sábado, 24 de abril de 2010

Ex-enfermeiro é acusado de encorajar suicídios pela internet


Um ex-enfermeiro foi acusado nos Estados Unidos por ter persuadido, através da internet, duas pessoas a se suicidarem.

Promotores alegam que William Melchert-Dinkel, de 47 anos, se apresentava como uma enfermeira em salas de bate-papo da rede de computadores e oferecia instruções de como acabar com a própria vida.
Ele usava os nomes "Cami", "Falcon Girl" e "Li Dao", e fingia sentir empatia pelas pessoas que pensavam em se matar, tendo inclusive feito pactos suicidas com algumas delas.
Melchert-Dinkel, de Rice County, Minnesota, é acusado de ter encorajado ao suicídio Mark Drybrough, de 32 anos, que se enforcou na Inglaterra em 2005, e Nadia Kajouji, de 18 anos, que se afogou em 2008, no Canadá.
Segundo a polícia, Melchert-Dinkel disse que encorajou "dezenas" de pessoas a se matarem.
Ele teria admitido que fazia alarde de sua experiência médica e dava conselhos sobre remédios e técnicas para dar nós em cordas, de acordo com o site do jornal canadense Toronto Star.
O ex-enfermeiro disse ainda aos investigadores que parou de usar salas de bate-papo da internet pouco depois do Natal de 2008, por "se sentir terrivelmente mal" por fazer o papel de defensor do suicídio.
Melchert-Dinkel não fez declarações públicas sobre a acusação. A primeira audiência do julgamento está marcada para 25 de maio.



Marido confessa que empurrou mulher



Segundo delegado, casal discutiu e se agrediu após festa em casa

O delegado adjunto da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, Pablo Ernesto, disse na manhã deste sábado (24) que o técnico de contabilidade Flávio Martins de Lima, 29 anos de idade, confessou que que empurrou a mulher, a administradora de empresas Jaqueline Valadão Rios, 44 anos, do segundo andar do prédio onde moravam, na Tijuca, zona norte da cidade, na noite de sexta-feira (23). Ela caiu de uma altura de cerca de 30 metros e morreu no local.
Ainda segundo o delegado, Lima contou que havia ingerido bebida alcoólica durante churrasco com amigos no apartamento do casal. Quando os convidados foram embora, marido e mulher discutiram, e houve agressão física. Quando o homem deu um empurrão mais forte na mulher, ela acabou caindo.
Flávio Martins de Lima foi indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar). Ele será encaminhado para a carceragem da Polinter (Delegacia Especializada em Captura).
O crime foi na rua dos Artistas. A versão inicial do assassino era de que Jaqueline havia se desequilibrado e caído de uma cadeira ao tentar fechar o toldo do apartamento. A Polícia Civil descartou a hipótese de suicídio e começou a investigar a versão contada pelo marido. O homem apresenta feridas nas pernas e nas costas, mas passa bem.
De acordo com as primeiras informações, os dois filhos adolescentes de Jaqueline são testemunhas, pois também estavam no apartamento.


R7

Psiquiatra afirma sofrer pressão para internar menores da Cracolândia


Médico que coordenou Caps do Centro de SP disse ter sido afastado
Secretaria não comenta; para MP, laudo médico precisa ser respeitado


Uma queda de braço entre a direção de uma unidade de tratamento psicossocial de menores no Centro de São Paulo e a Prefeitura resultou na saída do diretor do local, o psiquiatra Raul Gorayeb. Em entrevista ao G1, o médico afirma que sua equipe sofria pressão por parte da prefeitura para internar os menores usuários de drogas recolhidos na Cracolândia – região do Centro marcada pelo tráfico e consumo escancarado de drogas -, mesmo quando o laudo médico concluía que eles não precisavam de internação. A Secretaria Municipal de Saúde não quis comentar as afirmações.
O médico coordenava os trabalhos do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil da Sé. Ele afirma que seria irresponsabilidade internar sem critérios. "A gente tem responsabilidade. A gente ficou três meses avaliando crianças e nenhuma delas tinha indicação de internação. Eram pegos usando crack, fumando maconha, cheirando cola. Isso não é certo, mas não quer dizer que eu tenha o direito de trancá-la num hospital psiquiátrico."
A legislação brasileira determina que a internação para os pacientes psiquiátricos precisa de laudo médico que comprove sua necessidade. Há três tipos de internação: a voluntária, com consentimento do paciente; a involuntária, no caso de menores de idade ou pacientes em crise; e a compulsória, quando a Justiça determina a internação. No caso de internação involuntária, o hospital deve comunicar o Ministério Público estadual em até 72 horas.
Para o psiquiatra, a prefeitura tinha intenção de "limpar" o Centro da cidade e acabava deixando o problema para os médicos do Caps.
"A gente estava fazendo o trabalho no Caps Infantil, e dá trabalho montar uma equipe para trabalhar bem, quando começou a operação que hoje eles chamam de Centro Legal e eu chamo de ‘varrição do entulho social’. Eles imaginam que varrendo uma coisa feia do centro, vão ganhar dividendos perante a população. E começaram a fazer isso de forma truculenta e inadequada", afirmou o médico.

Confira a entrevista em vídeo

Gorayeb ficou à frente do Caps Infantil por um ano e um mês, desde a inauguração da unidade em fevereiro de 2009 até o mês passado. Ele disse ter sido afastado das funções por não concordar com as determinações da Coordenadoria Regional de Saúde da Sé, órgão da Secretaria Municipal de Saúde que orienta os equipamentos da região sobre as políticas estabelecidas pela prefeitura.
Assim como em vários órgãos de saúde na cidade de São Paulo, o Caps Infantil do Centro é administrado pela Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) em convênio com a Prefeitura. A SPDM, por sua vez, é ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de onde seleciona os profissionais que gerenciam os equipamentos de saúde. O psiquiatra Raul Gorayeb é professor da Unifesp.
Além de Gorayeb, a reportagem também conversou com a psiquiatra Ana Cecília Marques, também da Unifesp, que coordenou o Caps Álcool e Drogas (AD) 24 horas da Sé, que fica no mesmo prédio do Caps Infantil. Ela confirmou a prática de pressão por internação mesmo nos casos em que a equipe técnica não julgava necessário.
O G1 procurou a Secretaria de Saúde, que recomendou que a reportagem buscasse informações com a SPDM. A SPDM admitiu que a Prefeitura pressionava os médicos para que os menores fossem internados, mas disse que se trata de uma "divergência técnica" de opinião. A entidade disse que, por apoiar os médicos, deixou a coordenação dos Caps Infantil e AD da Sé. O G1 voltou a procurar a secretaria, que não quis comentar.
O promotor de Justiça Lélio Ferraz de Siqueira Neto, coordenador da área de menores do Ministério Público de São Paulo, afirma que a recomendação médica deve ser respeitada em casos de internação de menores.
“Tem que prevalecer a ordem médica. A recomendação do Ministério Público é que esse tipo de internação seja ‘judicializada’, passe por um juiz, para ser legitimizada. Mas o juiz vai respeitar o critério médico”, explica.
“Não conheço o doutor Raul, mas conheço o seu trabalho e o da Unifesp no Centro, é um trabalho que precisa ser respeitado. Perder esse instrumento é uma pena”, afirma.

'Varrição social'

O programa Centro Legal foi lançado pela prefeitura em julho de 2009. Dados de fevereiro mostram que desde o início do projeto haviam sido feitas 50 mil abordagens no centro por 27 equipes e que 87% dos abordados recusaram tratamento ou conversa com agentes. No site da Prefeitura, uma nota diz que foram realizadas 170 internações de julho do ano passado até fevereiro último.
Raul Gorayeb afirmou que a Guarda Civil Metropolitanal era quem recolhia os menores e levava para o Caps, quando a abordagem deveria ser feita pela Assistência Social.
"A grande maioria das pessoas que usam drogas, sejam lícitas ou ilícitas, não tem problemas de saúde e nem precisa se tratar por causa disso. Há equivoco, às vezes, da autoridade de saúde e até de alguns profissionais. Então o que essa diretriz da política pública atual fez? Convocou a Guarda Civil para passar e recolher as pessoas que encontravam e quem se deixava apanhar era levada para o Caps.(...) E queria que a gente concordasse em internar em hospital psiquiátrico que eles fizeram convênio."
O promotor público confirma que a abordagem dos menores não pode ser feita pela Guarda Civil Metropolitana. “A GCM não tem autorização para abordar essa crianças”, afirma Siqueira Ferraz.
Na avaliação de Gorayeb, a prefeitura deveria privilegiar e fortalecer a Assistência Social. "O erro de querer interná-las está no fato de que para cuidar do problema eu não tenho que internar. Tenho que cativar confiança, levar para abrigo, ver se tem vínculos familiares que ele deseja ou possa retornar. Senão criar situação de lar substituto."
Ele disse ainda que o Caps não pode ser usado como "quebra-galho da falência do sistema social". O psiquiatra afirmou que foi afastado da função justamente por diversas vezes se recusar a internar os menores.
"Chegou num momento em que, como eu não estava colaborando no sentido de internar, fomos surpreendidos com a notícia de que estava afastado da coordenação do serviço e que eles iam colocar outra entidade. (...) Eu respeito hierarquia, mas como médico eu tenho a liberdade do discernimento ético. Se me mandar fazer uma coisa, como meu superior, que eu eticamente entendo que está errada, não sou obrigado a obedecer."
O cirurgião Mário Monteiro, da SPDM, responsável por coordenar o convênio entre a Unifesp e a Prefeitura, admitiu que existia pressão por internação, mas vê a situação como um "desencontro de diretrizes técnicas" entre a Unifesp e a coordenadoria de saúde.
"O ponto de divergência na diretriz técnica era exatamente a internação de drogados e de crianças nessas duas unidades. Foram planejadas para unidades 24 horas e para serem como um equipamento de psiquiatria intermediária entre os que podem ter recuperação rápida e os que necessitam de observação. Nesse ponto é que houve divergência de opiniões técnicas. A secretaria de um lado querendo que alguns desses menores ficassem internados até a resolução do quadro e os médicos achando que não deveriam porque não haveria condições."
Segundo Monteiro, a pressão foi crescente e, por conta disso, a SPDM decidiu suspender o convênio nos dois Caps da Sé. "A situação foi indo num crescendo, e a prefeitura tendo a pressão do caso Cracolândia, com todas as suas interfaces sociais. (...) E chegou num ponto que não dava mais para continuar (a parceria)."
Mário Monteiro afirmou que a SPDM administra outros sete Caps e nunca teve problemas do tipo. "A Sé realmente é o olho do furacão".
O médico disse que a decisão de deixar a administração dos dois Caps foi do Conselho Administrativo da SPDM após reclamação dos médicos. "Demos respaldo aos médicos, mas não brigamos com a prefeitura. Respeitamos a diretriz de política pública de saúde e o gestor de saúde é o gestor público. Entendemos que houve desencontro de questões técnicas, o que acho normal."
(Colaborou: Marília Juste)

Menores são revistados durante operação da polícia na Cracolândia (Foto: Mariana Oliveira/G1)
G1

Em um ano, crescem denúncias contra policiais de São Paulo


Entre 2008 e 2009, número de queixas subiu 12,5%
Ouvidoria diz que denúncias foram de homicídio e tortura, entre outras


Em 2009, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo recebeu mais de 4,5 mil queixas dos cidadãos contra policiais, 12,5% acima do registrado em 2008. No ano retrasado, o total de reclamações ficou pouco acima de 4 mil.
Os dados constam de um relatório divulgado pela Ouvidoria. Nele, são relatadas as denúncias de ameaça, tortura, abuso de autoridade e homicídio contra os policiais. "Ele age como se fosse dono da sociedade e é ao contrário. Se a sociedade paga o policial, esse policial precisa respeitar o cidadão", afirma o ouvidor da polícia, Luiz Gonzaga Dantas.
As denúncias de homicídios subiram de 296 para 320 em 2009. Já os casos de tortura sofreram aumento de 13 para 15. Nos dois anos, a maioria das acusações foi registrada contra policiais militares.
Em reuniões com representantes dos direitos humanos, o papel e a ação da polícia são temas de debate, e dados sobre a violência policial como esses servem de base para discutir a segurança pública. "Toda a sociedade tem o papel de colaborar nesse enfrentamento a qualquer forma de violência, seja a violência dos criminosos ou seja a violência dos agentes da lei, que são aqueles que devem proteger a sociedade", diz Ariel de Castro, representante do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.

Dupla tenta matar criança durante assalto em SP


São Paulo - Sete pessoas de uma mesma família, entre elas duas crianças, de 6 meses e de 4 anos, viveram momentos de terror, por volta das 19h30 desta sexta-feira, após terem a casa, localizada na Praça dos Trópicos, na região do Tucuruvi, zona norte de São Paulo, invadida por dois bandidos.
A dupla conseguiu entrar no imóvel ao render os moradores que chegavam à residência. Os bandidos, ao mesmo tempo em que separavam dinheiro e outros objetos, ameaçavam as vítimas. Um deles apontou a arma para a cabeça da criança de 6 meses e atirou, mas a munição falhou. Um dos adultos então entrou em luta corporal com o criminoso e ambos caíram na garagem. Cinco tiros foram disparados na sequência, mas ninguém foi atingido.
No momento em que PMs da 4ª Companhia do 5º Batalhão chegaram ao local, vítima e bandido já estavam bastante machucados e ainda lutavam. O outro assaltante, ao tentar fugir a pé, foi atropelado na rua por um dos membros da família. O criminoso atropelado foi encaminhado para o pronto-socorro do Mandaqui. O caso foi registrado no 73º Distrito Policial, do Jaçanã.

Fonte:Agência Estado

Figura ilustrativa

Chá verde previne doenças nos olhos


Beber chá verde ajuda a evitar doenças nos olhos, diz uma pesquisa feita pela Universidade Chinesa de Hong Kong, em parceria com o Hospital dos Olhos.
Este chá sempre foi conhecido por suas propriedades antioxidantes e outros muitos benefícios à saúde que, agora, os cientistas descobriram que se estendem também aos olhos.
O estudo - que é o primeiro a analisar como a retina e outros tecidos oculares absorvem as substâncias do chá - sugere que a bebida pode proteger essa região contra glaucomas e outras doenças comuns.
Substância - Segundo Pui Chi Pang, um dos pesquisadores, o chá verde contém um tipo de antioxidante (catechins) que pode passar do estômago para os tecidos dos olhos. Os efeitos da substância foi testada em ratos.
"Nossos resultados indicam que o consumo de chá verde pode beneficiar os olhos contra o estresse oxidativo", salienta a equipe do estudo, que foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Pulseirinha, que não é a do sexo, ganha braços das garotas cariocas


Colorida e de plástico, cada unidade custa R$ 0,50.
Elas avisam: as cores não têm qualquer significado.

As pulseirinhas coloridas de plásticos estão dominando a moda entre as crianças e adolescentes do Rio. Elas "amam" as opções de cores e o fato delas não terem qualquer relação ou conotação erótica, como a proscrita - pelo menos, de escolas públicas e privadas do estado -- 'pulseirinha do sexo'.
Em formato de aspiral, elas são, na verdade, prendedores de cabelos que a garotada preferiu transferir para os braços, ganhando, de forma sutil e com graça, espaço nas escolas e nas ruas. As cores destas 'novas' pulseirinhas não possuem nenhum significado; são pra pôr no braço, ficar colorido e se divertir - sem segundas intenções.
As meninas costumam usar no braço de 5 a 10 pulseirinhas coloridas, que podem ser encontradas em feirinhas de bairro e em lojas de bijuterias. Cada unidade custa R$ 0,50 e também podem ser compradas em pacotes com 5 pulseirinhas, que custam R$ 2.
As amigas Bruna Monnier e Lara Lins, ambas de 11 anos, contam as brincadeiras que podem fazer com as pulseirinhas. " Podemos trocar entre nós as pulseiras. Às vezes, ela tem uma cor que eu não tenho e a gente troca", explica Bruna.
Para Lara, que disse já ter usado a polêmica 'pulseirinha do sexo', usar essas 'novas' é uma forma de mostrar que não há maldade. " Eu usava a do sexo, mas não sabia do significado. Depois que foi proibida, joguei fora. Gosto mais dessas de aspiral, são bem mais bonitas", disse Lara.
Para Denise Lins, mãe de Lara, pulseirinhas coloridas passaram mais tranquilidade. "Fico bem mais calma em saber que estas não têm significados", disse a arquiteta, de 48 anos.
Já para Nelsimar Monnier, de 39 anos, as pulseiras em formato de fio de telefone dispensam preocupação. "Foi uma maneira inteligente que o comércio encontrou de continuar vendendo pulseiras coloridas, sem proibição e conotação sexual", acredita a mãe de Bruna.


G1

Gim de banana com metanol mata 65 em Uganda


Pelo menos 65 pessoas morreram e centenas estão hospitalizadas em Uganda após beber um gim artesanal feito com banana e contendo metanol, de acordo com a imprensa local.

As mortes causadas pela bebida ilegal, conhecida como waragi, ocorreram nas últimas semanas no distrito de Kabale.
Joshua Mmali, repórter da BBC na capital de Uganda, Kampala, disse que o waragi é consumido em todo o país, por ser mais barato que as bebidas alcoólicas industrializadas e costuma causar mortes ocasionais, mas esta é a maior quantidade de mortes causadas pela bebida em anos.
A polícia vem realizando buscas para apreender a bebida, que ainda seria bastante consumida apesar dos riscos para a saúde, segundo o jornal Daily Monitor.

Resistência
O profissional da saúde Patrick Tusiime, ouvido pelo jornal, disse que "fizemos inúmeros programas de rádio alertando as pessoas sobre o waragi contaminado mas a maioria das pessoas ignora nossos avisos".
Muitas pessoas estariam escondendo e comercializando a bebida em galões de combustível ou garrafas de cerveja.
"Os moradores não cooperam muito e não dizem quem são os distribuidores de bebida", disse o comandante de polícia do distrito de Kabale, Charles Ssebambulidde, responsável pelas buscas na região.
Entre os que ficaram doentes por causa da bebida está uma menina de dois anos de idade, hospitalizada com falência de rins. Sua avó disse que a garota teria encontrado um sachê contendo a bebida que teria sido escondido em um arbusto.
O Daily Monitor diz que dos hospitalizados, 12 pessoas teriam ficado cegas após beber o waragi.


PMs de São Paulo são suspeitos de mais um caso grave de agressão



Policiais militares de São Paulo são suspeitos de mais um caso grave de agressão. Desta vez, a vítima é um comerciante, bacharel em direito.

Os PMs começaram a prestar depoimentos na quinta, depois que o Jornal Nacional mostrou o caso da tortura e morte de outro rapaz. Quem conta é o repórter César Tralli.
Um tenente, um sargento e nove cabos e soldados foram tirados do quartel e levados para a corregedoria da PM. Eles são suspeitos de tortura e assassinato.
A vítima: Eduardo dos Santos, 30 anos, motoboy, preso durante uma discussão na rua e levado ao quartel, com mais três rapazes, agora, testemunhas contra os PMs.
“Eles batiam no estômago, na cabeça, o chutavam muito”, disse um rapaz, sem se identificar.
Em depoimento, os PMs disseram que separaram Eduardo dos outros no quartel porque ele estava exaltado. Liberaram Eduardo por último para que não houvesse briga entre o grupo. Encontraram o corpo de Eduardo na rua e negaram que ele tenha sido torturado e morto no quartel.
Mas os PMs não conseguiram explicar por que levaram os presos para o quartel e não para a delegacia, como manda a lei. “É um fato isolado e não admitimos esse tipo de situação na nossa instituição”, disse o major Zychan, da Polícia Militar.
No domingo passado, nove dias depois da morte de Eduardo, outro jovem foi trazido para o mesmo quartel na Zona Norte de São Paulo. Ele conta que começou a ser espancado no meio da rua, quando se envolveu num acidente de trânsito.
O acidente foi numa avenida, entre um ônibus e o carro que o jovem dirigia. A polícia foi chamada: “O policial já me empurrou e já veio me agredindo. Eu revidei. Aí nós nos atracamos, aí veio outro policial, me deu uma gravata, me algemou. Aí eles começaram a me bater e colocaram dentro da viatura. Chegando no batalhão, eu, algemado, já desci tomando soco, chute, tapa no rosto, me pisotearam, me arrastaram. Aí ele deu um chute na minha nuca e eu bati na grade, que rasgou, cortou. Colocou a pistola no meu rosto e falou: ‘Você vai morrer agora’. Eu estimo que uns dez policiais bateram em mim”.
“Eu vejo essa situação hoje como um crime de tortura, cárcere privado, lesão corporal e, na verdade, não aconteceu coisa pior porque a família chegou no momento da situação”, contou Adriana Pacheco de Lima, advogada da vítima.
Informada sobre o novo caso, a PM respondeu. “Tenha a certeza que será rigorosamente apurado. E se esse acontecimento for verdade, certamente será utilizado, como sempre é, o rigor da lei”, afirmou o major Nagy, da Polícia Militar.
A vítima diz que está decidida a depor em detalhes. “Quando eu estava chegando lá no batalhão, não sei se ele era major, se era capitão, ele falou assim: ‘Eu não vou ficar aqui pra ver isso aí’. Aí ele foi embora e foi pancadaria pra todo lado”.


G1

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Câmera grava assalto em que médica é arrastada no Recife



Vítima disse que ficou presa a cinto de segurança.
Pessoas que estavam no local tentaram ajudá-la.


Uma médica foi surpreendida por um assaltante, quando chegava ao prédio em que mora, depois de um plantão, na manhã desta sexta-feira (23), no Recife. Ela disse que ficou presa ao cinto de segurança e foi arrastada por cem metros.
A ação foi registrada por duas câmeras instaladas no prédio. As imagens mostram o criminoso se aproximando e tomando a direção. Pessoas que viram a cena tentaram fazer o ladrão parar o carro. Um homem chegou a atirar uma pedra, mas o veículo não parou. O marido disse que uma parte do corpo ficou suspensa e outra estava encostada no chão.
A vítima conseguiu se soltar. Ela foi hospitalizada com cortes e escoriações. Depois de receber atendimento médico, teve alta. "Ele dizia que ia atirar. Na hora que estava sendo arrastada, pensei que minha pele tinha caído", contou. "Ele parou porque as pessoas ficaram gritando na rua e eu consegui me soltar."
A polícia ainda não tem pistas do ladrão. Até o início da tarde, o carro não foi encontrado.


G1

Justiça determina que ex-jogadora de vôlei entregue filho ao pai nos EUA


Justiça Federal de MG decide que menino de 4 anos seja entregue ao pai.
Advogados de Hilma Caldeira entraram com recurso no TRF
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A ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei Hilma Aparecida Caldeira, 38 anos, terá de devolver o filho Kelvin Caldeira Birotte, de 4 anos, para o pai da criança, o norte-americano Kelvin Birotte. O prazo para entrega da criança às autoridades brasileiras vence na quinta-feira (29). A decisão foi tomada pelo juiz João César Otoni de Matos, da 19ª Vara Federal de Minas Gerais, no dia 14 deste mês. Ela foi processada pelo ex-marido em 2006, em ação fundamentada pela Convenção de Haia, sob a acusação de sequestro internacional de crianças. Os advogados de Hilma entraram com recurso no Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília. O caso segue em segredo de justiça.
Em outro caso, a Justiça Federal determinou, em junho do ano passado, que o menino Sean Goldman fosse devolvido ao pai biológico que mora nos Estados Unidos, David Goldman.
Segundo informações do consulado norte-americano, no Rio de Janeiro, Birotte desembarcou no Rio de Janeiro, nesta semana, e pretende voltar com o menino aos Estados Unidos. Um representante do consulado está acompanhando o caso na Justiça Federal, mas não divulgou o paradeiro do pai no Brasil. Birotte chegou a colocar uma foto do filho em um site de crianças desaparecidas nos Estados Unidos e divulgou um telefone para possíveis informações sobre a localização do menino.
No texto da decisão da Justiça Federal, o juiz João Otoni determinou a busca e apreensão do menino e a restituição da criança aos Estados Unidos. O magistrado disse ainda que, "considerando ainda os prejuízos relacionados ao tempo de retenção ilícita da criança (...) defiro a antecipação dos efeitos da tutela para que a criança, permitindo o acompanhamento da mãe, seja apreendida e entregue, com seu passaporte no prazo de dez dias corridos". Foram nomeados dois oficiais de Justiça para encontrar a criança. Eles poderão usar força policial para cumprir a ordem judicial.
O documento ainda cita a integração da criança ao meio atual, com a mãe e familiares brasileiros, além da falta de convivência com o pai e a diferença da língua entre os países. O menino veio ao Brasil com a mãe com menos de 1 ano de idade. O magistrado passa às autoridades da Justiça dos Estados Unidos a responsabilidade de decidir se o bem da criança será permanecer com a mãe ou com o pai. A decisão assegura ainda o direito de Hilma ter contato com o filho quando estiver nos Estados Unidos, sob pena de inversão da atual decisão judicial, de acordo com os termos da Convenção de Haia.
Mãe abalada
Gilberto Antonio Guimarães, advogado de Hilma, disse que a ex-atleta está muito abalada com a possibilidade de se separar do filho. "Ela representou o país e muito bem, por sinal, por meio do esporte. Ela nunca teve interesse em afrontar o Brasil e não será agora que ela vai fazer isso. Hilma não vai criar dificuldades para o cumprimento da decisão judicial. Ela não está desaparecida, foragida, apenas recolhida em sua casa para absorver esse momento."
O outro advogado da ex-jogadora, Fábio Ramos Cândido, disse ao G1 que não faz mais contatos pessoais com Hilma. "Apenas falo com ela pelo telefone. Não sei onde ela está". A reportagem do G1 telefonou para Hilma, em sua residência, mas ninguém atendeu as ligações.
Guimarães citou os artigos 12 e 13 da Convenção de Haia para justificar a permanência do filho de Hilma no Brasil. "Os dois artigos versam sobre a permanência da criança na residência atual diante do alto grau de integração que ela tem em casa, com a família, com os amigos da escola e da região onde mora. Isso está mais do que provado e, mesmo que o juiz tenha citado isso em sua decisão, ainda optou pela devolução da criança ao pai. Isso está incompreensível", disse o advogado.
O traslado do menino para os Estados Unidos será custeado pelo governo brasileiro.


G1

Hospital na Espanha afirma ter feito o primeiro transplante facial total


MADRI - O hospital Vall d'Hebron, na Espanha, divulgou nesta sexta-feira que realizou com sucesso o primeiro transplante facial total do mundo. A cirurgia foi feita em um jovem que perdeu o rosto em um acidente há cinco anos. O paciente ganhou pele, nariz, maxilar, bochechas e dentes novos. Ele foi operado por uma equipe de 30 pessoas no fim de março, e todo o processo durou 24 horas.
O hospital não deu detalhes sobre o acidente que deformou o jovem, mas explica que por causa da gravidade do caso, o homem respirava e se alimentava através de tubos. Antes do transplante, o paciente passou por nove cirurgias.
- Sua desfiguração era tão grave que ele tinha problemas sérios para respirar, falar e engolir - afirmou o médico J.P. Barret, chefe da equipe médica que coordenou a operação. Segundo o jornal "El País", o jovem se olhou no espelho uma semana após a cirurgia e disse estar satisfeito com o resultado.
O primeiro transplante parcial da face foi feito em uma mulher na França em 2005. Desde então, 10 pessoas foram submetidas a esta cirurgia, mas nenhuma tinha recebido um rosto inteiro.
O paciente na Espanha teve que passar por vários testes psiquiátricos para determinar se ele teria condições psicológicas de receber uma face totalmente nova. Ele deve ficar internado por mais dos meses, no mínimo, antes de receber alta.

Leia mais:

EUA realizam primeiro transplante facial


Corvos resolvem complicado problema apresentado por cientistas



Cientistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, descobriram que corvos têm a capacidade de usar três ferramentas em sucessão para conseguir chegar até alimentos.
Os corvos, que usam ferramentas em seu habitat natural, já apresentaram habilidades na resolução de problemas no passado, mas esse novo estudo sugere que os animais são mais inovadores do que se pensava.
Os cientistas criaram um problema complicado para sete corvos selvagens.
Eles colocaram comida fora do alcance dos pássaros, e disponibilizaram uma ferramenta longa que poderia ser usada para extrair esse alimento, mas que também estava difícil de alcancar. Uma outra ferramenta, mais curta, que poderia ser usada para pegar a ferramenta longa, foi apresentada aos corvos, só que amarrada ao galho deles.

BBC Brasil

População carcerária dobra em nove anos no Brasil

Vista de detentos dentro da cadeia pública de Franca; população carcerária dobra em nove anos no país segundo dados do CNJ

A população carcerária do país dobrou nos últimos nove anos. O aumento foi impulsionado pelo crescimento do número de presos provisórios, que aguardam julgamento. Eles já representam 44% dos 473 mil detentos do país.
A informação é da reportagem de Afonso Benites e de Rogério Pagnan publicada pela Folha na edição desta sexta-feira.
Os dados são do Departamento Penitenciário Nacional e do Conselho Nacional de Justiça e expõem as cenas tão frequentemente divulgadas: prisões e delegacias superlotadas. Para comparação, no mesmo período analisado, a população brasileira cresceu 11,8%.
Ao assumir a presidência do CNJ, em março de 2008, o ministro Gilmar Mendes disse que a principal meta era reduzir a quantidade de presos provisórios. Instituiu, então, os mutirões carcerários, que já analisaram 118 mil processos judiciais em 21 Estados da federação. O número de presos provisórios, no entanto, só cresceu: alta de 6% entre 2008 e 2009.



25 de abril: Dia Internacional da Conscientização sobre a Alienação Parental


Abraçe esta idéia!

A Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos (Portugal) conjuntamente com as suas congêneres brasileiras, ONG APASE – Associação de Pais e Mães Separados (Brasil) e Asociación de Padres de Familia Separados (Espanha) juntaram-se pela primeira vez para a realização de um comunicado internacional sobre o Dia Internacional de Conscientização sobre a Alienação Parental – 25 de Abril de 2010. Esta iniciativa pioneira conta ainda com a parceria internaciol da Parental Alienation Awareness Organization e da Parental Alienation - Parent Association, ambas dos E.U.A..
Este dia tem como objetivo chamar à atenção dos diferentes agentes políticos e judiciais, bem como os cidadãos em geral, para o fenômeno da Alienção Parental.

"25 de abril: Dia Internacional da Conscientização sobre a Alienação Parental"

Local:
São Paulo: Parque do Ibirapuera - Em frente à Banca de Revista = das 09hs às 17:00 hs.

Rio de Janeiro: Praia de Copacabana - Coordenação Rio: Andrea Freitas - andreamfreitasrj@hotmail.com

Porto Alegre: Parque da Redenção:
(51) 8111.2616

Maiores informações:
Coordenação São Paulo e Brasil: Analdino Rodrigues Paulino
(11) 9629.8369


APASE

Proposta aumenta pena para estelionato contra idosos


A Câmara analisa o Projeto de Lei 6920/10, do deputado Márcio Marinho (PRB-BA), que agrava a pena para o crime de estelionato quando a vítima tiver mais de 60 anos. As penas para esse crime, que são multa e reclusão de um a cinco anos, serão acrescidas de metade quando a vítima for idosa. O estelionato é um crime econômico, praticado quando alguém tira vantagem da boa fé de pessoas físicas ou jurídicas, por meio de fraudes ou outros atos ilícitos.
Atualmente, as penas já aumentam em 1/3, quando o estelionato é praticado contra entidade de direito público ou de instituição de economia popular, assistência social ou beneficência. A proposta altera o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40). As penas também serão aumentadas nos outros casos de fraude previstos no artigo 171 do Código, como vender coisa alheia como própria, alterar quantidade ou qualidade de produtos em operações de entrega ou emissão de cheques sem fundo.
Marinho afirma que o número de estelionatos contra pessoas com mais de 60 anos tem aumentado, em razão da vulnerabilidade dos idosos. "A gravidade dessa conduta exige penas adequadas para desestimular esse tipo de crime e garantir punições mais rigorosas”, argumenta.
Tramitação A proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário.


Descobertas 123 novas espécies em Bornéu, incluindo sapo voador

Um sapo sem pulmões, um sapo voador e uma lesma que dispara dardos estão entre as 123 novas espécies descobertas em Bornéu desde 2007, num projeto para preservar uma das mais antigas florestas tropicais do mundo.
Relatório da organização ambientalista WWF sobre as descobertas pede que as espécies ameaçadas e a floresta equatorial de Bornéu recebam proteção. A ilha é a terceira maior do mundo e é compartilhada por Malásia, Indonésia e Brunei.
"O desafio é garantir que essas preciosas paisagens estejam intactas para as futuras gerações", diz o texto divulgado nesta quinta-feira.
A busca por novas espécies é parte do projeto Coração de Bornéu, iniciado em fevereiro de 2007 e apoiado pela WWF e pelos três países que controlam territórios na ilha.
O objetivo é preservar 220.000 quilômetros quadrados de floresta úmida que foi descrita por Charles Darwin como "uma enorme estufa feita pela natureza para si mesma".
Exploradores visitam Bornéu há séculos, mas amplos trechos de seu interior ainda precisam ter sua biologia estudada, disse Adam Tomasek, líder do projeto Coração de Bornéu.


Cobra cor de fogo, com escamadas brilhantes que vão do vermelho ao azul. Genot Vogel/WWF

As descobertas incluem o maior bicho-pau do mundo, com 56,7 centímetros; uma cobra cor de fogo e um sapo que voa e muda a cor da pele e dos olhos. No total, 67 plantas, 29 invertebrados, 17 peixes, cinco sapos, três cobras, dois lagartos e uma nova espécie de pássaro foram descobertos.
Bornéu é conhecida como um centro de insetos monstruosos, incluindo baratas de 10 centímetros. Entre as descobertas recentes está um sapo que respira pela pele, porque não tem pulmões, e uma lesma que dispara dardos de calcário durante o acasalamento, injetando hormônios no parceiro.


Estadão

Australiana de 3 anos vende


Talento de Aelita Andre para pintura já é conhecido em várias partes do planeta

Uma menina australiana de 3 anos conseguiu obter com a venda de um quadro uma soma de dinheiro que muitas pessoas levam anos para conquistar. Aelita Andre vendeu sua pintura a um comprador do exterior por pouco mais R$ 45 mil (US$ 26 mil), chamando a atenção de quem não conhece o trabalho da criança, que já tem obras em coleções na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos.
A história da australiana ganhou as páginas dos principais jornais do mundo no ano passado, quando o diretor de uma galeria de arte de Melbourne revelou o talento de Aelita para produzir pinturas abstratas, mesmo antes de saber que ela tinha apenas 2 anos na época. A mãe da criança, Nikka Kalashnikova, também é artista e só revelou a autoria depois das obras terem sido expostas.
Quando o caso veio a público, as obras de Aelita eram avaliadas em até R$ 2.600, menos de um décimo do que valem atualmente. Os pais da menina não se cansam de dizer que a acham uma artista prodígio.


Polícia de emirado busca casais que vivam juntos sem ser casados


A polícia no emirado árabe de Sharja está realizando buscas porta a porta procurando casais que não são legalmente casados que estejam vivendo juntos, o que violaria leis religiosas islâmicas, de acordo com a imprensa local.

Sharjah é, ao lado de Dubai e Abu Dhabi, um dos sete emirados que integram os Emirados Árabes Unidos.
O porta-voz da polícia de Sharja, Mohammed Amin disse que um casal já foi preso e seus dois filhos pequenos estão detidos junto com a mãe. Se condenados a prisão, as crianças devem ficar sob tutela do Estado.
De acordo com o jornal The National, de Abu Dhabi, casais não formalmente casados que vivam juntos podem em tese receber sentenças de chicotadas mas é mais comum serem dadas sentenças de prisão, geralmente de menos de um ano.
O jornal afirma que a campanha visa especialmente dois tipos de casais, os que não são realmente casados e os estrangeiros casados que não regularizaram suas situações no país.
De acordo com o The National, a campanha levou vários casais a procurar as autoridades para registrar seus casamentos.
Sharjah é considerado um dos emirados mais conservadores.
Sexo estraconjugal é proibido pelas leis islâmicas e pode ser punido com o chicote se tratar-se de solteiros, ou mesmo o apedrejamento, se envolver casados.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Em Maringá, um hospital utiliza redes



Funcionários acreditam que o novo método traz benefícios para os bebês

Há pouco mais de dois meses, a UTI neonatal do Hospital Universitário de Maringá, no Paraná, adotou o uso de redes para os recém-nascidos, além das tradicionais incubadoras.
De acordo com funcionários e profissionais da saúde, o método transmite a sensação de acolhimento e permite que o bebê se movimente, trazendo inúmeros benefícios. A idéia surgiu no Nordeste e tem agradado as mães.


R7

Bento XVI aceita renúncia de mais um bispo irlandês envolvido em denúncias de pedofilia


VATICANO - O Papa Bento XVI aceitou a renúncia do bispo irlandês James Moriarty, anunciou o Vaticano nesta quinta-feira, elevando para três o números de bispos da Irlanda que deixaram seus cargos devido à crise detonada por denúncias de abusos sexuais cometidos por religiosos. Moriarty entregou sua renúncia em dezembro, depois que um relatório oficial o incluiu numa lista de líderes da igreja na arquidiocese de Dublin que encobriram casos de abusos de menores cometidos por padres por 30 anos. Ele foi bispo auxiliar de Dublin por 11 anos, antes de ser nomeado em 2002 bispo de Kildare e Leighlin.
Também nesta quinta-feira a arquidiocese do bispo alemão Walter Mixa informou que ele se propos a renunciar ao posto "para evitar maiores danos à Igreja e permitir um novo começo". O bispo é acusado de ter abusado fisicamente de crianças e ter cometido crimes financeiros. Mixa é da diocese de Augsburg no estado de Bavária, que é a terra natal do Papa.


Leia também:
Papa Bento XVI promete ação da Igreja para combater denúncias de pedofilia


O Globo

A menina presa numa cela com 20 homens virou testemunha e sumiu


Na primavera de 2007, quando o monumento ao absurdo foi erguido, o policial Wallace ainda não trabalhava na delegacia de Abaetetuba. Mas ele sabe da história da menina que ficou presa durante 26 dias numa cela com mais de 20 homens. “Ela deixou a cidade, acho que está protegida pelo governo”, disse por telefone à jornalista Branca Nunes, que recorreu em seguida ao Conselho Tutelar de Belém. A funcionária Tatiane também conhece o caso, mas ignora o paradeiro da garota que tinha 15 anos, media 1m50 e pesava 38 quilos quando o pesadelo aconteceu. Aconselhada por Tatiane a procurar o Conselho Tutelar de Barcarena, a repórter ali ouviu do funcionário Juarez a recomendação para que tentasse o Conselho Tutelar de Abaetetuba. “Ela entrou no programa de proteção a testemunhas”, enfim ofereceu uma pista o funcionário Francisco. Como ensinam os filmes policiais americanos, quem entra num programa do gênero desaparece sem deixar rastros.
Essa é a única semelhança entre os programas de proteção a testemunhas brasileiros e o que o cinema mostra ─ e efetivamente acontece em países sérios. Não é o caso do Brasil. Se o administrado pelo governo federal é uma caricatura bisonha do modelo adotado nos Estados Unidos, os similares estaduais são uma paródia cruel. O caso da menina que há um ano e meio frequentou o noticiário com as iniciais L.A.B. é dramaticamente exemplar. A Justiça e a polícia do Pará não conseguiram impedir que ficasse quatro semanas submetida à rotina de estupros e torturas. É improvável que consigam garantir-lhe proteção agora. L. decerto entrou na relação de testemunhas para ficar calada: o único crime que testemunhou foi o que fez dela a vítima. E nenhuma autoridade paraense aprecia a idéia de ouvi-la contando, com a própria voz, como foi a temporada no coração das trevas.
O horror começou em 31 de outubro de 2007, quando foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade com mais de 130 mil habitantes a quase 100 quilômetros da capital. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da fêmea disponível.
As tímidas tentativas de resistência foram dobradas pelo confisco da comida, por queimaduras com cigarros e cinzeiros e por outras brutalidades. As cinco ou seis relações sexuais diárias só foram suspensas nos três domingos reservados a visitas conjugais. Espantados com o que viam, alguns presos alertaram os carcereiros para a presença na cela de uma menor de idade. Os policiais cortaram rente à cabeça os cabelos longos e lisos e gostaram do resultado: como faltavam curvas acentuadas ao corpo mirrado, L. ficara parecida com um menino.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. E ali ficaria muito mais tempo se um dos detidos não saísse da cadeia disposto a relatar o que ocorria ao Conselho Tutelar. Confirmada a veracidade da denúncia, uma funcionária da entidade procurou o promotor Lauro Freitas, que foi à delegacia no dia seguinte. Os policiais haviam pressentido o perigo a tempo. A menina não estava mais na cadeia. “Fugiu”, disse ao promotor um delegado.
Quando Freitas a encontrou, os carcereiros providenciaram documentos falsos para transformar a adolescente numa mulher de 20 anos, e obrigaram os pais da vítima a assinar uma certidão de nascimento fraudada. A farsa foi implodida quando a história ultrapassou as divisas do Pará e pousou nos jornais e revistas da parte menos primitiva do país (leia a reportagem de VEJA). E então vieram as providências de praxe. O Ministério Público do Pará denunciou por lesão corporal, ameaça, estupro e tortura cinco delegados, dois investigadores, três carcereiros e dois presos. A denúncia deu em nada. O Tribunal de Justiça do Pará decidiu que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. A governadora Ana Júlia Carepa anunciou o afastamento das autoridades diretamente envolvidas. Todas voltaram ao local do emprego quando a poeira baixou. Depois de admitir que outras cadeias do Pará serviam de cenário para o mesmo espetáculo da promiscuidade, Ana Júlia baixou um decreto proibindo que homens e mulheres dividam a mesma cela. Alguém deveria ter-lhe dito que isso é proibido há muito tempo. E sugerido que garantisse o cumprimento dos códigos em vigor no Estado que governa.
Durante um mês, valeu para uma menina de 15 anos apenas lei da selva. As leis destinadas à proteção de crianças e adolescentes só voltaram a valer depois de consumada a violência inverossímil. O corpo foi violado impunemente. A identidade não seria: o Brasil não pôde conhecer-lhe o nome nem o rosto. Só as iniciais : L.A.B. Ninguém soube como se chamava nem que aparência tinha a menina paraense que agora ninguém sabe onde está.

Texto publicado originalmente em 22 de maio de 2009


Veja

Cerimônia de Abertura Copa do Mundo 2010.


Conheça as estrelas que vão brilhar na cerimônia de abertura da Copa 2010

No próximo dia 10 de junho, acontece em Johannesburgo, na África do Sul a cerimônia de abertura de um dos maiores eventos da Terra, a Copa do Mundo de Futebol. São trinta e duas nações unidas, em busca do mesmo objetivo, um dos títulos mais importantes do esporte moderno, o de Campeão Mundial de Futebol.
A disputa acontece a cada 4 anos, em um país diferente, entre as melhores seleções do mundo. Dessa vez ela vai ser realizada na África do Sul, e como toda festa, ela merece uma grande abertura.
Nomes famosos da política como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do meio artístico musical, já confirmaram presença para prestigiar ou atuar nesse espetáculo. Entre os que vão se apresentar no evento que deve começar às 15 horas(horário de Brasília), estão: a super pop star Shakira, que já tem uma música própria para ocasião, chamada “Samia”.
O grupo Black Eyed Peas, sucesso absoluto já há alguns anos, os cantores norte-americanos Alicia Keys e John Legend, e o colombiano Juanes, são os principais destaques estrangeiros que sobem ao palco do Orlando Stadium de Soweto, na celebração inicial da copa.
Apesar de todo os esforços da Fifa (Federação Internacional de Futebol), e dos organizadores do evento para não deixar a desejar na cerimônia, diversos sul africanos, ficaram insatisfeitos com o rumo que esse espetáculo estava tomando e exigiram que mais artistas locais fossem incluídos na lista de apresentações para cerimônia oficial de abertura, ameaçando boicotar a festa caso isso não acontecesse.
Sendo assim alguns artistas africanos também foram incluídos na lista de apresentações do primeiro dia de evento, são eles: as bandas sul-africanas BLK JKS e The Parlotones, e o artista do país da copa Vusi Mahlasela. Aa bandas de Mali Tinariwen e Vieux Farka Touré e a dupla Amadou Mariam, de mesma nacionalidade também marcam presença na grande festa. E a cantora do Benin, Angélique Kidjo fecha a turma dos africanos que se apresentarão no espetáculo.
Toda renda arrecadada com o evento será convertida em doações para 20 Centres, uma companhia oficial da instituição máxima do futebol (FIFA), que visa construir centros sociais ao redor da África do Sul, para melhorar a vida dos cidadãos do país, oferecendo serviços de saúde, educação e treinamentos de futebol, para quem ainda não tem acesso ao esporte.
Se Você esperou durante quatros anos, não pode esquecer, dia 10 de junho é a cerimônia oficial de abertura da Copa do Mundo.
É a música e o esporte dando as mãos para um mundo melhor!

Gabriel Ribeiro da Silva


Cembranelli diz não à política após sondagem de três partidos


Promotor fala sobre Justiça, fama, convites para se tornar político e o caso Isabella

Promotor dos bons não perde uma boa oportunidade de conversa. Na segunda-feira (19), após seu retorno aos tribunais depois do caso Isabella, Francisco Cembranelli falou com a reportagem de R7 no seu “campo de jogo”: o tribunal da sala de júri número três do Fórum de Santana. Falou da fama repentina, do reconhecimento, do problema que fecha parcialmente seu olho esquerdo, da existência e da falta de provas, do seu time do coração, o Santos, e – é claro – do caso Isabella Nardoni. Veja principais trechos da entrevista.

R7 – Quanta diferença deste julgamento [em que o estudante Márcio Vanny de Almeida foi acusado de tentar matar o policial militar Marcos Eduardo Pinheiro com um revólver calibre 38, na tarde de 30 de março de 2001] para o último em que você atuou [do caso Isabella].
Francisco Cembranelli – Pois é, rapaz... O portal de notícias R7 é o único veículo de comunicação presente hoje, se não me engano. Acho ótimo que vocês estejam aqui para mostrar às pessoas que nossa realidade, na suprema maioria do tempo, é essa: trabalho determinado, em silêncio, sem badalação ou explosão de mídia. O caso Nardoni gerou para mim uma fama e uma repercussão que eu jamais pedi ou quis. Falo isso com toda a sinceridade que posso ter. Quero ajudar a sociedade a se aprimorar no diz respeito à Justiça, e não ter glória, holofote, essas coisas. Esse aqui foi o julgamento número 1.079 de minha carreira como promotor. O do caso Isabela foi o 1,078º. Mas, na verdade, o centro das atenções, no momento, é o que virá a ser o número 1080. Porque tem que ser assim: prioridade sempre para o futuro.
R7 – Mas nada será exatamente igual na sua vida a partir de agora...
Cembranelli – Bom, isso é fato. Por mais que eu não dê importância a isso, trata-se de uma realidade. Muito mais pela ação das pessoas do que pelas minhas. A visão de grande parte da sociedade em relação ao meu comportamento, ao meu trabalho e até mesmo à minha personalidade mudou. Para você ter uma idéia, até convite para entrar em partido político e disputar eleição eu recebi nestes últimos dias.
R7 – Aceitou?
Cembranelli – Claro que não. O que é isso? Uns três partidos me procuraram, dois deles grandes. Mas é o seguinte: a única relação que admito ter com político é a de promotor, caso algum deles venha a sentar no banco dos réus de um julgamento em que eu for atuar. Fora disso, só no voto, como você ou qualquer outro cidadão. Na saudável distância que, quando necessário, separa a sociedade dos políticos.
R7 – Em alguns momentos do julgamento de hoje, do estudante Márcio Vanny de Almeida, eram visíveis as expressões de admiração dos jurados ao vê-lo defender suas ideias. O sr. acha que, a partir de agora, depois de seu sucesso no caso Nardoni, uma parte do júri pode vir ao tribunal predisposto a seguir seus pedidos apenas por essa admiração, independentemente das provas ou do poder de convencimento da defesa? Cembranelli – Em algum nível, e em algumas vezes, isso até poderá ocorrer. É natural que o ser humano tenda a apoiar com maior naturalidade ideias vindas de pessoas que admiram ou passaram a admirar. Agora, se um jurado me parece predisposto a absolver, eu normalmente veto. E o mesmo ocorre com a defesa. Ninguém vive em redoma. Então, quem seria isento para fazer o caso Nardoni? Teríamos que ir para a Lua ou Marte?
R7 – O que o sr. quer dizer?
Cembranelli - O sentimento negativo em relação ao casal Nardoni era importante em parte da população. Mas, naqueles cinco longos dias em que ficamos aqui, os jurados balançaram, pediram esclarecimentos da acusação e da defesa. Ou seja: aqueles sete jurados, como todos nós, foram antes bombardeados pela mídia com reportagens sobre o caso. Mas isso não impediu que, no julgamento, eles se informassem com os esclarecimentos da defesa, o que fiz nos dois anos anteriores e também com o primoroso trabalho da perícia técnica, que produziu provas claras. Por isso, fiquei contrariado quando o doutor Roberto Podval [advogado de defesa do casal Nardoni] disse, num encontro recente na faculdade em que estudamos, que o caso já estava julgado pela condenação antes do julgamento começar.
R7 – O sr. realmente acha que o casal Nardoni, dependendo das situação, poderia receber uma pena menor ou mesmo a absolvição?
Cembranelli – Estou absolutamente convencido disso. As penas que o casal recebeu foram fortes porque esta força foi sendo construída pelos argumentos e provas cristalinas apresentadas nos cinco dias de julgamento. Coisas como a prova de que eles estavam lá no momento em que a menina foi jogada da janela, de todas as marcas, passos e caminhos mapeados, enfim, da combinação do trabalho da promotoria com a ação brilhante da polícia científica. Essa pena foi construída, em sua parte fundamental, no julgamento. Acredite nisso. Agora, é fácil para a defesa chegar em público, dizer que ninguém absolveria os réus e sair de herói.
R7 – Como assim?
Cembranelli - É um comportamento confortável, que revela generosidade da defesa na atitude de defender o supostamente indefensável. E, ao mesmo tempo, anula o questionamento de que aquela ou qualquer outra defesa poderia convencer ou não os jurados. Por outro lado, foi também uma atitude indelicada e imprópria, para dizer o mínimo, em relação aos trabalhos da promotoria e da perícia. A afirmação do doutor Podval, um profissional competente, pode sugerir que o meu trabalho e o da polícia técnica jamais foram necessários, ou mesmo importantes, porque o casal Nardoni estava condenado de qualquer jeito, desde o início dos tempos, a uma pena pesada. Foi muito, muito infeliz. Por isso, vou lutar, com todas as forças que eu tiver, para que nada neste julgamento seja anulado ou modificado no futuro. Tenho certeza: o que temos hoje permanecerá.
R7 – Por falar em hoje, o sr. acaba de pedir a absolvição deste estudante. Cembranelli – Não havia provas. Já pedi a absolvição de criminosos pesados, de membros do PCC com, por exemplo, 60, 80, cem anos de penas acumuladas. Mas que, naquele julgamento em que eu participava, não merecia condenação por falta de prova. No universo das provas não cabe espaço para dúvida. Ou é prova ou é dúvida, chance, suposição. Foi o caso desse rapaz de hoje. Pedi a absolvição. Não foi o caso dos Nardoni. Pedi a condenação. Não sou promotor de acusação. Sou promotor de Justiça.
R7 – O jornalista Milton Neves revelou que o problema que fecha parcialmente seu olho esquerdo foi provocado por queimadura com o cloro acumulado no fundo de uma piscina. Foi isso mesmo?
Cembranelli – Não foi bem assim. O Milton Neves é simpático, santista e conselheiro do Santos como eu. Mas se confundiu ao contar algumas partes. Na verdade, caí num desses poços de cal diluído em água usados para fazer composições e ligas na contrução civil. Tinha quase três anos, e não oito, como ele disse. Estava lá, brincando, rolando na areia, e caí. O poço tinha cerca de um metro quadrado e, provavelmente, um metro de profundidade, pois afundei até a parte da cabeça em que está meu olho esquerdo. Um pedreiro me resgatou. Não fosse ele, sei lá o que teria ocorrido. Virei praticamente um boneco de gesso. Eu todo branco e minhã mãe lá, me lavando. Para me alegrar, meu pai me deu um carrinho bacana, desses que batem na parede e voltam. Mas eu ficava com os olhos fechados e não adiantava nada. O Milton disse que tenho cerca de 40% da visão do olho esquerdo. Na verdade, tenho bem mais. A visão teve algum comprometimento, é verdade, mas não foi tudo isso.
R7 – O sr. é conselheiro e torcedor apaixonado do Santos. Quem perderá primeiro: o sr., um julgamento, ou os novos Meninos da Vila, um jogo?
Cembranelli – Existem três tipos de promotores: os que perdem muito, os que perdem e os que perdem muito pouco. Luto para permanecer na terceira categoria, a dos que perdem muito pouco. Agora, promotor que não perde não existe. Quem não perde, na quase totalidade dos casos, na verdade escolhe processos em que a vitória é certa ou, se ela não ocorrer, o ambiente para um acordo com a defesa para evitar a derrota é fértil. Assim, ou ganha ou faz acordo. Nunca perde. Eu não escolho processo. Se fosse da minha natureza, esse reconhecimento atual poderia até me permitir isso. Mas não. De jeito nenhum. Nunca escolhi, não escolho e jamais escolherei processo. O que a sociedade e a necessidade profissional colocarem no meu caminho eu encaro. Em relação ao Santos, tomara que o time e minhas convicções vençam tudo o que for possível.


Exaltemos as Mulheres trabalhadoras


No breve espaço de sete dias, o calendário exalta a mulher, a juventude e o trabalho e, de maneira especial, a mulher trabalhadora.

24 de abril é o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. A comemoração tem a finalidade de chamar a atenção para esse grande contingente de pessoas que, jovens ainda, ingressam no mundo do trabalho, nem sempre em condições adequadas.
27 de abril é o Dia da Empregada Doméstica. Essa data foi escolhida por ser o Dia de Santa Zita, que é a padroeira desse importante segmento do mundo do trabalho. As empregadas domésticas vêm conquistando direitos, o que representa um avanço na sociedade, pois que o serviço que realizam é essencial em numerosas famílias, por razões as mais diversas.
30 de abril é o Dia Nacional da Mulher. Ao lado do Dia Internacional da Mulher (8 de março), que celebra as lutas feministas em nível mundial, o 30 de abril foi criado para trazer à reflexão as lutas da mulher no Brasil.
8 de março lembra um episódio trágico: as 129 mulheres que morreram queimadas dentro de uma fábrica de New York porque reivindicavam condições dignas de trabalho.
30 de abril, ao contrario, é um dia de alegria. Foi escolhido porque é a data de nascimento, em 30 de abril de 1880, de Jerônima Mesquita. Num tempo em que as mulheres eram relegadas a uma situação de completa inferioridade, Jerônima Mesquita lutou pelo reconhecimento do valor da condição feminina. Conclamou mulheres à luta, desenvolvendo a primeira ação coletiva e organizada, em favor dos direitos da mulher no Brasil. Essa admirável mineira, que nasceu em Leopoldina mas estudou na Europa, faleceu no Rio de Janeiro com 92 anos.
Primeiro de Maio é o Dia Internacional do Trabalho. A opção pelo primeiro de maio teve como causa o desejo de eternizar o Primeiro de Maio de 1886, quando em Chicago milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições desumanas de trabalho, a que eram obrigados. O movimento reivindicatório foi brutalmente reprimido pela Polícia, daí resultando prisões, lesões corporais e mortes.
O martírio dos operários de Chicago levou à feliz inspiração de transformar um dia de luto em um dia de luta, com a criação do Dia Internacional do Trabalho.
Muitas mulheres trabalhadoras poderiam ser reverenciadas nestes dias comemorativos. Mas, neste artigo, em vez de estender meus olhos para o mundo ou para a vastidão do Brasil, eu prefiro fixar minha homenagem ao território do meu Estado, da minha cidade, de minha proximidade, exaltando duas jovens trabalhadoras.
Elas representam milhares, em condições sociais e econômicas semelhantes.
Nayara Campos, 20 anos, nasceu em Vila Velha, mora em Viana. É ajudante de pedreiro, um trabalho duro. Fez até o 3o ano do ensino médio. É casada, tem um filho de 3 anos que ainda está sob os cuidados da Mãe. Trabalha no meio de homens, dá um toque de delicadeza no ambiente que a cerca, é respeitada e estimada pelos companheiros de ofício.
Laucicléia Pereira dos Santos, 26 anos, nasceu em Ataléia, pequeno município de Minas Gerais. Ela se lembra de sua infância em Ataléia, do rio que corta a cidade, da cachoeira desse mesmo rio e das trilhas percorridas pelas motocas. Devido às restritas possibilidades de trabalho, muitos ateleenses deixaram a cidade, como a própria Laucicléia, deslocando-se para outras localidades do Brasil e do Exterior, principalmente Portugal. Laucicléia dedica-se a trabalho doméstico, numa casa onde merece irrestrita confiança. Seus patrões fizeram, por mais de uma vez, viagens para paragens longínquas, inclusive viagens ao Exterior e deixaram a casa por conta dela. Cuidadosa em tudo que faz, é um exemplo de trabalhadora.
Por que será que as pessoas que procedem mal são notícia nos meios de comunicação, enquanto as pessoas dignas permenecem esquecidas no seu canto?
Não poderíamos reagir a essa inversão de foco? Nayara e Laucicléia não merecem um espaço no jornal? Merecem sim, certamente merecem. Eu coloco na fronte de ambas a palma do reconhecimento.
Este mundo não está perdido não. Há muita gente cumprindo seus deveres. Há muitas pessoas que, na modéstia de suas funções, constituem exemplo de vida. Silenciam a tentação que tivéssemos de descrer dos seres humanos.

Parabéns Nayara e Laucicléia, vocês são trabalhadoras e cidadãs exemplares.

João Baptista Herkenhoff


Revista Jus Vigilantibus

Pais descobrem leucemia em filho graças a corte de cabelo 'moicano'


A família de um menino britânico de 3 anos descobriu que ele sofria de leucemia graças a um corte de cabelo "moicano", inspirado no do jogador de futebol inglês David Beckham.

Quando decidiram mudar o cabelo do filho Maddox, em outubro do ano passado, os pais Ben e Barbie Tallowin perceberam que ele tinha dois caroços na parte de trás da cabeça, acima da nuca.
Marcaram uma consulta com o médico no mesmo dia e, após exames de sangue, o menino foi diagnosticado com o câncer.
"Foi mais por sorte do que por qualquer outra coisa que descobrimos a doença", disse o pai.
"Os médicos disseram que normalmente as pessoas só percebem o problema quando a criança já está apresentando os sintomas, o que não era o caso de Maddox."
O garoto foi imediatamente submetido a um tratamento de quimioterapia em um hospital da cidade de Cambridge.
Ele agora está em remissão, como é conhecida a fase de ausência de sintomas, mas deve precisar de novas sessões de quimioterapia e de tratamento com esteroides por mais três anos.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Padres acusados de pedofilia em espetáculo circense


Presidente da CPI da Pedofilia, senador evangélico Magno Malta, arma palco em Arapiraca e abusa do poder de parlamentar para mostrar contradições da Igreja Católica

A pedofilia é um crime hediondo porque rouba a infância e aleija para sempre a vida dos atingidos.
No caso dos padres de Arapiraca e de Craíbas acusados de pedofilia há que se considerar dois aspectos: a necessidade da investigação policial e o rigor da lei na confirmação da culpabilidade dos religiosos; em outro, o papel importante do Congresso Nacional em apurar todos os fatos e versões para criar leis que sejam mais incisivas contra esse e quaisquer outros tipos de crime e violência contra a cidadania.
Evidente que para a CPI da Pedofilia, conduzida pelo senador Magno Malta, de igreja protestante, os depoimentos dos ex-coroinhas que se dizem abusados sexualmente pelos religiosos e a confrontação entre eles e os acusados, são importantes dentro do processo de investigação do caso, mas o que aconteceu no último final de semana em Arapiraca foi mais longe do que isso; beirou a um sensacionalismo macabro com uma crueldade escancarada na vontade visível do senador-evangélico em humilhar os padres católicos.
Os depoimentos aconteceram em um auditório, na sede do Fórum de Justiça da cidade, exatamente para que houvesse plateia, pessoas do povo, da Igreja ou não, para presenciarem a execução aos acusados e a exposição das vítimas.
Exposição sim, porque os garotos que apontam os padres como pedófilos estavam diante de um público generalizado, relatando, entre lágrimas, atos de suas intimidades pessoais; eram garotos sem infância, de uma cidade pequena, com pais e mães, com irmãos, cujas histórias de vidas, daqui para frente, estarão marcadas pelo o que foi dito e visto naquele auditório, naquele final de semana, sob a conivência do Ministério Público e da Justiça.
Porém, o final do espetáculo, que não estava no script do público, mas certamente já fazia parte do roteiro do senador Magno Malta, foi a exibição, em telão, da cena entre o Monsenhor Luiz Marques, de 84 anos de idade, fazendo sexo oral com um dos três ex-coroinhas que estava ali, na frente do acusado, em pé, tão constrangido quanto a plateia e o próprio religioso, tendo como fecho a prisão do acusado e de mais dois funcionários da casa paroquial.
Se a exibição do vídeo era peça obrigatória para o procedimento dos depoimentos, nada demais, desde que ela fosse apresentada de forma a garantir o limite e o zelo na defesa da cidadania, esteja ela sendo exercida por suspeitos ou vítimas, na igualdade de direitos para todos.
Desnecessários todos os exageros realizados pela CPI; faltou, todavia, o questionamento sobre a tentativa de extorsão aos acusados.Afinal, ficamos sem saber se os ex-coroinhas queriam justiça ao fazer o vídeo-bomba, ou ‘chantagem’ por ressarcimento pelo crime de que foram vítimas.

etcetal@tudoglobal.com.br
Tudo Global

Entrevista com Guido Palomba


Guido Palomba - Mentes assassinas
Clarisse Werneck redacao@folhauniversal.com.br

Com mais de 30 anos de experiência em psiquiatria forense, Guido Palomba, autor de mais de 10 mil laudos psiquiátricos sobre criminosos, é uma referência no assunto. Ele já atuou em quase todas as 600 comarcas do Estado de São Paulo, tanto na Vara Criminal quanto na Cível, além de ter feito perícia para outros estados. É autor do Tratado de Psiquiatria Forense, Civil e Penal (Atheneu, 2003), o primeiro em língua portuguesa e um dos poucos livros publicados no mundo sobre o assunto. 1 – O que é a psiquiatria forense? É a aplicação de conhecimentos psiquiátricos na área judiciária cível e penal. Na área cível, nossos laudos podem ser solicitados em processos de anulação de testamento, guarda de menor, interdição, etc. Na penal, avaliamos o réu para atestar ou não inimputabilidade, dependência química, periculosidade, entre outros temas.
2 – O senhor diz que a formação que os psiquiatras forenses estão recebendo hoje é ineficiente. Por quê? Existe um marketing para vender remédios psiquiátricos que compromete a própria psiquiatria. Soma-se a isso a falta de centros de formação na área forense. Existe um abismo muito grande entre a área clínica e a penal e hoje temos psiquiatras clínicos fazendo laudos sobre bandidos perigosos. No interior, então, a situação é caótica, há uma improvisação de peritos.
3 – E qual deveria ser a formação do psiquiatra forense? Além de fazer uma faculdade de Medicina e se especializar em psiquiatria, deveria cumprir um estágio de no mínimo 2 anos em um centro de psiquiatria forense, como as Casas de Custódia (antigos manicômios judiciários), no setor de perícias.
4 – De acordo com suas palavras, com psiquiatras clínicos atuando na área penal, os erros na conexão da parte médica com a jurídica são inevitáveis. O senhor pode dar exemplos? O caso do pedreiro Admar de Jesus, de Luziânia (GO), é um exemplo. Ele recebeu laudo psiquiátrico dizendo que não apresentava doença mental, teve direito à progressão da pena e tão logo saiu da cadeia matou seis adolescentes. Outro caso parecido foi o do “Maníaco da Cantareira” (Ademir Oliveira do Rosário). Ele recebeu autorização da Justiça, com base nos laudos, para passar os finais de semana fora do hospital psiquiátrico de Franco da Rocha (SP), onde estava internado. Nesse período matou dois adolescentes (os irmãos Josenildo e Francisco de Oliveira, de 13 e 15 anos) e abusou sexualmente de outras pessoas.
5 – O senhor não acha que, nesses casos, os peritos deveriam ser afastados? Acho que eles teriam que responder até criminalmente. Se isso acontecesse, seriam mais cautelosos ao emitir as suas opiniões.
6 – E os juízes, onde fica a responsabilidade deles? Se o criminoso é doente mental, os juízes e a sociedade em geral acham que mandá-lo para a Casa de Custódia é privilegiá-lo, mas não é. Se ele é perigoso, não pode voltar para a sociedade, mas o mandam para a cadeia, ele convive com presos comuns e depois de alguns anos sai em liberdade condicional. Na Casa de Custódia a condenação inicial é de 3 anos, mas ele pode ficar a vida inteira, pois para sair será necessário um laudo atestando sua capacidade de viver em sociedade. Se os laudos forem sempre contrários, ele nunca sairá.
7 – Também acontecem erros nos laudos psiquiátricos dos processos civis? Sim, em casos de separação e guarda de filhos os casais costumam se denunciar mutuamente por maus-tratos, pedofilia. Também há casos em que os herdeiros querem contestar um testamento e pode ser expedido um laudo dizendo que a pessoa que morreu não estava de posse das suas faculdades mentais. É preciso um profissional experiente para não se deixar levar por denúncias falsas.
8 – A Justiça parte do pressuposto de que todos os presos são recuperáveis, mas, como o senhor diz, isso pode não ser verdade. O Ministério Público tende a condenar à prisão. Acha que o melhor é um número elevado, 120 anos de cadeia, como foi a condenação inicial do “Atirador do Shopping” (Matheus da Costa Meira, que em 1999 metralhou pessoas durante uma sessão de cinema no Shopping Morumbi, em São Paulo, matando três). Mas de que adianta se ele vai cumprir 8 anos e sair em regime semiaberto? Se ele estivesse na Casa de Custódia não sairia de lá.
9 – O senhor acha que o Código Penal deve ser mudado? O nosso Código Penal é bom, mas a Lei de Execução Penal é agressiva contra a sociedade. O juiz condena a 30 anos, mas se o criminoso cumprir dois quintos da pena (12 anos) tem direito a ir para a rua. Onde está a moral da lei: fala em 30 e fica por 12?
10 – No processo contra Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni (condenados pelo assassinato da menina Isabella Nardoni, morta aos 5 anos em 2008) não foi solicitada uma avaliação psiquiátrica dos réus, sendo que daqui a 11 e 13 anos, respectivamente, eles terão a possibilidade de cumprir a pena em regime semiaberto. Eles podem ser perigosos para a sociedade? Sim, é possível. Existe suspeita de insanidade mental de ambos. O próprio promotor alegou que Anna Jatobá é desequilibrada. Esse é um outro problema: às vezes uma avaliação psiquiátrica do réu se faz necessária mas não é solicitada.

Retirado de Iurd na Fundação Casa

Toque de recolher e violência assustam litoral de SP



REJANE LIMA - Agência Estado
Um suposto toque de recolher deixou as ruas do Guarujá, na Baixada Santista, pouco movimentadas na noite de ontem. Parte do comércio fechou mais cedo e escolas suspenderam as aulas. A Polícia Civil afirma que houve apenas uma "boataria de toque de recolher", mas apura o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o fato e também a ligação da facção criminosa com a onda de violência que atinge a cidade desde a noite de domingo. Seis pessoas já foram mortas, entre elas um policial militar, e duas permanecem internadas após terem sido baleadas. Um homem que divulgava a informação de que haveria outro toque de recolherfoi detido nesta terça-feira.
Nesta terça-feira, outro homicídio também praticado por dois indivíduos de moto aconteceu em plena luz do dia, quase em frente ao 2º Distrito Policial do Guarujá. O comerciante Fabio Luiz Basílio, de 31 anos, foi atingido com pelo menos seis tiros de fuzil no final da manhã, em frente a uma agência bancária.
A onda de violência teve início às 18h45 de domingo, com o assassinato do policial militar da Força Tática Paulo Raphael Ferreira Pires, de 27 anos, que estava de folga. Ele foi morto com dez tiros de fuzil disparados por dois motoqueiros que cercaram seu carro em um semáforo no distrito de Vicente de Carvalho, periferia do Guarujá. A partir daí, ocorreu uma sequência de quatro homicídios e duas tentativas até a madrugada de segunda-feira. Todas vítimas eram homens, maiores de idade e estavam em Vicente de Carvalho. Apenas uma delas tinha passagem pela polícia.
O delegado titular do 2º Distrito Policial de Vicente de Carvalho, Josias Teixeira de Souza, acredita que tanto os homicídios como os boatos de toque de recolher estão relacionados. Segundo ele, em um primeiro momento, a polícia trabalhou com a hipótese de que os crimes teriam sido praticados por um grupo de extermínio, que estaria agindo para vingar a morte do PM, porém a Polícia Civil agora acredita que os crimes tenham sido praticados por uma facção criminosa.
"O modus operante é completamente diferente (do utilizado por grupos de extermínio). O crime organizado está fazendo isso porque é uma guerra. Em uma guerra, cada exército usa as suas técnicas de guerra. A polícia usa a técnica dela, que é esclarecer, ir lá e prender. Eles usam o terror", disse o delegado, que trabalha com a hipótese de o PCC estar se vingando da prisão de uma quadrilha de 10 elementos ocorrida em março, que seria comandada por um "diretor" da facção.

Estadão.com.br

Feminicídio ainda é a principal causa de morte violenta de mulheres na Nicarágua


Karol Assunção *

"O feminicídio e/ou femicídio segue sendo a principal causa de morte violenta intencional de mulheres, meninas, adolescentes e jovens no país; é a manifestação extrema da violência que as mulheres sofrem por sua condição de ser mulher e uma flagrante violação de seus direitos humanos". Isso é o que conclui o Relatório Trimestral Feminicídio 2010 na Nicarágua, da Rede de Mulheres contra a Violência (RMCV).
Prova disso é que, somente nos três primeiros meses do ano, a Nicarágua registrou 12 assassinatos de mulheres, sendo que dessas, quatro eram meninas menores de seis anos. No ano passado, o número de crimes contra o sexo feminino também não foi baixo: 79 mulheres assassinadas, segundo dados da RMCV.
De acordo com o relatório, a maioria dos assassinatos (67%) ocorreu contra mulheres em idade reprodutiva, fato que, para RMCV, mostra que "o feminicídio é a forma de controlar os corpos e a sexualidade das mulheres". Os crimes também estão relacionados a ciúmes, vingança, recusa de iniciar ou reiniciar a relação, ou negativa de manter relações sexuais.
A Rede ressalta ainda que os agressores, geralmente, são homens que convivem ou conviveram com as vítimas, como pai, (ex) marido, namorado e ex-companheiro. Em 66% dos casos, os responsáveis pelos assassinatos utilizaram instrumentos cortantes, como facões, navalhas e machados. A arma de fogo foi utilizada em 17% dos casos e, nos outros 17%, as mulheres foram vítimas de golpes e estrangulamentos.
Por conta disso, a Rede denuncia ao governo a necessidade de se implementar medidas de prevenção e de combate à violência contra a mulher, julgando e condenando os agressores. Ademais, destaca a importância de todas as mulheres terem acesso à proteção, ao apoio, à assistência jurídica e reparação.
"Lamentavelmente os operadores de justiça mostram a insensibilidade tipificando os assassinatos de mulheres, feminicídios e/ou femicídios nos delitos de homicídio e parricídio, o que há impedido visualizar e quantificar estes crimes contra mulheres e meninas como resultado das relações desvantajosas de poder entre mulheres e homens", considera.

Campanha contra Feminicídio

Diante dessa situação que vive Nicarágua, o país juntou-se a México, Honduras, Guatemala e El Salvador na Campanha Regional Contra o Feminicídio e pelo Acesso à Justiça para as Mulheres. A atividade, que começou em fevereiro no México, tem o objetivo de realizar ações durante todo o ano para chamar atenção da sociedade para o problema.
A situação não é grave somente na Nicarágua. Em entrevista à Trinidad Vásquez, da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), a coordenadora da organização Comunicação e Informação da Mulher (Cimac), Carolina Velázquez, afirmou que, em 2009, foram registrados 2.300 feminicídios do México até Nicarágua.

Relatório completo de janeiro a março de 2010 da RMCV está disponível em: http://www.reddemujerescontralaviolencia.org.ni/Notas/IETF2010.pdf

* Jornalista da Adital

Dengue é mais comum em crianças, diz Ministério da Saúde


Estudo diz que crianças representam 25% dos casos no país
Em 2004, praticamente não havia registro em menores de 15 anos


Segundo o Ministério da Saúde, aumentou o número de casos de dengue em crianças, que são mais vulneráveis do que os adultos. Quando elas têm a chamada febre hemorrágica da dengue, têm mais chances do quadro se agravar e é quase sempre fatal.
No começo parecia um resfriado, mas não era. “Sentia febre, mal estar, cansaço, falta de apetite, dor de estômago muito forte”, conta a estudante Maria Elisa Silva. A mãe dela correu para o posto de saúde: “Eu só não queria que ela fizesse parte das estatísticas”.
Rio Grande do Sul registra 4.247 casos de dengueNo médico, o medo da mãe se confirmou. Maria Elisa estava com dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, até 2004, praticamente não havia registro da doença em menores de 15 anos no Brasil. Hoje, eles representam 25% dos casos em todo o país. Em algumas cidades como Rio de Janeiro, Manaus e Fortaleza, mais da metade dos infectados são crianças.
Os sintomas da dengue muitas vezes são confundidos com os de uma gripe ou virose. E no caso das crianças, o diagnóstico é ainda mais difícil, porque nem sempre elas conseguem explicar com detalhes o que estão sentido.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília com crianças que tiveram dengue apontou os sintomas mais comuns: febre e manchas vermelhas na pele, sangramentos, dores de cabeça e na barriga e vômito. Nos pequenos, o tipo mais grave de dengue, a hemorrágica pode evoluir com pressa. Por isso, além de procurar logo um hospital, os médicos dão uma dica simples e importante.
“Antes de tomar qualquer medicação, você deve e pode se hidratar. Você tomando líquidos você tem chances de não ter um caso de agravamento de dengue”, pede o coordenador de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.
E mais uma vez, não custa lembrar. Não deixe água parada em nenhum lugar da casa. Assim, todos nós evitamos a criação do mosquito transmissor da dengue.

G1

Casais que buscam adoção nos EUA preferem meninas não negras


WASHINGTON - Os casais americanos que lutam para adotar um filho preferem as meninas que não sejam negras, demonstra um estudo realizado por um grupo de economistas.
A equipe do Instituto de Tecnologia da Califórnia, da London School of Economics (LSE) e da Universidade de Nova York estudou dados equivalentes a cinco anos, entre 2004 e 2009, obtidos em um site de uma agência de adoções.
Dessa maneira, os economistas conseguiram descobrir que tipo de bebê atrai mais inscrições, e quanto os pais precisam pagar para concretizar uma adoção.
Eles constataram que um bebê branco atrai o interesse e a atenção de pais potenciais em maior grau, segundo Leonardo Felli, professor de Economia na LSE.
Mas não houve grandes diferenças no interesse por bebês caucasianos ou latinos, mesmo quando os pais eram caucasianos.
O estudo revelou ainda que inesperadamente existe uma forte preferência pelas meninas, com um terço a mais que os meninos. "No caso dos filhos biológicos, a literatura demonstra que há uma grande preferência pelos meninos sobre as meninas", disse Leeat Yariv, professor associado de Economia no Caltech.
"Mas na adoção há uma forte predileção pelas meninas", completou.
A preferência por meninas não negras foi constatada em todas as categorias de pais adotivos.

Agência AFP
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