sábado, 15 de maio de 2010

PADRE BELGA SUSPEITO DE PEDOFILIA ESTÁ REFUGIADO NO PERU


LIMA, 15 MAI (ANSA) - O sacerdote belga Jef Van Den Ouweland, de 53 anos, denunciado por suposto abuso sexual contra três menores entre 1982 e 1983, está no Peru, onde se refugiou há mais de 20 anos.
Segundo informou a imprensa local neste sábado, o padre se encontra na região de Moquegua, cerca de 1.100 quilômetros ao sul de Lima.
Van Den Ouweland é o encarregado de uma instituição educacional e celebra missas no distrito de Ichuña, na província de General Sánchez Cerro. Ele também dá aulas de idiomas e, de acordo com moradores, "sempre trabalhou pela comunidade".
Sob ordem das autoridades eclesiásticas locais, o belga foi suspenso temporariamente de suas funções, enquanto durarem as investigações sobre ele em seu país de origem. Também não foi descartado um pedido de extradição do europeu nos próximos meses.
Segundo um informe de Jorge Carrión, bispo da diocese de Puno -- à qual está subordinada a paróquia de Ichuña -- "Van Den Ouweland não foi denunciado por delitos similares no Peru".
Ainda de acordo com informações reportadas pela imprensa peruana, Carrión garantiu que o suposto padre pedófilo se comprometeu a colaborar com as investigações.
A Bélgica é um dos países onde casos de pedofilia que envolvem religiosos católicos vieram à tona recentemente. Em abril, o então bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, teve sua renúncia aceita pelo papa Bento XVI, após enviar ao Vaticano uma carta na qual admitiu ter abusado sexualmente de uma criança durante anos. (ANSA)

Ansalatina

Sistema de combate a crimes cibernéticos ainda é frágil


“A internet hoje é um espaço público, e os crimes e abusos contra as crianças acontecem como em qualquer outro espaço. Pais que não deixam os filhos sair sem saber com quem, deveriam ter o mesmo cuidado e acompanhar o que eles fazem na internet”, explicou Rodrigo Nejm, da SaferNet Brasil, em palestra do 3º dia do Congresso da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP). E a tendência de aumento do acesso à rede mundial faz com que as violações cibernéticas dos direitos infanto-juvenis ganhem espaço como uma preocupação cada dia mais atual. “A exposição das crianças a esse risco aumenta em proporção muito maior do que campanhas de esclarecimento. Cyberbulling, pornografia e aliciamento infantil e sexting são fenômenos cada vez mais comuns”, acrescentou Rodrigo.
Carlos Gregório, pesquisador do Instituto de Investigação para a Justiça, na Argentina, apontou que o sistema de combate a tais violações tem se mostrado muito frágil. “A tecnologia vai muito mais rápido do que a produção legislativa. Sem respaldo legal, o Judiciário não consegue atuar com rigor e o Estado não consegue aplicar políticas preventivas ou até mesmo responsabilizar os usuários”, comentou. Gregório abordou as dificuldades de se enfrentar na prática essa questão por conta das limitações que isso representaria a outros direitos. “Parte das empresas de internet tem sede nos Estados Unidos, onde o principio da liberdade de expressão é muito valorizado”. O pesquisador também trouxe dados interessantes sobre a situação na América Latina, disponível online pelo http://www.iin.oea.org/IIN/indice-estudio_completo.htm
Os desafios são muitos, mas os palestrantes concordam que a solução deve ser articulada. “É imprescindível a integração entre sociedade civil, autoridades e empresas da área de tecnologia para resolver os problemas de crimes contra crianças na Internet”, disse Rodrigo. Suzanne Williams, do Canadá, concluiu o painel e apresentou o programa Child Protection Partnership, que contra com parcerias no Brasil e na Tailândia. O objetivo do Programa é proteger as crianças da exploração sexual pelo uso da tecnologia da informação e comunicação. “A idéia é ser criativo e propor alternativas inovadoras para estimular o trabalho em parcerias e combater essas violações. Dividir expertise e informações é essencial na sociedade da informação”, argumentou a palestrante. “Assim, conseguimos usar essa tecnologia também a nosso favor”.

Pró- Menino

Comissão da CDDPH constata situação de miséria e desassistência entre os Guarani do Mato Grosso do Sul


Relatório aponta graves denúncias de violação de direitos e apresenta 19 recomendações à Fundação Nacional do Índio (Funai), à Polícia Federal, ao governo de Mato Grosso do Sul e outros órgãos
Os indígenas Guarani-Kaiowá e Guarani Ñandeva do Mato Grosso do Sul vivem em situação precária, com altos índices de violência, faltam assistência e acesso a serviços básicos de saúde e segurança. Os dados compõem relatório apresentado por Ivan Marques, do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos na tarde de ontem (12), no Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) no Ministério da Justiça, em Brasília.
O relatório é fruto de visita realizada por uma comissão especial da CDDPH à Dourados (MS) em março deste ano. Na ocasião, o grupo visitou as comunidades Passo Pirajú e Laranjeira Ñanderú, onde colheu informações sobre denúncias de violações de direitos humanos realizadas contra os indígenas.
De maneira geral, o documento aponta o que várias reportagens já denunciaram: que na área existem graves conflitos fundiários; que os indígenas foram expulsos de suas terras tradicionais, sendo obrigados, muitas vezes, a viverem à beira de estradas; que sofrem com a falta de saneamento básico, água potável e acesso a serviços básicos de saúde e educação; que constantemente são ameaçados e sofrem discriminação e represália da população e, também, por parte da polícia.

Passo Pirajú

Em visita a Passo Pirajú, comunidade que fica a aproximadamente 20 km do centro de Dourados e em meio a propriedades rurais, a comissão pôde conhecer de perto a realidade das 16 famílias que vivem na área. Eles foram recebidos pelas lideranças locais Carlitos de Oliveira e Valmir Rodrigues.
Eles relataram as condições de miséria às quais estão submetidos “que se devem primariamente ao fato das terras ocupadas estarem sob litígio, o que impediria o poder público local de proporcionar serviços básicos de assistência aos moradores”, aponta o relatório. De acordo com o documento também existe um grande interesse econômico em relação às terras devido ao grande avanço das plantações de cana-de-açúcar.
A comunidade sobrevive de cestas básicas entregues pelo Governo Federal. No entanto, durante a visita, eles ouviram queixas de que algumas famílias ficam de fora e não recebem esse benefício. Há ainda relatos de problemas com abastecimento de água e aqueles decorrentes da falta de infra-estrutura básica, educação e saúde e altos índices de violência, desrespeito aos costumes culturais e à liberdade de ir e vir.

Laranjeira Ñanderú

Situação semelhante foi constatada durante visita à comunidade de Laranjeira Ñanderu, que fica às margens da BR-163, em uma vala coletora de água. Na área moram cerca de 300 pessoas, sendo 85 crianças aproximadamente. Os indígenas vivem sob barracos de lona preta, que ficam entre a estrada e as cercas de arame farpado da fazenda Santo Antônio.
Como em Passo Pirajú, a comunidade sobrevive das cestas básicas fornecidas pela Funai e Governo Federal. A água utilizada para consumo vem de poço escavado no acampamento e que por inundações causadas pelas chuvas está contaminado pelos agrotóxicos utilizados nas plantações da fazenda e também por dejetos da própria comunidade, que não conta com a mínima infra-estrutura.
A comissão foi recebida em festa, costume dos povos Guarani-Kaiowá e Ñandeva que mesmo em situações precárias mantém sua espiritualidade e a esperança da terra sem males. Faride de Lima, liderança da comunidade, relatou as dificuldades enfrentas pelos indígenas no local, como riscos constantes de atropelamentos devido à proximidade da BR-163 e falta de assistência médica, entre outros.
O grupo também aproveitou a oportunidade para relatar o sequestro de dois professores indígenas, cujo corpo de um já foi encontrado e também para cobrar providências do poder público sobre a morte dos dois.

Recomendações

No relatório, a comissão apresenta 19 recomendações à Fundação Nacional do Índio (Funai), à Polícia Federal, ao governo de Mato Grosso do Sul e outros órgãos, entre elas pede ao “Ministério da Justiça que envie os esforços necessários para a garantia da segurança dos indígenas mobilizados na reivindicação de seu território, contra as práticas de violências por parte dos latifundiários da região”.
O documento ainda solicita à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que investiguem e tomem providências em relação aos casos de campanhas discriminatórias contra os indígenas e também pede ao Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte (DNIT) e à Advocacia Geral da União (AGU) informações sobre negociações para a retirada da comunidade Laranjeira Ñanderú da beira da BR-163.
A comissão também recomenda que a Funai priorize a situação de Mato Grosso do Sul, mobilizando recursos financeiros, servidores e procuradores federais para que possam se dedicar exclusivamente ao processo de demarcação territorial indígena.

Comissão Especial

Compõem a comissão especial que realizou visita em Dourados: Ivan Marques, o Ouvidor Nacional da Cidadania, Fermino Fechio, Juliana Miranda e Percílio de Sousa Lima, do CDDPH e Rosângela Carvalho, do Ministério do Desenvolvimento Social.
Durante a visita, a comissão contou com o apoio do advogado do Conselho Indigenista Missionário do Regional Mato Grosso do Sul, Rogério Batalha, do procurador do Ministério Público Federal em Dourados, Marco Antônio Delfino, e dos antropólogos Antônio Brand, Kátia Vieta e Levi Pereira.

CIMI

Criança devolvida cobra indenização judicial


Além das pessoas que adotam, em muitas ações é o Estado que aparece como réu; Rio registra [br]pelo menos 14 ações

A Nova Lei de Adoção (12.010/09) tem motivado ações judiciais diferenciadas. Crianças e adolescentes que foram adotados e depois devolvidos aos abrigos começam a cobrar na Justiça o direito de serem indenizados. Em muitos casos, o réu é o Estado que, na opinião dos autores das ações, deve ser responsabilizado pela escolha malsucedida dos pais adotivos.
Só no Rio 14 ações foram movidas desde que a lei entrou em vigor, em agosto. O novo texto (artigo 197) estabelece que os pais devem ser previamente habilitados pela Justiça, isto é, devem passar por investigações sociais, psicológicas e criminais antes de conseguir o direito de entrar na fila. A intenção, diz o texto, é "aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável". Além dos estudos, exige-se que os adotantes participem de cursos que incentivem a adoção inter-racial, de crianças maiores e de adolescentes com necessidades especiais.
Diante de tais exigências, a expectativa era de que os casos de devolução diminuíssem. Mas essa não é a realidade. "Temos vários casos em que as crianças foram devolvidas depois de um, dois, três anos, porque se tornaram bagunceiras. Os pais devolveram como se fossem mercadoria com defeito. Em todos esses casos temos ingressado com ações indenizatórias, porque se o Judiciário, com a nova lei, chama para si a responsabilidade de habilitar e analisar os pretendentes, não podem acontecer equívocos desta natureza", afirma a defensora pública Simone Moreira de Souza, que é coordenadora do Conselho de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica), no Rio.

São Paulo. Também para o coordenador do Núcleo Especializado da Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo, Flávio Frasseto, o Estado deve ser responsabilizado. "E vamos ingressar com ações (indenizatórias), caso tenhamos situações nesse sentido. Se o Estado impõe critérios rigorosos no processo de seleção, ele tem o dever de agir de forma eficiente. Se não agiu e isso causou uma revitimização, esse dano deve ser indenizado", opinou o coordenador.

O QUE A LEI MUDOU

Ordem cronológica
Criou o Cadastro Nacional de Adoção, com a lista dos requerentes e das crianças disponíveis em todo o País

Mudança na fila
Passou-se a exigir, desde agosto do ano passado, que os adotantes sejam beneficiados conforme a ordem cronológica de habilitação. Admite-se a adoção por parentes próximos

Exames
A nova Lei de Adoção previu que os pais sejam submetidos a estudos sociais, psicológicos e criminais, além de cursos sobre adoção, para se habilitarem. E determina que seja respeitada a vontade da criança

Gabriela Moreira
O Estado de São Paulo

Menino que sobreviveu a queda de avião na Líbia viaja para casa


O garoto holandês de nove anos de idade que foi o único sobrevivente de um acidente de avião que matou 103 pessoas na Líbia, na última quarta-feira, está viajando de volta para a Holanda neste sábado a bordo de um avião-ambulância.

O menino Ruben van Assow está acompanhado de seus tios no voo que partiu da capital da Líbia, Trípoli. O nome do aeroporto onde ele desembarcará não foi divulgado, mas acredita-se que o avião partiu para a cidade de Eindhoven.
Ruben estava no Airbus 330 da Afriqiyah Airways que caiu pouco antes de chegar ao aeroporto de Trípoli na última quarta-feira.
Ele voltava de férias na África do Sul com seus pais, Trudy e Patrick van Assow, e seu irmão mais velho, Enzo. A família celebrava o aniversário de doze anos e meio do matrimônio do casal, um costume holandês.

Privacidade
Todos seus familiares que estavam no voo morreram. Na sexta-feira, Ruben foi informado sobre a morte dos pais e irmão.
“Nesta manhã, nós explicamos para Ruben exatamente o que aconteceu”, afirmaram os familiares do garoto Ruben van Assow por meio de um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Holanda.
“Ele sabe que seus pais e seu irmão morreram”, disseram o tio e a tia do garoto, que afirmaram que, agora, “a família inteira cuidará do futuro de Ruben”.
Ainda segundo o comunicado, o garoto passa bem, “considerando as circunstâncias” e, apesar de dormir muito, está lúcido quando acordado.
“Ele bebeu um pouco (de água) e viu flores e brinquedos”.
“O período que se segue será difícil para nós. Esperamos que a imprensa respeite nossa privacidade”.
Após o acidente, Ruben foi encontrado ainda respirando pelas equipes de resgate e passou por uma cirurgia por ter tido múltiplas fraturas nas pernas.
O avião – que levava 93 passageiros e 11 tripulantes – caiu quando chegava da cidade de Johannesburgo, na África do Sul.
As autoridades ainda investigam as causas do acidente e as caixas-pretas da aeronave foram enviadas para a França para serem examinadas.
Especialistas de Holanda, França, África do Sul e Estados Unidos estão na Líbia para auxiliarem nas investigações.
Autoridades forenses da Holanda também estão no país para ajudar na identificação das vítimas, que eram em sua maioria holandesas.

Sobrevivente é informado que família morreu em queda de avião


Roger atribui acusações de abuso a pacientes frustradas


Ao depor na sexta (7) à juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, o especialista em fertilização in vitro Roger Abdelmassih, 66, atribuiu as acusações contra ele de assédio sexual a pacientes que ficaram frustradas com o tratamento de sua clínica porque não tiveram filhos.
Ele também se colocou como vítima de uma campanha promovida pela imprensa para denegri-lo.
O médico falou por mais de três horas acompanhado pelos seus advogados Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do primeiro mandato do presidente Lula, e José Luís de Oliveira.
Bastos foi contratado para reforçar a defesa do médico em agosto do ano passado, quando as primeiras acusações de ex-pacientes já repercutiam na imprensa.
Mas, a rigor, não houve nenhuma mudança na linha de defesa. O que Abdelmassih disse à juíza é a mesma coisa que ele já dizia em janeiro de 2009.
Ele repetiu, por exemplo, que as acusações de assédio se devem, em alguns casos, ao efeito colateral do anestésico propofol que leva pacientes a ter alucinações com conotação sexual.
A diferença é que agora, conforme este blog apurou, o médico apresentou sua argumentação com humildade. Ele chorou diante da juíza, disse que está pobre e que deixará a medicina (na verdade, ele está sendo obrigado a fazê-lo).
No começo do ano passado ele disse que levaria à Justiça um “caminhão de pacientes bonitas” para provar a inocência dele.
Kenarik anunciará a sua sentença daqui a 30 dias, após ter vencido o prazo de lei à defesa e à acusação.
Para o Ministério Público, a sentença será de condenação.


Homem prestes a se divorciar marca filhos como se fossem gado


Mark Seamands, de 39 anos, marcou com ferro incandescente os filhos de 13, 15 e 18 anos com as letras "SK", iniciais de "Seamands' Kids" (Os filhos de Seamands).

Em um tribunal, o americano de Port Angeles (estado de Washington, EUA) explicou que teve essa ideia para tentar fazer com que não se separasse da mulher, que havia pedido divórcio, e mantivesse a família unida.
As marcas produziram cicatrizes: no filho mais novo no peito; no do meio, em um dos braços; e na filha, a mais velha, em uma das pernas. Mark também marcou a si próprio.
Diante do juiz, os filhos disseram ter ficado orgulhosos da atitude do pai de tentar preservar a família junta. O juiz acabou considerando o julgamento de Mark inconclusivo. Porém o objetivo inicial não foi alcançado: Alison Davis se separou dele. Obviamente.

Fernando Moreira


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Unicef manifesta satisfação com queda de crianças afetadas por HIV


Johanesburgo, 14 mai (EFE).- O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) manifestou hoje sua satisfação pela queda a metade do percentual de incidência do vírus de imunodeficiência humana (HIV), causadora da aids, nos menores na África do Sul, o país do mundo com mais casos desta doença.
Por um comunicado divulgado hoje pela Unicef, os menores com idades entre dois e 14 anos afetados pelo HIV passaram de 5,6%, em 2002, para 2,5%, em 2008, conforme o estudo feito pelo Conselho de Pesquisa das Ciências Humanas da África do Sul.
Aida Girma, representante do Unicef na África do Sul, diz que diante dos resultados a organização seguirá dando apoio ao Departamento de Saúde e outros organismos oficiais da África do Sul, o país com mais casos de aids do mundo, com mais de 5,5 milhões, 19% da população adulta.
De acordo com Girma, o mesmo estudo lembra a preocupação com alimentação infantil e aponta que aumentou três vezes, de 8,3%, em 2003, para 26%, em 2008, a amamentação materna de zero a 6 meses.
Para Girma, este é um passo adequado, já que o Unicef e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam a aleitamento materno como único alimento nos seis primeiros meses de vida do bebê.
Girma acrescentou que darão prioridade ao trabalho com as autoridades locais para garantir serviços de saúde adequados às mulheres, crianças e adolescentes e facilitar que tenham educação de qualidade e adequada.


Ciúme motivou agressão de adolescente dentro de escola


Duas das adolescentes envolvidas no caso prestaram depoimento na GPCA

Um desentendimento por causa de um namorado motivou a agressão sofrida por uma aluna dentro da escola Vidal de Negreiros, no bairro de Afogados, no Recife. A aluna de 15 anos teve o rosto ferido com golpes de estilete.
O delegado Victor Leite (foto 1), da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), ouviu duas das seis estudantes que estariam envolvidas nessa violência na última quinta-feira (13). Uma das meninas tem 13 anos e a outra tem 15. De acordo com o policial, duas das agressoras seguraram a vítima, uma delas mordeu o nariz da moça e depois cortaram o rosto dela com estilete. As outras adolescentes envolvidas na agressão devem depor na segunda-feira (17).
A direção da escola estadual Vidal de Negreiros informou que as adolescentes envolvidas na agressão foram transferidas para outros colégios públicos.


Pedófilo é preso em Rio Branco do Sul


Computador tinha mais de um milhão de imagens

Um homem de 60 anos foi preso pela Polícia Federal (PF) do Paraná sob suspeita de pedofilia, em Rio Branco do Sul (PR), nesta sexta-feira (14). A investigação chegou ao endereço por meio de uma denúncia anônima.
No local, os policiais encontraram material de pornografia infantil e mais de um milhão de fotos e vídeos de sexo envolvendo crianças.
Segundo a PF, o homem é solteiro e morava sozinho. Foram apreendidos dois HDs de computadores, onde estavam armazenadas os arquivos com imagens de pedofilia.
Ainda de acordo com a PF, a prisão ocorreu sete dias depois da condenação de quatro pessoas acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes de pedofilia.
Segundo nota da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba, dois acusados foram condenados a oito anos, dez meses e vinte dias de reclusão. Um outro acusado recebeu condenação de seis anos e sete meses de reclusão. O quarto acusado, vai cumprir pena de três anos e sete meses de pena de prestação de serviço e a se submeter compulsoriamente a tratamento psicológico ou psiquiátrico.
Em nota, o MPF informou que os acusados produziam e transmitiam pela internet vídeos e fotos de pornografia infanto-juvenil. Três deles teriam mantido relações sexuais com diversas crianças e adolescentes, de 9 a 16 anos. Os encontros com as crianças eram fotogrados e filmados pelos condenados.
A prisão do grupo só foi possível depois do recebimento de um relatório feito pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) sobre a ação dos envolvidos no Brasil. Com eles, os policiais federais apreenderam 500 mil arquivos de fotos e vídeos. Os acusados confessaram os crimes e colaboraram com a investigação e identificação de outros pedófilos. Isso permitiu que a pena deles fossem reduzidas.


Menino haitiano de 11 anos vítima de tráfico de crianças é encontrado em São Paulo


SÃO PAULO - Um menino haitiano de 11 anos está há quatro meses sob custódia da Justiça em São Paulo. Ele é vítima de tráfico internacional de crianças e foi encontrado na estação de metrô Corinthians-Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, no fim do ano passado. Falando em creole, o dialeto haitiano, a criança contou que foi retirada da família no Haiti. Ele disse que foi, assim como outras crianças, primeiro para a Argentina, depois para o Paraguai e Bolívia, até chegar ao Brasil. Daqui, eles seriam levados para a Guiana Francesa. A Justiça não sabe se a Guiana Francesa era o destino final do menino, ou se seria a porta de entrada para a Europa.
O menino contou que conseguiu fugir do cativeiro em São Paulo. Ele está num abrigo sob proteção policial. O juiz que cuida do caso não pôde dar entrevista, mas informou que a família da criança foi localizada no Haiti. A mãe morreu no terremoto. O pai quer o menino de volta. A Polícia Federal (PF) investiga o caso. Mas não há pista do paradeiro das outras crianças. A Interpol foi acionada.
O desembargador Antônio Carlos Malheiros, que é o coordenador da área da Infância e Adolescência do Tribunal de Justiça (TJ), conversou com o menino e ficou impressionado com a história que ele contou.
- Ele sugere que houve uma entrega por algum parente e não fala de violência de uma sonegação violenta. Ele fala que foi retirado do Haiti - afirmou o desembargador.
O Tráfico de crianças é um problema grave no Haiti. Depois do terremoto só piorou. Autoridades haitianas chegaram a prender integrantes de uma organização humanitária americana suspeita de retirar ilegalmente crianças do país. Descobriu-se depois que nem eram órfãos e tinham sido vendidas pelos pais.



Lagartos já estão em extinção no mundo todo devido ao aquecimento global

Lagarto de Madagascar, um dos locais onde há mais répteis ameaçados de extinção / Foto: Divulgação

RIO - O lagarto já vive um silencioso processo de extinção devido ao aquecimento global: 5% das populações desses répteis já desapareceram e o índice pode chegar a 40% em 2080, segundo estudo publicado na edição desta semana da revista "Science". Em termos de espécies, 20% vão desaparecer até lá, caso o padrão de emissões de gases-estufa continue neste ritmo.

Metade do planeta pode ficar inabitável pelo calor

O levantamento envolveu pesquisadores de 11 países, entre eles o Brasil, onde foi estudado o lagartinho-branco-da-praia, uma espécie que só existe nas restingas fluminenses. Das 24 populações de Liolaemus lutzae - como é conhecida no meio científico -, sete desapareceram nas últimas duas décadas.
- Imaginávamos inicialmente que esses desaparecimentos, aqui e no exterior, foram provocados por alterações no habitat dessas espécies, mas a maioria dos casos ocorreu em áreas protegidas - lembra Carlos Frederico Rocha, professor do Departamento de Ecologia da Uerj e coautor do estudo. - Comprovamos, agora, que essa diminuição radical das populações deve-se às alterações de temperatura.
Os lagartos são muitos sensíveis às variações térmicas, porque os bichos se "termorregulam", isto é, modificam sua temperatura corpórea de acordo com a do ambiente. Eles fazem isso movimentando-se pelo "nicho térmico", um conjunto de ambientes que exploram para compensar as alterações e manter a temperatura média. Mas com as alterações climáticas, o campo de manobra diminuiu.


O Globo

Bebedeiras em massa preocupam autoridades francesas


Eventos organizados através do Facebook reúnem milhares de adolescentes

"Bebedeiras em massa" na França, organizadas no site de relacionamentos Facebook e que têm atraído milhares de pessoas em várias cidades do país, preocupam as autoridades após a morte de um jovem de 21 anos, na última quinta-feira, em um acidente causado por embriaguez.
Ele caiu de uma ponte sobre uma estação de trem ao sair de um evento deste tipo de madrugada, em Nantes, no oeste do país, que havia reunido cerca de 9 mil pessoas na principal praça da cidade.
O jovem, que teria bebido 15 doses de uísques, segundo a imprensa francesa, morreu após ter sofrido traumatismo no crânio e no tórax. Outras 93 pessoas foram socorridas em Nantes por bombeiros e 57 delas foram hospitalizadas por problemas de excesso de álcool.
Cerca de 30 pessoas foram presas por venda de drogas, embriaguez, atos de vandalismo e furtos, segundo as autoridades de Nantes.
O ministro do Interior, Brice Hortefeux, anunciou nesta sexta-feira que irá realizar uma reunião para discutir o problema dos "aperitivos gigantes", como esses eventos estão sendo chamados na França. "Esta reunião tem o objetivo de avaliar a aplicação de instruções já dadas, detalhar as medidas que permitem enfrentar este tipo de evento espontâneo e limitar os riscos aos menores de idade que participam", declarou o ministro em um comunicado.
"É preciso que isso acabe. É algo nocivo, não é uma festa. As pessoas vêm para ficar doidas e, entre elas, adolescentes de 15 anos", afirmou o prefeito de Nantes, Jean-Marc Ayrault, presidente da bancada socialista no parlamento francês.
"Isso se tornou um problema nacional", diz Ayrault, que também criticou os organizadores deste tipo de evento, afirmando que "eles colocam a vida das pessoas em perigo".
A prefeitura de Nantes havia mobilizado quase 600 pessoas para o evento, entre elas 370 policiais e uma centena de bombeiros. Os "apéros géants" ("aperitivos gigantes") começaram a ser realizados no final do ano passado na França, mas ganharam maior destaque nas últimas semanas, tornando-se um fenômeno nacional.
Várias cidades em diferentes partes do país passaram a organizar "aperitivos gigantes", cada uma tentando bater o recorde em número de pessoas do evento anterior.
A primeira cidade onde o evento foi realizado, em novembro do ano passado, foi justamente Nantes, onde ocorreu a primeira morte nesta semana. Naquela época, três mil pessoas haviam comparecido. Segundo as autoridades, houve 38 hospitalizações.
Em março, cinco mil pessoas se reuniram em Rennes. O fenômeno começou a se multiplicar desde meados de abril, com "aperitivos" em Caen, Brest, Lyon, Dinan e outras cidades e ganhou maior força neste mês de maio.
Nesta quarta-feira, apesar da proibição da prefeitura, dez mil pessoas participaram de uma "bebedeira em massa" convocada no Facebook em Montpellier, no sul da França. Segundo a prefeitura da cidade, 29 pessoas tiveram de ser socorridas e dez foram hospitalizadas.
Autoridades da Haute-Savoie, na região dos Alpes franceses, proibiram "aperitivos" previstos para este final de semana, mas, como em Montpellier, as bebedeiras podem ocorrer apesar da interdição.
Em Paris, um evento deste tipo estava sendo organizado no Facebook para ocorrer na Torre Eiffel, no dia 23 de maio. Os organizadores previam reunir até 50 mil pessoas. A página na rede social já tinha 17 mil inscritos, mas foi retirada do ar na quinta-feira.


Gravidez de cadeirante é um sonho possível


Como Luciana, de ‘Viver a vida’, deficientes físicas podem ser mães se tomarem cuidados especiais

POR CLARISSA MELLO

Rio - Na ficção, a cadeirante Luciana, personagem de Alinne Moraes em ‘Viver a Vida’, vai realizar hoje o sonho de muitas mulheres deficientes: ter filhos. Na vida real, o desafio é grande, mas possível.
“É difícil ser mãe. A mãe cadeirante tem uma dupla coragem: a de enfrentar limitações físicas e a própria maternidade”, afirma a obstetra e uroginecologista Miriam Waligora.
Segundo o membro da Comissão de Reprodução Humana da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, Mário Cavagna, a gravidez de cadeirantes é arriscada e, por isso, exige atenção. O principal problema é desenvolver infecção urinária.
“Para deficientes, esse risco aumenta, pois elas ficam sentadas por muito tempo e têm dificuldades de controlar a bexiga. Senão for tratada, a infecção pode levar ao aborto, ao parto prematuro e até se alastrar para o rim, causando morte”, explica Cavagna.
O médico também ressalta que alterações no sistema de circulação do sangue, comuns em gestantes, podem ser mais graves para as deficientes, aumentando o risco de trombose e inchaço nas pernas.
A fisiatra do Instituto de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo Midory Namihira lembra que algumas cadeirantes não têm sensibilidade sacral. Segundo Namihira, isso aumenta o risco de partos prematuros, pois a gestante não tem percepção de dor e contrações.
“No parto e durante a gravidez, é fundamental ficar atento a essas contrações. Se não forem controladas, o sistema nervoso autônomo pode responder com aumento da pressão arterial, que pode levar ao AVC ou enfarte”, alerta a fisiatra.
“Não é porque há riscos que a gestação é contra-indicada. Toda mulher tem o direito de ter filhos. Basta planejar”, conclui Cavagna.

Opção por maternidade exige consciência das limitações
Segundo Miriam Waligora, para ter um filho, é necessário que o casal tenha vontade e comprometimento, independente da mulher ser cadeirante. As limitações não impedem a maternidade e fazem da nova mamãe uma vencedora.
O sonho de ter um bebê vai ser realizado pela psicóloga Tatiana Rolim, 33 anos, em julho. Cadeirante desde os 17, ela está grávida há sete meses de Maria Eduarda. “A gravidez está sendo mágica, é uma fase muito especial para toda mulher. Mas só deve ser vivida se a pessoa está resolvida com a deficiência”, aconselha, orgulhosa, a futura mamãe.


O DIA ONLINE

‘O monstro Abdelmassih deve voltar para a prisão’


por Vanuzia Leite Lopes

Tenho 49 anos, sou divorciada, moro em São Paulo, sozinha, sem filhos. Era poetisa, autora de livros poéticos e infantis (nem ponto nem vírgula, Dona Goiaba, A pedrinha entre outros). Era também estilista, empresária bem sucedida, inventora de produtos lúdicos (roupinhas para computador, nome 100 dono). Atualmente estou no último ano de Direito.
Sou vítima do Roger Abdelmassih. Por consequência de estupro, seguido do atentado violento ao pudor, tive uma lesão corporal gravíssima. Fiquei estéril em sua clínica por causa de uma bactéria adquirida durante um coito anal.
Hoje sofro de disfunção hormonal grave, úlcera e gastrite, além de forte depressão adquirida após esses fatos, conforme laudo forense. Os documentos estão à disposição de quem quiser comprovar.
Mantive-me calada por anos porque acredito em Deus todo poderoso e em seus diversos planos. Mas agora, e sempre temente ao meu criador, sei que posso expressar meus sentimentos sobre o monstro Roger Abdelmassih, que destruiu meu casamento, meus sonhos, minha profissão e minha saúde.
Durante minha solitude, por 16 anos andei de mãos dadas com minha fé pelas ruas da razão, diversas ruelas de prantos e becos de desespero. Sempre abafando meu grito. E sempre esteve na minha memória latente esta violência sexual e psicológica, um dano irreparável que sofri desta pessoa que se dizia médico.
Digo “que se dizia médico” porque ele se apresentava como tal, mas, a meu ver, para ser médico não basta apenas um diploma, porque é necessário o estado de espírito, o dom. O que este senhor não possui.
Quando soube que o habeas corpus tinha sido deferido pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes, fiquei em agonia e entrei em desespero.
A notícia afetou-me como um relâmpago. Fiquei trêmula, pálida, me vesti de melancolia e me senti de novo acuada, ferida e padecida, com medo.
A soltura deste criminoso foi como se todos os órgãos judiciais os quais procurei em 1993 tivessem outra vez apontado na minha direção um dedo metralhador, matando toda a minha esperança de Justiça.
Como estudante de Direito, esperava que ele continuasse preso, para preservar todas as provas, além dele não ter a oportunidade de alterar os locais onde praticava manipulação genética.
O habeas corpus não deveria ter sido concedido porque o processo envolvendo graves denúncias encontrava-se em andamento e o que já tinha sido apurado até confirmou que Roger Abdelmassih é um criminoso de jaleco, terno, pijama etc.
Independe de ser médico, a sua má índole, forjada há anos, foi reforçada pela certeza da impunidade, que lhe acrescentou distorções de caráter, como a arrogância e o poder de intimidar.
A questão que mais me preocupa é sobre os meus embriões e óvulos e os de outras tantas pacientes.
Ludicamente me apego na esperança, no sonho, de saber se meus 17 embriões e diversos óvulos, que ele e sua equipe me furtaram, possam vir a ser localizados.
Consta nos autos do processo o desaparecimento dos meus embriões num “relatório confissão”. Me permito desejar, talvez, desejar somente o desejo....
Mas quem sabe eu ainda possa vir a saber o destino dado a eles, e Deus, que é longânime, me proporcione este encanto, num sopro divino.
Mas uma coisa eu sei: FUI VIOLENTADA, ENGANADA E FERIDA EM TODOS OS SENTIDOS, SEXUAL E PSICOLOGICAMENTE POR ROGER ABDELMASSIH.
Algumas máscaras do Roger ainda vão ser retiradas, muitas assustadoras, pois são muitos os seus crimes. Além dos sexuais, há os de manipulação genética, de crianças com problemas, de erros médicos etc.
Se ele continuar solto, as investigações sobre esses crimes podem ser prejudicadas. Creio que o ministro Gilmar Mendes não se “lembrou” desse detalhe.
Convém frisar que houve uma repercussão internacional desse caso, com destaque para a suspeita de que havia manipulação de embriões humanos e animais no mesmo ambiente na clínica do Roger.
Uma jornalista da revista alemã Stern para quem eu dei uma entrevista me disse que na Alemanha os comentários eram de que Roger Abdelmassih é um monstro comparável a Hitler, que fazia experimentos com seres humanos.
Como até os cegos de nascença enxergam emoções, sabem que a vida é um poema e conseguem interpretar a índole de uma pessoa, é de se esperar que nossos juristas que creem na paz, no amor e na família saibam identificar a escória da sociedade com a mesma clarividência.
Existem diversos tipos de dores, dores físicas, dores invisíveis, dores perpétuas e dores terríveis. E todas as dores em uma só, como a que Roger causou às suas vítimas.
Por isso a minha expectativa é que o Supremo adote a ideia máxima de nossa Constituição, a “de que não existe meia verdade e meio criminoso”. O monstro deve voltar para a prisão, porque ali é o lugar dele.
Grata por me ouvirem.

Se, ao bater na razão a lógica não repercute no coração, não serve para nada. (Alaôr Caffé Alves)

Avós brasileiros de Sean Goldman devem respeitar decisão da Corte dos EUA, diz juiz americano


Representante da Convenção de Haia, porém, defende direito de visitas ao menino

Pivô de uma disputa entre o Brasil e os Estados Unidos, o menino Sean Goldman vive desde o fim do ano passado com o pai, o americano David Goldman, a quem os avós brasileiros acusam de não deixar visitá-lo. Para o juiz federal dos Estados Unidos Peter Messitte, a família materna do menino deveria ter o direito de vê-lo. Mas ele explica que a decisão cabe à Justiça americana.
Nesta sexta-feira (16), o caso Sean Goldman será um dos destaques do segundo dia de palestras e debates da 5ª edição do “FOR-JVS, International Forum of Justice” (Fórum Internacional de Justiça), que acontece em São Paulo. Para o magistrado – que durante o impasse trabalhou como mediador entre os poderes Judiciários brasileiro e americano – apesar de o Brasil ter demorado em devolver o menino ao pai, não ficaram rusgas entre os dois países.
- Para os americanos, esse caso foi mesmo uma aberração na relação entre o Brasil e os Estados Unidos. [...] Mas nós sabíamos que o governo brasileiro tinha a intenção de respeitar a convenção, apesar da demora do sistema Judiciário local.
Messitte acompanhou de perto o impasse entre as duas famílias. Na ocasião, ele foi convidado a ajudar no diálogo com a Justiça brasileira, e chegou a defender o Brasil ao Congresso dos Estados Unidos. Embora seja americano, o jurista viveu no Brasil por mais de 10 anos entre a década de 60 e 70.
- Eu defendi o Brasil no Congresso [dos Estados Unidos], porque sei que a questão da demora do Judiciário não era exclusividade do caso, e tenho simpatia pela família brasileira do Sean. Mas não há dúvidas que ele tinha que ficar com o pai.
Durante o Fórum, o juiz espera tomar conhecimento sobre a repercussão e a interpretação que os brasileiros fizeram do tema. Segundo ele, o caso Goldman se tornou um exemplo para os americanos no combate ao sequestro internacional. O juiz evita julgar os erros e acertos dos dois lados, mas destacou que a decisão final sobre o caso sempre coube aos Estados Unidos.
- Ele nasceu nos Estados Unidos, eles [David Goldman e a brasileira Bruna Bianchi, mãe de Sean] viveram quatro anos com a criança no país. [...] Então, pela Convenção de Haia [acordo internacional sobre seqüestros de crianças], a decisão tinha de seguir as regras da Justiça americana.
Nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe. Desde então, o pai dele e a família brasileira do menino travavam uma disputa judicial, que originou uma crise diplomática entre os dois países. No final de 2009, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a devolução da criança ao pai.

Fórum
Voltado para juízes, promotores da Justiça, advogados, acadêmicos e delegados das polícias Civil e Federal, o fórum tem como objetivo elaborar propostas para viabilizar reformas na Justiça brasileira, tornando-a mais independente e democrática. Promovido pela APM (Associação Paulista de Magistrados) e pelo Jornal da Justiça, o Fórum Internacional de Justiça conta com o patrocínio da Rede Record, da Odebrecht e da Fiesp. Mais informações no site do evento.



Corregedoria da Polícia Civil apura caso da mulher roubada em delegacia



Vítima tinha ido dar queixa de celular clonado, mas saiu sem bolsa do 1º DP.
Assaltante levou R$ 13,5 mil dela em Salto; policiais viram e não fizeram nada.

A Corregedoria da Polícia Civil apura a responsabilidade dos policiais do 1º Distrito Policial em Salto, a 108 km de São Paulo, que não teriam ajudado uma mulher que afirma ter sido assaltada dentro da própria delegacia no final da tarde de quinta-feira (13). Ela contou a TV TEM que foi ao plantão policial registrar queixa do seu celular que havia sido clonado, mas saiu de lá sem R$ 13,5 mil que estavam dentro de sua bolsa que foi roubada por dois criminosos que entraram no DP. Ela havia sacado a quantia no banco horas antes. A bolsa foi encontrada jogada na rua sem o dinheiro.
A mulher, que pediu para não ser identificada, disse ainda que dois escrivães que estavam no local viram tudo e ficaram estáticos sem fazer nada para impedir o crime. “Entrou um rapaz alto, forte dizendo ‘eu quero a bolsa’”, afirmou a mulher à reportagem. “O escrivão disse depois que não intercedeu porque achou que era uma briga de marido e mulher. Eu achei um absurdo”
De acordo com o que a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública afirmou ao G1 nesta sexta-feira (4), “o delegado titular da 7ª Corregedoria Auxiliar de Sorocaba, Marcio Vieira Rodrigues, informou que já foi instaurado um inquérito policial para apurar todos os fatos relacionados à ocorrência.”
Todos os policiais que estavam na delegacia serão chamados a prestar esclarecimentos na corregedoria sobre o caso no âmbito administrativo da Polícia Civil. Não há informações se os agentes de segurança continuam trabalhando ou se foram afastados. Caso sejam considerados culpados por omissão de socorro, os policiais poderão ser punidos ou desligados. A secretaria informou que o 1º DP registrou um boletim de ocorrência sobre o roubo da bolsa na delegacia. O órgão não tinha informações se a queixa do celular clonado também havia sido feita.

Polícia procura criminosos
Ainda, segundo a assessoria da secretaria, o “delegado diretor do Departamento de Polícia Judiciária de SP Interior da região de Sorocaba (Deinter 7), Weldon Carlos da Costa, informou que a Polícia Civil realiza investigações para tentar prender ainda hoje (sexta-feira) os dois homens que teriam roubado a comerciante.”
Ela relatou que chegou a entrar em luta corporal com os assaltantes para tentar impedi-los de levar a bolsa. “Ele [assaltante] puxou a bolsa de um lado, eu puxei do outro. Eu arremessei a bolsa por cima do balcão, que passou por cima dos atendentes e caiu do lado de dentro. Ele [criminoso] subiu no balcão, pulou do lado de dentro, pegou a bolsa e eu pendurei nele”, afirmou a vítima.
“Como ele [assaltante] viu que não se livraria de mim de jeito nenhum, ele gritou para o comparsa dele: ‘atira nela’. Daí, eu soltei”, disse a mulher. Na confusão, machucou o braço, que precisou ser enfaixado e imobilizado.
Segundo a TV TEM, o delegado do 1º DP confirmou a história, mas não quis gravar entrevista. O G1 tentou falar com o delegado da delegacia onde ocorreu o fato, mas ninguém atendia aos telefonemas. A reportagem também não conseguiu localizar os escrivães do DP para comentar o assunto.


G1

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mães pedem que PF investigue onda de crimes de maio de 2006


Manifestantes fizeram ato em uma praça no centro de São Paulo

Mães de filhos assassinados em uma série de ataques em maio de 2006 fizeram uma manifestação na tarde desta quinta-feira (13) na região central de São Paulo. Cada cruz simbolizava uma das 493 vítimas. Parentes firmaram um documento que pede o desarquivamento das investigações e que a Polícia Federal cuide do caso (Foto por: João Varella/R7).


R7

Procuradora acusada de tortura já está em presídio


Justiça negou o pedido de revogação da prisão nesta quinta.
Acusada se entregou após mais de uma semana foragida.


A procuradora Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes, acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava em processo de adoção, chegou no início da noite desta quinta-feira (13) ao presídio Nelson Hungria, no conjunto penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde ficará numa cela especial.
Ela se entregou à Justiça depois de mais de uma semana foragida.
Também nesta quinta, a Justiça negou o pedido de revogação da prisão da procuradora aposentada. A decisão foi do juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, em exercício na 32ª Vara Criminal da capital, que destacou que a soltura prematura da acusada poderá prejudicar a colheita de provas.
A solicitação da revogação foi feita na tarde desta quinta-feira por seu advogado, Jair Leite Pereira, sob o fundamento de que a acusada não estaria causando impedimentos ao andamento processo, reside em endereço fixo e não tem antecedentes criminais desfavoráveis.
A procuradora se entregou à polícia no início da tarde desta quinta-feira (13), no Fórum do Rio, no Centro da cidade.
Na Polinter do Andaraí, na Zona Norte do Rio, ela assinou um registro de cumprimento de mandado de prisão e depois seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito.

Advogado quer prisão domiciliar
Antes de ter o pedido da revogação de prisão negado, o advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora, afirmou que tentaria também o pedido de prisão domiciliar.
O advogado afirmou ainda que tem a seu favor um laudo do Instituto Médico Legal (IML), em que diz que os ferimentos sofridos pela criança eram “leves”, apesar de fotografias já divulgadas mostrarem o rosto da menina inchado e com hematomas nos dois olhos.
“O laudo oficial do Instituto Médico Legal diz que as lesões são leves e não causaram nenhum mal estar maior na criança”, disse ele.
Em seguida, ele comentou sobre as fotos: “Fotografia é uma coisa, o que o perito examina é outra. Eu vou seguir o perito”, explicou.

Prisão decretada
No último dia 5, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal da capital, decretou a prisão preventiva de Vera Lúcia.
No dia 7 de maio, o advogado de defesa impetrou um habeas corpus pedindo que a ré respondesse ao processo em liberdade. No dia 10, a desembargadora negou o pedido que pedia a liberdade provisória da procuradora.
O mérito do habeas corpus deve ser julgado pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio na próxima semana.

Procuradora terá que pagar tratamento de menina
No dia 6 de maio, a Vara de Infância, Juventude e Idoso da capital ordenou que Vera Lúcia Gomes pague o tratamento psicológico ou psiquiátrico da criança. As informações são do Ministério Público.
O MP informou que a procuradora terá que começar a custear “imediatamente” o tratamento, em unidade particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Ainda segundo o MP, a Justiça enviou ofício ao abrigo onde a menina se encontra para que providencie o profissional que fará o tratamento.
A ação sustenta que o “tratamento psicológico contribuirá para atenuar, desde logo, o sofrimento da criança, proporcionando-lhe a oportunidade de se tornar uma pessoa livre dos traumas acarretados pelos atos praticados pela ré”. Os promotores pedem ainda estudo psicológico para verificar o dano emocional sofrido pela criança. Segundo o MP, ainda cabe recurso da decisão.
Na ação, cujo mérito ainda não foi julgado, o MP pede ainda a condenação da procuradora aposentada ao pagamento de indenização por danos morais de, pelo menos, mil salários mínimos (R$ 510 mil) e de uma pensão mensal de 10% de seus rendimentos, a título de danos morais, até que a criança complete 18 anos de idade.

Childhood Brasil nas mobilizações do 18 de Maio



Segue abaixo a programação das atividades da Childhood Brasil para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/5). Destaco que neste ano há ações novas e muito positivas, como a capacitação de professores da rede pública do Rio de Janeiro, a adoção do Plano Municipal de Enfrentamento em Juriti (PA), além de conferências e seminários para capacitação de profissionais e gestores. Há atividades em todo Brasil no mês inteiro.
Esta luta está ganhando cada vez mais adeptos!
Estamos à disposição para mais informações e agendamento de entrevistas.
Abraço!

Bárbara Mayumi
In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação
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Porter Novelli
Many minds. Singular results.

Atividades motivadas pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes se estendem por todo o país

São Paulo, 13 de maio de 2010“Faça bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes.” é o lema da campanha do 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, da qual a Childhood Brasil participa. Em seu segundo ano, a campanha, liderada pelo Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, tem como símbolo uma flor e prevê diversas atividades em âmbito nacional durante todo o mês de maio.
Além da campanha “Faça bonito”, cujas peças de divulgação estão disponíveis para download no http://www.comitenacional.org.br/, a Childhood Brasil realizará e apoiará outras mobilizações e eventos abrangendo os diferentes setores, em diferentes Estados. Alguns destaques são: capacitação de professores das redes de ensino pública e privada sobre o uso ético e seguro da Internet, prevenindo o abuso on-line e a pornografia infantojuvenil; exibições do filme Sonhos Roubados, que conta a história de jovens envolvidas em situações de exploração sexual, seguidas de debates; apresentação do Programa Na Mão Certa durante o Seminário Nacional sobre novas formas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes na capital federal. Veja abaixo o quadro com a programação.
“O 18 de maio é o grande estandarte da nossa luta pela proteção da infância e adolescência contra a violência sexual”, diz Ana Maria Drummond, Diretora Executiva da Childhood Brasil. Ana Maria destaca a necessidade de uma maior conscientização da sociedade sobre o papel que cada um de nós tem na prevenção e enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil, não apenas nesta data. “Nós adultos temos a responsabilidade de respeitar e proteger estes cidadãos em desenvolvimento”, complementa.

18 de maio – A data foi instituída pela Lei Federal 9.970/00 com base no “Crime Araceli”, ocorrido em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Na ocasião, a menina Araceli, de 8 anos, foi raptada, drogada, violentada, morta e carbonizada por jovens de classe média da cidade, que nunca foram punidos. Desde 2000, as ações que marcam este dia visam mobilizar os diferentes setores da sociedade, governos e mídia sobre a urgência da proteção dos direitos de meninas e meninos.
Além da campanha “Faça bonito”, cujas peças de divulgação estão disponíveis para download no www.comitenacional.org.br, a Childhood Brasil realizará e apoiará outras mobilizações e eventos abrangendo os diferentes setores, em diferentes Estados. Alguns destaques são: capacitação de professores das redes de ensino pública e privada sobre o uso ético e seguro da Internet, prevenindo o abuso on-line e a pornografia infantojuvenil; exibições do filme Sonhos Roubados, que conta a história de jovens envolvidas em situações de exploração sexual, seguidas de debates; apresentação do Programa Na Mão Certa durante o Seminário Nacional sobre novas formas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes na capital federal. Veja abaixo o quadro com a programação.
O 18 de maio é o grande estandarte da nossa luta pela proteção da infância e adolescência contra a violência sexual”, diz Ana Maria Drummond, Diretora Executiva da Childhood Brasil. Ana Maria destaca a necessidade de uma maior conscientização da sociedade sobre o papel que cada um de nós tem na prevenção e enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil, não apenas nesta data. “Nós adultos temos a responsabilidade de respeitar e proteger estes cidadãos em desenvolvimento”, complementa.

PROGRAMAÇÃO REALIZADA E/OU APOIADA PELA CHILDHOOD BRASIL

17/maio
Campanha Mudando Vidas – Campanha pelo Turismo Sustentável e Proteção de Crianças e Adolescentes contra a Exploração Sexual no Turismo
Parceiros
: Atlantica Hotels International
A Atlantica Hotels International lançará campanha para sensibilizar e envolver colaboradores, hóspedes e fornecedores na proteção das crianças e adolescentes contra a exploração sexual. Além da divulgação, a campanha mobilizará recursos para a causa e ocorrerá de 18 de maio a 18 de junho. No dia 17 de maio, às 11h, será realizada uma ação de mobilização da imprensa no hotel Clarion Jd. Europa. Para credenciamento, contate a assessoria de imprensa.
Nacional

17/maio
Filme Sonhos Roubados
Parceiros: Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Cineluz Produções e Cinemark
Exibição do filme Sonhos Roubados, da cineasta Sandra Werneck, que conta a história de jovens que se envolvem em situações de exploração sexual para sobreviver e satisfazer desejos de consumo. A sessão é fechada para convidados e será seguida de debate.
Brasília/DF

18/maio
Evento Solene da Campanha “Faça bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes.”
Parceiros:
Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Secretaria Especial de Direitos Humanos e outros
O evento será realizado das 9h às 11h, tendo início com uma manifestação em frente ao prédio do Ministério da Justiça, onde será colocada uma flor gigante (símbolo da campanha). Outras 200 flores serão plantadas no gramado por crianças. Em seguida, ministros e outras autoridades se reunirão no auditório, onde será lançado o Prêmio Neide Castanha, que reconhecerá iniciativas exitosas de enfrentamento à violência sexual infantojuvenil.
Brasília/DF

18/maio
Projeto CibercidadaniaPromovendo o uso ético e responsável da internet
Parceiros:
Safernet e Ministérios Públicos Estadual e Federal do Rio de Janeiro
O projeto formará professores de escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro sobre o uso ético e seguro da Internet, prevenindo, entre outros crimes, o abuso online e a pornografia infantojuvenil. No dia 18 de maio ocorre a primeira oficina, com 200 professores e promotores da infância.
Rio de Janeiro/RJ

18/maio
Marcha contra o Abuso Sexual da Criança e do Adolescente
Parceiros: Operação Blessing Brasil, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA e outros
Em sua 2ª edição, a marcha liderada pela Operação Blessing Brasil receberá milhares de crianças, jovens e adultos em Campinas, São Paulo e Juiz de Fora.

Para mais informações e participação: http://www.estaacontecendoagora.com/
São Paulo/SP
Campinas/SP
Juiz de Fora/MG

18/maio
Ação da Juventude no Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Parceria: Revista Viração
Palestras e debates com especialistas. Os adolescentes participantes farão a cobertura do evento por meio de transmissão ao vivo pela Internet, produção de fanzines e intervenções urbanas com rádio móvel. A Childhood Brasil palestrará sobre a prevenção ao abuso on-line.
Mais informações – Viração: (11) 3567-8688
São Paulo/SP

18/maio
Assembleia Extraordinária para aprovação do Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças
Parceiros: Alcoa Mina de Juruti, poder público e organizações da sociedade civil, Grupo de Trabalho Interssetorial do Projeto Tecendo a Rede.
Na Assembleia Extraordinária do dia 18 de maio de 2010, o texto final do Plano será apresentado para ser legitimado pelos Conselhos Municipais e pelo Poder Executivo do Município de Juruti. A elaboração do Plano é produto da parceria interssetorial liderada pela Childhood Brasil e considerada um caso de sucesso de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil em âmbito municipal.
Juruti/PA

18/maio
Divulgação do Programa Na Mão Certa na Nova Dutra

Parceiros: Instituto Julio Simões, Revista Caminhoneiros e outros
O Palhaço Doutor Cidadão distribuirá Abraços Grátis aos motoristas e frequentadores do Posto Sakamoto, na Nova Dutra, chamando a atenção para o Programa Na Mão Certa, iniciativa da Childhood Brasil de enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil nas estradas. Também serão realizadas palestras de sensibilização de motoristas sobre o tema.
Nova Dutra

20/maio
II Conferência Navegar com Segurança
Parceria:Instituto Júlio Simões
Palestras para profissionais de ensino da região de Mogi das Cruzes sobre como proteger crianças e adolescentes contra o abuso online e a pornografia infantojuvenil na Internet.
Mogi das Cruzes/SP

20 e 21/maio
Seminário Nacional para Gestores - Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Novas Estratégias de Enfrentamento

Parceria: SESI, Secretaria Especial de Direitos Humanos e outros
Workshops para gestores sobre questões de gênero, abuso e exploração sexual infantojuvenil, panorama, desafios e particularidades, com apresentação de cases.
Brasília/DF

Maio
Kit afetosecretos
Parceria
: Graça Pizá, da Clínica Psicanalítica da Violência e Imprensa Oficial
Lançamento de kit contendo o DVD do filme “afetosecretos” e o e-book ”afetosecretos – os sonhos revisitados”. O kit trata da questão do incesto e é voltado para profissionais que lidam com crianças e adolescentes em seu dia-a-dia. Distribuição inicial de 250 cópias.
O e-book será disponibilizado nos sites http://www.clinicadaviolencia.com.br/
e http://www.wcf.org.br/, seção PUBLICAÇÕES.
Nacional

Além da programação acima, no decorrer de maio, a Childhood Brasil empreenderá outra série de atividades em Pernambuco, por meio do Programa Pernambuco de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes – PPEVS, realizado em parceria com o poder público. Haverá panfletagem; caminhada no 18 de Maio; Seminários sobre Turismo e Proteção à Infância envolvendo as rotas turísticas do Estado; vídeodebates sobre os filmes “Para Sempre Lilya” e “Cinderelas, Lobos e um Príncipe encantado”. Tais eventos culminarão com a realização, no dia 28 de maio, do Seminário Estadual de Enfrentamento à Pornografia Envolvendo Crianças e Adolescentes, nas instalações da Universidade Católica, em Recife.
Por meio da parceria com o Centro Camará de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescente, a Childhood Brasil também apoia a programação do Município de São Vicente, na Baixada Santista, pelo Dia 18 de Maio. Mais informações no http://18demaio.ning.com/.

Sobre a Childhood Brasil
Braço brasileiro da World Childhood Foundation, criada por S. M. Rainha Silvia da Suécia, a Childhood Brasil foi fundada em 1999 e tem sede em São Paulo. Seu foco de atuação é a proteção da infância contra algumas das piores formas de violência: o abuso e a exploração sexuais. A organização apoia projetos desenvolvidos por outras ONGs em comunidades, fomentando experiências inovadoras de intervenção e contribuindo para o desenvolvimento de organizações de base. Em paralelo, desenvolve programas próprios, de amplo impacto. São programas que informam a sociedade, capacitam diferentes profissionais, fortalecem redes de proteção, disseminam conhecimento e influenciam políticas públicas, contribuindo para transformações positivas e duradouras para a causa. Confira o relatório de atividades 2008/2009 no site http://www.wcf.org.br/.

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Procuradora acusada de tortura se entrega à Justiça



Ela compareceu ao Fórum por volta das 12h desta quinta-feira (13).
Vera Lúcia é acusada de torturar criança de 2 anos que pretendia adotar.


A procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant'anna Gomes, se entregou à justiça às 12h desta quinta-feira (13), no Fórum do Rio, no Centro da cidade. Vera é acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória.
Ela será levada para uma cela especial na Polinter, na Zona Portuária da cidade.
Na noite de quarta-feira (12), dois dias depois de Justiça negar a revogação da prisão da procuradora, seu advogado, Jair Leite Pereira, anunciou que ela iria se apresentar até sexta-feira (14).

Prisão decretada
No último dia 5, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal da capital, decretou a prisão preventiva da procuradora. Policiais estiveram no apartamento de Vera Lúcia, em Ipanema, na Zona Sul, mas ela não foi encontrada. Os agentes também foram à casa da procuradora em Búzios, na Região dos Lagos

O Disque-Denúncia havia recebido, até a tarde de quarta-feira (12), 35 informações sobre o paradeiro da procuradora. O número de denúncias cresceu depois da divulgação de um cartaz com a foto da procuradora aposentada, na terça-feira (11).

Procuradora terá que pagar tratamento de menina
No dia 6 de maio, a Vara de Infância, Juventude e Idoso da capital ordenou que Vera Lúcia Gomes pague o tratamento psicológico ou psiquiátrico da criança. As informações são do Ministério Público.
O MP informou que a procuradora terá que começar a custear “imediatamente” o tratamento, em unidade particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Ainda segundo o MP, a Justiça enviou ofício ao abrigo onde a menina se encontra para que providencie o profissional que fará o tratamento.
A ação sustenta que o “tratamento psicológico contribuirá para atenuar, desde logo, o sofrimento da criança, proporcionando-lhe a oportunidade de se tornar uma pessoa livre dos traumas acarretados pelos atos praticados pela ré”. Os promotores pedem ainda estudo psicológico para verificar o dano emocional sofrido pela criança. Segundo o MP, ainda cabe recurso da decisão.
Na ação, cujo mérito ainda não foi julgado, o MP pede ainda a condenação da procuradora aposentada ao pagamento de indenização por danos morais de, pelo menos, mil salários mínimos (R$ 510 mil) e de uma pensão mensal de 10% de seus rendimentos, a título de danos morais, até que a criança complete 18 anos de idade.


G1

Suíço revela beleza de pólen em fotos de microscópio

O cientista suíço Martin Oeggerli se especializou em tirar fotografias de grãos de pólen através de microscópios. Sua intenção é mostrar a beleza e a diferença entre esses grãos. Na foto, o grão do centro é de pólen de abóbora.
Oeggerli assina suas fotos com o nome de Micronaut. Os grãos cinzas são de pólen da flor mediterrânea Virbunun tinus. A folha se parece com uma folha de louro. Os grãos amarelos são de pólen de outras plantas.

O cientista suíço Martin Oeggerli fotografa grãos de pólen com a ajuda de um poderoso microscópio, no porão de sua casa.
As fotos são produzidas pelo suíço no porão de sua casa, com a ajuda de um microscópio. Nesta imagem, o pólen da planta aquática alface d'água (Pistia stratiotes).

Sob o pseudônimo de Micronaut, o suíço revela a beleza microscópica desses grãos que, na Europa, são responsáveis por fortes alergias durante a primavera.
O polén da miosótis foi aumentado ainda mais pelo microscópio de Oeggerli. As fotos do suíço já foram publicadas em diversas revistas, entre elas, a National Geographic.

Sua intenção é mostrar que todos os grãos têm suas particularidades e diferenças.
Nesta foto, o grão de pólen da planta carnívora Dionaea muscipula, que devora insetos e pequenos aracnídeos.

Atividade ao ar livre melhora saúde mental em 5 minutos, diz estudo


Apenas cinco minutos de exercícios físicos em uma "área verde", como um parque, por exemplo, podem ser suficientes para melhorar a saúde mental, segundo cientistas britânicos.

Pesquisadores da Universidade de Essex examinaram dados de 1.250 pessoas em dez estudos e encontraram rápidas melhoras no humor e na auto-estima entre aquelas que praticavam atividades físicas ao ar livre.
Eles analisaram atividades distintas, como caminhada, ciclismo, pesca, jardinagem, cavalgada e remo, em lugares como parques, jardins, fazendas e reservas naturais.
Ainda segundo a pesquisa, publicada na revista especializada Environmental Science and Technology, o maior impacto ocorre entre as pessoas mais jovens.

Água
De acordo com os cientistas, o maior efeito sobre o bem-estar mental surgia em apenas cinco minutos. Com o passar do tempo, os efeitos positivos continuavam aparentes, mas tinham menor magnitude.
Ainda segundo os pesquisadores, o efeito era ainda maior se o local do exercício também tivesse água, como um lago ou um rio.
Para Jules Pretty, um dos autores do estudo, pessoas geralmente sedentárias, estressadas, deprimidas ou com problemas de saúde mental seriam as mais beneficiadas por atividades ao ar livre.
"Empregadores, por exemplo, deveriam incentivar seus funcionários a fazer uma curta caminhada em um parque próximo na hora do almoço para melhorar o humor e reduzir o estresse", disse.


Chuva deixa mais de mil pessoas fora de casa em SC


Criciúma foi um dos municípios atingidos pela chuva em Santa Catarina (Foto: Maurício Vieira/Diário Catarinense/Ag.RBS)

Três municípios decretaram situação de emergência.
28 cidades registraram prejuízos por causa dos temporais.


Mais de mil pessoas tiveram de sair de casa por causa das chuvas em Santa Catarina. Segundo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quarta-feira (12), o número de desabrigados é de 182. Outras 841 pessoas estão desalojadas e buscaram abrigo na casa de parentes.
Por causa das chuvas, que atingem o estado desde terça-feira (11), três municípios catarinenses decretaram estado de emergência. Segundo a Defesa Civil, a situação é crítica em Lauro Muller, São Martinho e Orleans.
Uma pessoa foi arrastada pela enxurrada e está desaparecida em Anitápolis (SC). Em Garopaba, um vendaval deixou quatro pessoas feridas.
No total, 28 cidades registraram prejuízos por causa das chuvas. O número de pessoas afetadas chega a 113.278.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aluno vai para hospital após beber em escola, em SP


Um aluno de 16 anos passou mal depois de ingerir bebidas alcoólicas com três colegas na Escola Estadual Barão de Suruí, no final da tarde de segunda-feira, em Tatuí, no interior de São Paulo. O menor vomitou e chegou a ficar inconsciente. Ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Pronto-Socorro Municipal e, depois de medicado, foi liberado. A mãe do menor, Angela Dias da Rosa, alega que houve omissão dos funcionários e da direção da escola. "Meu filho não levou bebida de casa, nem comprou na rua." Segundo ela, o garoto teve de ser socorrido pelos próprios colegas.
O conselheiro tutelar Paulo Momberg apurou que as bebidas foram levadas para a escola por uma aluna, que também é adolescente. Ela alegou que comprou o produto, à base de vodca, num estabelecimento próximo. O dirigente regional Reinaldo Luiz Vieira disse que o controle é difícil, pois a escola não pode abrir as mochilas dos alunos. A diretoria de ensino abriu sindicância para apurar em 30 dias como as bebidas foram parar no interior da escola e se houve omissão dos funcionários. Os estudantes também podem ser punidos com suspensão das aulas .

José Maria Tomazela


Jovem confessa ter matado estudante de 15 anos vítima de bullying em Porto Alegre


PORTO ALEGRE - Um adolescente confessou na manhã desta quarta-feira ter matado o estudante Matheus Abvragov Dalvit, de 15 anos, na noite desta terça em Porto Alegre. O jovem ligou para a Brigada Militar afirmando querer se entregar à polícia. Informalmente, disse que tinha uma rixa com a vítima.
Matheus foi morto no fim da noite desta terça-feira com um tiro no tórax ao sair de um ônibus na zona norte da capital do Rio Grande do Sul. Segundo a polícia, a vítima desceu correndo do coletivo e, ferida, ainda pediu ajuda ao dono de um bar, na Rua Anselmo Manzoli Filho, Vila Farrapos.
Revoltados, familiares da vítima afirmaram à Brigada Militar que o jovem era ameaçado por colegas de aula e sofria preconceito por ser gordo. Matheus não tinha antecedentes criminais.
A mãe do estudante afirma que o filho era vítima de bullying há dois anos . Tatiana Avragov garante ter comunicado à Escola Municipal Antônio Giúdice sobre supostas ameaças.
- Meu filho era ingênuo, não tinha maldade nenhuma no coração. Ele vinha pedindo para sair de lá, falava: "mãe, eles não me deixam estudar, ficam me xingando de gordo". Várias vezes falei com a direção da escola, mas nada foi feito - relembra.
Tatiana conta que Matheus Avragov, 15 anos, cursava a 6ª série do Ensino Fundamental e estava ansioso para completar 16 anos e começar a trabalhar.
- O sonho dele era poder me ajudar em casa, já que cuido dos filhos sozinha. Ele queria demais terminar os estudos e arrumar um serviço - afirma.
Matheus tinha uma irmã de 21 anos e um irmão de 13. Ele será velado no Memorial da Colina, em Cachoeirinha. O enterro deve ocorrer no fim da tarde. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Porto Alegre. A polícia não descarta a hipótese de o estudante ter sido vítima de tentativa de assalto. A polícia também investiga as hipóteses de latrocínio e execução.

Disque-Denúncia já recebeu 34 informações sobre procuradora


Denúncias indicam que ela estaria no Paraná ou em São Paulo. Polícia já realizou buscas em vários pontos do Rio.

O Disque-Denúncia já recebeu, até a tarde desta quarta-feira (12), 34 informações sobre o paradeiro da procuradora aposentada Vera Lúcia Sant' Anna Gomes, acusada de torturar uma criança de 2 anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção.
O número de denúncias cresceu depois da divulgação de um cartaz com a foto da procuradora aposentada, na terça-feira (11). As informações estão sendo repassadas para a polícia.
Em duas denúncias, há indicações de que Vera Lúcia estaria no Paraná ou em São Paulo.
Equipes da 13ª DP (Ipanema) já estiveram em vários endereços no Rio nesta quarta-feira, mas ainda não localizaram a procuradora.
Vera Lúcia está foragida desde o dia 5, quando foi decretada a sua prisão. Na segunda-feira (10), a Justiça negou a liminar que pedia a revogação da prisão da procuradora.

Quem tiver informação sobre o paradeiro de Vera Lúcia Gomes pode ligar para (21) 2253-1117.


G1

Museu na Suíça expõe antigas cabeças encolhidas da Amazônia

À esquerda, único exemplar feminino adquirido pelo museu. Ao fundo, a cabeça com cabelo loiro, que seria de um homem branco.

Guardar cabeças mumificadas de inimigos já foi tradição de alguns índios.
As seis peças têm cerca de 200 anos; uma delas seria de homem branco.


O Museu de Antropologia de St. Gallen, na Suíça, comprou para sua coleção amazônica seis cabeças encolhidas levadas da Amazônia por um taxidermista (especialista em empalhamento de animais) que viveu na região por alguns anos.
As peças, informa a imprensa local, têm entre 200 e 250 anos. Alguns indígenas amazônicos tinham a tradição de encolher as cabeças de inimigos mortos para levá-las como troféu e amuleto.
Segundo explica o diretor do museu, Daniel Studer, ao diário “Tagesanzeiger”, apesar de ter sido totalmente proibida somente há 50 anos, essa tradição praticamente já não existia mais ao longo do século 20.
A instituição comprou as peças do colecionador pelo equivalente a R$ 80 mil. Elas fazem parte de uma exposição com outros objetos da cultura amazônica.
Ainda de acordo com informações do museu, o processo que permitia aos índios encolher cabeças não está completamente desvendado. É certo que ele começava pela retirada do crânio, mas não está claro que tipo de plantas ou conservantes eram utilizados para manter a pele por tantos anos sem deterioração.
No caso das cabeças expostas em St. Gallen, chama atenção o fato de que uma delas aparentemente é de um homem branco, pois tem cabelos e barba loira. Não se sabe, no entanto, se se trata de um missionário, explorador ou outro tipo de viajante.

Taxista que encontrou suposto sapo em refrigerante quer perícia


Carlos Augusto chegou a tomar o líquido e se sentiu mal, passando cerca de 5 horas em uma unidade de saúde

A história do taxista Carlos Augusto Fagundes, de 39 anos, que encontrou um suposto sapo morto no interior de uma garrafa de vidro de Coca Cola na tarde de ontem (11) repercutiu nesta quarta-feira (12). Ainda na terça-feira (11), ao registrar um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial, situado no bairro do Tabuleiro do Martins, o taxista recebeu a orientação para procurar a Delegacia de Rio Largo e solicitar a abertura do inquérito.
De acordo com Carlos Augusto, ao chegar à delegacia, acompanhado de seu amigo Remi Tertulino, ele foi orientado pelo chefe de operações Arnaldo Oliveira a procurar o Ministério Público Estadual para fazer a denúncia, já que ele tinha o boletim de ocorrência. Cerca de 10 minutos depois, chegaram à delegacia um representante da Coca Cola, o advogado e um segurança da empresa. Segundo o taxista, os funcionários queriam levar a garrafa para análise, mas ele não permitiu. Por conta disso, eles tiraram foto e registraram o número do lote para descobrir onde o produto foi fabricado.
Ao seguir as orientações do chefe de operações, Carlos foi informado de que não havia mais expediente para casos como o dele àquela hora na representação do Ministério Público em Rio Largo (início da tarde desta quarta-feira), e então voltou para Maceió com o amigo.
“Só o que nós queremos é que alguém faça a inspeção na garrafa e comprove que realmente tem um sapo nela. Cada um nos manda ir pra um lugar diferente, mas ninguém toma uma providência”, declara Remi Tertulino, amigo de Carlos Augusto.
O próximo passo de Carlos foi procurar a Vigilância Sanitária, que informou que a perícia não poderia ser feita porque a garrafa tinha sido aberta. "Como eu não ia abrir a garrafa se eu ia beber? É uma coisa lógica, é claro que eu iria abrir, até porque eu só percebi que tinha alguma coisa errada por conta do gosto", afirma o taxista.
Como a Vigilância Sanitária não tomou nenhuma providência, Carlos procurou a Secretaria de Estado de Saúde, que indicou uma pessoa para ir até Rio Largo, colher os depoimentos do chefe de operaçaões e do proprietário da padaria para que um laudo fosse feito. Com esse laudo em mãos, a advogada do taxista entrará com um pedido de instauração de inquérito e, em seguida, com um processo contra a Coca Cola.
O taxista Carlos Augusto deu entrada no mini-pronto socorro do Tabuleiro às 17:15 de ontem (11) e saiu às 22h, permanecendo durante esse tempo em observação e tomando soro. O advogado da Coca Cola, de nome não registrado pelo taxista, informou que deve entrar em contato com ele ainda nesta quarta-feira.

Entenda o caso
Um taxista identificado como Carlos Augusto Fagundes da Silva, de 39 anos, relatou um fato mais que inusitado na tarde desta terça-feira (11), a policiais do 5º Distrito Policial, situado na Avenida Santana, no Conjunto Cleto Marquez Luz, bairro tabuleiro do Martins, em Maceió. Segundo relato aos agentes de plantão, o homem teria levado um grande susto ao comprar um refrigerante de cola - engarrafado em pequena embalagem de vidro (290 ml) - em uma panificação situada no município de Rio Largo, na Grande Maceió. Tudo porque o taxista, que tem como ponto a aeroporto internacional Zumbi dos Palmares, encontrou, no interior da garrafa, um suposto sapo morto e já em estado de decomposição.
"Ele nos contou que logo estranhou, no primeiro gole, o gosto azedo do refrigerante. Foi quando ele olhou para o interior da garrafa e avistou o anfíbio", contou um agente de plantão no 5º DP, onde o taxista começou a passar mal, sentindo-se tonto, sendo encaminhado ao mini-pronto socorro do Tabuleiro.
Depois de confeccionado o Boletim de Ocorrência na Distrital, o taxista deverá se deslocar, segundo os policiais, até a Delegacia de Rio Largo, onde o delegado responsável irá autorizar requerimento à equipe do Instituto de Criminalística, a fim de que este proceda investigação no estabelecimento comercial.
O taxista também informou aos policiais que irá provocar a Vigilância Sanitária, para que também se averigue as condições de funcionamento da Panificação Brasil.
A reportagem da Gazetaweb tentou entrar em contato com a assessoria da Coca Cola, mas não foi atendida.


A memória do seu filho é maior do que você imagina


Novo estudo mostra que as experiências vividas até os 5 anos são importantes para o desenvolvimento emocional

Por Bruna Menegueço

A cor das paredes do quarto, os brinquedos preferidos, as festas de aniversário e os primeiros amigos. Engana-se quem pensa que criança não se lembra das experiências vividas durante a infância. Desde que nascem, os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura que está sendo construída dia após dia. Como eles têm uma limitação motora e de linguagem nessa fase, respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de chorar quando alguém próximo o pega no colo.

Um novo estudo, publicado na edição de maio da revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine (Arquivos de Pediatria e Medicina da Adolescência), mostrou que os momentos vividos entre o nascimento e os 5 anos de idade são muito significativos para a saúde e o desenvolvimento emocional da criança a longo prazo. Se as lembranças forem boas são capazes de melhorar o comportamento, mas se forem ruins podem desencadear até problemas psicológicos.
“Esse estudo mostra a importância de um ambiente saudável e acolhedor dentro de casa. Durante a infância, a criança absorve todas as informações e sensações do lugar onde vive e das pessoas próximas, principalmente dos pais”, diz a psicóloga Saada Resende, especialista em neurologia, do Hospital Samaritano (SP). Se você estava em dúvida se seu bebê ia aproveitar uma exposição de arte ou uma viagem, é hora de começar a organizar as malas. É assim que seu filho vai construir as primeiras lembranças.

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Nestlé vende bebida Alpino que não contém Alpino


A embalagem é dourada, como a do Alpino. Tem a imagem de um bombom, como o Alpino. Até o nome está lá, idêntico. Mas o Alpino Fast, versão para beber do famoso chocolate da Nestlé, não tem Alpino.
Foi o que bastou para deflagrar uma polêmica que colocou a Nestlé na mira do Ministério Público, do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e de órgãos de defesa do consumidor. O principal argumento é que o produto induz o consumidor a erro, por não ter o bombom. A empresa se defende com uma inscrição na embalagem. Em letras miúdas, o aviso diz: "Não contém chocolate Alpino".
A informação, porém, não consta dos anúncios da bebida, lançada há três meses.
O sabor também é diferente, apontam consumidores e críticos. "Não tem nada a ver", diz a publicitária Letícia Watanabe, 25. Mesma opinião tem o chef confeiteiro Flavio Federico, 42, que testou o bombom e a bebida a pedido da Folha. "O aroma é bem diferente. O bombom tem aroma de chocolate; a bebida, de leite", disse. O Alpino de beber lhe pareceu "aguado".
A Promotoria de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro estuda entrar com ação na Justiça contra a Nestlé ou obrigar a empresa a mudar a embalagem e/ou a composição.
O caso está sob investigação, disse o promotor Júlio Machado. Segundo ele, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, ligado ao Ministério da Justiça, também abriu procedimento sobre o tema.
Já o Conar abriu representação para apurar eventual erro na publicidade do produto --a embalagem é considerada propaganda. Ainda não há data para o julgamento ocorrer. Se condenada, a Nestlé terá de modificar a embalagem.

Internet
A discussão sobre o Alpino rendeu 354 comentários no blog "Coma com os Olhos", o primeiro a levar o assunto à internet, no final de fevereiro.
O dono do blog, Itamar Taver, 36, diz ter sido avisado por um amigo. Foi postar o texto "Alpino Fast - Você Está Sendo Enganado" para as visitas ao blog explodirem ("mais de 100 mil visitas únicas e mil retuítes"). Foi ele que denunciou o caso à Promotoria e ao Conar.

Outro lado
A Nestlé disse que o Alpino Fast é feito com ingredientes que lhe conferem "sabor similar" ao do chocolate Alpino.
Não foi possível, porém, criar uma bebida que fosse exatamente a versão derretida do Alpino, em razão de os produtos terem "processos produtivos diferentes", disse a empresa.
Segundo a Nestlé, o Alpino Fast foi aprovado em pesquisa feita entre 2008 e 2009 com consumidores frequentes do bombom.
"Os resultados asseguraram que as características da bebida foram relacionadas à marca Alpino, tendo revelado que a grande maioria dos consumidores reconheceu na bebida o verdadeiro sabor do chocolate Alpino."
Sobre a inscrição "Este produto não contém Alpino", contida na embalagem em letras pequenas, a Nestlé disse que a incluiu em consideração à "transparência da comunicação com o consumidor, em especial aquele que, eventualmente, tivesse a expectativa de que o produto fosse simplesmente chocolate Alpino derretido e engarrafado".
A Nestlé não informou quantos Alpino Fast já vendeu. O produto custa na faixa de R$ 2,50 --a publicidade mira principalmente o público na faixa dos 18 anos.



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