sábado, 29 de maio de 2010

Brasil está insatisfeito com tratamento dado a brasileiros no exterior, diz ministro da Justiça



Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse hoje (29) que o Brasil está insatisfeito com o tratamento dado aos brasileiros por autoridades de imigração de outros países. A afirmação foi feita durante palestra sobre migração no 3 º Fórum Mundial da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, que termina hoje no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, todos os dias cidadãos brasileiros “sofrem constrangimentos, maus-tratos e prisões” quando tentam ingressar ou ficar em outros países. Para ele, é preciso que esses países respeitem os brasileiros, assim como o Brasil respeita os imigrantes que procuram o país.
“O Brasil tem hoje uma política de imigração coerente com sua história, já que somos um país formado por migrações. Por isso, o Brasil respeita os imigrantes e tem leis que transmitem esse reconhecimento com um tratamento digno e adequado às pessoas que chegam ao nosso país. Ao dar esse tratamento, também temos exigido que os brasileiros sejam tratados da mesma forma lá fora.”
Para o ministro, mesmo quando burlam as regras de imigração de determinado país, os brasileiros não devem ser tratados como criminosos. “Ainda que haja uma burla à norma migratória, isso não é uma matéria do direito penal. É uma norma do direito administrativo e assim deve ser tratado.” Na opinião de Barreto, nesta década o mundo regrediu em relação às políticas de imigração.

Vitor Abdala

Agência Brasil

Tv no quarto das crianças engorda e tira o sono


TV só na sala

A TV no quarto pode ser um dos responsáveis pelos quilinhos extras das crianças ou dos adolescentes. É o que sugere uma pesquisa da Universidade de Haya, que estudou o comportamento e os hábitos de sono e alimentação de 440 crianças com idade média de 14 anos. Além de dormirem tarde — por volta das 23h — metade dos entrevistados costuma fazer as refeições na frente da TV e pode passar até cinco horas por dia diante do aparelho. Esse costume causa irritabilidade, perda de concentração e influencia negativamente no rendimento escolar. Além disso, há riscos de as crianças adquirirem transtornos alimentares e outras doenças.
A pediatra nutróloga Virgínia Weffort, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ressalta que um jovem só deve ficar em frente à TV, computador ou videogame por até duas horas diárias.
— O problema não está apenas associado à TV no quarto. O aparelho na sala de jantar ou na cozinha cria na criança o hábito de se alimentar sem prestar atenção à comida. Isso não traz uma sensação de saciedade e faz com que a criança coma cada vez mais — esclarece a médica.
A SBP criou um manual de prevenção à obesidade infantil que pode ser acessado no site http://www.sbp.com.br/.
O mau hábito também pode ser responsável pela baixa ingestão de frutas e legumes e pelo distanciamento das crianças das atividades familiares.


11 filhotes fazem fila para receber alimento de sua 'mamãe' pássaro


Rio - Imagine 11 filhos para alimentar. Pode parecer muito, mas não é problema para este pequeno pássaro
A fotografia foi tirada em um parque de West Yorkshire, na Inglaterra. Os filhotes fazem fila para receber o alimento, dado de bico em bico pela "mamãe" pássaro.


O DIA ONLINE

'Third culture kids': a aventura das crianças globalizadas

Priscilla tem nove anos. Allan, seu irmão, seis. Devido ao trabalho do pai, executivo em uma multinacional, os dois já viveram na Suíça, Estados Unidos e agora estão de volta ao Brasil, onde nasceram. Não por muito tempo. Filhos de um americano e uma francesa, Priscilla e Allan Stalker fazem parte do grupo conhecido como third culture kids (TCKs) - ou crianças de uma terceira cultura -, aquelas que passam parte da infância e da adolescência longe de seu país e cultura de origem.
Quando criou a expressão third culture kids, há cerca de 40 anos, a socióloga Ruth Hill Useen estudava jovens americanos que viviam na Índia. Ela descobriu que, durante o processo de inserção na sociedade indiana, aquelas crianças acabavam por desenvolver uma espécie de cultura própria - nem completamente americana, nem integralmente indiana. Naquele tempo, no entanto, a maioria das famílias expatriadas era formada por pais de uma mesma nacionalidade e geralmente permaneciam no mesmo local por muito tempo. Não é o caso de Priscilla e Allan. Depois da passagem por três países, a mãe, Isabelle Stalker, dá como certa uma mudança no prazo de três anos.


Cisne ou patinho feio? - Não há dúvida de que o multilinguismo é uma vantagem das TCKs. Mas a aventura cobra seu preço também. Elas podem sofrer com falta de identificação com uma só cultura, como lembra Maria Laura Balbikian, argentina casada com um italiano e mãe de três filhos. "Se você me perguntar do que os meus filhos sentem mais falta, eu diria que são de raízes", revela. "Eles se acarinham menos pelas coisas, se enraízam menos. A vida mostrou a eles que eles são cidadãos do mundo", conta. Além do Brasil, Lucas, Nicolas e Ignácio Balbikian já viveram na Argentina e no Chile. Outra mudança dentro de pouco tempo é dada como certa.
A pesquisadora americana Ruth E. Van Reken avalia que a longa temporada no exterior pode provocar conflitos na formação da identidade da criança. "Como naquela história do patinho feio – que na verdade era um lindo cisne, mas não sabia disso até estar entre cisnes –, as TCKs podem ter dificuldades em identificar qual cultura, entre as tantas que conhecem, define melhor sua identidade", diz a pesquisadora. Confira a entrevista com a especialista.
Brice Royer entende bem os "efeitos colaterais" de ser uma TCK. Filho de pai franco-vietnamita e mãe etíope, ele viveu em sete países distintos antes de atingir a maioridade. Aos 19 anos, desenvolveu uma doença que o impossibilitava de mexer as mãos. Cumpriu uma longa jornada em busca da cura, até finalmente ouvir um diagnóstico: o mal era psicológico, resultado de tantas mudanças e da falta de raízes. "Os médicos diziam que eu ia morrer. Mas descobri que sofria porque não sentia que pertencia a qualquer lugar, grupo ou cultura", conta. "Eu estava sozinho, incompreendido e não conseguia me relacionar com as pessoas". Após a recuperação, Royer criou a comunidade TCKid.com
(leia mais a respeito), que ajuda mais de 21.000 crianças e jovens a lidar melhor com as constantes mudanças de endereço.
Nem sempre, é claro, os efeitos da experiência são tão severos. Cabe aos pais, é claro, pesar prós e contras. Nascidas no Brasil, as gêmeas Carolina e Mariana Bilia, de nove anos, cedo partiram para Chile e depois Argentina. Agora, aos oito anos, acabam de chegar à África do Sul, onde devem permanecer por mais dois ou três anos. O primeiro laço com a cultura materna perdido foi a língua: elas não dominam o português. "Se tivesse que voltar ao Brasil, teria dificuldades. Hoje, lido melhor com o inglês", conta Mariana. Para a mãe, Denise Bilia, apesar das dificuldades, as filhas colherão frutos da experiência. "Elas têm a cabeça mais aberta, terão uma bagagem que uma criança que sempre viveu na mesma cultura jamais terá. Isso será um diferencial", diz.
John Ciallelo, da Chapel School, concorda. "Eu vejo estas crianças assumindo posições de liderança no mundo", afirma o diretor. O TCK Royer, também. "Devido às condições em que fomos criados, podemos nos adaptar muito facilmente a cidades, países, pessoas e culturas antes desconhecidas", diz. "Assim, podemos construir pontes culturais".
As constantes mudanças já se expressam no modo de ver o mundo das crianças. Priscilla, por exemplo, diz sentir-se brasileira, mas admite preferir os Estados Unidos como lar. Além disso, diz que não se incomodará quando tiver de, mais uma vez, mudar de país. "Eu já me acostumei. E vou gostar de ir para outro lugar", conta, em português, depois de uma rápida conversa em francês com a mãe. Na visão desta, o garoto Allan, devido à pouca idade, se sente ainda mais "internacional".
Isabelle acredita que seus filhos têm sorte por vivenciar tantas experiências culturais distintas ainda tão jovens. "Eles têm mais capacidade de se acostumar e de respeitar as diferenças", diz. Outra vantagem é a fluência em três idiomas. "Eles olham para mim e sabem que devem falar em francês. Já com o pai, é em inglês. Entre os amigos e com a babá, só em português. As TCKs são as crianças do futuro", resume.
Para minimizar os eventuais efeitos de tantos câmbios, muitas famílias optam por colocar seus filhos em escolas internacionais. Ali, as crianças mantêm contato com outras que vivem a mesma situação. É o caso da Chapel School, em São Paulo, que reúne 700 estudantes de 30 nacionalidades. "Estas crianças já não se sentem parte do país em que nasceram", diz John Ciallelo, diretor da Chapel. "Por outro lado, desenvolvem muita afinidade com aqueles que passam pela mesma experiência". Para auxiliar na adaptação, as instituições internacionais tendem a combinar a filosofia de um país estrangeiro com a da nação em que estão sediadas.

Por Nathalia Goulart


Filho e nora são suspeitos de agredir idosa


Senhora de 91 anos apresentava sinais visíveis de agressão

Policiais Civis do Posto de Ipanema, em Pontal do Paraná, prenderam um casal suspeito de agredir uma senhora de 91 anos. De acordo com o delegado José Antonio Zuba, na chegada da polícia a senhora apresentava sinais visíveis de maus tratos. Desde 31 de março a polícia recebia denúncias anônimas relatando que filho e nora estariam maltratando uma senhora, mas não conseguiam constatar a denúncia.
Celso Mildenberger, 54 anos e sua esposa, Marilene Benevenuto Leal, 51, foram presos em flagrante, por agredir verbalmente e fisicamente Paulina Mildenberger, 91. Segundo a polícia, eles foram presos na residência onde moravam, no Balneário Ipanema, em Pontal do Paraná.
De acordo com o delegado, há pelo menos dois meses a polícia vinha recebendo denúncias de maus tratos à senhora mas não conseguiam confirmá-las. “Sempre que chegávamos na residência os dois não estavam em casa. Como a cidade é pequena, de alguma forma eles ficavam sabendo da nossa presença e fugiam”, explicou o delegado.
Entretanto, na quinta-feira, a polícia conseguiu surpreender marido e mulher e encontraram Dona Paulina, apresentando sinais visíveis de agressão. “Ela tinha ferimentos na cabeça, na testa, no olho esquerdo, nas pernas, enfim, no corpo todo. Imagino que há muito tempo ela vinha apanhando da dupla”, afirmou o delegado.
Para a polícia, Celso e Marilene negam a autoria das agressões e se recusam a revelar o endereço de um outro filho da vítima. “Como a senhora é muito idosa e não tem outros parentes, tivemos que encaminhá-la a um asilo em Paranaguá”, disse o delegado.
Celso Mildenberger está preso no setor de carceragem de Pontal do Sul e Marilene no setor de carceragem da Delegacia de Matinhos. O casal foi indiciado por maus tratos, agressão e tortura combinada com a Lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso.


Isabella Nardoni


Contra fatos não existem argumentos!
Ela poderia ter gritado se pudesse. Pediria socorro se alguém a pudesse ouvir, porém a ela, nenhuma destas alternativas foi oferecida.
Mas como declarar o “fim” diante de tantas contestações da verdade? A perícia afirmando que era que o casal é culpado, a defesa dizendo que a perícia foi falha e, assim uma grande bola de neve se forma em torno de uma verdade que só a pequena Isabella poderia afirmar.
Não há como revogar este caso e não dizer o pai não foi cruel e insano que a madrasta não é mentirosa, egoísta e dramática, usar as lágrimas como arma não foi o suficiente para convencer o júri e, talvez ser perspicaz o bastante, para afirmar que Ana Carolina Oliveira, mãe da Isabella também constitui parcela de culpa; ela deveria ser atenta o suficiente tanto para perceber , que a madrasta não demonstrava verdadeiro afeto a criança e principalmente que pai seria capaz de se tornar assassino de sua própria filha.

É preciso estar mais atento as atuais mutações de caráter, a inversão dos valores e principalmente ao abandono deles!

Verônica Santos


Blog I-limitada

Menina de seis anos morre no Imip vítima de violência sexual


Segundo o hospital, vítima já chegou em coma, com hematomas pelo corpo e sangramento pelo nariz e boca

A Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) investiga mais um caso de abuso sexual contra crianças. Desta vez, o crime terminou em morte. Gisele, de seis anos, faleceu na madrugada desta sexta (28), no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife.
De acordo com nota oficial divulgada pela unidade de saúde, a vítima mora em Goiana, na Mata Norte, e "chegou à emergência pediátrica às 2h30, em coma decorrente da violência sofrida, com hematomas pelo corpo e sangramento ativo pelo nariz e boca, vindo a falecer às 4h, vítima de parada cardíaca. Há fortes indícios de requintes de crueldade", diz a nota.
Dois suspeitos pelo crime foram presos na noite da última quinta (27), pelo delegado Salatiel Patrício: Luiz Carlos Rodrigues da Silva, o Lolota, tio da vítima, e Rosenildo fidélis da Silva, conhecido como Nino, ambos de 19 anos. Indiciados por estupro e homicídio, eles foram levados para a cadeia pública de Goiana.
“Ela foi socorrida ainda com vida para o posto médico local. Ela foi transferida para o hospital de Goiana e, quando foi reanimada, ela disse que quem cometeu o crime contra ela foi Lolota e Nino”, informou o delegado.
A família, que mora em Tejucupapo, distrito da cidade, começou a sentir falta da menina por volta das 17h da quinta. Os vizinhos foram avisados e começaram a procurar a criança, que só foi encontrada perto das 22h, com o corpo coberto por folhas, pedras e terra em um buraco. Ela foi levada para o hospital de Goiana e, diante da gravidade do quadro, transferida para o Imip.
Vizinhos da família disseram que Gisele e o tio eram muito ligados. O rapaz participou, inclusive, das buscas. Pela manhã, moradores encontraram uma calcinha a poucos metros da área onde a menina foi achada e acreditam que pode ser dela. Policiais militares estiveram no local, e sem o menor cuidado técnico, levaram o que pode ser uma prova do crime.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes são orientados nos cursos de formação de soldado, a não mexer na cena de um crime. O procedimento dos policiais em Goiana será apurado.
O corpo de Gisele foi liberado no fim da tarde do IML do Recife e o enterro será na manhã deste sábado (29), em Goiana.


pe360graus

Entenda as causas do medo de dirigir e saiba como superá-lo


Pânico ao volante pode virar doença se não for enfrentado.
Sensação de independência é um dos motivos que assustam.

Se você perguntar a um amigo, parente ou conhecido, certamente perceberá que poucas fobias são tão comuns nos dias de hoje quanto o medo de dirigir. Não é raro encontrar um motorista habilitado que usa a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apenas como documento de identidade ou CPF. Dirigir? Nem pensar. E os sintomas mais comuns desse pânico são pernas bambas, suor excessivo e mãos trêmulas – reações semelhantes a de qualquer situação de extremo estresse ou medo intenso.
O casamento, de acordo com a psicóloga, também pode influenciar o medo de dirigir por parte do público feminino. “Há muitas mulheres casadas que o marido quer comprar o carro, mas elas não aceitam por não conseguir dirigir. No fundo, ela não dirige porque o marido a leva para os lugares, vai buscar e, assim, está sempre por perto. Nesse caso, a mulher tem receio de que o marido se distancie dela”, ressalta Regiane.
A instrutora de autoescola Cintia Guilhen, que oferece aulas particulares para pessoas com o pânico, conta que já teve aluna que pediu o divórcio depois que superou o medo e começou a dirigir. “Essa pessoa fez dez aulas. Passado um mês, ela parou na minha frente com um carrão para contar que não tinha mais pânico, e que foi para o Paraná dirigindo. Até se separou do marido”, relembra.

Traumas
Sobre o medo causado por traumas, a psicóloga afirma que são casos mais raros. A estudante de Direito Vanessa Vilches Gomes da Fonseca tem 29 anos e há oito parou de dirigir depois de quase sofrer um acidente. “Estava numa lotação que perdeu o freio. Isso aconteceu logo depois que eu tirei a carta e fiquei com muito medo de velocidade depois de um tempo”, conta Vanessa.
Ela chegou a comprar um carro, mesmo assim, não conseguiu dirigir. “Acabei vendendo. Eu começo a passar mal, suo muito. Tenho medo de passar ao lado dos carros ou de machucar alguém”, afirma. Vanessa, que conseguiu tirar tranquilamente a CNH, agora pensa em voltar às aulas na auto-escola. “Vou aproveitar as férias na faculdade.”

Quando o medo vira doença
Pânico é como a microempresária Elisabete Mantuan, de 54 anos, define o que sente ao entrar em um carro. Desde a adolescência ela se sente insegura, mesmo como passageira. “Já tenho pavor de andar com alguém dirigindo, sinto muita insegurança. Qualquer encostadinha, fico apavorada, suada”, conta.
O problema do medo é quando ele te paralisa, aí ele se torna patológico"Regiane Garcia, psicólogaA microempresária nunca sofreu acidente de carro. Mesmo assim, sofre a cada manobra que o marido faz. “Sou casada há 30 anos e toda vez que saímos fico apavorada. Parece que eu estou ali, dirigindo.”
Na tentativa de enfrentar o medo, ela tentou tirar a carteira de motorista. “Quando tentei, nas aulas, eu tirava a mão do volante e colocava na cabeça. Aí desisti, pelo meu próprio bem e dos outros”, desabafa. Depois da tentativa frustrada, Elisabete desistiu. “Fiquei acomodada. Minha filha até tentou me animar. Agora, que estou mais velha, sinto falta de poder dirigir por depender muito dos outros, mas não tenho coragem”, diz a microempresária.
A psicóloga Regiane Garcia alerta que quando o medo paralisa a pessoa a ponto de não conseguir enfrentá-lo, é preciso tratá-lo. “O problema do medo é quando ele te paralisa, aí ele se torna patológico”, afirma Regiane. “Tive pacientes que mesmo com medo metiam a cara e iam dirigir, neste caso o medo não é patológico”, explica.
Regiane ressalta que o medo de dirigir pode esconder outras inseguranças. Por causa disso, a dificuldade para superar o problema é ainda maior.

O que fazer
O primeiro passo para superar o pânico é acreditar em você mesmo. O conselho dado pelas especialistas pode parecer óbvio mas, na prática, a tarefa é difícil. Por esse motivo, terapia e aulas especiais são saídas para quem sofre ao pensar em dirigir.
“Hoje existem autoescolas que tem instrutor especializado em ajudar quem tem medo de dirigir. Vale a pena a pessoa fazer, mesmo aquelas que já tenham a habilitação”, recomenda Regiane. “A terapia pode ser uma saída se esse medo vier junto de outros medos. Pode até ser uma terapia breve, focada neste problema, mas vai abordar outros medos que pode paralisar a vida da pessoa”, explica.
Cintia Guilhen afirma que nada melhor do que uma boa conversa com o aluno ajuda muito. Em cada aula, de 50 minutos de duração, ela procura entender qual é o problema da pessoa e trabalha com foco nele. “Procuro motivar bastante, fazer a pessoa acreditar que ela pode”, diz. “A confiança em si mesmo você conquista no dia a dia”, afirma a instrutora.
Já aqueles que na hora do exame prático sofrem com o frio na barriga, as especialistas recomendam respirar profundamente por três vezes — o exercício ajuda a diminuir a ansiedade em qualquer tipo de prova. E se a presença do avaliador intimidar, imagine que no lugar dele está sentado um amigo. “Falo para os meus alunos, ‘pensa que sou eu lá. Imagine uma peruca loira na cabeça dele’.”

Superação
Muita insistência foi o que levou a professora Gloria Rita de Andrade, de 52 anos, a conquistar o volante. Ela tirou a carta de motorista, mas ficou muitos anos sem dirigir. Assim veio o medo. “Meu marido não deixava eu dirigir o carro dele, dizia que preferia pagar um táxi a pagar as batidas”, relembra Gloria. Apesar da postura do marido, foi a falta de incentivo que a fez superar a dificuldade. “Quando ele falou isso pensei: vou comprar um carro e ninguém vai poder falar nada”, comenta Gloria.
Pensei, quer saber de uma coisa, vou pegar o carro neste fim de semana sozinha"Gloria de AndradeEm 2006, após mais de vinte anos sem dirigir, ela adquiriu o tão sonhado veículo. “Comprei, e aí? O que eu ia fazer? Então entrei numa autoescola especializada em pessoa com medo de dirigir”, diz a professora. Dez aulas não foram suficientes e Gloria foi para uma autoescola comum. Também não resolveu.
Então, decidiu voltar para a autoescola especializada. Parou no meio do curso, ao se desentender com o instrutor. “Ele me levou para uma estrada em Itapecerica (São Paulo). Na hora, fiquei assustada com a ladeira. Ele que não devia estar em um dia bom, brigou comigo. Disse que eu tinha medo de tudo”, relembra rindo.
Mais uma vez sem incentivo, ela decidiu perder o medo sozinha. “Pensei, quer saber de uma coisa, vou pegar o carro neste fim de semana sozinha”, conta Gloria, que foi com o automóvel até a escola onde dá aula, para treinar. “Só pedi para o meu filho tirar o carro da garagem e deixar em um lugar fácil para sair.”
“Foi quando eu descobri que era melhor dirigir sozinha, porque se eu errasse ninguém iria ver”, concluiu. No começo, Gloria ainda tinha dificuldades, mas aos poucos se acalmou, domou os pensamentos e, finalmente, passou a dirigir sem medo. “Agora tive de vender o carro, mas não faz mal, depois compro outro. O pior já passou.”


G1

Em Canoas (RS), médico se esquece de fazer cirurgia marcada há um ano



Uma senhora marcou uma cirurgia de hérnia há um ano, mas na hora de realizar o procedimento, o médico não apareceu. O doutor simplesmente esqueceu-se do compromisso.


R7

Garota tem primeira refeição aos 14 anos


Adolescente viveu 13 anos bebendo líquidos e teve a primeira refeição após um transplante duplo de pulmões

Para a mãe da adolescente britânica Chloe Baker de 14 anos, a felicidade de ver a filha comer uma refeição completa pela primeira vez não foi na infância. Chloe cresceu sendo alimentada através de um tubo e só conseguiu comer alimentos sólidos aos 14 anos após um transplante de pulmão.
A adolescente sofre de fibrose cística – uma doença hereditária que afeta o funcionamento dos pulmões, pâncreas, fígado e intestino – e desde os 12 meses de idade não consegue ingerir comida. Sua dieta consistia em tomar leite altamente calórico. O estado da adolescente piorou quando foi diagnosticada uma infecção bacteriana e os médicos avisaram que ela não sobreviveria se não fizesse um transplante de pulmões. Ela estava tão fraca que não conseguia andar, respirar e comer sem ajuda.
Duas semanas após ser colocada na lista de transplantes, Chloe recebeu a notícia do Great Ormond Street Hospital de que um doador compatível fora achado. A cirurgia durou 10 horas e, apesar da operação ser considerada arriscada, Chloe sobreviveu e hoje consegue comer alimentos sólidos (de preferência comidas feitas com curry!) e praticar atividades comuns para sua idade.
Christine Baker, mãe de Chloe, disse, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, que o progresso da filha foi inacreditável e agora ela pode ter uma vida de normal.


Crescer

sexta-feira, 28 de maio de 2010

'Amigos da Escola' tem atividades hoje em Maceió


'Minha escola, minha comunidade' foi o tema escolhido para hoje; haverá ações esportivas, culturais e ecológicas

Hoje foi dia de ‘Amigos da Escola’ aqui em Maceió. O projeto, idealizado pela Rede Globo e emissoras afiliadas, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da educação e da escola pública de educação básica, foi realizado na Escola Estadual Professora Josefa Conceição da Costa, localizada no bairro do Canaã. Hoje, pais, professores, alunos e voluntários estiveram comemorando o Dia Nacional da Escola com uma série de atividades nas mais diferentes áreas.
Este é o segundo dia temático do Amigos da Escola em 2010 e, para esta data, o projeto escolheu o tema “Minha escola, minha comunidade”. As ações foram promovidas, simultaneamente, com cerca de 30 mil estudantes em 21 estados brasileiros. Aqui em Alagoas, a parceria foi firmada com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com o Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), com o Corpo de Bombeiros do Estado de Alagoas (CBM-AL) e com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).
Das 08h ao meio-dia, o projeto promoveu atividades esportivas, culturais e ecológicas. "O projeto aconteceu da melhor forma e envolveu desde o 1º ano do Ensino Fundamental até a 3º ano do Ensino Médio. E o mais importante é que toda a comunidade escolar participou", comemorou a secretária Mirna Vaslo.
Segundo ela, foram 10 oficineiros e mais de 400 estudantes participando das atividades.
De acordo com a técnica da Superintendência de Gestão do Sistema Educacional da SEE, Liziana Ferro Novaes, o evento contou com a colaboração de pessoas que se mobilizaram em torno do tema deste ano, escolhido com o intuito de estimular a interação entre os participantes em prol da educação. “O projeto tem surtido efeitos positivos, além da praticidade, como escovação de dentes e aplicação de flúor nas crianças até 12 anos, pais e amigos da escola poderão ouvir palestras sobre saúde bucal e da mulher”, explicou ela.


Entretenimento
Durante o evento, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir a apresentação de grupos de capoeira, de hip hop e a sessões de contação de histórias. Além disso, os alunos também puderam participar de oficinas de reciclagem e técnicas de recorte e colagens. “São as crianças e adolescentes os atores principais do projeto. Estamos mudando Alagoas por intermédio da Educação e das artes”, destacou Liziane Ferro.
O Dia da Comunidade na Escola contou ainda com a exibição do filme ‘O Espanta Tubarão’, que tem como temas principais a liderança, a estima e busca de identidade. Também houve palestras sobre a paz, prevenção de acidentes e primeiros socorros, jogos e oficinas de corte de cabelo ministradas por profissionais do Senac, que ensinaram princípios básicos do corte e ofertaram os serviços de estética, gratuitamente, para a comunidade.
O primeiro dia temático, que aconteceu em 16 de abril, teve a participação de aproximadamente 32 mil alunos em 18 estados. Os próximos estão agendados para os dias 11 de agosto e 5 de novembro.


Amigos da Escola
Amigos da Escola é um projeto criado pela Rede Globo (TV Globo e emissoras afiliadas) com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da educação e da escola pública de educação básica. O projeto estimula o envolvimento de todos (profissionais da educação, alunos, familiares e comunidade) nesse esforço e a participação de voluntários e entidades no desenvolvimento de ações educacionais – complementares, e nunca em substituição, às atividades curriculares/educação formal – e de cidadania, em benefício dos alunos, da própria escola, de seus profissionais e da comunidade.
O projeto é implementado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Faça Parte, Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além de instituições e empresas comprometidas com a educação de qualidade para todos.


Siamesa separada da irmã em cirurgia volta ao Recife com a mãe


Outra gêmea morreu durante o procedimento médico feito em março.
Maria Luana ficou dois meses internada em hospital de Goiás
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A professora de dança Larissa Nunes dos Santos, 22 anos, desembarcou no Recife, nesta sexta-feira (28), com a filha gêmea siamesa Maria Luana, de 1 anos e 6 meses. A menina passou por uma cirurgia de separação em 30 de março, em Goiânia, no Hospital Materno Infantil. Durante o procedimento, considerado de alta complexidade, a irmã Maria Luiza faleceu.
Segundo o médico Zacharias Calil, responsável pelo acompanhamento médico do caso e especialista em cirurgias deste tipo, Maria Luana recebeu alta nesta quinta-feira (27). "O risco dessa operação foi o de maior grau entre todas as cirurgias de separação que eu já realizei. Só não foi mais complexo do que os casos em que gêmeos são unidos pela cabeça."
Calil disse que Maria Luana precisou ficar internada durante dois meses para se recuperar por completo da cirurgia. "Luana apresentou todas as complicações possíveis após a realização da cirurgia. Hoje, depois de dois meses de internação e recuperação, ela é uma criança completamente saudável e pronta para viver como uma menina da idade dela."
De acordo com o médico, Luana e Luiza tinham três pernas, estavam unidas pela cintura, dividiam o mesmo fígado, o intestino grosso e parte do intestino delgado. Uma delas tinha um rim e a outra tinha dois rins.
"Agora, Luana ficou com uma perna, parte do tórax, metade do fígado, parte do intestino grosso, um rim e metade da bacia. A única adaptação que ela vai precisar é, em algum tempo, a prótese para andar."
O Hospital Materno Infantil de Goiás é referência na realização de cirurgias de separação de gêmeos siameses. Nos últimos 12 anos, os médicos da unidade já realizaram sete cirurgias deste tipo entre os 15 casos registrados na maternidade.


G1

Celular perdido leva a descoberta de rede de pornografia infantil

A polícia britânica desbaratou uma rede de pornografia infantil depois que um de seus integrantes esqueceu seu telefone celular em um ônibus em Newcastle, no norte da Inglaterra.

As informações contidas no celular esquecido por Michael Fraser, de 50 anos, levaram à identificação de mais de 70 suspeitos.
O celular foi entregue à polícia pelo motorista do ônibus, que disse ter ficado chocado ao ver as imagens quando procurava informações sobre o dono do aparelho para devolvê-lo.
Pelo menos 21 pessoas foram presas como resultado das investigações, iniciadas em fevereiro.

Serviços
Fraser admitiu à Justiça a posse de imagens indecentes de crianças e foi condenado a três anos de prestações de serviços à comunidade.
Seu nome também será mantido em um registro nacional de pedófilos por cinco anos.
Outro acusado, David Walton, de 48 anos, foi condenado a uma pena de prisão indeterminada por possuir e distribuir imagens indecentes de crianças.
Pelo menos outras três pessoas foram condenadas por participação na rede.


Guatemala declara calamidade pública por vulcão


Uma pessoa morreu e três crianças estão desaparecidas desde a erupção do Pacaya

O governo da Guatemala declarou estado de calamidade pública na região central do país, após a erupção do vulcão Pacaya, 50 km ao sul da Cidade da Guatemala, nesta quinta-feira (27).
De acordo com as autoridades locais, o objetivo da medida é facilitar o trabalho dos bombeiros e dos membros da defesa civil que tentam retirar a população das áreas de risco.
A erupção do Pacaya, que aconteceu por volta das 19h locais desta quinta-feira (22h em Brasília), lançou rochas, areia e cinzas a até 100 km de distância. Cerca de 2.000 pessoas já foram retiradas das comunidades vizinhas ao monte.
O governo da Guatemala também confirmou que três crianças com idades de sete a dez anos estão desaparecidas desde a explosão do monte. De acordo com a rede de televisão CNN e a agência Reuters, um jornalista local morreu.
Víctor Bolaños, diretor do canal de notícias Noti7, disse que o repórter Aníbal Archila, de 32 anos, foi surpreendido pela erupção junto ao câmera Byron Secaida e outros repórteres da imprensa local, perto do Pacaya.
De acordo com Secaida, o jornalista foi atingido por uma rocha no momento da explosão.
- Uma rocha caiu em suas costas. Eu saí correndo para buscar ajuda, mas não o encontramos.
Os corpos de socorro iniciaram as buscas pelo jornalista, mas a persistente chuva, a escuridão e as cinzas vulcânicas atrapalham os trabalhos de resgate. Até o momento, as autoridades não divulgaram informações oficiais sobre vítimas ou danos provocados pela erupção, mas a CNN mostrou imagens de equipes recuperando o corpo do jornalista local.
As autoridades anunciaram o fechamento do aeroporto internacional La Aurora, na capital, e a suspensão das aulas nos centros educativos públicos e privados.
O Pacaya, que tem sua cratera 2.522 m acima do nível do mar, registrou um total de 14 erupções desde 1961.


STJ formaliza conciliação sobre guarda de menor canadense filho de brasileira


Do site do STJ

27/05/2010 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) formalizou, nesta quinta-feira, dia 27, conciliação entre os pais de um menor nascido no Canadá, filho de mãe brasileira e pai canadense, numa ação de busca e apreensão da criança, hoje com sete anos de idade. A mãe a trouxe para o Brasil, em 2004, sem o consentimento do pai. A audiência de conciliação, realizada pelo desembargador convocado Paulo Furtado, da Terceira Turma, resultou num acordo provisório, segundo o qual o menor voltará a morar no Canadá com a mãe, a partir de março de 2011, com todas as despesas pagas pelo pai. Antes disso, porém, viajará para passar as férias escolares naquele país.
Com o acordo, fica suspenso o recurso em apreciação no STJ sobre o caso. A Terceira Turma do Tribunal Superior estava responsável pela apreciação de recurso especial interposto pela mãe, cujo objetivo era mudar decisão nos autos da ação que tinha sido ajuizada pela União. O intuito da União era entregar o menor à autoridade responsável no Canadá, com base na Convenção sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças (Decreto n. 3.413/2000) ? Convenção de Haia. De acordo com o desembargador, a conciliação foi firmada ?da melhor forma para a garantia do bem-estar do menor? e, assim, a Convenção de Haia será cumprida. O desembargador explicou, também, que o acordo é provisório porque a decisão pode ser revista pela Justiça canadense quando a mãe retornar àquele país, o que é provável que não aconteça, uma vez que os pais já entraram em entendimento.

Guarda do menor
A história envolvendo o caso foi iniciada quando a mãe do menino foi morar naquele país e manteve relacionamento com um canadense. Após a separação do casal, a criança passou a morar com a mãe, mas os cônjugues não regulamentaram, perante a Justiça canadense, questões referentes à guarda do menor. Até que, em 2004, a mãe, de posse de uma autorização do pai da criança para viajar apenas para os Estados Unidos, mudou o itinerário e embarcou para o Brasil, onde reside desde então.
No Brasil, a União moveu a ação de busca e apreensão da criança - que foi julgada procedente. Foi quando a mãe recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que confirmou a sentença, negando provimento ao apelo. Inconformada, a mãe interpôs recurso especial ao STJ.


Igreja revela pela 1ª vez número de processos por pedofilia na Itália


A Igreja Católica divulgou nesta quarta-feira pela primeira vez o número de processos por pedofilia contra membros do clero na Itália movidos pela Justiça do Vaticano nos últimos dez anos.

"Em termos gerais e verdadeiros, podemos dizer que uma centena de casos foram registrados em processos canônicos nos últimos dez anos", informou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, monsenhor Mariano Crociata.
Embora tenha fornecido o número de processos, Crociata não disse quantos religiosos foram condenados, nem se eles foram expulsos da Igreja ou entregues às autoridades civis.
Há meses a imprensa vem divulgando casos de sacerdotes católicos acusados de cometer abusos sexuais contra menores de idade em institutos de educação e em seminários católicos em diversos países.
A pressão da imprensa obrigou o Vaticano a fornecer mais informações sobre os casos e tomar uma posição mais dura em relação às alegações, que durante anos foram acobertadas pela própria Igreja.

‘Horror à pedofilia’
Segundo Crociata, não é necessário instituir na Itália uma comissão especial para cuidar dos casos de abusos, seguindo o exemplo do que ocorreu na Alemanha e na Áustria.
"As indicações que o papa deu na carta aos irlandeses e as orientações da Congregação para a Doutrina da Fé oferecem tudo o que é necessário para continuar enfrentando os casos que surgirem", afirmou.
"O povo católico tem horror à pedofilia, quer que seja confrontada com transparência e com as medidas necessárias, mas, uma vez superado o problema, quer que a Igreja cresça em termos de qualidade", disse.
O clérigo ressaltou que, embora a lei italiana não obrigue os bispos a denunciarem os padres acusados de abusos às autoridades civis, a Igreja Católica, de própria iniciativa, pretende colaborar com a Justiça.

Novo caso
Casos de padres católicos processados por pedofilia têm sido divulgados com mais frequência pela imprensa italiana nos últimos meses.
Na segunda-feira, um padre de 73 anos, Domenico Pezzini, da diocese de Lodi, próximo de Milão, foi preso sob acusação de ter abusado de um menino de 13 anos de idade durante três anos. Atualmente a vítima tem mais de 18 anos.
Após uma busca na casa do prelado, os agentes da polícia encontraram material pornográfico envolvendo crianças.
O clérigo foi professor de inglês na Universidade de Verona e é conhecido por sua atividade pastoral com grupos de católicos homossexuais.



Enfim, o Plano Nacional contra o crack


Há alguns anos atrás, quando o crack foi introduzido no Brasil, em especial em São Paulo, seu uso estava praticamente restrito a classe paupérrima da nossa sociedade devido ao seu baixo custo de venda, começando assim a sua trajetória inglória e mortal com os moradores de rua que eram viciados em álcool, maconha ou em cheirar cola e que assim viam naquela nova e poderosa droga mais barata e acessível, a pretensa solução para amenizar os seus problemas sociais.
Na época as autoridades constituídas viviam as ilusões de que esse subproduto da cocaína não sairia do consumo dos mendigos, dos pobres, dos desafortunados e dos desgraçados, por isso pouco se importavam com a problemática, contudo, o seu consumo rompeu esse quadrilátero, conquistou as demais classes sociais, expandindo-se rapidamente, virando uma epidemia nacional e aí, diante do clamor público, o Estado passou a correr atrás do prejuízo, embora de maneira tímida.
O crack saiu arrastando multidões em todos os lugares, fazendo vítimas e mais vitimas em todo canto do País, aumentando a geometricamente a violência aonde se instalou. Nos últimos cinco anos o número de usuários dessa droga em todo o país quase dobrou, passando de 380 mil para 610 mil, apesar das mortes constantes advindas do crack e pelo crack, pois se assim não fosse, por certo já teríamos ultrapassado a casa de um milhão de viciados, devido a sua rápida proliferação e difícil recuperação curativa.
As crackolandias passaram a ser realidade triste e deprimente em vários lugares do Brasil. Em diversas reportagens sentimos até com certo temor e angústia aquele comércio e uso do crack a céu aberto se proliferar sem solução.
A crackolandia paulistana, em especial, mostra para o mundo a sua superioridade negativa superando todas as outras do Brasil, nunca houve tantos usuários zumbis e pequenos traficantes por lá. Técnicos a serviço da prefeitura local estimam que algo como 3 mil a 5 mil pessoas do grupo perambulem dia e noite naquele polígono de 181 mil metros quadrados, bem no centro velho da capital.
Cenário de uma cidade bombardeada, a Crackolandia paulistana de hoje é um território com quarteirões e mais quarteirões, demolidos em 2008 para dar lugar a um projeto de revitalização urbana que nem começou a se materializar. Seus habitantes são meninos e meninas, por vezes grávidas, além dos adultos, dentre os quais deficientes físicos, que envelheceram, apodreceram e se transformaram em lixo humano principalmente pelo uso do crack.
Existe também uma crackolandia em Brasília, a menos de dois quilômetros do Congresso Nacional, assim como tantas outras no Rio de Janeiro e nos grandes centros do país. Uma vergonha nacional que Policia nenhuma dá jeito, pois quando chegam os policiais logo todos dispensam as drogas no meio do lixo existente por toda parte para recolhê-las posteriormente quando das suas saídas.
Correndo contra o tempo o Ministério da Saúde lançou um remédio paliativo, um Programa emergencial infrutífero em junho de 2009 colocando em prática investimentos na ordem de 118 milhões de reais até o fim de 2010, entretanto, agora, de forma mais abrangente o Governo Federal, lançou um Plano mais condizente na tentativa de conter o avanço do crack e as suas conseqüências nefastas.
Depois das muitas alertas colocadas pela imprensa nacional, com matérias e mais matérias nos jornais e revistas escritos ou virtuais e principalmente pelas centenas de reportagens televisivas dando conta do horror do crack em nossa sociedade... Depois das inúmeras campanhas das diversas ONGS ou entidades diversas, a exemplo do Jornal Mais Brasil que ganhou apoio de personalidades importantes como Ivete Sangalo, Claudinha Leite, Roberto Carlos, Zezé di Camargo & Luciano, Pelé, Chitãozinho e Xororó, Vitor & Leo, Xuxa Meneghel, Angélica, Bel Marques, KLB, dentre outros que vestem a camisa e lutam contra as drogas... Depois de muitos artigos escritos por especialistas no problema dando conta da necessidade e da urgência de projetos reais e verdadeiros contra essa droga aniquiladora, aparece enfim, mais do que na hora, o Plano Nacional de Combate ao Crack.
Na verdade o Governo ignorou o problema. Foi negligente. E resolveu se corrigir a sete meses do fim, na boca da urna, se redimindo do seu erro ocorrido durante dois mandatos eletivos seguidos, mas, como diz o velho ditado: “Antes tarde do que nunca”, então precisamos dar todo o crédito possível ao Plano, vez que, acima de tudo, o que está em jogo é a saúde e a felicidade de muitos e a segurança pública de tantos outros.
O Governo quer envolver toda a sociedade na luta contra o crack através de Projeto que investe em prevenção, capacitação de agentes de saúde e duplicação dos leitos do SUS para os dependentes da droga. Nesse sentido, como não há números oficiais divulgados de pessoas à espera por tratamento em seus devidos lugares, tomando por base uma matéria jornalística relativa ao Estado de Alagoas que é um dos menores do Brasil e que possui uma fila de mais de dois mil dependentes do crack à espera de tratamento, podemos muito bem observar que a quantidade de pessoas com o mesmo objetivo em todo o país é imensa, apesar de muitos já terem alcançado o tratamento em Clínicas e Hospitais particulares pagos pelo Governo através de ações e decisões judiciais, pois se entendem ser obrigação estatal tratar assim dos seus drogados.
Aqui no Estado de Sergipe, o menor da Nação, que tem se destacado nas ações repressivas contra o crack, tendo proporcionalmente ficado nas primeiras colocações em termos de apreensão dessa droga e da prisão de traficantes, possui 31 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) para tratar da saúde mental do usuário, embora o número de leitos do SUS em Hospitais especializados ainda esteja indefinido quanto ao seu alcance, agora também promete investir fundo nas três áreas principais. Na área curativa mental com o aumento substancial do atendimento ao drogado e seus familiares, na área preventiva por via da conscientização social e educação, inclusive com proposta de se colocar em grade curricular matéria específica sobre as drogas, além da divulgação na mídia local, principalmente na imprensa televisiva, mostrando rápidos filmes exemplificativos e emocionantes sobre o usuário do crack, e para completar, continuará com mais rigor ainda com a repressão policial ao tráfico do produto.
O combate, a prevenção e o tratamento dos seus usuários são as três palavras chave que emergiram do Decreto Governamental que instituiu o Plano, assinado pelo chefe da Nação na tarde do último dia 20 de maio de 2010, e que prevê ações entre saúde, educação, assistência social e segurança pública, concomitantemente contra o avanço e conseqüências advindas do crack.
Uma das frases da fala do Presidente Luis Inácio Lula da Silva ao assinar o Decreto, demonstra a sua incerteza quanto a fórmula química do crack que é ainda indefinida: “O crack é uma coisa nebulosa. Nós já sabemos os efeitos que ele causa, já sabemos a dureza para quem utiliza o crack. Mas, cientificamente tem poucos estudos sobre a questão do crack.”
Para muitos o crack é composto somente de cocaína e bicarbonato de sódio, enquanto que para tantos outros estudiosos no assunto, absurdamente são adicionados à borra da cocaína para compor uma fórmula maligna e cruel, a amônia que é usada na fabricação de produtos de limpeza, o ácido sulfúrico que é altamente corrosivo e usado em baterias automotivas, querosene, gasolina ou outro tipo de solvente que é para dar a combustão ao produto e, para render aumentando a sua lucratividade, a cal virgem, ou cal viva que também é tóxica e usada em construções ou plantações, que ao serem misturados e manipulados se transformam numa pasta meio endurecida de cor branca caramelizada onde se concentra mais ou menos 40% a 50% de cocaína que é para dar o efeito alucinógeno ao seu usuário.
Particularmente e principalmente pelo grande mal físico causado ao seu dependente, assim como, pelos diversos depoimentos colhidos em conversa com usuários do crack que foram unânimes em afirmar que há um cheiro de gasolina ou querosene na pedra, e quando da fumaça do produto, um forte cheiro de pneu queimado (a não ser que existam vários tipos de fabricação do produto), fico, portanto com a segunda opção que é a mais grave e contundente, conforme demonstra o caso ser. De todas as minhas pesquisas e estudos sobre o tema, em todos os meus artigos é dessa fórmula que falo e não me canso em afirmar os efeitos nefastos causados pelo crack ao organismo do seu usuário, quais sejam:
O crack causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário a degeneração dos músculos do seu corpo, conhecida na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo, ou seja, ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparentes.
O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição.
A estratégia governamental a ser posta em prática terá de imediato disponibilizados R$ 410 milhões em recursos, dentre os quais, R$ 13 milhões que serão destinados à área curativa com a duplicação dos leitos existentes e construção de novos CAPS. Para a questão da prevenção e repressão ao tráfico de drogas, a pasta do Ministério da Justiça receberá R$ 120 milhões, tendo como uma das metas, a construção de 11 postos de fronteira com policiais especializados em detectar crimes de contrabando e tráfico de drogas, embora tal estratégia se mostre ainda pequena para a quantidade de opções marginais existentes para a entrada de drogas no nosso país a para o abastecimento junto aos traficantes.
Em contrapartida o crime organizado continua investindo pesado do tráfico de drogas. Muita cumplicidade perversa promove e mantém o crack no seio da nossa sociedade. Tudo prolifera e floresce com muito arranjo sinistro. As Polícias Militar, Civil e Federal apesar de todos os esforços empreendidos, com prisões e apreensões diariamente de muitos traficantes e de grandes quantidades de crack, não tem conseguido efetivamente vencer essa guerra.
Aliados a tais medidas governamentais é preciso também da conscientização popular principalmente na área da educação. Dentre as formas de prevenir está a questão de se oferecer atividades escolares extracurriculares que despertem mais atenção dos estudantes, além de um convívio mais profundo e dialogado entre alunos com professores, psicólogos e especialistas, assim como, entre pais e filhos, para enfim, lutarmos com todas as forças possíveis contra essa epidemia.
Não podemos achar que a polícia e a medicina resolverão os problemas, que, muitas vezes, se iniciam nos lares, escolas, festas, shopings center e outros lugares de convivência social, principalmente dos jovens, mais expostos, por vários motivos, à atração do mundo das drogas.

(Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Criança de 11 anos grávida de gêmeos deve passar por cesariana nos próximos dias


A criança de 11 anos, que está grávida de gêmeos, deve passar por uma cesariana nos próximos dias. Ela está no sétimo mês de gestação e permanece internada no Hospital Sofia Feldman, no bairro Tupi, na região norte de Belo Horizonte, instituição que é referência em gravidez de alta complexidade. A assessoria do hospital não quis se pronunciar sobre o caso e a data da cirurgia.
A menina teria engravidado após ser vítima de abuso sexual cometido pelo padrasto, um pedreiro de 34 anos, em Santa Luzia, na região metropolitana de BH. Segundo a Polícia Civil, nessa terça-feira, o pedido de prisão preventiva do homem foi encaminhado para a Justiça, mas ainda não foi analisado.
Nessa terça-feira, a menina e a mãe dela prestaram depoimento. A polícia ainda investiga o caso e faz buscas pelo homem, que é natural de Itamaraju, na Bahia.
Foto Ilustrativa

Com apenas dois anos de idade, menino fumante já pode estar viciado


Indonésio Aldi SugandaRizal fuma cerca de 40 cigarros por dia.
Número alto é indício da dependência de nicotina, diz especialista.


O menino indonésio de dois anos que fuma cerca de 40 cigarros por dia já é uma provável vítima do vício em cigarros, afirmam pneumologistas ouvidos pelo G1 nesta quinta-feira (27). Na última quarta, a agência de notícias Barcroft Media divulgou imagens do pequeno Aldi SugandaRizale que, de acordo com sua família, tem esse hábito desde os 18 meses e fica furioso quando fica sem fumar.
Segundo Oliver Nascimento, médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ninguém começa a fumar tanto de uma só vez. O número de cigarros aumenta conforme o cérebro se torna dependente da nicotina.
"Temos receptores no cérebro à qual a nicotina se liga e libera dopamina, uma substância que gera bem-estar. A pessoa começa a fumar aos poucos, e esses setores do cérebro ávidos por nicotina começam a ficar mais numerosos", explica o médico, que também é diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia.
A médica Elnara Negri, do hospital Sírio-Libanês, acrescenta que a dependência se manifesta mais rápido em pessoas mais novas. "Há alguns estudos mostrando que, quanto mais jovem você inicia o hábito de fumar, mais rápido você se torna dependente", diz a pneumologista.

Um em cada dois morrem
Começando a fumar tão cedo, Aldi SugandaRizal é um grande candidato a ter doenças relacionadas ao cigarro. "São raras as pessoas que fumam muito não têm problemas de saúde. Em geral, a cada dois fumantes haverá um que morrerá por algo relacionado ao cigarro", conta Nascimento.
Segundo a médica do Sírio-Libanês, o vício precoce pode trazer mais riscos de câncer. "As chances de ele ter mutações nas células é muito maior. As doenças pulmonares também podem ser mais graves, pois o pulmão ainda está em formação", conta.

Jovens
O pneumologista da Unifesp conta que no interior do Brasil também são comuns casos de pessoas muito jovens que fumam. "Vemos crianças com 10 ou 12 anos que fumam cigarros de palha, que as pessoas pensam que não faz mal, mas não é verdade. Há até um estudo brasileiro mostrando que o cigarro de palha traz mais risco à saúde do que o cigarro comum."
De acordo com Elnara, apesar de a proporção de fumantes em relação à população estar caindo, é crescente o número de mulheres e adolescentes a partir dos 12 ou 13 anos que estão aderindo ao hábito.

Doença 'escondida'
Ainda que o pai do menino indonésio garantir que ele é saudável, o consumo de cigarros pode estar minando a saúde do garoto sem que se perceba. Além das doenças tradicionalmente relacionadas ao cigarro, como problemas cardiovasculares e o câncer, o fumo pode ir destruindo aos poucos os alvéolos pulmonares – pequenas estruturas que captam oxigênio.
A falta de ar causada pela lenta "desativação" do pulmão, nem sempre encarada com seriedade, acaba levando à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). O problema, que compromete para sempre a capacidade respiratória, só costuma ser detectado depois de 17 anos de seu início, revelou uma pesquisa realizada recentemente pelo grupo Ipsos com 229 brasileiros.


G1

Espécies invasoras estão entre as maiores vilãs da biodiversidade


RIO - Difícil imaginar que o mico-de-cheiro, o sagui-estrela, o gato e o coral-sol (comum na Ilha Grande) representem perigo a animais e plantas que vivem ao seu redor. Mas eles e outras 11 mil espécies, quando fora de seu habitat, representam a segunda maior ameaça à biodiversidade mundial (a primeira é a destruição de habitat), segundo um relatório da ONU.
Combater as espécies invasoras, como são conhecidas, é uma missão árdua. Levadas para ambientes onde não têm predadores, elas proliferam e se tornam um pesadelo para plantas e animais nativos - inclusive espécies ameaçadas de extinção. Os invasores caçam espécies nativas e competem com elas por alimento e espaço.
É difícil controlar as espécies invasoras. Elas quase sempre são introduzidas - inadvertidamente ou não - pelo homem. E a maioria das pessoas desconhece que aquelas plantas e animais tão bonitos tenham se tornado uma ameaça ambiental. Não são todos que entendem, por exemplo, que no Rio saguis precisam ser capturados e removidos para locais onde não representarão uma ameaça a outras espécies. Ou que gatos domésticos não devem andar por florestas.

Terror no paraíso gelado: Sagui invasor coloca em risco ave nativa do Rio
Maio trouxe boas notícias para o formigueiro-do-litoral, a quarta ave mais ameaçada de extinção da Terra. Dois de seus maiores predadores, o mico-estrela e o sagui-de-tufo-branco começam a ser controlados em Saquarema. Os primatas, originários do Cerrado e da Mata Atlântica nordestina, têm sido removidos das áreas de proteção ambiental por cientistas da Uerj, juntamente com o Inea e apoio da Save Brasil (BirdLife International). A intervenção foi necessária para garantir o futuro do pássaro, cujo habitat é uma faixa com pouco mais de 70 quilômetros, entre Búzios e Saquarema.
- Além dos saguis predadores, o formigueiro-do-litoral também precisa enfrentar a destruição do habitat, decorrente da especulação imobiliária - lamenta a ecóloga Maria Alice Alves, coordenadora de pesquisas. - Levamos os saguis para um centro de primatas mantido pelo governo estadual, onde não representarão mais uma ameaça e serão bem tratados. O mico-estrela e o sagui-de-tufo-branco estão provavelmente se hibridizando na região. As pessoas devem ser alertadas dos riscos da soltura desses animais em áreas onde naturalmente não ocorrem, como é o caso da restinga onde vive o formigueiro-do-litoral. A remoção de um grupo de saguis é o primeiro passo, mas é necessário dar continuidade à remoção dos invasores.
Certas espécies de primatas se tornaram uma ameaça para a fauna nativa do Rio, mesmo aquela supostamente protegida por unidades de conservação. Na Reserva de Poço das Antas, próximo a Silva Jardim, um sagui proveniente do Cerrado compete com o vulnerável mico-leão-dourado, roubando um espaço que seria exclusivo desta espécie.
A remoção de animais e plantas invasoras tem resultados concretos, segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica, vinculada à ONU. Livres de seus concorrentes, os mamíferos veem aumentar sua chance de sobrevivência em 5% - entre as aves, este índice é o dobro.
- As espécies invasoras são uma ameaça silenciosa - alerta Helena Bergallo, do Departamento de Ecologia da Uerj. - Quando se adaptam a um ecossistema diferente do seu, elas se desenvolvem sem encontrar limites à sua expansão. Ali não há, como em seu habitat, parasitas nem predadores que contenham aquela população, um desafio com que as espécies nativas precisam conviver.


Nas ilhas, onde animais e plantas estão isolados - e, portanto, menos acostumados à competição -, as espécies nativas são mais vulneráveis. Nesses ambientes, invasores são a principal causa de redução da biodiversidade.
Um dos casos mais devastadores é o coral-sol, espécie do Pacífico que chegou à Ilha Grande 20 anos atrás e já é encontrada até em Salvador. Sua reprodução, mais acelerada do que a de espécies nativas, e seus hábitos alimentares deslocam outros animais dos costões.
- É uma espécie com crescimento exponencial, que desestrutura as comunidades de costões rochosos - ressalta Joel Creed, do Departamento de Ecologia da Uerj e coordenador do Projeto Coral-Sol. - O animal, que pegou carona em plataformas de petróleo para chegar à Ilha Grande, tornou-se um problema nacional.
O Projeto Coral-Sol, patrocinado pela Petrobras, quer financiar a coleta dos animais e seu uso como artesanato, e se livrar dos invasores em 20 anos. Além de virem incrustadas em navios, as espécies marinhas podem aportar em áreas desconhecidas misturadas à água de lastro, usada como contrapeso em embarcações. Embora a legislação obrigue a troca desta água antes da chegada ao litoral, a medida não costuma ser seguida - e tampouco fiscalizada.
- Estas espécies, no mar ou em terra firme, são agressivas e colonizadoras de ambientes novos - explica Silvia Ziller, engenheira florestal e diretora-executiva do Instituto Hórus.
Sediado em Florianópolis, o Hórus é especializado em traçar iniciativas de combate a espécies invasoras - trabalho que faz, atualmente, para dois governos sul-americanos (Uruguai e Colômbia), seis estados brasileiros e duas prefeituras. E a clientela tende a aumentar. As mudanças climáticas, segundo os pesquisadores, prometem mexer com a distribuição de animais e plantas nativos, dando ainda mais espaço para as invasoras se estabelecerem.
- Alterações de temperatura farão com que as espécies sejam obrigadas a mudar - diz Michele Dechoum, bióloga do Hórus. - Muitas podem concentrar-se em uma área menor à que ocupam atualmente. Todo o espaço vago será ocupado pelas invasoras.
Essas espécies também tomarão posse de regiões degradadas por fenômenos naturais, como furacões e enchentes - que, segundo modelos climáticos, também devem ocorrer com maior frequência nas próximas décadas.
- O planeta vai se tornar ainda mais vulnerável a espécies invasoras - afirma Helena. - Este é um motivo para chamarmos tanta atenção para elas. Pode ser mais difícil combatê-las do que lutar contra o desmatamento, por exemplo, que produz estragos visíveis.


Gatos, indesejados na Ilha Grande
Além do projeto de combate ao coral-sol, a Ilha Grande é um laboratório para outras batalhas pela biodiversidade. Um grupo do Departamento de Ecologia da Uerj monitora os três principais portos de saída de barco para a ilha - Angra dos Reis, Conceição de Jacareí e Mangaratiba - para tentar impedir a chegada de espécies indesejadas. Entre as preocupações, há algumas que causam espanto à primeira vista. Os gatos, por exemplo, são considerados perigosos, por terem se disseminado além da conta. Em certas localidades, é possível encontrar até 1.500 deles em um quilômetro quadrado.
- É sempre um animal problemático - ressalta Helena Bergallo, que está à frente do trabalho na Ilha Grande. - Mesmo sendo doméstico, ele ataca por instinto, e, assim, pode comprometer o futuro de espécies vulneráveis.
Há relatos, segundo Helena, de que apenas um gato, levado a uma ilha junto à Nova Zelândia por seu dono, teria sido responsável pela extinção de uma espécie de pássaro. A ave, acostumada a um ambiente sem predadores, não voava e logo foi caçada e extinta.
Entre as plantas não é diferente. No Rio, a jaqueira é uma invasora nociva para a flora e a fauna nativas. Basta conferir alguns trechos da Floresta da Tijuca e ver que a árvore não divide espaço com qualquer outra espécie.
- Ela parece ter substâncias químicas nas raízes que mudam a composição do solo, inviabilizando o crescimento de outras plantas - revela a pesquisadora. - Quando se instala num local, atrai animais, que, até então, alimentavam-se de insetos. Esse fenômeno provoca um grande descontrole populacional.
A equipe de Helena compara há três anos na Ilha Grande áreas com e sem jaqueiras, registrando animais e plantas presentes em cada cenário. Agora, os pesquisadores, junto com o Instituto Estadual do Ambiente, injetam herbicida para controlar a propagação da jaqueira. Essa é a única forma de reintroduzir espécies nativas em regiões dominadas pela invasora. É, também, um meio de ajustar os hábitos alimentares dos antigos predadores de insetos.
A Ilha Grande não é a única área verde a enfrentar problemas. O mico-de-cheiro, uma espécie ativa na Amazônia, se estabeleceu na Mata Atlântica, inclusive na Floresta da Tijuca.
- É, como em tantos casos, um grupo que foi apreendido e solto onde não devia - lamenta Michele. - Não força o deslocamento de outras espécies, porém come os ovos de aves ameaçadas.
Nos rios de todo o estado é possível encontrar a tilápia africana, introduzida em boa parte da América. Seu ingresso nas Américas, porém, foi feito de forma irresponsável.
- É uma espécie herbívora, e, por isso, não predadora, mas que consome material em suspensão na água e altera a composição da flora e fauna - explica Michele Dechoum, bióloga do Instituto Hórus. - São tantas as mudanças promovidas por ela que outros peixes não conseguem sobreviver.
As invasoras, além do desfalque à biodiversidade, doem o bolso das principais economias do mundo. Segundo a ONU, essas espécies já provocam prejuízos de US$ 1,4 trilhão, o equivalente a 5% do PIB global, em áreas como agricultura, comércio e turismo.

Renato Grandelle


Crianças dependentes de crack lutam por internação

Corredor da ala infantil do São Pedro lembra escola
Foto: Marcelo Oliveira


Conseguir leito é loteria para a geração de zumbis

No Rio Grande do Sul, onde cerca de 200 mil gaúchos são usuários de crack e não existem estimativas sobre quantos destes têm menos de 12 anos, o único local que disponibiliza, pelo Sus, uma ala para tratar crianças viciadas na pedra é o Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP). Mas são apenas dez leitos. Conseguir um deles é uma difícil loteria, que depende, muitas vezes, da Justiça. Em Montenegro, um retiro que mantém uma unidade para pré-adolescentes e adolescentes já recebeu um menino de dez anos, após um apelo da própria mãe do garoto.
Hoje, na segunda matéria sobre a geração de zumbis que está se formando devido ao crack, o Diário Gaúcho mostra como estes dois locais trabalham para tentar livrar os pequenos usuários da pedra maldita.

- Metade dos leitos para craqueiros
O corredor de paredes brancas, com desenhos a tinta guache, lembra uma escola. A sala de convivência, com cortinas coloridas e brinquedos, um quarto infantil.
A decoração é parte da tentativa do HPSP de alegrar a sombria vida dos pequenos. O São Pedro mantém o Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps) Infantil. No local, que atende a internos entre cinco e 11 anos, pelo menos 50% dos dez leitos são ocupados por vítimas da pedra.

– O número de crianças envolvidas por esta droga vem aumentando nos últimos cinco anos. A maioria tem pais usuários de drogas ou ausentes – constata o psiquiatra Ronaldo Rosa.
Sob os cuidados de enfermeiros e médicos, chamados de tios, as crianças têm atividades como musicoterapia e educação física. O dia mais esperado é a quarta-feira, com um projeto da Ufrgs que oferece aulas de Informática. Há até um blog (http:\\oficinandoemrede.blogspot.com).

No total, o tratamento no HPSP dura três semanas:
– O tempo é curto, mas tentamos descobrir quais são os problemas destes internos.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que conta com 617 leitos no Estado para tratamento de drogados. Mas não especifica quantos são para crianças.

- Quero ter uma vida nova"
Aos 15 anos, uma garota do Interior paulista passou pela segunda vez no HPSP. Usuária de drogas desde os dez, ela engravidou aos 12 e doou o bebê para seguir no crack. Percorreu o Brasil na carona de caminhoneiros. Para ter a droga, se prostituía. Agora, está grávida pela segunda vez e voltou para São Paulo, após 15 dias no São Pedro:
– Meu organismo está limpo. Não vou trocar o meu filho novamente pelo crack. Quero ter uma vida nova.

- Números
- A unidade de desintoxicação para adultos tem 30 leitos, todos usados por craqueiros
- A unidade de adolescentes tem dez leitos, em média, 90% são para viciados na pedra
- A ala infantil tem DEZ LEITOS, em média, 50% são para dependentes de crack

- Olhar distante
Dois dias após ser internado no São Pedro, o menino de dez anos, cuja história foi publicada ontem, queria se enturmar. De pouca conversa, mais gesticulava do que falava com um garoto da mesma idade – também usuário de crack – enquanto brincavam. Cabisbaixo, não quis conversa com a enfermeira. Manteve-se calado, e distante.
Na sala de informática, esboçou o primeiro sorriso. Orientado pelos instrutores, preferiu brincar nos jogos.

– Ele chegou arredio, como todos. Mas está voltando a ser criança – afirmou a técnica em Enfermagem Fernanda Veçossi.
"Eles só querem carinho e atenção"
Há três anos lidando diretamente com os internos do HPSP, Fernanda já conhece as técnicas usadas pelos pequenos viciados.
– Os meninos chegam demonstrando malandragem e gostam de afirmar que não precisam de ajuda. Mas bastam as primeiras conversas para que eles voltem a ser apenas crianças – conta.


Fernanda costuma ouvir histórias de abandono, de famílias desgarradas e de agressões:
– Aqui eles têm comida, alguém para ouvi-los e uma rotina que não existe lá fora. Eles só querem carinho e atenção. Afinal, são apenas crianças.

- Crack domina no Recreo
Trabalhando há duas décadas na recuperação de dependentes, Otávio dos Santos Furtado mantém três unidades do Retiro Comunitário de Reabilitação Ocupacional (Recreo), em Montenegro. A dos adolescentes surgiu a partir do crescimento da procura por internação para usuários a partir dos 12 anos.
Porém, Otávio alerta para outra mudança: o aumento da procura por vagas para crianças.
– Na primeira vez que veio um menino de dez anos, precisei colocá-lo com as mulheres. Eu não tinha experiência, mas não podia negar o atendimento – diz Otávio.
Hoje, os 18 internos da unidade jovem são dependentes de crack – o mais novo tem 12 anos. A maioria conheceu a pedra antes de entrar na puberdade. A internação dura nove meses.
– O tratamento das crianças é diferente. É preciso dar amor, carinho e educação. Não termina em nove meses. A sociedade não se deu conta de que, com uma criança, precisa ser diferente – avisa Otávio.

- Por que isso está acontecendo?
Entender como crianças que mal sabem ler ou escrever já estão viciadas é o desafio.
– Famílias desestruturadas, mães e pais também dependentes. Esse é o exemplo que eles têm em casa – aponta a conselheira tutelar da Capital Salete Alminhana.


Para a também conselheira Eliane Aliano, de Viamão, em geral, nesses casos, o primeiro contato com a droga acontece em casa:
– Uma vez presenciei uma cena de um menino que sangrava há dois dias. Em vez de levá-lo ao médico, a família dava pedras para ele fumar.

Outra conselheira ressalta que, com o avanço do crack, o trabalho deles ficou mais perigoso:
– A gente entra na vila para buscar um cliente ou um soldadinho do tráfico – conta, sem revelar o nome por medo.

- Fiquei doido"
O corpo franzino lembra o de um menino de oito anos, mas o morador do Litoral Norte tem 12, um vocabulário repleto de gírias e a experiência de vida de um adulto. Há dois anos, ao ver a mãe consumir drogas após a morte de outro filho, o garoto decidiu “curtir”, como ele define:
– Pensava comigo que se a minha mãe estava nas drogas, também poderia curtir uma vida mais desnaturada.
Ele demora a dizer que já usou crack, mas acaba confessando a primeira vez:
– A mãe esqueceu uma pedra. Então, experimentei. Fiquei doido.
Na visita mais recente à família, o menino convenceu a mãe a se internar. Hoje, ambos estão na Recreo. Porém, o menino deve sair nos próximos dias:
– Não sei se não vou usar de novo. Vou ver.

- "Aprendi o que é sentimento”
Aos nove anos, um dos internos do Recreo conheceu a maconha. Aos 11 anos, serviu como mula para levar 1,5kg da droga de uma cidade a outra. No mesmo ano, descobriu o crack.
Filho de pai alcoólatra, ele levou a família a mudar de cidade na tentativa de livrá-lo das drogas. Foi em vão. Em poucos dias, voltou a usar e roubava para sustentar o vício. Hoje, aos 15 anos, o garoto lembra que parou de estudar aos dez anos.
– Uma vez, fumei crack e tentei ver televisão. Não deu certo. Eu olhava e não entendia nada de tão doidão que eu estava.

- Falta de serviço especializado dificulta
A principal reclamação de quem lida com as crianças é a ineficácia do tratamento. Depois dos 20 dias no hospital, a criança volta para casa e, quase sempre, para o vício.

– Em um dos casos que eu atendo, o menino foi internado três vezes em dois meses – diz Salete.

Segundo a promotora da Infância e Juventude da Capital Noara Lisboa, outra dificuldade aparece após a alta. O ideal seria a criação de Centros de Atenção Psicossocial Infantil.
– O único que temos não atende a viciados. A criação de unidades assim e que prestem atendimento à família é essencial – comenta Noara.
A consequência dessa falta de sequência é avassaladora. Sem acompanhamento, a chance das crianças recaírem é imensa.
– Sem falar no aumento do número de crimes, na superlotação dos abrigos, na evasão escolar, entre outros problemas – enumera a promotora da Infância e Juventude de Viamão, Daniela da Silva.

- A exceção virou regra
Para o chefe do Serviço de Psiquiatria do HPSP, Alceu Correia Filho, mandar o paciente para casa, na chamada internação domiciliar, é uma medida paliativa.
– O tratamento em casa é feito com medicamentos para controlar a impulsividade causada pela fissura – conta.
Segundo o psiquiatra, o médico deve observar se a família tem como manter a criança em casa durante o período e vigiá-la 24 horas por dia.
– O que era para ser a exceção acaba virando regra, pois não temos leitos para todos.

A campanha Crack, Nem Pensar luta pela prevenção e escolheu 20 projetos que atuam com este foco. Saiba como ajudar:
- Em http://www.portalsocial.org.br/, escolha um dos projetos, selecione o valor e clique em “doar agora”.
- Preencha seu cadastro ou emita boleto bancário para fazer a doação.
- Mais informações: http://www.cracknempensar.com.br/

Zero Hora

Bebê esfaqueado pelo pai está internado em estado grave na UTI


Crime foi cometido na madrugada desta quarta no bairro Rubem Berta, na Capital

A menina de três meses esfaqueada no final da noite desta quarta-feira está internada na UTI do Hospital Cristo Redentor em Porto Alegre. O bebê passou por uma cirurgia nesta madrugada e agora inspira cuidados médicos, conforme informações da assessoria de imprensa do Hospital. Ele chegou ao local com ferimentos no intestino e no pulmão.
O pai da criança, que é camelô, também foi levado ao hospital por causa de um ferimento a faca no abdômen causado em tentativa de cometer suicídio. Depois do atendimento, ele seria enviado à 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento da Capital.
A BM informou que teria ocorrido uma discussão entre o homem e sua mulher na casa, onde estavam a menina e outro filho, de oito anos, no bairro Rubem Berta, na zona norte da capital. A Brigada Militar (BM) recebeu um chamado "desesperado" às 23h21min. No relato, o homem teria ferido a própria filha com uma faca. Os policiais prenderam no local o homem, de 33 anos. Um enteado do suspeito disse que o camelô tinha comportamento agressivo e consumia bebidas alcoólicas.

Foto ilustrativa

Crianças chinesas aprendem autodefesa em meio a onda de ataques



Crianças chinesas estão aprendendo autodefesa em meio a uma onda de ataques no país.

Quinze crianças foram mortas e dezenas ficaram feridas nos últimos meses por homens armados com machados ou facas.
As escolas reforçaram a segurança, com policiais e seguranças vigiando os portões. Mas, para um crescente número de pais, isso não é suficiente.
A China busca explicações para os ataques. O presidente Hu Jintao disse que o país precisa curar as tensões sociais. Mas isso é um projeto de longo prazo. Até lá, alguns dos cidadãos mais jovens estão aprendendo como se proteger sozinhos.


BBC Brasil

Menina é estuprada e morta a facadas dentro de casa em SP


Uma menina de 8 anos foi estuprada e morta dentro de sua própria casa, na terça-feira, em Osasco, região metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil prendeu um desempregado de 18 anos e apreendeu um adolescente de 16 anos como principais suspeitos do crime. O irmão da vítima, de 15 anos, estava no local na hora do crime, mas alegou estar desacordado após ingerir álcool.
Segundo o delegado do Setor de Homicídios de Osasco, Augusto Farias, os dois suspeitos carregaram o irmão da vítima até sua casa pois esse estava embriagado. Depois de deitá-lo na cama, eles permaneceram na residência, sozinhos com a menina. Segundo a polícia, eles teriam estuprado a garota e a esfaqueado até a morte.
O jovem de 18 anos ainda tomou banho na casa da vítima e depois foi embora. O adolescente suspeito permaneceu na casa e acordou o irmão dizendo que encontrou a garota já sem vida. "Foi um crime cometido com requintes de crueldade", afirmou o delegado. Exames realizados no corpo da vítima e do seu irmão comprovarão se houve ou não participação dele no crime.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Suspeito de matar delegado na Bahia morre em tiroteio



De acordo com a polícia, carro usado pelos assassinos também foi localizado

Um suspeito de ter participado do assassinato do delegado de Camaçari (BA), Clayton Leitão Chaves, na manhã desta quarta-feira (26), foi morto em um tiroteio com a polícia horas após o crime. O delegado, de 32 anos, foi assassinado com tiros na cabeça no momento em que dava uma entrevista ao vivo por telefone celular para uma rádio. Ele estava dentro do carro com a mulher quando foi atingido
Segundo a reportagem do Itapoan Online, a informação foi confirmada pelo delegado Joselito Bispo. De acordo com o policial, as características do crime indicam execução. O Centel (Central de Telecomunicações) das polícias Civil e Militar informou que o veículo usado pelos criminosos, um Corsa branco, já foi localizado. O carro, achado em Camaçari, estava incendiado.
A polícia baiana montou uma tropa de choque para tentar capturar os assassinos. Estão em Camaçari e em municípios próximos, agentes da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil e da Delegacia de Homicídios, PMs do Grupamento Aéreo da corporação e policiais que atuam na Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança.
A Secretaria de Segurança pede para quem tiver informações sobre os suspeitos que ligue para o Disque-Denúncia, cujo número é (0xx71) 3235-0000.

Veja mais:
Polícia monta grande operação para tentar prender assassinos de delegado


R7

Heroína pura causa mortes instantâneas no México e nos EUA


Droga distribuída por traficantes mexicanos é mais potente e mais barata

Traficantes de droga mexicanos estão cada vez mais espalhando uma forma de heroína ultrapotente, que é vendida por valores baratos - cerca de US$ 10 - e é tão pura que pode matar os usuários desavisados de forma instantânea, às vezes antes mesmo que eles tenham removido a seringa de suas veias.
Uma análise da Associated Press sobre os dados de overdose mostra que a chamada heroína "preto alcatrão" - assim nomeada por sua cor escura e consistência grudenta - e outras formas da droga estão contribuindo para um aumento nas mortes por overdose nos Estados Unidos e atraindo uma nova geração de usuários que são pegos de surpresa por sua potência.
"Encontramos pessoas que cheiraram deitadas com o rosto para baixo e o canudo do lado", disse Patrick O'Neil, investigador do condado de Will no subúrbio de Chicago, onde as mortes anuais por causa da heroína quase triplicaram - de 10 para 29 - desde 2006. "Ela é tão potente que ocasionalmente encontramos a agulha no braço na cena da morte."
As autoridades temem que a potência e o preço da heroína vinda do México e da Colômbia possam aumentar o apelo da droga, como o crack fez em relação à cocaína, décadas atrás. A heroína da América Latina vem na forma do alcatrão preto ou pó marrom, e se provou especialmente popular em áreas rurais e suburbanas.
Originalmente associada a astros do rock, hippies e drogados de rua nos anos 1970, a heroína era geralmente contrabandeada da Ásia e do Oriente Médio, e tinha cerca de 5% de pureza. O resto era "enchimento", como açúcar, amido, leite em pó e até poeira de tijolos. A baixa potência fazia com que a maioria dos usuários injetasse a droga para maximizar seus efeitos.
Mas nos últimos anos, traficantes mexicanos melhoraram a forma de processamento da papoula, a flor colorida fornecida pelos fazendeiros de drogas, que fornecem os ingredientes para a heroína, o ópio e analgésicos como a morfina. Os níveis de pureza aumentaram e o preço caiu.
Agentes federais agora encontram costumeiramente heroína com 50% de pureza - chegando, às vezes, a 80%.
A maior potência permite que mais usuários de heroína cheirem ou fumem a droga e ainda consigam um "barato" duradouro - uma alternativa atraente para adolescentes e moradores de subúrbios que não querem os riscos do HIV ou as marcas nos braços que aparecem com as injeções frequentes.


Professor de português explica diferença entre tema e assunto



Fugir do tema é erro comum, segundo especialista.
Aprenda os conceitos e não caia em armadilhas.


O professor de português do cursinho pH, Raphael Kayara, explica a diferença entre tema e assunto para que os candidatos não caiam em armadilhas quando forem escrever a redação do vestibular.
Segundo Kayara, um dos erros mais comuns dos estudantes é fugir do tema proposto.
O assunto é uma proposta mais ampla que pode ser desdobrada em temas.
O professor cita como exemplo o caso Isabella Nardoni. A partir deste assunto, pelo menos dois temas podem ser trabalhados, segundo ele: a dissolução do núcleo familiar e a espetacularização midiática.

Confira a aula completa em vídeo.


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