do apetite.
No Brasil, um dos usos mais recentes é para tratar a incontinência urinária. Há poucos meses a agência reguladora de medicamentos, a Anvisa, deu seu aval para a utilização do botox em pessoas que sofrem de um descontrole na musculatura da bexiga que causa a vontade incontrolável de urinar. Por vezes, há escapes. Esse transtorno é chamado de bexiga hiperativa. A aplicação do composto em 20 ou 30 pontos da bexiga bloqueia os movimentos involuntários dos músculos que causam a sensação de urgência. "Cerca de 90% dos pacientes que foram tratados com medicamentos sem sucesso têm grande melhora com a toxina", diz o urologista Cristiano Mendes Gomes, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Isso reduziu em 70% o número de cirurgias para tratar a doença." A aprovação da Anvisa significa que agora é possível pedir a cobertura desse procedimento aos planos de saúde.


Outra indicação que se torna popular é o tratamento das sequelas
musculares do acidente vascular cerebral, conhecido como derrame. Dependendo da dimensão das lesões no cérebro, os músculos não recebem os estímulos nervosos para se contrair e relaxar. Por isso, ficam contraídos ao extremo, podendo se deformar. "O botox relaxa a musculatura e ajuda a prevenir deformidades", explica a médica Matilde Sposito, da Universidade de São Paulo.
No Centro Médico Mount Sinai, em Nova York, pacientes que tiveram o problema recebem aplicações da substância durante a reabilitação. "Podem ser tratados aqueles em que o aumento do tônus e da rigidez muscular interfere nas funções", disse à ISTOÉ o neurologista David Simpson, um reconhecido pesquisador dos efeitos da toxina. O método também se aplica a pacientes de traumatismo craniano e paralisia cerebral. "Uso em pessoas com lesões cerebrais", diz a neurologista Elizabeth Quagliato, da Universidade Estadual de Campinas.
A toxina também já faz parte do arsenal médico contra a paralisia facial. Uma das pessoas que recorreram ao método foi o padre Fábio de Melo, de São Paulo, da nova geração de padres famosos da Igreja Católica no Brasil. Acometido por uma paralisia facial que lhe tirou os movimentos do lado esquerdo, ele recebeu injeções na musculatura da face direita, que estava muito contraída por causa do esforço para compensar a perda do movimento do outro lado. O resultado foi a melhora de funções como a mastigação.

No combate às dores nas costas, os mecanismos envolvidos vão além do afrouxamento da musculatura. A toxina diminui a tensão local e age sobre algumas substâncias cerebrais associadas ao processamento da dor, o que reduz a sensibilidade. "Mas é um uso que ainda está em pesquisa e requer comprovação antes de ser colocado em prática", diz a médica Matilde. Em todos os casos, a duração média dos efeitos é entre seis e oito meses. Depois, é preciso repetir a dose.
A multiplicação das indicações do botox está sendo acompanhada da maior preocupação com a segurança das terapias, especialmente nas que ainda são experimentais. "Para evitar danos, esse tratamento só pode ser oferecido por especialistas que conheçam muito bem a dosagem e a forma correta da aplicação para cada um dos problemas", adverte Matilde.

Revista Isto É

Mulher acusada de queimar enteada com a colher é presa em Pernambuco


Foi presa em flagrante pelo crime de tortura uma mulher suspeita de provocar queimaduras na enteada de oito anos. O crime aconteceu no bairro do Vasco da Gama, na Zona Norte do Recife. O delegado da Gerência de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA), Victor Leite, encaminhou a suspeita para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor.
De acordo com a polícia, a madrasta de 33 anos queimou o rosto da menina com uma colher quente, na região da boca, em uma das bochechas e embaixo do queixo. Ao chegar em casa, o pai percebeu o rosto da filha inchado.
No dia seguinte, ele descobriu a agressão, motivada pelo fato de a menina ameaçar contá-lo que a madrasta havia recebido um telefonema do ex-marido dela, um suposto ex-presidiário.
O delegado descobriu, ainda, que a madrasta contou com a participação da filha de 15 anos, que ajudou a segurar a vítima. A jovem será encaminhada à GPCA do menor infrator. Já a menina agredida fará teste traumatológico no Instituto de Medicina Legal.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Abuso infantil é crescente na América Latina e no Caribe


Artigo divulgado em boletim da Cepal e do Unicef revela que crianças e adolescentes até 18 anos sofrem diariamente maus tratos físicos e psicológicos; no Brasil, Disque Denúncia já recebeu 51.972 denúncias de violência física e psicológica contra crianças e adolescentes.


Um artigo divulgado na última segunda-feira revelou que crianças e adolescentes até 18 anos, da América Latina e do Caribe, sofrem diariamente maus tratos físicos e psicológicos.
O estudo, publicado em um boletim da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, foi baseado em pesquisas feitas em 16 países.
Formas de educação
A apuração também comprovou que uma alta porcentagem de adultos acredita que agressões físicas ou psicológicas são formas comuns de educação e socialização.
De acordo com as autoras do texto, a psicóloga Soledad Larraín e a sociologista Carolina Bascuñan, ambas do Unicef, o principal motivo que leva à violência doméstica contra crianças é o fato de que o pai ou a mãe passaram por uma experiência similar durante a infância.
Abuso crescente
Algumas pesquisas nacionais indicam que o abuso contra crianças é crescente, e raramente denunciado.
No Uruguai, um estudo conduzido em 2008 pelo Ministério de Desenvolvimento Social revelou que 82% dos adultos relataram algum tipo de violência física ou psicológica contra crianças dentro de suas casas.
No Brasil, de acordo com dados do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, o Disque 100, das 104.544 denúncias recebidas de maio de 2003, quando o serviço começou a funcionar, até julho de 2009, 51.972 são referentes a violência física e psicológica.
Prevenção
A gerente de projetos do Unicef no Brasil, Helena Oliveira, contou à Rádio ONU, de Brasília, como a violência doméstica contra crianças e adolescentes pode ser prevenida:
“O diálogo é fundamental. A atenção a outras estratégias de socialização da criança também é muito importante. Uma preocupação é ter metodologias de atenção e de abordagem”, diz a gerente de projetos do Unicef no Brasil.
Helena Oliveira disse ainda que a agência produziu, no início deste ano, um vídeo educativo com a personagem de história em quadrinhos Mônica, embaixadora do Unicef, que mostra que a violência doméstica não é um processo educativo, e que a criança precisa crescer sem violência.
“É fundamental ser cada vez mais enfático sobre essas formas de educar crianças, que só têm a reproduzir violência. A criança não nasce violenta, ela se torna na medida em que são incentivadas essas práticas como coisas naturalizadas”, recomenda Helena.
Segundo a gerente de projetos, o Unicef tem como meta agir com estratégias de prevenção e redução da violência doméstica.
As autoras do estudo dizem que o abuso infantil pode causar danos psicológicos e físicos, problemas de desenvolvimento e, em alguns casos, pode levar à morte.


Rádio ONU

Adolescente de 15 anos que morreu em voo vindo da Disney não tinha gripe suína


SÃO PAULO - A adolescente Jacqueline Ruas, de 15 anos, que morreu no avião, na volta de uma excursão à Disney, não estava contaminada pelo vírus influenza A H1N1. Laudos do Instituto Adolfo Lutz, que confirmaram que a jovem não foi infectada pelo vírus, comprovam exames feitos pela adolescente ainda nos Estados Unidos. O diagnóstico dos médicos americanos foi de pneumonia. De acordo com a Tia Augusta, empresa de turismo que organizou a viagem, os médicos não proibiram a viagem de Jacqueline de volta do Brasil.
Jacqueline passou mal ainda na primeira etapa do voo, entre a Flórida, nos Estados Unidos, e a Cidade do Panamá, onde embarcou de cadeira de rodas em uma conexão para o Brasil. A família de Jacqueline já confirmou que pretende processar a empresa de turismo por negligência.
- A decisão de processá-los (agência de turismo) já foi tomada, por causa da soma de negligências que levou à fatalidade. Em nenhum momento, comunicaram à família a gravidade do caso. Minha sobrinha poderia até vir a óbito, mas a família tinha que ser informada sobre a gravidade do caso. Se ela passou mal no voo, não deveria ter embarcado de cadeira de rodas no Panamá. Deveria ter sido atendida por um médico e a família deveria ser avisada - afirmou a tia da menina, Magda Paz Santos, logo após a morte, em 1º de agosto.
De acordo com Magda, a empresa não procurou a família. (Jornal Hoje: veja o vídeo feito pela menina)
Magda afirma que a família soube apenas que Jacqueline teve sintomas de gripe e que os médicos americanos descartaram infecção por influenza A H1N1 . Mas não tiveram qualquer informação sobre o estado de saúde da menina durante a viagem de volta ao Brasil. Embora não tenham constatado a gripe H1N1 (gripe suína), os médicos americandos teriam recomendado que caso ela sentisse cansaço, deveria retornar ao hospital, o que não aconteceu.
A adolescente pode ter morrido enquanto dormia e já estava morta ao ser atendida dentro do avião da Copa Airlines, segundo o médico Aníbal Fenelon Junior. Primeiro a chegar até a poltrona da menina, depois do pedido de ajuda da tripulação do avião da Copa Airlines, Fenelon Junior disse que a adolescente estava inerte, fria e não respondia a estímulos.



O Globo

Justiça de Minas Gerais condena mulher a pagar R$ 25 mil a ex-marido por traição


BELO HORIZONTE - O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, por maioria de votos, que uma mulher terá que indenizar seu ex-marido em R$ 25 mil por tê-lo traído, no julgamento de uma ação que corre em segredo de Justiça. Após quatro anos de casamento, o casal se separou consensualmente, ocasião em que ficou definido que o ex-marido pagaria pensão alimentícia de três salários mínimos à filha recém-nascida. Tempos depois, alegando que a mulher o havia enganado, ele ajuizou ação negando paternidade e conseguiu provar por meio de exame em DNA que ele não era pai biológico da criança.
Diante da prova da infidelidade da ex-mulher, ele entrou com ação de indenização por danos morais e materiais referentes aos valores pagos por mais de cinco anos a título de pensão alimentícia. A Justiça de 1ª Instância concedeu ao ex-marido apenas a indenização por danos morais, que arbitrou em R$ 40 mil.
A ex-mulher recorreu ao TJMG alegando que o ex-marido não havia sofrido danos morais porque sabia de seu relacionamento extraconjugal e que a havia perdoado. Na ação, ela argumentou ainda que o próprio ex-marido afirmou em juízo que "a vida do casal era livre, sendo que ao final do relacionamento tanto ela quanto ele tinham relacionamentos extraconjugais do conhecimento de ambos".
Os desembargadores Duarte de Paula (relator) e Fernando Caldeira reexaminaram a questão e decidiram que o dano moral ficou configurado, "pois não se pode negar a humilhação, a tristeza e o abalo em sua honra subjetiva sentidos por um homem que, após anos sendo tido por toda a comunidade como pai de uma criança, gerada durante seu casamento, descobre ter sido traído e enganado por sua ex-esposa", ressaltou o relator.
Os desembargadores, porém, decidiram diminuir o valor da indenização para R$ 25 mil por considerar que este é um valor "adequado e suficiente para compensar o transtorno moral sofrido pelo ex-marido, sem causar-lhe enriquecimento sem causa, e, ao mesmo tempo, penalizar a ofensora".


O Globo

Toque de recolher. De quem é a responsabilidade?


Pernambuco – Essa experiência que cidades brasileiras vêm tendo com o toque de recolher para menores de 18 anos será tema de debate na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. O evento acontecerá no próximo dia 19, no auditório, e contará com a presença do juiz Evandro Pelarin, da 1.º Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Fernandópolis, São Paulo.
A medida, decretada pela Justiça como forma de afastar os jovens das drogas e violência, já existe em, pelo menos, 21 cidades do país, conforme levantamento da Folha de São Paulo. Existe em oito estados: São Paulo, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná e Santa Catarina. Em Fernandópolis (SP), o toque começou a funcionar em 2005 e tem trazido bons resultados.
Participam da discussão juízes, conselheiros tutelares, advogados, gestores estaduais e municipais que lidam com crianças e adolescentes, além de parlamentares e representantes da sociedade civil.




pe360graus

Cidade usa ‘crianças de brinquedo’ para acalmar trânsito


O governo da cidade de Leicester, na Inglaterra, passou a usar manequins pintados como se fossem alunos de escola para diminuir acidentes de trânsito.
Os bonecos em tamanho natural foram instalados nas últimas duas semanas, nas calçadas perto da Avenue Primary School, uma escola primária, e fazem parte de um projeto de segurança nas ruas.
Alguns dos bonecos estão virados para a rua, como se fossem atravessar.
A intenção é lembrar os motoristas que há crianças circulando na área, para que eles reduzam a velocidade perto das escolas.
As autoridades também criaram novas faixas para a travessia de pedestres e diminuíram para 32 quilômetros por hora o limite de velocidade nas redondezas.

Susto
Alguns motoristas, porém, se assustaram com a novidade, segundo a imprensa local.
“Eles têm olhos assustadores. Um amigo meu saiu para andar à noite e ficou realmente assustado com eles. Eles são esquisitos”, disse o morador Henry Johnson, de 50 anos, ao site do jornal local Leicester Mercury.
Um dos bonecos, no entanto, já foi derrubado por um motorista que se distraiu com a novidade.
Mas outros moradores são favoráveis: “Eu gostei da idéia. Eles botam esses quebra-molas que só danificam os carros das pessoas e deixam os para-médicos frustrados. Esta é uma idéia nova (…) mas tenho certeza de que não vai demorar muito para que eles sejam vandalizados”, disse Graham Adams ao jornal.
Por ora, o governo local está testando os manequins em apenas uma escola. Se o esquema der bons resultados, poderá ser adotado no resto da cidade.


BBCBrasil

Pai britânico inventa 'sanduíches-esculturas' para fazer filho comer melhor



Um pai de família britânico está transformando em negócio o que começou como uma brincadeira para tentar fazer um de seus filhos comer melhor.
Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.

"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.
Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.
"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.


Crianças 'enjoadas'
Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.
"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou.
Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar".

"Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse.


BBC Brasil

Esporte "devagar e sempre" envelhece


Novos estudos afirmam que atividades de longa duração para idosos favorecem a perda de cálcio, mineral essencial para os ossos

Nesta semana, um evento promovido pelo Grupo Pão de Açúcar reuniu pesquisadores estrangeiros e profissionais brasileiros para discutir uma questão que interessa a todo mundo: como viver mais e melhor. O tema central das palestras e debates era o tipo de exercício físico que mais favorece um envelhecimento saudável. Ficou claro que cinquentões que desejam passar dos 60 firmes e fortes não devem se render à fama de frágil que o idoso normalmente leva. A melhor estratégia para adiar as perdas inevitáveis que a idade provoca – como redução da massa muscular e da massa óssea e perda de funções do aparelho locomotor – é pegar pesado. Nada de caminhadinhas lentas ao gosto do freguês. Idoso precisa é de exercício curto e intenso, disseram os palestrantes.
A tese tem várias explicações. A primeira delas, aceita há mais tempo, é que os exercícios vigorosos, que exigem bastante força muscular e envolvem impacto (jogos com bola levados a sério, por exemplo), são mais eficientes em provocar o depósito de cálcio nos ossos, aumentando a densidade óssea. O aumento da densidade é uma resposta defensiva do osso ao esforço "arriscado" que os exercícios que envolvem força muscular e impacto representam. Já a natação, que não tem impacto nenhum, não contribui para aumentar a densidade óssea. A caminhadinha leve também não. Portanto, os exercícios amenos não são uma opção muito desejável para quem precisa se cuidar contra a osteoporose.
Outro argumento em defesa dos exercícios pesados para os idosos é a perda de massa óssea durante o exercício aeróbio. Essa foi a maior revelação do evento, trazida pela fisiologista Wendy Kohrt, professora titular da cadeira de Geriatria da Universidade de Denver (EUA). Um estudo feito por sua equipe com homens ciclistas (atletas) sugere que exercícios de longa duração, que geram grande quantidade de suor, favorecem a perda de cálcio na transpiração. Algo como 100 mg por hora. No mesmo estudo, o uso de uma bebida enriquecida com cálcio antes e depois do treino mostrou-se eficiente na recuperação da massa óssea. Agora, a pesquisadora está repetindo o estudo com mulheres em menopausa. Os resultados preliminares sugerem que o que acontece com atletas jovens também pode ser observado em idosos.

Leia a entrevista exclusiva da geriatra Wendy Kohrt para ÉPOCA.



Revista Época

Brasileiro esfaqueado: quatro suspeitos na prisão


A foto publicada hoje pelo jornal Neue Luzerner Zeitung foi a primeira coisa que me chamou atenção. Ela mostra a estrada que dá no pequeno povoado de Hohenrain, nas cercanias de Lucerna, onde foi morto no último final de semana Vilmar H. Ao lado da estrada: flores, velas e uma pequena foto do brasileiro de 24 anos. Segundo informações da polícia, ainda não há explicações para a tragédia. Porém quatro suspeitos já foram detidos para interrogatório. O jornal revela que uma das pessoas tem apenas 18 anos, é originária de um país do sudeste europeu, tem 1.70 metros de altura, forte e já com uma lista de conflitos com as autoridades. No momento do crime, três brasileiros e a vítima estavam caminhando a pé com suas bicicletas em direção ao vilarejo. A polícia também os convidou para interrogatório. No momento nenhuma informação adicional pode ser revelada.

Alexander Thoele


Blog Do Topo dos Alpes

Senador Magno Malta destaca sanção de lei que amplia punições para crimes sexuais


“Prestem atenção, tarados de plantão”, alertou o senador Magno Malta (PR-ES) ao informar que na semana passada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 12.015, que estabelece punições maiores para crimes sexuais como pedofilia, assédio sexual contra menores e estupro seguido de morte. A pena para qualquer crime sexual que resulte em gravidez terá aumento de 50%.
Magno Malta destacou que a nova legislação também passou a considerar crime a prática de qualquer ato libidinoso contra menores de 14 anos e portadores de deficiência. Antes a lei classificava esse tipo de delito como atentado violento ao pudor. A pena para o estupro contra maiores de 14 anos e menores de 18 passou de seis a dez anos para de oito a 12 anos de reclusão. O estupro seguido de morte, que hoje é punido com até 25 anos de prisão, passou para até 30 anos.
O crime de assédio sexual de menores de 18 anos, que era punido com um a dois anos de reclusão, passou a ter pena de um ano e quatro meses a dois anos e oito meses de prisão. Magno Malta informou que a nova lei também criou a figura do estupro vulnerável, que é praticado contra menores de 14 anos e portadores de deficiência. A pena vai de oito a 15 anos de reclusão.
O senador lamentou que a crise que atinge o Senado tenha impedido uma maior divulgação de outra matéria importante aprovada antes do início do recesso legislativo.Trata-se do projeto de iniciativa da CPI da Pedofilia, o PLS 275/08, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para criminalizar expressamente a conduta de quem se aproveita sexualmente de adolescentes expostos à prostituição, exploração sexual ou abandono.
Presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta explicou que o projeto, enviado para deliberação da Câmara dos Deputados, também estabelece a perda de valores e de bens móveis e imóveis utilizados na prática ou exploração de prostituição de criança ou adolescente. O que for confiscado será destinado ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da unidade da federação na qual for cometido o crime.


Agência Senado

Tetraplégico australiano ganha direito de morrer


Paciente ganhou na Justiça direito de recusar tratamento que o mantém vivo.

Um australiano que ficou tetraplégico depois de ser atropelado por um carro ganhou, nesta sexta-feira, o direito de recusar tratamento e morrer em Perth, na Austrália.
A Suprema Corte do Oeste da Austrália decidiu a favor de Christian Rossiter, de 49 anos, que pediu que fosse retirado o tubo que o alimenta, hidrata e o mantém vivo na Casa de Saúde Brightwater.

G1 conta a história: Eutanásia era prática legal e comum na Antiguidade grega e romana

Em uma declaração lida na corte por sua advogada, Rossiter disse: "Não consigo realizar nenhuma função básica. Não consigo assoar meu nariz. Não consigo secar as lágrimas dos meus olhos".
Ele teria descrito sua situação como um "inferno em vida".
A casa de saúde consultou a Justiça sobre as consequências de suspender o tratamento, depois do pedido de Rossiter, que mantém suas faculdades mentais.
A advogada do paciente argumentou que não há qualquer lei, ou precedente, que permita à casa de saúde ignorar o pedido de Rossiter.
A decisão do juiz Wayne Martin, de que o paciente tem direito a recusar tratamento médico, isenta a casa de saúde de qualquer responsabilidade.
Na Austrália, ajudar alguém a morrer é crime e pode ser punido com prisão perpétua.

Tratamento
A expectativa é de que Rossiter morra dentro de uma ou duas semanas depois de retirado o tubo. Ele poderá decidir recusar o tratamento quando quiser e também poderá mudar de ideia a qualquer momento.
Segundo a mídia local, Scott Blackwell - presidente de uma ONG sobre tratamentos paliativos no fim da vida na região, (Palliative Care WA) - disse que a decisão foi "sã e razoável".
Segundo Blackwell teria dito à imprensa, "este tipo de morte não envolve muita dor ou estresse, e o paciente morre lentamente, depois de entrar em coma".
"As pessoas acham que é uma péssima maneira de morrer, mas ela não envolve muito sofrimento, desde que as medidas paliativas apropriadas estejam em vigor para mantê-lo confortável", disse Blackwell.


G1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Guarda compartilhada: lei que não pegou?


Os legisladores brasileiros vêm dedicando atenção especial à criança. Não que isso sempre se converta em algo positivamente prático e efetivo, mas o que temos visto é a preocupação e proteção cada vez mais intensa da criança, principalmente no que diz respeito às relações estabelecidas com seus pais, a busca pela paternidade, sua guarda e visitação.
Com a humanização do Direito de Família - característica hoje bastante perceptível -, surgiu a questão da filiação socioafetiva contrapondo-se à filiação biológica e teve grande destaque através de lei recente, a guarda compartilhada.
A guarda unilateral (exercida por apenas um dos pais), a mais usual no Brasil, propicia às mães (aquelas que normalmente detêm a guarda das filhos) a sensação de que são proprietárias de seus filhos, estimulando a ausência involuntária do pai que, sem dúvida, não é o maior prejudicado. A criança é quem mais se ressente desse afastamento, que trará consequências para seu desenvolvimento, com reflexos que poderão ser sentidos até mesmo em sua fase adulta.
A prática desse afastamento é tão usual que inúmeros pais criaram ONGs buscando atenção e solução para os verdadeiros dramas que têm de vivenciar cotidianamente, uma vez que são impedidos de ver seus próprios filhos. Qualquer um de nós é capaz de listar, entre conhecidos, amigos e parentes, mães que adotam tal forma de conduta, mesmo que inconscientemente.
As organizações de pais punidos com o distanciamento e, por vezes, com o afastamento completo de seus filhos, agiram de forma contundente para a criação e aprovação do Projeto de Lei que, finalmente, acabou por instituir a guarda compartilhada.
Mas a sensação de vitória teve curta duração: o tempo necessário para que fossem propostas as primeiras ações perante o Poder Judiciário, com suas respostas invariavelmente contrárias a essa modalidade de guarda.
O Judiciário é quase unânime ao afirmar que entre os casais em que existe litígio não é viável o exercício da guarda compartilhada. E, assim, a Justiça mantém ou estimula a prática de muitas mães, de se autorreconhecerem como donas de seus filhos. Estimula-se a manutenção da prática da alienação parental.
Pais continuam sem seus filhos. Alguns chegam ao extremo de desistir. Não lutam mais pelas visitas, deixam de propor inúmeras e invariavelmente frustradas ações para revisão de esquemas de visitas. Esses pais, futuramente mal compreendidos por seus filhos, serão apontados como ausentes e culpados por uma série de transtornos psicológicos.
São esses pais que poderão não muito estranhamente ser processados por "abandono afetivo". Considerando que menores já "propuseram" essas ações, não resta dúvida de que a mãe que os afastou mantém-se na mesma postura de criar em seu filho um rancor irreversível em relação ao pai.
Se para a fixação da guarda compartilhada é necessário um bom relacionamento entre os pais, por certo, a criação da lei foi absolutamente inútil. Os pais que se relacionam de forma amistosa, sem enfrentar problemas em relação à educação e visita de seus filhos, exercem a guarda compartilhada por si só, sem a necessidade de uma lei que lhes assegure isso.
Podemos dizer que muito pais deram um tiro no próprio pé. Se ingressam com ações visando a guarda compartilhada, implicitamente assumem que a relação com a mãe da criança não é marcada pelo consenso e respeito mútuo no tocante aos direitos e deveres de um e outro. Isso é suficiente para demonstrar que há alguma forma litígio entre eles, fazendo com que percam as chances de obtenção da mais moderna e benéfica modalidade de guarda.
A lei visava assegurar alguns direitos aos pais em relação aos filhos e, consequentemente, o bem-estar e os interesses do menor. Nada disso se obteve.
A continuar predominando essa cultura e essa forma de decidir, o Poder Judiciário estará forçando a existência de uma situação inconcebível que vivemos com frequência no Brasil: mais uma lei que não "pegou".

Por Sylvia Maria Mendonça do Amaral, advogada especialista em Direito de Família e Sucessões do escritório Mendonça do Amaral Advocacia. E-mail: sylvia@smma.adv.br

Fonte: Gazeta Digital

Estuprador conta seu crime


Apontado pela Polícia Civil como o autor do assassinato da pediatra Rita de Cássia Tavares Giacon Martinez, 39 anos, cometido há uma semana, Gilvan Cleucio de Assis, 34, revelou ter retornado ao Shopping Iguatemi, onde abordou a vítima, para fazer um lanche e encontrar uma namorada. Isso apenas horas após a médica ser morta de maneira brutal, atropelada pelo próprio carro, um GM Zafira, no qual fora levada com a filha.
Este foi um dos detalhes que Gilvan – que deixou a prisão beneficiado com a saída programada na semana do Dia dos Pais – relatou em seu depoimento à delegada Andréa Ribeiro, titular em exercício da Delegacia de Homicídios (DH), à frente das investigações. Conforme a delegada, no interrogatório – que durou sete horas, invadindo a madrugada de quarta-feira, 12 –, Gilvan negou ter violentado sexualmente a médica e também que tenha roubado a carteira e o celular da vítima.
“Ele disse que a médica pulou do carro e foi atropelada ao se colocar à frente do veículo. Acreditamos que o mato às margens da pista, onde há um bambuzal, foi o local em que ele a atacou. Tanto que achamos dentro do mato rastros de sangue e um colar de Rita. Além disso, no cabelo dela estavam presas folhas secas iguais às encontradas no meio da vegetação”, confirmou Andréa.
Entre as hipóteses que a delegada disse trabalhar, está a de que Gilvan supostamente não teria consumado o estupro, devido a uma reação da vítima, e teria retornado ao Zafira para fugir. A médica teria se colocado à frente do automóvel, numa tentativa desesperada de evitar que a filha, de apenas 1 ano e 8 meses, fosse levada pelo criminoso. Mesmo assim, o bandido arrancou com o veículo, atropelando e esmagando a pediatra.
“A versão dele é contraditória ao que foi encontrado no local”, reiterou a delegada. O corpo de Rita foi encontrado na estrada vicinal que corta a localidade de Fazenda Lagoa, nos arredores do município de Santo Amaro da Purificação (a 71 km de Salvador), por volta de 17h30 do último dia 6. Cerca de três horas antes, o carro foi localizado por policiais rodoviários no acostamento da BR-324, perto do entroncamento de São Sebastião do Passé. A bordo, apenas a criança, adormecida.
No depoimento, Gilvan contou ter se hospedado com uma suposta namorada em um hotel, no bairro de Pernambués, na tarde da véspera do crime – data em que deixou a Colônia Penal Lafayete Coutinho, em Castelo Branco, onde cumpre pena por estupro, atentado violento ao pudor e assalto –, saindo na manhã seguinte. Como registrado pelas câmeras de vigilância do shopping, Gilvan entrou no estabelecimento utilizando a passarela que dá acesso à Estação de Transbordo Iguatemi.

Fonte: A tarde Online

Como saber se você tem Alzheimer


Quando a pessoa começa a envelhecer, é comum esquecer alguns detalhes, nomes de pessoas e outras coisas. Se você começa a se questionar se pode ter a doença de Alzheimer até quando esquece onde deixou as chaves de casa, confira quando é preciso procurar o seu médico.
É fato que a doença começa com a dificuldade de lembrar de coisas familiares: pessoas, coisas, eventos conhecidos, ou até com dificuldade para fazer contas simples de cabeça. Como esses são sinais comuns do envelhecimento mesmo em pessoas saudáveis, é comum não se importar com esses sinais.
Conheça o Projeto Alzheimer, da HBO
Com a progressão da doença, as pessoas esquecem as coisas mais simples, até como escovar os dentes, e podem chegar a um nível em que é necessário cuidados em tempo integral.
Entretanto, o momento de perguntar para seu médico sobre os seus lapsos de memória é uma coisa pessoal. Se você acha preocupante que não lembra certas coisas com o detalhamento que lembrava, faça testes para ver o que acontece: isso pode ser causado por vários motivos que não são neurológicos.
Os testes para Alzheimer incluem uma avaliação física, neurológica e psiquiátrica e um histórico médico sobre o uso de medicamentos, dieta e condições médicas do paciente. Também são realizados testes de memória, resolução de problemas lógicos e de linguagem (testes cognitivos).
O diagnóstico da doença em seus estágios iniciais tem benefícios: saber da condição com antecedência pode ajudar o paciente e sua família a planejar o futuro, enquanto a pessoa ainda pode participar nas decisões. Atualmente, pessoas nos estágios iniciais da doença podem receber medicamentos para impedir o rápido progresso da condição e dos sintomas da doença.
Exercícios para o cérebro podem retardar a demência
Até hoje não se sabe o que causa a doença de Alzheimer e não há tratamento definitivo, por isso, é importante se cuidar e realizar testes ao primeiro sinal de que há algo de errado.

Crianças vítimas de abuso têm relações sexuais mais cedo

Talvez por estresse emocional, crianças vítimas de abuso sexual frequentemente começam ter relações sexuais mais cedo do que os jovens que não tiveram essa má experiência.
Um novo estudo mostra que outros tipos de abuso, tais como negligência e abuso físico e emocional, também aumentam o risco da iniciação sexual precoce.
“Todos os tipos de abuso (físico e emocional, negligência e sexual) por volta dos 12 anos, aumentam o risco de estresse emocional e uma iniciação sexual entre 14 e 16 anos”, afirma a Dra. Maureen M. Black, da Universidade de Maryland, em Baltimore. “As relações sexuais na adolescência aumentam o risco de utilização abusiva de métodos contraceptivos e com múltiplos parceiros, duas condutas que expõe os jovens à infecções sexualmente transmissíveis e gravidez”, acrescentou.
A equipe de Black investigou a relação entre vários tipos de abuso e a atividade sexual em 637 adolescentes de 14 anos e em 493, de 16 anos.
A força do estudo, disse Black, foi que “acompanhamos as crianças que sofreram abuso (ou não) até a adolescência, e não exigindo (a elas ou aos adultos) para lembrarem as suas histórias de abuso ou de iniciação sexual.”O monitoramento começou quando as crianças tinham 4 anos no chamado Estudos Longitudinais de Abuso de Criança e Negligência (LONGSCAN).
Este grupo de crianças apresentou uma elevada taxa de abuso: 79% dos entrevistados com 14 anos e 81% com 16 anos sofreram maus-tratos antes dos 12. Eles haviam sofrido abuso sexual, negligência física ou psicológica. Aos 14, 21% das crianças eram sexualmente ativas, enquanto que os de 16 anos, 51% – publicou a revista Pediatrics.
Os adolescentes que haviam sofrido algum tipo de mau-trato, não apenas abuso sexual, eram muito mais propensos a ter relações sexuais aos 14 e 16 anos, que os adolescentes que não tinham sofrido abusos. Por exemplo, adolescentes com uma história de violência psicológica estavam duas vezes mais propensos a ter atividade sexual do que os que nunca tiveram esse tipo de violência. Maus-tratos físicos e negligência foram associados ao aumento relativamente semelhante a este risco.
Os jovens maltratados tiveram, também, significativamente mais estresse emocional do que os não maltratados e o estresse emocional explica a relação entre o abuso e o início da atividade sexual aos 14 anos, disse Black. Aos 16 anos, fatores distintos ao estresse emocional explicaram a relação entre o maltrato e a atividade sexual.
“As crianças vítimas de abuso estão em risco de iniciar a atividade sexual precoce e devem ser o foco das intervenções visando melhorar as experiências traumáticas comportamentais e psicológicas da saúde”, concluiu Negro.“As avaliações de adolescentes sexualmente ativos não devem ser limitadas aos riscos da gravidez e da infecção, mas deve incluir uma avaliação destinada a detectar a eventual existência de um abuso”, acrescentou.



Fonte: Brasil Contra a Pedofilia

Bebê indígena morre por gripe suína em São Vicente (SP); Funai proíbe acesso a aldeias



Foi confirmada nesta quinta-feira a primeira morte por gripe suína --a gripe A (H1N1)-- entre indígenas no Brasil. A vítima é um bebê de três meses, de uma aldeia em São Vicente (litoral paulista), que morreu no dia 7 de agosto, após quatro dias de internação, segundo a Secretaria de Saúde do município.
Para conter a disseminação do vírus entre as comunidades indígenas, a Funai (Fundação Nacional do Índio) decidiu suspender provisoriamente o processo de autorização da entrada de não índios em terras indígenas. A medida foi tomada após a confirmação de sete casos de contaminação pela gripe suína entre índios isolados na Amazônia peruana.
Segundo a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), outra morte entre indígenas no Estado do Pará está sob investigação. Nesta quinta-feira, foi confirmada primeira morte em decorrência da doença na região Norte do país, registrada em Rondônia.
O número de mortes no país em consequência da gripe A (H1N1) já chega a 277, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde e do Ministério da Saúde.
Embora os municípios paulistas venham confirmando novas mortes pela gripe suína, os casos ainda não foram contabilizados pela Secretaria de Saúde do Estado. Último balanço divulgado pela pasta mostra que São Paulo é o Estado com o maior número de mortes no país em decorrência da gripe A: 111.
O Paraná é o segundo em número de vítimas (58), seguido pelo Rio Grande do Sul (55), Rio (37), Santa Catarina (6), Minas (4), Paraíba (2), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rondônia (1), além do Distrito Federal (1).



Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte: Folha de São Paulo

Adolescente mata pais e irmãos mais novos na Córsega


Um adolescente de 16 anos confessou ter matado os próprios pais e os dois irmãos mais novos, gêmeos de 10 anos de idade, no vilarejo de Albitreccia, no sul da ilha francesa da Córsega.
Depois de vagar por quase 24 horas pela região da vila, o próprio jovem foi à delegacia local e admitiu o crime na tarde de quarta-feira.
Em uma coletiva, a vice-procuradora Valérie Tavernier disse que o rapaz estava acompanhado por um tio quando fez a confissão.
O jovem contou que agiu na noite da terça-feira, enquanto seus familiares dormiam, na casa onde moravam.
No entanto, segundo Tavernier, o rapaz não falou sobre o que o levou a cometer o crime.
"Estamos lidando com uma situação difícil e violenta", afirmou ela à rádio local Alta Frequenza.
O delegado Hubert Deininger disse à rádio France-Info que ainda é cedo para avaliar a situação psicológica do adolescente.
Por questões legais, o nome do rapaz e de seus familiares não foi revelado.
A Córsega é um dos destinos mais procurados pelos europeus nas férias do verão do hemisfério norte (inverno no Brasil).

Fonte: BBCBrasil

Ação flagra exploração de 43 menores


Quarenta e três crianças e adolescentes foram encontrados em situação de trabalho infantil, durante a manhã desta quinta-feira (13), na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Os menores foram abordados durante uma operação da Secretaria de Desenvolvimento Social de Transferência de Renda do DF (Sedest), realizada também na Feira dos Importados. Além do trabalho infantil, foi detectado um caso de exploração sexual, cometido contra uma garota de 10 anos.
De acordo com as assistentes sociais que participaram da ação, a menina é moradora de Brazlândia, e foi abordada pelos profissionais da secretaria ao sair de um caminhão. O crime teria sido cometido pelo caminhoneiro. Sem perceber a gravidade do problema, a menor conversou normalmente com as assistentes e relatou o que aconteceu. A família da criança será ouvida e caberá à 8ª Delegacia de Polícia (SIA) investigar o crime. Segundo dados da Sedest, geralmente os autores são os caminhoneiros que chegam de madrugada na feira.
As demais crianças que foram encontradas trabalhando possuem entre 8 e 17 anos, e a maior parte é moradora da Estrutural e da região do Entorno do DF. Os menores realizam trabalho de frete e descarga de mercadorias, e recebem diária de cerca de R$ 50. Segundo a subsecretária de Assistência Social, Marta Sales, a maioria destes menores vai trabalhar na companhia dos pais. “Os responsáveis têm como justificativa que os filhos estão matriculados na escola. Por isso, eles pensam que não há problema em a criança trabalhar no horário contrário da aula”, explica.
Ainda de acordo com a subsecretária, os menores abordados nesta manhã foram cadastrados, e receberão uma visita à residência, para que possam ser tomadas as medidas adequadas para cada caso. A ação teve início às 5h e contou, além dos assistentes sociais, com a participação de 43 do projeto Mulheres da Paz, desenvolvido pela Sedest.



Mais Comunidade

Da realidade para a ficção


Depois de um aviador, um monarca e um artista plástico, Spacca decidiu levar para os quadrinhos um personagem de ficção tão interessante quanto Santos Dumont, D. João e Debret: Antônio Balduíno, protagonista do livro "Jubiabá" (Quadrinhos na Cia., cor, 96 pgs., R$ 33), um dos mais famosos de Jorge Amado. Já disponível em livrarias desde junho, o álbum de Spacca tem lançamento em São Paulo nesta quinta e, em Salvador, cenário da HQ, no dia 28. O primeiro acontece na Livraria HQ Mix (Praça Roosevelt 142, tel.: 11 3258 7740), e o segundo, na LDM Multicamp (Rua Direita da Piedade 20, tel.: 71 2101 8000). O autor bateu um papo, por email, com o Gibizada.

Por que, dos livros de Jorge Amado, "Jubiabá"?
SPACCA: Inicialmente, foi sem pensar muito. A Lilia Schwarcz (antropóloga, parceira de Spacca no álbum "D. João Carioca - A corte portuguesa chega ao Brasil" e coordenadora do selo de quadrinhos da editora) sugeriu alguns para eu escolher, e escolhi esse apenas para fazer um layout para a família de Jorge. Depois, a escolha revelou-se boa por mostrar muitos cenários dos livros futuros de Jorge Amado, como se fosse um passeio por sua obra.
Como foi a pesquisa? No final do livro há muitos esboços...
SPACCA: Teve muito livro de texto e de imagem, guias de Salvador, fotos antigas, e uma breve estadia na cidade para conferir a teoria na prática - para ver de perto os lugares, para ver as pessoas e para sentir o clima. O que tem no livro de pesquisa não é quase nada. Eu fiz um caderno de fotocópias das pesquisas (de personagens, roupas, casas etc) para ficar à mão para consultas.
A ideia é adaptar para os quadrinhos outros livros de Jorge Amado? SPACCA: Não tenho planos. E se voltar a fazer, é bom que demore, para eu me reciclar. Qual é o seu próximo trabalho? SPACCA: Será a adaptação do livro de Lília "As Barbas do Imperador", que trata de D.Pedro II e do seu tempo. Será para 2011.
E seu livro sobre Monteiro Lobato?
SPACCA: Foi para a gaveta por enquanto.



Blog GIBIZADA

Homem encontra peixe em caixa de suco e empresa fabricante é condenada


Rio - A Unilever Brasil Alimentos foi condenada, nesta quinta-feira, a pagar R$ 10 mil de indenização, a título de danos morais, por acidente de consumo com produto comercializado pela empresa. A decisão é do desembargador Edson Scisinio Dias, da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.Cléo El Huaieh da Rosa conta que estava tomando um copo do suco Ades quando foi surpreendido por um objeto estranho em sua boca. Ao cuspir, o autor da ação pôde concluir que se tratava, aparentemente, de um peixe.
Para o desembargador relator, “o dano moral apura-se pela mera ocorrência do evento descrito na petição inicial porque a narrativa trazida pelo apelado revelou que foi atingido em sua esfera íntima, em sua paz de espírito e em sua tranqüilidade”.



O DIA ONLINE

Crime organizado codifica menores para o tráfico de drogas


Uberaba pode estar se tornando centro de distribuição de drogas para a região. A revelação é do delegado Luiz Antônio Blanco, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, que ainda afirma a suspeita de integrantes do PCC – Primeiro Comando da Capital – estarem introduzidos na cidade.
Segundo a autoridade, os traficantes aliciam menores para o leva-e-traz da droga e ainda imprimem nesses adolescentes marcas físicas que funcionam como código de identificação dos grupos. Na terça-feira (11), um menor, de 16 anos, apreendido com 2,5 quilos de maconha, usava um piercing e dois cortes na sobrancelha. A marca é a mesma para todos que trabalham para o chefe do tráfico nos bairros Universitário e Santa Marta.
De acordo com Blanco, o esquema já vem sendo investigado há algum tempo. “Autores maiores de idade se aproveitam do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê penas brandas aos infratores e, por isso, aliciam menores. Nosso objetivo com trabalho minucioso de investigação é chegar até esses chefes do esquema”, salienta o delegado.
Quanto ao volume de drogas apreendidas nos últimos meses, Blanco diz que nunca se viu um volume tão grande. Nos últimos seis meses, a média de flagrantes por dia fica entre 20 e 30. Em mais de 50% das apreensões a polícia encontra a droga nas mãos de menores. “É preocupante a velocidade em que o tráfico cresce em Uberaba. A cidade vem se tornando centro de distribuição para a região e a Polícia Civil trabalha com certa limitação, devido ao baixo efetivo”, pontua.
PCC. O avanço na criminalidade local e, principalmente, a intensificação no tráfico de drogas pode estar associada à instalação de um braço da facção criminosa PCC em Uberaba. A suspeita está sendo investigada pela Polícia Civil. Segundo o delegado Luiz Antônio Blanco, por enquanto não há nada confirmado, mas não é descartada a hipótese. “Se houver, vamos pedir reforço para o comando da polícia em Belo Horizonte para agirmos com enfrentamento à altura”, conclui.



JM Online


Denuncie o tráfico de entorpecentes!
“Não deixe um traficante adotar o seu filho!”
Forneça o máximo de informações possíveis: local, ponto de referência, nomes, apelidos, placas de autos, motos, horários, etc.; tudo que julgar útil.

Brasília - Exposição Médicos Sem Fronteiras no Mundo chega hoje à cidade


Mostra Multissensorial Médicos Sem Fronteiras no Mundo chega a Brasília nesta quinta-feira e estará exposta na Praça das Gaivotas do Shopping Conjunto Nacional até o dia 6 de setembro. A exposição da organização humanitária internacional aproxima o público de situações de emergência como guerras, exclusão social, catástrofes naturais e epidemias, isto é, cenários de atuação comuns da entidade criada em 1971, presente em mais de 60 países.
Médicos Sem Fronteiras no Mundo já foi vista por mais de 90 mil pessoas em quatro cidades brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte). No espaço, serão realizadas apresentações com expatriados, profissionais que trabalham com a organização fora do país, que vão falar sobre suas experiências em campo. Em uma cabine escura e com chão de brita, o visitante poderá escutar sons dos ambientes das intervenções e, por meio de uma vídeo-instalação, poderão também participar como integrante da equipe de Médicos Sem Fronteiras.
Além do espaço multissensorial, a mostra traz também 12 imagens de projetos da maior organização médica do mundo. No local, haverá um mapa da atuação da entidade com destaque para as crises humanitárias. Uma vitrine com mapas interativos também poderá ser vista na exposição, onde será ilustrada a concentração de pessoas afetadas pela desnutrição, pelas catástrofes naturais, pelos conflitos e pela tuberculose.

Médicos Sem Fronteiras
Fundada em 1971 por médicos e jornalistas franceses que estavam insatisfeitos com a ajuda humanitária oferecida durante a guerra de Biafra, na Nigéria, a organização humanitária internacional tem como objetivo levar cuidados de saúde para as populações que mais necessitam.
No Brasil, a organização chegou em 1991 devido a uma epidemia de cólera na Amazônia e, desde então, desenvolve projetos assistenciais.
Atualmente, a organização mantém uma unidade de pronto-atendimento no Complexo do Alemão, realiza oficinas de capacitação para profissionais que atuam em gestão de risco e, em parceria com a Fiocruz, treina pessoal para diagnóstico da Doença de Chagas na região Amazônica.
Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 60 países. Pelo trabalho realizado, a organização ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1999.



Correio Braziliense

No Janga, menina de 12 anos morre eletrocutada usando chapinha de cabelo


Acidente ocorreu na última quarta-feira, em Paulista; segundo a polícia, criança ainda chegou a ser socorrida em policlínica, mas não resistiu

Uma menina de 12 anos morreu eletrocutada ao utilizar uma chapinha de cabelo. O acidente ocorreu na última quarta-feira (12), no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.Segundo informações da polícia, Ingrid Regina da Paixão Silva, foi vítima de uma descarga elétrica quando usava o equipamento. A garota ainda chegou a ser socorrida para a Policlínica Torres Galvão, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ninguém da família quis falar com os jornalistas. Os vizinhos (fotos 3 a 5) contaram que, por volta do meio-dia, Ingrid Regina levou um choque elétrico enquanto fazia chapinha no cabelo. Quando o pai chegou, só se ouviram gritos de desespero, conta Kátia Vasconcelos. “Ele ficou dizendo que tinha sido choque, ele gritou ‘eu chamei meu bebê e ele não falou’”, lembra.A menina era filha única. “Foi uma gritaria ontem, todo mundo estava desesperado”, conta a vizinha Vera Lúcia Oliveira. O corpo da menina foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) por volta das 15h.


pe 360° graus

O mundo segundo os bebês (trecho)


Novos estudos traçam o mais completo retrato da mente infantil. E revelam que as crianças têm mais consciência do mundo que nós, pobres adultos

Inúmeras sociedades ao longo da história humana prestaram reverência à sabedoria e à consciência dos velhos. Reza a tradição que só o passar dos anos é capaz de nos dar a percepção apurada sobre quem somos, como agem os outros e como funciona o mundo a nosso redor. Mas um livro lançado na semana passada nos Estados Unidos sugere que esse esplendor de consciência não se encontra apenas no fim do caminho. Está também no início.
“Os bebês são mais conscientes que nós”, afirma a psicóloga americana Alison Gopnik, professora da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ela é a autora de The philosophical baby (O bebê filosófico), uma compilação de estudos científicos que forma o mais completo retrato da mente infantil até hoje. Por muito tempo, diz Gopnik, subestimamos a capacidade dos bebês de entender o mundo. E talvez tenhamos superestimado a dos adultos. “Os estudos científicos mostram que os bebês são mais abertos às experiências e aprendem com mais facilidade. Essas habilidades resultam em um nível bastante elevado de consciência, não aquele limitado que atribuímos aos bebês.” Gopnik diz não ter aprendido apenas nos laboratórios. A mais velha entre seis irmãos e mãe de três filhos, ela afirma ter convivido tempo suficiente com crianças para sustentar sua polêmica conclusão.
Aos 54 anos, formada há 30 em psicologia e filosofia, Gopnik é uma das principais representantes de um grupo de psicólogos, linguistas e neurocientistas que se dedicaram nos últimos dez anos a entender a mente de crianças que ainda não sabem falar. Munidos de bichos de pelúcia, fantoches e animações computadorizadas, eles criaram jogos capazes de revelar o que bebês de poucos meses entendem sobre o mundo. Conseguiram comprovar que eles já nascem com capacidades que surpreenderiam a mais orgulhosa das mães: somar e subtrair intuitivamente, calcular estatísticas rudimentares a respeito dos sons e eventos mais frequentes e até compreender princípios da física.
Com base nesses experimentos (confira alguns deles no infográfico), os pesquisadores comprovaram que os bebês estranham quando lhes apresentamos uma conta simples com resultado errado ou quando apresentamos objetos com propriedades não naturais. Mais surpreendente, eles demonstram qualidades morais inatas: preferem um objeto que “ajuda” outro e sorri a um objeto que “atrapalha” e faz o outro objeto "chorar".
Saiba mais
»Confira a matéria na íntegra - O mundo segundo os bebês (para assinantes)
»A filosofia dos bebês
Veja o infogárico:
Revista Época de 08 /agosto/2009

Elefantas africanas aprendem a tocar gaita


Ela já gostava de música. E resolveu ir além. Depois de encontrar uma gaita deixada acidentalmente no cercado de sua área em um parque, a elefanta Five, de 17 anos, acabou se arriscando na carreira musical. Sim, aprendeu a tocar a gaita com ajuda da tromba e não larga mais o instrumento musical. Claro, só para comer. Wendy Jackson, porta-voz do West Midland Safari Park, em Bewdley (Inglaterra), disse que não demorou muito para que Five aprendesse algumas notas. E a elefanta não faz cover, não - as melodias são composição própria! "É muito incomum que animais tenham realmente um senso de melodia", disse Wendy. "Five ficou muito curiosa com a gaita, mas todos pensaram que ela perderia o interesse pouco depois. Agora ela não larga a gaita". "Five estava executando melodias em algumas semanas. É realmente impressionante".

Five não é a única com habilidades musicais no safári. Sua amiga elefanta Latabe, de 16 anos, também costuma se arriscar no instrumento, mas sem a desenvoltura contagiante de Five.O West Midland Safari Park tem três elefantes africanos. Todos eles recuperados em 1998 de um orfanato para animais.
Clique aqui e veja Five e Latabe tocando gaita


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Contra celulite, estresse e impotência, sorveteria espanhola lança 'sorveterapia'


Novidade lançada por maior sorveteria artesanal do país mistura plantas medicinais e leite vegetal.

A maior marca de sorvetes artesanais da Espanha lançou neste verão uma linha medicinal que promete tratar de celulite e estresse até impotência. A "sorveterapia", como descreveu Félix Llinares, chef e proprietário da sorveteria Llinares, utiliza ervas e plantas medicinais misturadas a uma base de leite vegetal.
A ideia, segundo ele, foi unir a moda da vida saudável com a fitoterapia. "É como tomar um chá, mas em forma de sorvete", disse Llinares.
Com receitas exclusivas, a marca criou 12 sabores de sorvetes terapêuticos. O de centelha asiática, por exemplo, promete combater a celulite. Contra o estresse, a Llinares sugere a mistura de três ervas medicinais (valeriana, erva-cidreira e tília). E para combater gases, sorvete de erva-doce.

Contra impotência
Na lista há também propostas mais atrevidas, como o sorvete para evitar a impotência, à base de ginseng e outras plantas medicinais, a mistura para emagrecer, com aloe vera, além de outros sabores que prometem ajudar o consumidor a parar de fumar ou superar problemas de insônia.
Llinares explicou que a ideia da linha terapêutica surgiu depois que o pai dele teve um câncer de próstata. "Comecei a pensar nos tratamentos naturais que poderiam ajudar o meu pai. Primeiro imaginei um sorvete diurético e uma coisa levou à outra", disse.
"A saída dessa linha ainda é limitada, mas sempre tem gente disposta a provar novidades e se surpreende porque gosta do sabor e acredita na eficácia das plantas", completou.

Sabores
Essa forma de inovar foi o que deu fama à sorveteria, cujas receitas são secretas. A família administra a marca há quase 80 anos e já está na quinta geração de sorveteiros.
As lojas têm mais de mil sabores - muitos deles raros, como os sorvetes de chopp, cerveja preta, azeite de oliva, alho, cebola, salmão e canja de galinha. Neste verão, foram introduzidos ainda sorvetes de alface, omelete, embutidos e anchovas com vinagre. Para o ano que vem, o chef avisa que haverá sabores de carne de crocodilo e cobra.



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