sábado, 19 de março de 2011

Denúncias de violência contra crianças triplicam durante carnaval


Campanha se tornará uma mobilização permanente

O número de denúncias recebidas pelo Disque 100 durante o período de carnaval deste ano triplicou em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Portal Direitos Humanos, foram registradas 965 chamados em 2011, já em 2010 o número foi de 297 denúncias. As capitais que registraram o maior número de denúncias foram Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, acredita que esse aumento foi fruto da campanha anual de combate à violência contra crianças e adolescentes, lançada pelo governo federal no final de fevereiro.
Com o tema “Tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime. Denuncie. A bola está com você” , a campanha convocou a sociedade para uma ação conjunta que contribuisse para reduzir a incidência de casos de violência sexual contra este grupo, que aumenta em períodos festivos. Foram distribuídas peças publicitárias divulgando o Disque Direitos Humanos – o Disque 100 – serviço gratuito que funciona 24h nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias também chegaram através do site http://www.disque100.gov.br/ e pelo email disquedenuncia@sedh.gov.br.
Lançada no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a campanha promoveu atividades em aeroportos de 17 capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Cuiabá, Natal, João Pessoa, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Porto Velho, Brasília, Manaus, Fortaleza e Belém e contou com o apoio de autoridades federal, estadual e municipal e também o envolvimento de artistas, como a apresentadora Xuxa Meneghel.
Tendo como ícone uma grande bola amarela, pintada com bolas mais claras e um borrão vermelho, que representa a sociedade em torno de um problema que precisa ser combatido e o slogan “A bola está com você”, as peças mostraram que todos precisam estar atentos e prontos para denunciar atos de violência cometidos contra crianças e adolescentes.
Apesar de ser lançada durante o carnaval, a mobilização vai se prolongar por todo o ano. "O desafio é dar encaminhamento a todas as denúncias. “É muito significativo que a sociedade esteja fazendo a sua parte, denunciando as violações. Cada ligação recebida mobiliza uma rede de proteção das crianças para averiguar a situação e dar respostas”, explica Maria do Rosário.

Dados do disque 100
Nos últimos cinco anos, o aumento no número de denúncias registrado nos períodos do carnaval comprova a eficácia da campanha. Com a divulgação, a capilaridade do serviço também aumentou de maneira significativa. Enquanto em 2006 o serviço registrava denúncias de 882 municípios, em 2010 foram registradas ligações oriundas de 4.886 cidades brasileiras. Entre maio de 2003 e dezembro de 2010 o Disque já realizou um total de 2.556.775 atendimentos e encaminhou 145.066 denúncias de todo o país, atendendo a 89% dos municípios brasileiros.

Fonte: Rede ANDI Brasil, Brasília (DF), com informações do Portal Direitos Humanos - 14/03/2011


prómenino

MG: Perícia aponta excesso de monóxido de carbono em corpos de casal morto em pousada


BELO HORIZONTE - A Polícia Civil informou, por meio de nota neste sábado, que um laudo do exame de dosagem de monóxido de carbono realizado nos corpos de Alessandra Paolinelli, 22 anos, e Gustavo Ribeiro, 23, encontrados mortos em uma pousada de luxo, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, identificou uma dosagem acima do tolerável.
O resultado indicou a presença de carboxihemoglobina na concentração de 62%, em Alessandra, e de 68%, em Ribeiro. Este elemento indica a intoxicação por monóxido de carbono. A exposição, por mais de uma hora, a níveis acima de 60%, de acordo com a perícia, leva a morte rápida.
Exames toxicológicos complementares ainda estão sendo processados. A polícia espera o resultado da perícia feita no local pela equipe de engenharia legal para esclarecer o caso.
O diretor do Instituto de Criminalística, Sérgio Márcio Costa Ribeiro, disse que o carboxihemoglobina é a união do monóxido de carbono com a hemoglobina do sangue, que impede o transporte do oxigênio pelo sangue, provocando a morte. A ingestão do monóxido de carbono também provoca sonolência, de acordo com o perito.
A família de Gustavo Ribeiro não acredita que a causa da morte tenha sido suicídio, como chegou a ser cogitado pela polícia . Ele e a namorada, Alessandra Paolinelli, tinham viajado para comemorar um ano de namoro. Um primo do jovem disse que a família acredita que os dois tenham sido intoxicados por um alimento ou pelo vinho que tomaram no hotel. A lareira do chalé também está sendo considerada uma possível fonte de intoxicação. A queima da lenha também libera o monóxido e os estudantes podem ter morrido intoxicados enquanto dormiam no chalé, com as janelas fechadas. A hipótese de um vazamento de gás também é considerada.
- Todos começam a falar esse negócio de suicídio, de pacto de morte, e isso é impossível. Tanto a minha família como a família dela conhece o casal muito bem e não tem nada disso. Impossível realmente de ser. Eles eram super animados. Era impossível o Gustavo cometer suicídio ou ser capaz de matar uma moça. Estava feliz, cheio de projetos de vida - disse o primo, que não quis se identificar.
A Polícia Civil trabalha com algumas hipóteses para as mortes. Entre elas, a que os dois tenham feito um pacto de morte. A outra hipótese é que Ribeiro tenha matado Alessandra e se suicidado em seguida. A possibilidade de uma terceira pessoa dentro do quarto, que estava trancado por dentro quando a polícia chegou, foi descartada. Os corpos não tinham sinais de violência.


Depoimento acolhedor: salas especiais oferecem investigação judicial mais digna para crianças e adolescentes vítimas de violência


No modelo judiciário tradicional, crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes sexuais são obrigadas, durante a investigação, a contar repetidas vezes como ocorreu a agressão. O processo é doloroso, porque as leva a reviver o trauma, em média oito vezes, para relatar o mesmo caso a diferentes profissionais, muitas vezes na frente dos agressores. Para amenizar esse sofrimento e oferecer condições mais dignas às vítimas, começam a ser implantadas no País salas adaptadas para o chamado “depoimento especial”, “depoimento acolhedor” ou “depoimento sem medo”.

Em Pernambuco, a primeira sala especial começou a funcionar em fevereiro deste ano, na Central de Depoimento Especial do Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), localizado em Recife, por meio de uma parceria do Tribunal de Justiça do Estado com a Childhood Brasil, para a realização das audiências de inquirição de crianças e adolescentes que sofreram ou testemunharam violência sexual.

A sala especial é devidamente ambientada para acolher crianças e adolescentes. A entrevista é conduzida por um profissional devidamente treinado, sendo transmitida por meio de um sistema de áudio e vídeo simultaneamente para outra sala, de audiência, onde ficam as autoridades judiciárias. A gravação vale como prova no decorrer de todo o processo e a medida permite, ainda, que a vítima dê o seu testemunho sem precisar passar pelo constrangimento de encarar o acusado.

“A qualidade dos depoimentos prestados pelas vítimas nas entrevistas investigativas, na avaliação dos profissionais de Justiça, é excelente, porque são adquiridos relatos fidedignos com maior grau de credibilidade”, conta a assistente social Maria das Graças Cavalcanti Pereira do Lago, chefe do Núcleo de Projetos e Articulação, da Coordenadoria da Infância e Juventude, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Como funciona o depoimento especial


A Central de Depoimento Especial estrutura todos os procedimentos para a realização das entrevistas e também presta serviços que envolvam a proteção, prevenção e assistências às vítimas e seus familiares na fase de antecipação de provas. O local compõe-se de três salas: uma para coordenação de trabalhos técnicos e administrativos, uma para entrevista e outra de audiência.

Na sala da tomada do depoimento acolhedor devem permanecer apenas a criança/adolescente e um entrevistador, que, no caso de Pernambuco, é geralmente um pedagogo. Mas também pode ser um profissional da equipe do Tribunal de Justiça, das áreas de Psicologia e Serviço Social, ou ainda um técnico ou analista judiciário com formação em Direito, Jornalismo e Letras, desde que apresente o perfil para aplicar a entrevista.

Os pais ou responsáveis pela vítima não participam da entrevista, nem podem entrar na sala. Apenas em casos especiais, quando a criança é muito pequena, o juiz poderá permitir a presença de um responsável. O acompanhante se sentará numa poltrona disposta em local que não possa ser diretamente visto pela criança para que não haja interferência no seu depoimento. Enquanto isso, na sala de audiência, ficam o juiz, o promotor de justiça, o advogado ou defensor público e o acusado.

As informações fornecidas pela criança são gravadas e utilizadas no processo judicial e no inquérito policial, evitando que ela precise ser ouvida pelo Instituto Médico Legal, pela Gerência de Proteção da Infância e do Adolescente e outros tantos órgãos. A criança, a princípio, é ouvida uma única vez. A exceção pode ocorrer apenas se for comprovado que o depoimento não tenha se realizado sob as condições pre­vistas em lei, ocasião em que o juiz poderá requerer uma nova escuta da vítima. “É um mecanismo inovador e eficaz para enfrentamento da violência infantojuvenil, durante a produção de provas nos processos judiciais, com a adoção de modelos interventivos mais humanos, adequados aos preceitos e filosofia do Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirma Maria da Graça.

Fonte: Diga não à Erotização Infantil

"Minha competência incomoda", disse Sanguinetti a respeito de acusações feitas por promotor em Recife


“Sou vaidoso e a minha competência incomoda”, foi o que afirmou o perito médico legista George Sanguinetti referindo-se ao questionamento de sua idoneidade feito pelo promotor da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Edivaldo da Silva, em Recife.

O alagoano trabalhava na defesa do psicólogo e empresário Marco Antônio de Miranda, de 49 anos, acusado de assassinar por asfixia, em 2004, a esposa Soraya Ferreira Matos, na época com 16 anos de idade. Sanguinetti foi arrolado pelas testemunhas de defesa do empresário para depor sobre a perícia que realizou na cena do crime na época do incidente. Durante o julgamento, ocorrido nesta quarta-feira (16), o promotor José Edivaldo da Silva expôs ao Conselho de Sentença dos Jurados um documento expedido pela Secretaria de Defesa Social (SDS) de Alagoas, indicando que o Dr. George nunca foi médico legista nem pertenceu aos quadros estatutários, tampouco teria sido concursado.
De acordo com o documento, George Sanguinetti teria atuado apenas como diretor do Instituto de Medicina Legal (IML), razão pela qual não poderia ter atuado como Médico Legista. A Sociedade Brasileira de Medicina Legal reforçou a indicação da SDS.
O promotor pediu, então, a decretação da prisão em flagrante de George Sanguinetti, que se defendeu dizendo que era Coronel Médico Reformado da Polícia Militar em Alagoas e que somente poderia ser preso na presença de seu Comandante.
O Juiz entendeu que não era o caso de ser decretada a prisão do Dr. Sanguinetti e determinou a remessa de cópia dos autos para a Central de Inquéritos para que o MPPE apurasse os crimes apontados pelo Promotor do caso.

Defesa
Sanguinetti explicou ao Primeira Edição que é médico legista por uma legislação federal que permitia que professores concursados das universidades atuassem como especialista. “Tenho diploma do Conselho Federal de Medicina e em 1970 fiz concurso para a Ufal [Universidade Federal de Alagoas] para medicina legal. A lei dizia que quem fosse daquela ocasião tinha direito a requerer o título de legista. Então, quem já estava exercendo não precisa fazer outro concurso”, disse ele acrescentando que já anda com todos os documentos na bolsa para comprovar que tem competência para atuar. “Trabalho no Brasil inteiro e até no exterior. Se estivesse praticando algo ilegal, já teria sido preso”.
Para o médico legista, a atitude do promotor foi uma tentativa de desviar a atenção do julgamento. “O promotor não queria que eu mostrasse as minhas alegações. Ele queria desviar a atenção e perturbar o ambiente. Mas sou educado e fino e só ataco os erros. Mostrei ao juiz a minha qualificação e ele verificou que tinha habilitação. Isso foi motivado pela inveja e a minha competência incomoda. Sou médico legista e professor de medicina legal. Não sou associado porque militar não pode se sindicalizar nem se associar”.

O caso
A adolescente Soraya Ferreira Matos, 16 anos, foi encontrada morta no apartamento que morava há dois anos com o empresário, no bairro do Espinheiro, em dezembro de 2004. O Ministério Público defendeu a tese de que a garota foi estrangulada pelo psicólogo por conta de ciúmes de um suposto relacionamento que ela estaria mantendo com outra pessoa. A tese se baseia nos laudos do Instituto de Medicina Legal (IML).
Já a defesa argumentou que a adolescente tirou a própria vida se enforcando e traz como uma das principais testemunhas o perito George Sanguinetti, que foi contratado para fazer uma perícia na época do crime. Bastante conhecido, Sanguinetti atuou em casos famosos, como o PC Farias, que morreu em Alagoas na década de 90 e da menina Isabella Nardoni.
Marco Antônio de Miranda foi condenado a 15 anos de prisão. Como o réu já respondia ao processo em liberdade, porém, continuará livre da cadeia até que todas as apelações judiciais que lhe são permitidas sejam esgotadas.


Primeira Edição

Família de S. no Brasil espera o apoio da presidente Dilma


"Esperamos que Dilma, como mulher e avó, se sensibilize que um menino brasileiro está proibido de ter acesso aos avós", disse o advogado Paulo Lins e Silva, pai do padrasto do menino
O advogado Paulo Lins e Silva, pai do padrasto do menino S., João Paulo Lins e Silva, declarou ao O POVO Online nesta quinta-feira, 17, que espera o apoio da presidente Dilma Rousseff para o caso. Filho do norte-americano David Goldman com a brasileira Bruna Bianchi, S. nasceu nos Estados Unidos e foi trazido para o Brasil pela mãe. O caso tornou-se uma polêmica mundial, gerou um embate diplomático entre os dois países e desencadeou uma arrastada batalha judicial.
"Esperamos bom senso humano e consciência política dos novos dirigentes brasileiros, e que Dilma, como mulher e avó, se sensibilize", disse Paulo, alegando que o menino estaria vivendo em "cárcere privado". "Nós não vamos montar sites, blogs, nada disso. Nós queremos usar o lado humano", afirmou.
A família, segundo o advogado, gostaria que "da mesma forma que o governo americano pressionou o governo brasileiro para o retorno de S. aos Estados Unidos, de forma elegante, o governo brasileiro convencesse o governo de Obama de legitimar o direito humano de acesso ao garoto de seus avós, de sua irmã, Chiara", do relacionamento de Bruna com João Paulo Lins.
Paulo contabilizou o contato com o menino em seis ligações telefônicas "limitadas e condicionadas" pelo pai, a última delas em 24 de dezembro de 2009. O advogado criticou que S. já estaria "falando mal o português".
Mesmo sem contato com o garoto, Paulo disse que existe a suspeita de que ele estaria com obesidade mórbida. Sobre qual a base dessa suspeita, Paulo respondeu que seria consequência de uma "criança vive 10 anos com uma família, de repente passa a ter uma vida totalmente diferente".
Paulo Lins e Silva está em Fortaleza para o lançamento livro "Alienação Parental", do advogado Paulo Duarte, nesta quinta-feira, 17, na livraria Cultura, às 19 horas. O livro contém uma seleção de decisões judiciais, legislação e questões de ordem prática para juristas, advogados, magistrados, estudantes e público em geral. A proposta do lançamento do livro é debater o assunto em uma coletiva jurídica.

Manifestantes presos em ato contra Obama são transferidos para presídio


Doze pessoas que participaram, ontem à noite, de um protesto em frente ao consulado norte-americano no Rio de Janeiro, foram transferidos para presídios neste sábado. Os homens foram levados ao Ary Franco, conhecido como Água Santa, e Bangu. Um menor, que havia sido apreendido, foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
As 13 pessoas participavam de um ato contra a visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao Brasil. Uma bomba, que seria um coquetel molotov, foi lançada contra o consulado e teria atingido um segurança.
Organizadores alegam que as prisões visam esvaziar um novo ato, previsto para domingo, quando Barack Obama estará no Rio de Janeiro.

* Com informações da BandNews FM


Blog da Redação

Uma flor com 25 anos


O jornal Hindustan Times refere - na sua edição online - o 25º aniversário do templo Bahá’í de Nova Deli. O conhecido Templo de Lótus recebe cerca de 8000 visitantes por dia, desde o mais pobre dos pobres até Chefes de Estado. Desde que foi inaugurado, o templo já recebeu mais de 100 milhões de visitas. Os primeiros Bahá’ís estabeleceram-se na Índia em 1890, e hoje existem quase 2 milhões de seguidores de Bahá'u'lláh naquele país.
O programa das celebrações inicia-se no Domingo, na véspera do ano novo Bahá’í, com uma sessão de orações de todas as religiões. “O programa de domingo é apenas para convidados especiais; também se realizarão programas culturais abertos para todos no dia 21 de Março” anunciou Nalina Jiwnani, o coordenador das celebrações. Além destas celebrações, estão planeadas outras actividades ao longo deste ano.
No local do Templo, existe um centro de informações onde se prestam esclarecimentos e informações sobre a Fé Bahá’í. O jornal cita o Sr. Shatrughan Jiwnani, o porta-voz da Comunidade Bahá’í da Índia que afirma que a Comunidade Bahá’í trabalha para construir uma civilização mundial, baseada na justiça e na paz.



Enviado por simplesmente sonia

Radiação encontrada no leite e no espinafre


TÓQUIO - O chefe de gabinete Yukio Edano declarou que o governo japonês foi informado, na sexta-feira, que níveis mais altos de radiação foram detectados no leite fresco de vacas em uma fazenda de Fukushima. Na manhã deste sábado, o governo recebeu informação que seis amostras de espinafre testadas por um instituto de pesquisa em Ibaraki estavam contaminadas com alto nível de radiação, segundo informações do site da rede de TV japonesa NHK.
O ministério da Saúde pediu à Prefeitura de Ibaraki para determinar a procedência das amostras e sua rota de distribuição. A prefeitura também foi convidada a tomar medidas no âmbito da Lei de Higiene Alimentar, incluindo, se necessário, a proibição das vendas.
Edano disse que o governo vai realizar testes adicionais para que possa rapidamente determinar se deve tomar medidas de restrição sobre a distribuição e o consumo.
Em nota, a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) declarou que "embora o iodine radioativo tenha uma vida média curta de cerca de oito dias e o declínio natural aconteça em semanas, há um risco a curto prazo para a saúde humana se o iodine for absorvido através da comida".


YANKEES GO HOME, MEIA DÚZIA DE IMBECIS E UM LÍDER A ALTURA.


Viver no passado, uma hora ou outra, cobra um alto preço de nossas vidas. O saudosismo exagerado, a melancolia de tentar reviver uma época que não volta mais e a ansiedade por tentar conseguir reviver momentos que já se perderam na poeira dos tempos, derrotados pela inexorável dureza da realidade, muitas vezes acabam levando as pessoas a uma vida miserável e ao suicídio. E, da mesma forma, as instituições e partidos políticos podem sofrer igualmente do mesmo mal. Pelo menos é o que parece atingir parte da esquerda brasileira que vive exatamente nesse saudosismo doentio e idiota; preza no auge da Guerra Fria e capaz de gritar apenas o velho e descabido “Yankees Go Home”.
Somos uma nação capitalista e adoramos a propriedade privada. Dez entre dez brasileiros quer ser rico, acumular bens e viver como um rei pelo resto da vida. Praticamente nenhum de nós adoraria viver com parcos trinta reis mensais de salário, numa casinha caindo aos pedaços e com toda sorte de limitações impostas por um regime socialista – como o cubano, por exemplo – mesmo que não nos faltasse educação e saúde. Até porque, os habitantes do “Paraíso Saudosista” dos intelectuais brasileiros – e de alguns artistas que adoram verbas públicas gordíssimas para montar blogs que ninguém vai ler, peças as quais ninguém assiste e filmes que servem mais como panfletos políticos do que como obras sérias – são os primeiros a abandonarem o barco na primeira oportunidade.
Algum idiota, em algum lugar, alguma hora e de alguma forma elaborou uma manifestação contra a presença de Obama no Rio de Janeiro. O sindicalista, ligado ao PT e aos “Movimentos Sociais” – os mesmos que querem controlar a imprensa e dizer o que você pode ou não pensar, ler, falar e assistir – levou um “catiripapo” na testa da presidente Dilma e mudou de ideia.
Mas, como os saudosistas estão por toda parte, sua ideia imbecil encontrou eco em outros imbecis que correram para as ruas e atiraram coquetéis Molotov (bombas incendiárias) no Consulado Americano no Rio de Janeiro.


Tudo bem. Os saudosistas têm direito a expressar suas ideias atrasadas, seu pensamento troglodita e sua irresponsabilidade frente ao desenvolvimento do país. Afinal de contas, vivemos em uma democracia e a liberdade de expressão deve ser incentivada – mesmo nós não tivermos certeza de que o que eles pensam e falam é uma imbecilidade. Contudo, a liberdade de expressão pressupõe respeito. Principalmente respeito ao outro e as leis. Ir para as ruas e atirar bombas incendiárias em prédios públicos, privados ou pertencentes a quem quer que seja não é protestar e nem se expressar; é cometer um crime que pode ter consequências mortais. Aliás, como quase houve, já que um funcionário do consulado (brasileiro) ficou ferido ao ser atingido pela bomba incendiária.
Mas, vamos analisar os motivos que levaram essa meia dúzia de imbecis a protestar contra a visita de Obama: Eles alegam que Obama quer o pré-sal. Ora! Ainda bem. Tomara que Obama venha comprar o petróleo do nosso pré-sal e o beba de canudinho por longos e longos anos. Ou esses idiotas acham que basta extrair o óleo que o dinheiro aparece? Ou as lideranças desses “cabeças-de-camarão” acham que não devemos vender o petróleo para o país mais sedento da face da terra?
Outra coisa, Obama vem falar de investimentos e da geração de empregos. Nesse aspecto eu até posso entender. Afinal de contas, essa canalhada está mamando nas tetas do governo e recebendo verbas públicas há oito anos. Trabalhar para eles é um palavrão e o negócio e “entubar” Bolsa Família no povão para criar mais e mais dependentes que votarão neles e manterão os privilégios e regalias. Para que se preocupar com os pobres mortais que têm de acordar cinco horas da manhã, pular da cama e trabalhar oito, nove e até doze horas por dia para pagar os impostos que sustentam o ócio deles e a preguiça da massa assistida por eles?
Mas, eles não estão sós. A meia dúzia de imbecis não surge “do nada”. Ela tem uma liderança à altura. A liderança se acha acima do bem e do mal e navega com total desenvoltura em meio à imundície dos corruptos e a riqueza das oligarquias que assaltam os cofres públicos desde os tempos do Império.
Essa liderança é claro, é o pobre e iludido Lula. Depois de deixar o Brasil a beira de um colapso econômico, o bêbado ainda se nega a sentar numa mesa de debates sobre o futuro dos investimentos americanos em nosso país. Para a conversa, a presidente Dilma chamou até o ex-presidente FHC (além de Lula); dada à importância do momento e a necessidade de acertarmos grandes investimentos americanos aqui e nossos por lá.
Mas, o líder dos saudosistas imbecis sabe que se sentar à mesa com Obama poderá arranhar sua imagem de “operário ladino”. Mestre em populismo; Lula manda às favas (mais uma vez) os interesses da nação e coloca a necessidade de lubrificar sua imagem de antiamericano acima deles.
Isso também é compreensível. Afinal de contas, depois de conseguir várias aposentadorias sem ter trabalhado mais do que alguns poucos anos, gozar os lucros de sua conta na Suíça – segundo revelou a imprensa – ter feito de seu filho um homem muito rico em apenas oito anos e de curtir as benesses que não param de ser atiradas em seu colo pelo partido; para que o “Grande Messias” teria de se preocupar com o destino e com o fornecimento de trabalho para os pobres mortais.
Daí percebemos com clareza que aquela meia dúzia de imbecis que gritava “Obama Go Home” a plenos pulmões e atirava coquetéis Molotov em inocentes porteiros representa todo o atraso e todas as mazelas que nos acompanham desde que fomos descobertos e que nos acorrentam ao subdesenvolvimento, ao atraso e a eterna subserviência aos parasitas que nos cercam.

Pense nisso.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Saiba como fazer Boletim de Ocorrência pela internet

Fazer o registro do roubo ou furto de objetos e documentos é essencial para evitar problemas no futuro, como fraudes no comércio
Mais de 50 mil documentos são roubados ou perdidos, por mês, na Região Metropolitana do Recife. Mas nem todas as vítimas fazem Boletim de Ocorrência (BO). É importante, porém, procurar a polícia para não ter dor de cabeça depois.
Quem sabe disso é o estudante Leandro Tasso, que teve os documentos roubados. Com o CPF e a identidade dele, os ladrões fizeram o cartão de crédito em uma loja e compras em outra. O valor da dívida foi de R$ 540, débito este que levou o estudante a ter o seu nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Ele conta como conseguiu resolver a situação. “Foi confirmado que não era a minha assinatura e que a minha fotografia estava adulterada. Entrei em acordo com a loja para que não me cobrasse e retirassem meu nome dos órgãos de proteção ao crédito”, conta o estudante.
Leandro Tasso apenas conseguiu negociar porque tinha em mãos o BO. De acordo com o delegado Rômulo Aires (foto 1), da Delegacia de Repressão ao Estelionato (foto 2), registrar esse tipo de crime na delegacia deve ser a primeira coisa que a vítima deve fazer.
“É importante para o cidadão porque, uma vez que o documento foi furtado ou roubado, ele é utilizado na maioria dos casos em fraudes. Então é importante ir à delegacia e fazer esse registro”, afirma o delegado.
O BO pode ser feito em qualquer delegacia e também pela internet. “A internet é apenas um instrumento a mais que está à disposição do cidadão para fazer esse registro, mas ele também pode procurar a delegacia do bairro para isso”, diz Rômulo Aires.
Na internet, o registro pode ser feito no site da Polícia Civil, no link da Delegacia na Internet. Quando a página abrir, basta acessar o Boletim de Ocorrência e preencher as informações.

DELEGACIA NA INTERNET
No prédio da Secretaria de Defesa Social, ficam dois policiais responsáveis por receber e confirmar a veracidade dos Boletins de Ocorrência feitos pela internet.
“Eles verificam se a comunicação é verdadeira ou falsa. Sendo verdadeira, o boletim é liberado e a pessoa, de posse do BO, pode procurar a operadora de celular ou loja, por exemplo. Se for um problema de dano, furto ou roubo, a delegacia do bairro onde ocorreu o evento criminoso tem obrigação de investigar o crime”, afirma o delegado Dário de Holanda.
Ele explica como os policiais descobrem se a informação registrada na internet é verdadeira. “Eles verificam junto à Receita Federal, no caso do CPF, ou ao Instituto de Identificação Tavares Buril, para a identidade. Apenas assim o boletim será liberado”, diz o delegado.
O BO feito pela internet tem a mesma validade do boletim feito pessoalmente na delegacia. Antes, apenas queixas de perda de documentos e extravio ou furto de objetos podiam ser registradas na internet. Mas, desde o dia 25 de fevereiro, também é possível registrar queixa de dano ao patrimônio.
“Isso se refere, por exemplo, a quem tiver o seu carro estacionado numa rua e uma pessoa quebrar o retrovisor ou no caso da depredação de ônibus em eventos populares, como o Carnaval ou jogo de futebol. A pessoa física ou jurídica faz o seu Boletim de Ocorrência e aquilo vai ser investigado pela delegacia competente”, explica Dário de Holanda.

Jovem de 16 anos, grávida de 9 meses, é morta a facadas pelo companheiro em SP


SÃO PAULO - Um crime bárbaro foi registrado pela polícia na região central de São Paulo na noite desta quinta-feira. Uma adolescente de 16 anos, grávida de 9 meses, foi morta a facadas pelo companheiro, um jovem de 19 anos, na pensão onde eles moravam, no bairro do Brás. A garota e o bebê morreram. O autor do assassinato foi preso na casa da mãe dele, na Zona Norte da cidade.
Segundo os amigos de Janine Silva Pereira, a adolescente estava ansiosa para ser mãe. Mas nesta quinta-feira, depois de uma briga com Francisco Alisson Pereira, ela foi morta com pelo menos 42 golpes de faca. O casal estava junto havia 2 anos.
Um irmão de 2 anos da jovem assistiu ao crime. A mãe da adolescente e uma amiga ouviram os gritos de Janine e foram até o quarto. Mas Francisco disse que apenas havia cortado o dedo e que estava tudo bem.
- Batemos na porta, e ele disse que estava tudo bem. Que só havia cortado o dedo - diz a amiga, que não quer se identificar.
Segundo a delegada Karla Regina, responsável pelo caso, a briga entre o casal aconteceu por ciúmes.
- Ele disse que estava cansado das perguntas dela sobre uma ex-namorada. Disse que estava de cabeça quente e acabou matando a companheira - disse a delegada.
Francisco foi indiciado por homicídio qualificado e aborto.


Ceará tem comovente história de irmãs siamesas



Elas têm saúde perfeita, mas nasceram unidas pelo abdome

As irmãs Clara e Clarice têm a saúde perfeita, mas nasceram unidas pelo abdome.
A família, que vive no sertão do Estado do Ceará, luta diariamente para cuidar das meninas.
Médicos analisam a situação das garotas e dizem se elas podem ser separadas e levar uma vida normal.
Assista a uma reportagem sobre esse caso no Domingo Espetacular deste domingo (20). Com apresentação de Paulo Henrique Amorim, Janine Borba e Fabiana Scaranzi. O programa vai ao ar às 20h, logo após o Programa do Gugu.


R7

Garota abre 'padaria da maconha' e vende no Facebook

Seria assim o pãozinho de maconha?

Só ficamos pensando no efeito: você come, fica com fome, come, fica com fome...

Se você achava que só brasileiro dava um "jeitinho" de vez em quando, conheça a história de Sarah Probasco, que é de Oklahoma, nos Estados Unidos. Ela também deu um jeitinho.
Primeiro, deve constar que Sarah curtia "a erva" e ganhava uma graninha vendendo - só que, como você bem sabe, ela é proibida.
Para não deixar de lucrar, a moça resolveu colocar maconha em receitas de padaria e vender por aí.
Como a internet está cada vez mais ajudando os comerciantes, ela foi distribuir seu produto no Facebook.
Só que a polícia descobriu. Segundo o site The Weekly Vice, foram três meses investigando, mas eles descobriram.
- Aparentemente, ela tinha um negócio chamado "Padaria Basco", que ela estava promovendo.
Os investigadores tiveram que fazer várias compras no site antes de ir atrás de Sarah. Ela, é claro, foi presa - e a fiança ainda não foi estabelecida.
E olha que ela fazia isso desde 2006.
Só uma observação: um dos efeitos da maconha é a fome. Você come, fica com fome, come, fica com fome, come... e por aí vai, eternamente.


Polícia prende costureiro que queria fugir com menina de 11 anos


Rapaz de 22 anos pretendia se mudar com a namorada para a Bolívia.
Prisão aconteceu em um shopping da Zona Leste de São Paulo.

A polícia prendeu na noite desta quinta-feira (17), na Zona Leste de São Paulo, um costureiro de 22 anos por suspeita de sequestrar e manter em cárcere privado uma menina de 11 anos. A criança estava desaparecida desde segunda-feira (14), quando deixou sua casa na Cidade Patriarca, Zona Leste, para viver com o suspeito. Segundo a polícia, o plano dele era levar a garota para a Bolívia.
Os pais da menina procuraram a Polícia Civil e foram orientados a convencerem o rapaz e a filha a se encontrarem para uma despedida. O encontro foi em um shopping da Zona Leste.
Segundo a polícia, o costureiro e a menina começaram a namorar há quatro meses. Ele era funcionário da oficina de costura do pai da garota. O costureiro teria convencido a menina a se mudar para La Paz.


G1

quinta-feira, 17 de março de 2011

Comunidade japonesa faz culto ecumênico em SP



Ato em memória das vítimas do terremoto acontece na Liberdade.
Organização estima que cerca de mil pessoas participem de culto.

A comunidade japonesa que vive em São Paulo faz na manhã desta quinta-feira (17) um culto ecumênico em memória das vítimas do terremoto do Japão. O ato acontece no auditório da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, na Liberdade, bairro oriental situado no Centro da capital paulista.
Segundo estimativas da organização, o culto deve reunir cerca de mil pessoas. O presidente da Beneficência Nipo-Brasileira, Inácio Moriguti, afirma que esse culto é aberto para todas as pessoas. “[O ato] está sendo realizado de uma forma que todo o povo possa participar. Representantes do budismo e do cristianismo participam.”
O terremoto seguido de tsunami deixou 5.178, em 12 províncias do Japão. Cerca de 8.606 continuavam desaparecidos, segundo dados divulgados pela Polícia Nacional nesta quinta. Segundo informações do consulado do Brasil em Tóquio, "por volta de 14 brasileiros ainda estão nas áreas atingidas". Desses, sete foram localizados.
Segundo Moriguti, a tragédia afetou a vida dos descendentes japoneses que vivem no Brasil. “Estamos vivendo uma tragédia que ocorreu no Japão, mas que com certeza o efeito se faz presente aqui, no nosso meio, na comunidade brasileira.”

G1

STJ mantém multa contra padrasto de Sean Goldman


João Paulo Lins e Silva é acusado de impedir visita do pai biológico.
Sean Goldman é alvo de disputa entre pai biológico e família brasileira.

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quinta-feira (17) recurso do padastro do menino Sean Goldman, João Paulo Lins e Silva, que havia sido condenado em 2009 a pagar multa de R$ 240 por agir de má-fé em relação às visitas do pai biológico do garoto, o norte-americano David Goldman. Cabe recurso, mas a defesa do padrasto ainda analisa se fará nova apelação.
Em outubro de 2008, quando Sean ainda morava no Brasil – o menino foi levado pelo pai biológico aos Estados Unidos, em dezembro de 2009 – o padrasto foi processado por não ter entregado o garoto a David Goldman para uma visita autorizada pela Justiça.
O advogado do padrasto, Rodrigo Abranches, afirma que Lins e Silva não foi informado pelo pai biológico da data que viria ao Brasil para visitar o garoto. Sem saber da chegada de Goldman, Lins e Silva viajou com Sean e a família.
“A multa já foi paga em juízo, mas o recurso é mais do ponto de vista moral. João Paulo não agiu com dolo. Ele desconfiava, mas não sabia. Ele estava apenas cuidando da vida”, disse Abranches.
Por 3 votos a 2, os ministros do STJ mantiveram a condenação por entender que não seria adequado reexaminar as provas do processo no julgamento de um recurso. A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, defendeu que Lins e Silva não agiu de má-fé por não saber com antecedência da chegada do pai biológico.
No início do mês, o STJ decidiu, por unanimidade, incluir a irmã de Sean, Chiara Ribeiro Lins e Silva, 2 anos, como parte interessada no processo que trata da disputa pela guarda do garoto entre sua família brasileira e o pai biológico.
O pedido de inclusão da irmã foi feito pela defesa dos avós maternos. A defesa pretende usar a presença da menina no processo para reverter a decisão que permitiu a Goldman levar o filho para os Estados Unidos.
De acordo com os advogados da família brasileira de Sean, o STJ julgará ainda outros três recursos sobre o caso. Entre eles, o que trata do reconhecimento da paternidade socioafetiva de Lins e Silva em relação ao garoto. Além disso, o tribunal deverá analisar se o garoto deveria ter sido ouvido no processo que determinou sua entrega ao pai biológico, em 2009.

Disputa judicial
A briga judicial pela guarda do garoto começou depois da morte da mãe de Sean, Bruna Bianchi, em 2008. No último dia 22 de fevereiro, a Justiça norte-americana negou o pedido da avó para visitar o neto nos Estados Unidos.
Antes da decisão da Justiça brasileira autorizando a permanência do garoto com o pai biológico, Sean mora no Brasil quase 5 anos, trazido dos Estados Unidos pela mãe. Já no Brasil, Bruna Bianchi se separou de David e se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva.
Em 2008, após a morte de Bruna, o padrasto ficou com a guarda provisória da criança. David Goldman, no entanto, entrou na Justiça e pediu o retorno da criança aos Estados Unidos.
Pai, padrasto e avós maternos da criança travaram uma batalha jurídica pela guarda do menino. O caso começou na Justiça estadual do Rio e depois passou para a competência federal.
Goldman alegou que o Brasil violava uma convenção internacional ao negar seu direito à guarda do filho. Já a família brasileira do garoto dizia que, por “razões socioafetivas”, ele deveria permanecer no país. A justiça brasileira, no entanto, ordenou a entrega do menino ao pai biológico.

Débora Santos


Pinpoo volta para casa e tem vida de celebridade

Dona de cachorro que foi perdido durante voo diz que pretende processar empresa

Duas semanas depois de sumir, o cachorro Pinpoo foi encontrado e passou esta quinta-feira (18) nos braços da aposentada Nair Flores, de 64 anos, e em diferentes ambientes, como a casa da dona, uma clínica veterinária e até um estúdio de televisão, em Porto Alegre (RS).
A aventura do animal perdido no aeroporto Salgado Filho mobilizou a dona, comunidades de Porto Alegre e Alvorada, funcionários da Infraero e da GolLog, soldados da Brigada Militar e boa parte da imprensa nacional, que deu grande cobertura ao caso.
Pinpoo tem 11 meses, é resultado do cruzamento das raças pinscher e poodle, e viajaria como carga de Porto Alegre para Vitória (ES) no dia último dia 2. Iria acompanhar a dona nas férias em Guarapari. Mas, segundo funcionários do aeroporto informaram à aposentada, escapou da caixa de transporte e sumiu.
Ao saber da fuga, Nair voltou à capital gaúcha e passou a procurar seu bichinho diariamente no aeroporto e torceu o tornozelo durante a procura. Na segunda-feira, chegou a levar para uma clínica um cachorro semelhante a Pinpoo que moradores de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, haviam encontrado e encaminhado ao aeroporto. Na terça-feira, no entanto, concluiu que aquele animal não tinha reações iguais ao seu e retomou as buscas.
A busca terminou no final da noite de ontem, quando três policiais militares foram à casa da aposentada e entregaram a ela o verdadeiro Pinpoo. O cachorro logo pulou no colo da dona, encheu-a de lambidas e recebeu diversos beijos.
- É ele, com todos os defeitos e manias.
A dona deixou até de falar em DNA, exame ao qual admitia recorrer para dirimir dúvidas sobre a origem do suposto Pinpoo, ainda internado sob responsabilidade da GolLog.
O fim da novela também revelou como Pinpoo passou os dias em que esteve sumido. O cachorro perdeu-se num matagal próximo ao hangar do Batalhão de Aviação da Brigada Militar, do outro lado da pista do aeroporto na perspectiva de quem está no terminal de passageiros. No sábado, foi visto por policiais militares que trabalham no local, mas mostrou-se amedrontado e fugia diante de qualquer movimento ou dos sinalizadores luminosos dos veículos.
Supondo que o cão arredio fosse Pinpoo, os policiais trataram de atraí-lo com comida. Na noite de quinta-feira (16), o cachorro não resistiu ao cheiro de um pedaço de frango e entrou numa sala, onde foi fechado. Para ter certeza de que estava diante do animal extraviado, o sargento Paulo Ribas chamou-o pelo nome. Pinpoo atendeu. Poucas horas depois, três policiais militares entregaram o cachorro à dona.
No dia seguinte, a aposentada levou seu cão ao veterinário, onde constatou que ele está bem.
A GolLog informou, por sua assessoria de imprensa, que o suposto Pinpoo, aquele que está numa clínica, será encaminhado à adoção. A aposentada promete processar a empresa pelos danos que sofreu. A GolLog não emitiu comentários sobre a intenção da cliente.


Menino de três anos passa por tratamento contra álcool

Álcool na infância: mais de 70 adolescentes de entre 13 e 16 anos foram hospitalizados por abuso de álcool no Reino Unido (Jupiterimages/ Thinkstock)

Criança é considerada alcoólatra mais jovem da história do país
Um menino de três anos foi internado em um hospital público da Grã-Bretanha para passar por um tratamento contra o alcoolismo, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS na sigla em inglês). O garoto, considerado o alcoólatra mais jovem da história do país, é um dos 13 menores de 12 anos diagnosticados com problemas ligados ao álcool entre 2008 e 2010 pelo NHS.
Os dados compilados pelo órgão mostram também que mais de 70 adolescentes entre 13 e 16 anos foram hospitalizados em unidades de emergência por abuso de álcool. Outros 106 da mesma idade apresentaram dependência. Segundo um estudo realizado em outubro de 2009, os britânicos são os maiores consumidores de álcool entre os cidadãos dos 27 países da União Europeia (UE).
Quanto mais precoce o uso do álcool, maior o risco de dependência. Não existem doses seguras para o consumo de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Como o corpo está em desenvolvimento, a substância pode danificar todos os órgãos em formação. Entre os principais danos decorrentes da ingestão da bebida, estão distúrbios comportamentais, além de problemas de memória e aprendizado.

Leia mais: Adolescentes começam a beber cada vez mais cedo

(Com Agência France-Presse)


Veja

Empresário é condenado


Sob a presidência do juiz Antonio Francisco Cintra, da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o promotor José Edvaldo da Silva e os advogados de defesa Caubi Arraes Júnior e Rawlinson Ferraz voltaram a se encontrar ontem, no julgamento do empresário e psicólogo Marco Antônio de Miranda, 49 anos. Depois de 12 horas de debates entre acusação e defesa, o réu foi condenado a 15 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado. O corpo do júri considerou que Marco Antônio matou a esposa, Soraya Ferreira Matos, em 2004, quando a jovem tinha apenas 16 anos, com três agravantes: motivo banal (ciúme), impossibilidade de defesa da vítima e crueldade (asfixia mecânica).
No segundo dia de sessão, aconteceu o depoimento do perito George Sanguinetti, responsável por elaborar um laudo pericial favorável à versão da defesa, além do depoimento do réu e dos debates entre acusação e defesa.
Ao júri, composto por cinco mulheres e dois homens, Sanguinetti, famoso por ter trabalhado em casos de repercussão, como a morte da menina Isabella Nardoni e de Paulo César Farias, contestou a perícia elaborada pelo Instituto Médico Legal (IML). Em depoimento, ele questionou a qualidade da perícia tanatoscópica, baseando os argumentos na falta da indicação do peso da vítima, a importância do tracionamento do cabelo na caracterização do ataque, a falta de registro de existência de defesa de Soraya e a falta de algumas lesões no pescoço.
A promotoria preferiu seguir outra linha de raciocínio no segundo dia de julgamento. Após se ater às provas técnicas produzidas pelo IML e pelo Instituto de Criminalística na época do crime, José Edvaldo da Silva fez diversas perguntas à testemunha arrolada pela defesa, principalmente relativas à participação de Sanguinetti em outros casos, bem como tentando trazer novos fatos sobre a relação da vítima com o marido, que, segundo ele, seria marcada por episódios extraconjugais.
Após o encerramento dos depoimentos das testemunhas, o réu MarcoAntônio de Miranda foi ouvido. Segundo ele, houve preconceito com a diferença social e de idade do casal, o que ajudou na formulação errada do acontecimento.' No dia do crime, estava no escritório. Só fui para o quarto quando a amiga dela, Ceça, foi chamá-la. Ao entrar, nos deparamos com o corpo suspenso pelo lençol`, afirmou ao júri.
Aliviados com a decisão, familiares da vítima deixaram o fórum comemorando.
´Nós sabíamos que minha sobrinha não tinha se matado, mas é muito bom ver que os jurados concluiram o mesmo. Estamos muito satisfeitos com o resultado de seis anos de luta`, disse a tia de Soraya Nádia Ferreira. A defesa do réu recorreu em plenário e vai enviar recurso ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ainda este mês. Marco Antônio vai aguardar a decisão do Tribunal de Justiça em liberdade.


Mulheres enfrentam machismo e peso da idade e decidem retornar aos estudos


Elas aliaram determinação e maturidade e retomaram o antigo sonho do sucesso profissional, adiado por causa das obrigações da vida doméstica; veja dicas de consultor sobre como obter sucesso profissional e pessoal

Para muitas mulheres que chegaram à vida adulta no final dos anos 70 do século passado - portanto, há mais de 30 anos - os papéis de esposa e de mãe vieram bem antes da realização profissional. A vida doméstica adiou o sonho de muitas delas, mas, com determinação, foi possível voltar à sala de aula e recuperar antigas aspirações.
Ser uma escultora era o que Margarida Vasconcelos (foto 1) queria, desde a juventude. Por orientação dos pais, ela fez faculdade de pedagogia, mas nunca trabalhou na área. Veio o casamento e nasceram as filhas. Foi preciso saber esperar pelo momento certo de se dedicar à arte.
“Acho que cada coisa acontece no seu tempo. Então todos os tempos eu estive feliz, criei minhas filhas, que era uma realização minha como mulher. Fui mãe, esposa, que também era um desejo. Agora sou mãe, esposa, e, além disso, faço mais uma coisa que me dá prazer”, conta Margarida.
Depois que as duas filhas se formaram, Margarida achou que estava na hora de fazer um curso superior para se dedicar à arte: mas, primeiro, teve que enfrentar a luta contra um câncer de mama.
“Ela tinha sessões de quimioterapia, então, para ela conseguir ir para a aula era muito complicado. Era uma luta em cima de idade, em cima do câncer, e hoje ela está aí, quase para se formar”, diz a turismóloga e filha de Margarida, Danielle Vasconcelos.
Hoje, ela está no fim do curso de artes plásticas e pretende montar um ateliê. Para isso, tem o apoio do marido que reconhece as vitórias das mulheres na luta pela igualdade. “Eu trabalhei com homens e mulheres, e acho que deve ser um trabalho igualitário, não deve haver diferença”, diz representante comercial e marido de Margarida, Emanuel Vasconcelos.
Aos 65 anos de idade, Naide de Oliveira Nóbrega redescobriu o entusiasmo de quem quer estudar e aprender algo novo. Uma vontade que ela guardou por mais de 40 anos, quando deixou a faculdade de ciências contábeis sem concluir o curso. O casamento e a criação dos filhos exigiram dedicação exclusiva.
“Na época, existia um machismo muito maior que hoje. A mulher era crida para ser dona de casa. Eu não me arrependi, mas eu lamentei não ter concluído o curso superior. Eu tinha uma pequena mágoa, pois meu marido tinha doutorado, minhas filhas eram formadas, e eu não tinha um curso superior, e isso me incomodava”, conta Naide.
Depois que ficou viúva e com os filhos todos formados, dona Naide percebeu que era o momento de voltar à faculdade. Encontrou na neta mais velha, Roseane da Silva, uma companheira de estudos. A avó passou no vestibular para o curso de turismo e viveu intensamente os anos de universitária.
“Foram anos muito bons. No primeiro dia, eu fiquei sem saber o que eu ia encontrar. Encontrei diversas tribos na minha sala, mas vi que a mais diferente era eu. Então eu resolvi que ia me adequar. Entrei na turma com o coração aberto, eles me receberam, e hoje em dia tenho amigos, filhos, sobrinhos...”, diz a turismóloga.
Dona Naide concluiu o curso antes de Roseane: um momento comemorado por toda a família. A jovem está no último ano e não tem pressa de formar uma nova família. O exemplo da avó serve de estímulo. “A idade que ela tem e ter encarado numa boa a faculdade, convivendo com pessoas de várias idades. Ela é um exemplo de vida”, diz a estudante.
De acordo com o consultor e escritor Roberto Shinyashiky, o mais importante para conseguir o sucesso profissional e pessoal é ter um objetivo definido. Há 30 anos, Shinyashiky percorre o mundo orientando pessoas e já publicou 17 livros sobre o tema. Ele afirma que 93% das pessoas que procuram e correm atrás conseguem realizar suas metas.
“Não pode desistir. Muitas pessoas dizem que fracassaram, mas não, na verdade eles desistiram antes de conseguir. Se você decidiu mudar, não voltar atrás. A dica é procurar um jeito de estudar, praticar, quando mais você faz, mais perfeito fica seu desempenho”, diz o consultor.
Ele conta que um dos fatores que favorecem essa volta de pessoas adultas aos estudos foi o aumento da expectativa de vida. “Antigamente uma pessoa com 50 anos já podia ser considerava velha. Hoje, quem tem 50 anos pode exercer uma faculdade por 20 anos. Então é importante cuidar da saúde física, estimular o cérebro e ter uma dimensão psicológica”, diz Shinyashiky.
“Quem tem 50, 60 anos, tem que lutar mesmo, ir para a batalha. Não só por causa do dinheiro, mas pela necessidade de transformar o mundo. O Brasil tem violência, tem desemprego, então nós precisamos mudar isso, temos muita coisa para fazer ainda, não dá tempo para eu me sentir velho”, conclui o escritor.


Coleta de lixo em Barcelona. Show de tecnologia!



A idéia de um sistema subterrâneo de coleta de lixo em Barcelona é de 1992, quando a cidade sediou os Jogos Olímpicos. Desde então, o projeto tem sido implantado sistematicamente e 70% da área metropolitana já possui bocas de lixo conectadas diretamente aos centros de coleta. Plástico, latas e papel são reciclados e o lixo orgânico vira energia. Em cinco anos, a capital da Catalunha eliminará definitivamente os caminhões de lixo.


Cidades Possíveis

Fenômeno 'terras caídas' pode extinguir comunidade em Santarém


Erosão feita pela água do Rio Amazonas está 'comendo' casas na várzea.
Cerca de 400 pessoas terão de ser retiradas do local, diz Defesa Civil.

Um fenômeno fluvial, conhecido popularmente como "terras caídas" e que costuma ocorrer com certa frequência na cidade de Santarém (PA), está ganhando força e assustando os moradores da comunidade de Fátima do Urucurituba, que fica às margens do Rio Amazonas. A correnteza do rio varreu um trecho de cerca de 500 metros de extensão, de um total de 1,3 mil metros, já destruiu dez casas e uma escola municipal. A destruição e o risco de mortes obrigou a Defesa Civil de Santarém considerar a região como área de risco e iniciar a retirada das 71 famílias, cerca de 400 pessoas que vivem no local.
Segundo Luiz Alberto da Cruz, secretário Municipal de Segurança Cidadã e coordenador da Defesa Civil de Santarém, trata-se de uma erosão provocada pela água, que bate nas encostas e derruba pequenas quantidades de terra e areia, que ficam assoreadas e criam pequenas ilhas às margens do rio.
Os últimos registros do "terras caídas" ocorreram nos dias 5 e 6 deste mês, tendo estabilizado no dia 7. "Esse é um fenômeno comum na região de várzea, mas sempre de forma moderada. Dessa vez aconteceu com mais força e a água 'comeu' uma grande faixa de terra. Acreditamos que em pouco tempo, se essa tendência continuar, a água do Rio Amazonas vai cobrir toda comunidade", disse o secretário.
Cruz afirmou ainda que a última vez que o fenômeno provocou uma erosão com força semelhante foi em 2009. "Por essa tendência de periodicidade, já tomamos algumas precauções e consideramos algumas regiões da comunidade como área de risco. Tiramos alguns moradores de suas casas e deslocamos as aulas da escola municipal para uma igreja. Se essa rotina continuar, a comunidade poderá ser extinta em pouco tempo."
Desde sábado, a Defesa Civil de Santarém está retirando os moradores de pelo menos dez casas que foram mais atingidas pelo fenômeno. "Destas dez casas, três foram totalmente destruídas e os moradores perderam tudo. As outras sete sofreram menos danos, mas estão condenadas. De qualquer forma, as famílias destas sete residências conseguiram recuperar seus bens." Os desabrigados estão recebendo doações de cestas básicas e sendo levados para abrigos temporários.
As aulas da Escola Municipal Tiradentes foram transferidas para a Igreja Nossa Senhora de Fátima, já que o prédio da unidade escolar, que é madeira, ficou completamente comprometido e foi levado pela água. "O ano letivo em Santarém é feito de acordo com o período de cheia. As aulas começam em agosto e seguem até abril. As crianças aqui estão no último mês de aula e logo entrarão em férias", disse Cruz.


Cookies de maconha viram febre em balada de Buenos Aires


Brownies e cookies de maconha viraram febre em uma das baladas mais agitadas de Buenos Aires. As "galletitas mágicas" (biscoitinhos mágicos) são atração nas noites de segunda num centro cultural em Balvanera (região central).
O local é bastante frequentado por turistas, principalmente brasileiros.
Os quitutes de maconha, nos sabores coco, chocolate, integral e aveia e mel, são vendidos na rua antes e depois das festas. Não há repressão.
Na Argentina, é crime o porte e consumo de drogas, não importando a quantidade e a forma de uso.
"É tranquilo, a polícia nunca vem", garante Carolina (os nomes citados são fictícios), que vende brownies a custo médio de 10 pesos (R$ 4). A Folha contou, anteontem, ao menos 12 vendedores; dez deles garantiram que fazem os biscoitos com a maconha que plantam em casa.
Dentro da balada, é proibido consumir bebida alcoólica, mas é possível experimentar maconha livremente: na forma de brownies, cookies ou cigarros.
Os brasileiros Bruno e Priscila acharam os biscoitos "ótimos".
"Vou levar de lembrança", diz Joe, um turista inglês.
O consumo de maconha pode causar, entre outros problemas, dependência, ansiedade, e bronquite.
O psiquiatra Aderbal Vieira Jr., do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp, explica que a absorção da droga é maior quando é fumada. "Mesmo assim, isso é consumo de maconha", diz.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Justiça determina internação de adolescente que agrediu professora



Garoto de 16 anos xingou e jogou carteira em professora no interior de SP.
Ele pode responder por desacato e lesão corporal culposa.

O juiz Sansão Ferreira Barreto, da Vara da Infância e da Juventude de Getulina, a 453 km de São Paulo, determinou na noite desta quarta-feira (16) a internação na Fundação Casa do adolescente de 16 anos que agrediu uma professora. O pedido foi feito na tarde desta quarta-feira (16) pelo promotor Aroldo Giavariza.
O caso aconteceu na terça-feira (15), quando o garoto xingou e jogou uma cadeira em uma professora da 7ª série durante uma aula em Guaimbê, a 449 km de São Paulo.
Sandra Inês Ferreira Barreto Bontempo, de 29 anos, que ensina matemática, teve ferimentos na barriga e, segundo a Secretaria de Estado da Educação, “ficará afastada de suas funções para recuperação”. A docente registrou boletim de ocorrência contra o estudante.
Pela agressão, o estudante foi suspenso por seis dias. Por causa desse registro na polícia, além da punição administrativa, o adolescente também poderá responder por desacato e lesão corporal dolosa (quando há intenção) na Promotoria da Infância e Juventude de Getulina.


G1

Número de doadores de órgãos no país cresce 14% em um ano


Balanço divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde mostra que o número de doadores efetivos (falecidos) de órgãos no Brasil aumentou 14% no período de 12 meses – passando de 1.658 em 2009 para 1.896 no ano passado.
O aumento levou o país a atingir a marca, considerada histórica, de 9,9 doadores por milhão de habitantes (ppm). O índice, em 2009, totalizava 8,7 ppm – um crescimento de 13,8%.
Dados mostram que estados como Santa Catarina e São Paulo registraram índices de doações próximos aos de países desenvolvidos e que mantêm médias acima de 20 ppm. Os índices em ambos os estados são, respectivamente, 17 ppm e 21 ppm.
O aumento do número de doadores e, por consequência, do de transplantes, se deve, segundo o ministério, ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces e cuidado intensivo dos doadores.

Agência Brasil


Crack ou oxi, sinônimos de morte


Em recente pesquisa sobre o presente tema notei que alguns setores da imprensa brasileira identificaram o que seria uma nova droga também proveniente da cocaína: o oxi. Tal droga seria uma espécie de crack piorado, vez que em sua composição química vários outros produtos são adicionados pelos traficantes manipuladores no intuito de aumentar o lucro financeiro do seu comércio, com o barateamento do produto que assim é sempre melhor consumido pela classe mais pobre do nosso país.
É fato científico que para se fabricar o crack, é usada a pasta base da cocaína que adicionada ao bicarbonato de sódio em proporções equivalentes, manipulados com solventes, se transformam em espécie de pedra meio tenra de cor branca caramelizada. Assim, oficialmente o crack é composto basicamente do lixo da cocaína e do bicarbonato de sódio.
Já o oxi vai mais além na sua insanidade. O seu nome de batismo deriva do verbo oxidar, vez que a borra da cocaína ao ser diluída com o ácido sulfúrico e o ácido clorídrico, misturados e manipulados com a cal virgem, querosene ou gasolina, além do próprio bicarbonato de sódio em combinação com o oxigênio, realiza a transformação química, oxidando o produto também em forma de pedra, só que mais amarelo e bem mais nocivo que o crack.
Em todos os artigos que escrevi sobre o crack sempre contestei a sua fórmula química oficial que não existe em sua composição qualquer produto inflamável. Em contra senso, observa-se perfeitamente que há na pedra do crack o cheiro inconfundível de gasolina ou querosene, ademais alguns usuários me disseram que o odor e o gosto da fumaça inalada é semelhante a pneu queimado, razão pela qual, sempre falei que a cal, o querosene ou gasolina, os ácidos sulfúrico e clorídrico e o bicarbonato de sódio, além da pasta base da cocaína, fazem parte da composição química dessa droga, entretanto agora aparece o oxi como sendo o dono de tal fórmula diabólica.
Em assim sendo, fica a dúvida se os viciados brasileiros estariam consumindo o crack ou o oxi, o que, em absoluto não faz muita diferença. Parece no meu ver, apenas uma questão de nomenclatura. Crack ou oxi se confundem e representam a degradação humana, sofrimento e dor nas suas formas mais drásticas possíveis.
Crack e oxi também pode ser uma coisa só e a fórmula que tanto descrevi e combati veementemente pode ser a exata em detrimento à fórmula oficial do crack originada dos EUA, há mais de três décadas atrás. A não ser que o crack dos norte-americanos seja diferente e menos perigoso que o nosso crack. A não ser que o nosso crack seja na verdade o oxi, um crack piorado, falsificado e abrasileirado como tantos outros produtos importados.
Na verdade, sendo crack ou oxi, o usuário ao fumar toda essa parafernália de produtos altamente nocivos e perigosos, aspira o vapor venenoso para dentro de seus pulmões, entrando em conseqüência na sua corrente sanguínea. Como a droga é inalada na forma de fumaça chega ao cérebro muito mais rápido do que a cocaína ou de qualquer outra droga, causando também malefícios mais abrangentes para o usuário que sempre vicia a partir do seu primeiro experimento.
O usuário do crack ou oxi pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico presente na absurda fórmula dessas drogas assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição.
É fácil de concluir que os problemas deixados pelo crack ou oxi em todas as áreas sociais crescem em grandes proporções e atingem em cheio o nosso povo, deixando rastros de lama, miséria, sangue e lágrimas, em destaque, para a classe mais pobre do nosso país, mais de perto, para os jovens menos avisados que se lançam nesse profundo poço de difícil retorno.

(Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

Município do Rio está em estágio de vigilância

Ressaca na Praia do Leblon na manhã desta quarta-feira Foto: Guilherme Zavam / Agência O Dia

Rio - O Sistema Alerta Rio informou, na tarde desta quarta-feira, que o município do Rio voltou para estágio de vigilância - ausência de chuva ou chuva leve nas próximas 6 horas. Ainda segundo o serviço, na última hora houve registro de chuva fraca nas estações Barra/Itanhangá, Sepetiba, Alto da Boa Vista e Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.
As praias do Rio de Janeiro registraram nesta quarta-feira ondas de até 2,5 m. O mar agitado, de acordo com a agência meteorológica Climatempo, é resultado da presença de um ciclone extratropical no oceano. Segundo os meteorologistas, o mar começa a baixar a partir de amanhã, embora ainda fique agitado. No litoral do Rio, as ondas podem chegar até 1,5 m.

Furacão se afasta para alto mar
O furacão com ventos de até 120 km/h que se aproximava do Rio, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicado nesta quarta-feira por O DIA, está se afastando para alto mar em direção à África e não oferece riscos à população em terra.
O fenômeno, batizado de Arani ("tempo furioso", em tupi-guarani), passou a 110 km da costa e ofereceu risco a embarcações e aeronaves que passaram pela rota do Cabo de São Tomé, a 40 km do município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
A Marinha do Brasil tomou providências para afastar embarcações e aeronaves da rota do furacão. O Arani se formou na quarta-feira a partir de um ciclone extratropical que causou tempestades na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais. Ao contrário dos furacões que constumam devastar o Caribe e são formados a partir do aquecimento das águas do mar, o Arani é formado por uma frente fria.
O dia amanheceu nublado nesta quarta-feira, mas sol voltou a aparecer entre nuvens. A previsão é de chuva para o início da noite na capital e há possibilidade de temporal na Região dos Lagos e no Norte Fluminense.


Níveis de radiação perto de Fukushima estão 'extremamente altos', dizem EUA


Washington instruiu civis e militares a ficar ao menos 80 km longe da usina no nordeste do Japão

WASHINGTON - O diretor da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA, Gregory Jaczko, afirmou ao Congresso americano nesta quarta-feira, 16, que os níveis de radiação ao redor da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, estão 'extremamente altos' e podem ameaçar de forma letal os agentes de emergência.
"Acreditamos que nos arredores do reator há altos níveis de radiação", afirmou Jaczko, durante audiência do Subcomitê de Comércio e Energia da Câmara dos Deputados. "Seria muito difícil para os agentes de emergência chegar perto dos reatores. As doses a que eles poderiam ser submetidos seriam potencialmente letais num curto período de tempo", esclareceu.
Jaczko disse que a agência, o principal órgão regulador nuclear dos EUA, tinha informações muito limitadas sobre o que estava acontecendo na usina de Fukushima e que não queria especular muito sobre o assunto. Ele afirmou ainda que seu país não será afetados pela radiação e que a área de isolamento ao redor da instalação nuclear era menor do que a sugerida pela agência.
Jaczko relatou alguns dos problemas nos reatores de Fukushima. Todos os seis dispositivos apresentaram problemas no sistema de refrigeração. Houve explosões em alguns deles, incêndios em outro e os núcleos de três deles sofreram danos. As autoridades japonesas lutam contra o que poderia se transformar em um desastre nuclear.
Preocupado com a exposição à radiação sobre seus soldados, os EUA informaram que não permitirão que seus militares entrem em uma área que compreende um raio de 80 quilômetros da usina, segundo informações do coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono. Os civis que moram nessa área de Fukushima foram instruídos pela embaixada a deixar o local ou ficar dentro de casa.

Casal americano narra em livro drama de troca de embriões


A americana Carolyn Savage já havia passado por 20 ciclos de estímulo ovariano, quatro abortos espontâneos e quatro ciclos de fertilização in vitro (FIV), quando ela finalmente ouviu a notícia que estava esperando em 2009: ela estava grávida. Só que o bebê não era dela.

A clínica havia cometido um erro e transferido embriões que pertenciam a outro casal.
O drama que Carolyn e o marido, Sean Savage, viveram a partir daí é contado em detalhes no livro Inconceivable: A Medical Mistake, the Baby We Couldn't Keep, and Our Choice to Deliver the Ultimate Gift (Inconcebível: Um Erro Médico, o Bebê com que Não Pudemos Ficar, e Nossa Escolha de Oferecer o Maior Presente de Todos, em tradução livre), da editora HarperOne.
Após o choque inicial, os Savage decidiram seguir com a gestação e entregar o bebê para os pais biológicos. Apesar disso, Carolyn, de 41 anos, diz que pensa toda noite no menino, hoje com um ano e meio, e que tem sonhos e esperanças para seu futuro.

Maratona de fertilidade
Muitos leitores talvez se surpreendam com a segunda página do livro, em que os Savage contam que já têm três filhos e afirmam que se o tratamento não funcionasse daquela vez, no quarto ciclo de FIV, "Nós iríamos agradecer a Deus por nossos três filhos lindos e saudáveis e seguir em frente".
Carolyn, diretora de uma escola primária, e Sean, funcionário de uma empresa de serviços financeiros, já tinham dois filhos adolescentes, concebidos naturalmente, e uma menina, então com um ano, concebida através de FIV. Mas eles sempre sonharam em ter uma grande família e queriam mais uma criança.
Quando Sean contou à esposa sobre o erro a clínica, ela ficou incrédula.
"Um dos meus primeiros pensamentos foi sobre a outra mãe. E, meu Deus, sobre como seria receber aquela notícia de que o seu embrião está dentro de uma estranha. Não havia nenhuma possibilidade de eu tirar isso de outra pessoa. Nós não faríamos isso", disse Carolyn.
"Eu sabia que eu ia dar à luz um bebê que iria sair do hospital com outra família. Como eu podia sobreviver a uma coisa dessas?"
Nos nove meses seguintes, o casal teve de enfrentar decisões difíceis, a suposta falta de consideração dos pais biológicos, a resposta inadequada da clínica de fertilidade e a condenação da Igreja Católica, da qual eles fazem parte.

Investigação
No livro, o casal conta como a troca de embriões ocorreu. A outra mulher envolvida no caso, Shannon Morell, havia dado seu sobrenome de solteira, Savage, na hora de se registrar na clínica de fertilidade.
As fichas médicas das duas pacientes foram trocadas e o embrião errado, transferido para o útero de Carolyn. O erro só foi descoberto por causa de um outro pequeno problema, sem qualquer relação com os embriões.
O ano de nascimento de Carolyn estava errado em sua pulseirinha do hospital. Após a transferência de embriões, um técnico foi checar a informação em sua ficha e acabou descobrindo a confusão com os dados das duas mulheres.

Risco
Carolyn diz que a cada vez que se via grávida no espelho, tinha um momento de felicidade e outro de tristeza, ao lembrar que aquele bebê não era seu.
Ela também teve de lidar com o medo de que alguma coisa desse errado, já que enfrentou sérios problemas de saúde durante duas de suas gestações anteriores.
Além disso, ainda durante a gravidez, o casal Savage decidiu implantar seus últimos embriões congelados usando uma mãe de aluguel.

Nascimento
Quando o bebê fruto da troca de embriões nasceu, a família Savage teve alguns momentos com ele e depois entregou o recém-nascido ao casal Morell, que estava junto havia sete anos e já tinha meninas gêmeas concebidas por FIV. Eles escolheram o nome Logan e decidiram que Savage seria seu nome do meio.
Uma semana depois do nascimento, a mãe de aluguel grávida com o último embrião dos Savage sofreu um aborto espontâneo.
Apesar de um início de relacionamento difícil entre os dois casais envolvidos na troca de embriões, sempre com a mediação de advogados, hoje eles teriam uma relação boa e os Savage tiveram a oportunidade de ver Logan outras vezes.
"Foi incrível ajudar essa criança a vir ao mundo. Nós não vamos poder criá-lo, mas ele tem a oportunidade de viver", disse Sean.
O casal acabou chegando a um acordo de indenização com a clínica de fertilidade. Parte desse dinheiro, juntamente com o lucro proveniente da venda do livro, serão doados para caridade.


Mais de 200 crianças foram salvas em maior operação contra pedofilia na internet


Polícia da Europa desarticulou rede criminosa que envolve 30 países e 70 mil pessoas

Cerca de 230 crianças em todo o mundo conseguiram ser salvas de abusos sexuais com a desarticulação da maior rede de pedofilia na internet no mundo, com 70 mil criminosos espalhados por 30 países.
Com a coordenação principal da Europol (agência de polícia da Europa), 670 suspeitos de pedofilia foram identificados e 184 prisões foram efetuadas até esta quarta-feira (16).
A operação sem precedentes foi resultado de trabalhos de cooperação com as polícias de diferentes países durante os últimos 18 meses. As nações envolvidas são: Austrália, Bélgica, Canadá, Grécia, Islândia, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Romênia, Espanha, Reino Unido e os Estados Unidos.
Alguns outros países, embora não constem na lista, ainda têm investigações em curso nos quais os suspeitos foram identificados. O jornal britânico The Guardian aponta o envolvimento do Brasil, embora sem divulgar mais detalhes.
Procuradas pelo R7, as assessorias de imprensa da Polícia Federal (PF) e do Ministério da Relações Exteriores afirmaram não terem informações sobre o envolvimento brasileiro na investigação.
Segundo a rede britânica BBC, os suspeitos no Reino Unido têm idade entre 17 e 82 anos e, entre eles, estão policiais e professores.

Forúm na internet reunia pedófilos
De acordo com a polícia da Europa, as crianças suspeitas de sofrer crimes sexuais eram abusadas por membros de um fórum na internet – o boylover.net - que promoveu relações sexuais entre adultos e jovens.
O site, operado a partir de um servidor baseado na Holanda, no seu auge gabou-se de ter conseguido acumular 70 mil membros no mundo inteiro. O endereço já foi retirado do ar e tentou funcionar como um fórum de "discussão", onde as pessoas podem partilhar o seu interesse sexual por menores de idade sem cometer delitos específicos, operando assim "abaixo do radar" da atenção da polícia.
Alguns membros teriam se mudado para mais canais privados, que operam por e-mail, para trocar e compartilhar imagens e filmes ilegais de crianças sendo abusadas.
Os computadores apreendidos com os presos têm grandes quantidades de imagens de abuso infantil e vídeos.


Márcio Costa apresenta laudo que dá resultado negativo para uso de drogas


Marido de Verônica Costa fez exame em um laboratório particular.
Ele acusa funkeira de tortura; ela diz que Márcio estava sob efeito de drogas.

O marido da funkeira Verônica Costa, Márcio Costa, apresentou na tarde desta terça-feira (15) um laudo que mostra resultado negativo para indícios de maconha e cocaína em seu sangue. O laudo, que é de um laboratório particular, foi mostrado à imprensa por Márcio na sua chegada à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Zona Oeste do Rio. Ele acusa a mulher de tortura e agressão. A funkeira nega e o acusa de ter chegado já machucado em casa, sob o efeito de drogas.
"O exame é um instrumento de defesa do acusado e ele não pode ser obrigado a fazer na polícia. Como ele apresentou exame espontaneamente isso deve ser considerado e anexado aos autos", afirmou o delegado Antônio Bertrand, titular da 42ª DP, explicando por que Márcio não fez o exame no Instituto Médico Legal (IML).
O delegado disse ainda que vai analisar todos os depoimentos que, segundo ele, são contraditórios, e avalia a possibilidade de fazer uma acareação entre Márcio e Verônica Costa. Além disso, o titular da 42ª DP informou que Márcio Costa ainda será submetido a exames complementares para avaliar a gravidade de suas lesões.
"Com esse laudo fica provado que o que a Verônica falou é mentira. Nunca me droguei, nunca fui dependente químico", disse Márcio, ao deixar a delegacia, após entregar o resultado do exame toxicológico ao delegado responsável pelo caso.
Ao saber do resultado do exame apresentado por Márcio na delegacia, Verônica Costa, por telefone, reagiu com ironia. "Se ele não é um drogado, é um psicopata", atacou. "Não é possível que uma pessoa aparentemente tão educada se torne tão agressiva e covarde chegando ao ponto de botar uma arma na minha cabeça como aconteceu há quatro anos", completou a funkeira.

Depoimento de quase 8 horas
No dia 4 de março, ele já havia comparecido à mesma delegacia para prestar um depoimento de 7 horas e meia. Ao deixar o local, Márcio respondeu às perguntas dos jornalistas apenas com "sim" ou "não". Ao ser perguntado se tinha medo de alguma ameaça, respondeu que sim. "Tenho, com a minha vida né?", limitou-se a dizer.
"Tudo o que ele disse até agora é absolutamente verdade. E ele confirmou isso. O depoimento da vítima, do Marcio, é completamente diferente dos autores do fato. Isso a polícia vai averiguar e dizer quem está falando a verdade", disse o advogado de Márcio Costa, Michel Assef Filho.
Em 28 de fevereiro, o delegado ouviu a funkeira e sua família e afirmou que ainda é prematuro apontar um culpado para o caso. Segundo ele, a polícia aguarda o boletim médico de Márcio Costa e um laudo do local para esclarecer chegar a uma conclusão. Verônica acusa Márcio de ter roubado computadores e câmeras de sua casa. Ele nega.

'Eles iam me matar'
Márcio Costa teve alta médica do Hospital Pasteur, no Méier, na Zona Norte do Rio, no dia 2 de março. "Não tinha dúvida que eles iam me matar", disse ele, na ocasião.
Verônica nega as acusações e acusa o marido de ter chegado em casa já machucado e ainda lhe ter roubado computadores e câmeras.
Márcio também negou todas as acusações da funkeira e reafirmou que foi torturado por ela e parentes por mais de 20 horas. “Verônica sempre foi agressiva. Tinha altos e baixos. Eu mantinha o relacionamento porque a amava muito. O que eu sinto é medo e desgosto. Não tenho raiva, mas quero Justiça”, resumiu.
Márcio foi submetido a uma cirurgia, em 28 de fevereiro, para raspagem da pele morta devido às queimaduras que sofreu por todo o corpo.

Queimaduras e afogamento
Ainda de acordo com Márcio, no dia em que foi agredido, ele e Verônica voltaram de uma reunião de trabalho no Centro do Rio. Ele teria sido visto pelo porteiro. O casal, então, teria jantado e, durante a refeição, segundo ele, ela se manteve no celular, afirmando que estava vendo e-mails.
“Depois entraram os parentes dela no quarto e amarraram corda no meu braço, corrente e cadeado. Ela passou a atadura na minha boca e nos meus olhos. Me levaram para o banheiro e ela fazia perguntas sobre minha amante. Eu disse que não tinha amante. Cada vez que eu falava que não, ela me agredia. Começou a falar de roubo de dinheiro. Aí eu falei que não tinha pego dinheiro. Ela jogou gasolina no meu corpo, rosto e na minha parte íntima", contou ele, afirmando ainda que Verônica mandou os parentes o afogarem.
"Na terceira vez que me afogaram, eu comecei a concordar com ela para não morrer. Ela falava o tempo todo que ia me matar. Depois que o dia amanheceu, saímos do banheiro e me desamarraram. Eu disse que ia buscar água na cozinha e consegui fugir pelo quarto de hóspedes”, completou ele.


Mãe encontra os filhos gêmeos 5 dias depois do terremoto no Japão


Mãe abraça seus filhos gêmeos de um ano, encontrados na ilha de Oshima, cinco dias após o terremoto seguido de tsunami que devastou as cidades da costa nordeste do Japão.

Furacão Arani ameaça barcos e aviões no litoral do Brasil


BRASÍLIA - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para os efeitos de um furacão de características híbridas, com ventos de mais de 120 quilômetros por hora, que se formou no Atlântico e está a 110 quilômetros da costa brasileira. Batizado de Arani ("tempo furioso", em tupi-guarani), o fenômeno, segundo o órgão, só representa ameaça a embarcações e aviões que façam rota na altura do Cabo de São Tomé, litoral do Rio, pois se desloca para o oceano, a sudeste. Nos próximos dias, deve atingir águas internacionais e o monitoramento caberá à África do Sul.
O Inmet informou que autoridades brasileiras, como a Marinha, já tomaram providências para evitar o tráfego na área - mais precisamente, a 22 graus de latitude sul e 34 graus de longitude oeste. A classificação foi feita com a ajuda de órgãos americanos de monitoramento de furacões. A meteorologista Morgana Almeida, da equipe do instituto, diz que não há risco de a tendência se inverter, trazendo prejuízos ao continente.
Arani começou a se formar na quarta-feira passada, a partir de um ciclone extra-tropical que provocou tempestades na Bahia, Espírito Santo, Norte e Leste de Minas. Ele se afastou do litoral e ganhou mais força, adquirindo as características de um furacão híbrido. Trata-se de uma formação diferente das que costumam devastar o Caribe e o Atlântico Norte, pois, em vez de um sistema independente, que se alimenta do aquecimento das águas do mar, está associado a um ciclone, que se originou de uma frente fria.


O Globo

terça-feira, 15 de março de 2011

Especialistas dizem: mundo não está acabando, só está superlotado


Poder destrutivo de desastres naturais nos últimos anos está relacionado à alta densidade demográfica em áreas de risco

Os desastres naturais estão mais frequentes ou seu efeito e percepção sobre as pessoas é que aumentou? De acordo com especialistas ouvidos pelo iG, a trinca de terremotos destruidores nos últimos dois anos está dentro das estatísticas de abalos sísmicos ocorridos no mundo. Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) afirma que a média anual é de até dois terremotos acima de oito graus na escala Richter, como foi o caso do terremoto no Japão, de 9 graus, ocorrido na sexta-feira (11) e o do Chile, de 8,8 graus, em fevereiro de 2010. O sismo que devastou o Haiti, em janeiro de 2010, teve sete graus de magnitude e matou mais de 222 mil pessoas. “As estatísticas mostram que o número de 18 tremores acima de sete graus em um ano está dentro do esperado,” afirmou Barros.
Mas o poder destruidor dos terremotos atualmente está muito ligado ao aumento da população mundial, que hoje está chegando aos sete bilhões. Para o professor do Instituto de Geofísica da USP Afonso Vasconcelos Lopes, se a ocorrência dos terremotos for analisada ao longo da década, a série de eventos não está fora do comum, “mas em curto prazo e com este poder destruidor, ela é fora do comum”.
O problema é que mais pessoas estão morrendo a cada tremor. Somando os terremotos do Chile e Haiti, foram mais de 223 mil mortos – até agora, estima-se que o desastre no Japão adicionará mais 3,3 mil a esta conta. Houve ainda o de Sumatra, em 2004, com 9.1 graus de magnitude e seguido por um tsunami, que vitimou cerca de 1228 mil pessoas. Em 2005, outro terremoto, de 8.6 graus, atingiu novamente Sumatra, juntamente com Indonésia, deixando outros mil mortos. Ainda nesta década, ocorreram outros dois grandes: na China (7.9 graus), em 2008, e no Paquistão (7.6) em 2005.
“Estes terremotos foram em áreas de alta densidade populacional, o que faz com que eles sejam tão destrutivos”, disse o professor do Instituto de Geociência da Unesp de Rio Claro, João Carlos Dourado.
O cientista lembra que terremotos acima de nove graus, ainda mais devastadores que o do Japão, tendem a acontecer a cada 40 anos. “No meio do século passado ocorreram três desta magnitude em 12 anos, só que dois deles foram no Alasca, onde havia poucos habitantes”, disse. O terceiro foi no Chile, o maior da história com 9,5 graus, que atingiu as cidades de Temuco e Valdivia em maio de 1960, matando 1.655 pessoas.
De acordo com as estatísticas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (US Geological Survey) é esperada a ocorrência de milhares de terremotos menores a cada ano. Estima-se que aconteçam 13 mil tremores entre 4 e 4.9 graus de magnitude e 130 mil entre 3 e 3.9 graus todos os anos. Barros explica que para tremores menores não é preciso tanto tempo de acúmulo de energia. “Em terremotos de baixa magnitude, a área de ruptura é pequena, a energia liberada é pequena. Já para um terremoto maior ser gerado é preciso muitos anos”, disse.
O chefe do Observatório Sismológico da UnB afirma que o importante não é o número de terremotos, mas a sua intensidade. “Terremotos de magnitude três só são percebidos se a pessoa estiver próxima a seu epicentro, coisa de 50 metros, e eles podem ocorrer em área inabitadas, ou no mar e não serem notados”, disse.

Imagens na rede
As imagens do terremoto seguido de tsunami no Japão correram o mundo. Junto com os sismos no Haiti e no Chile - ainda frescos na memória -, deram a sensação, manifestada principalmente nas redes sociais, de que tais eventos estão cada vez mais frequentes. “Não tem muito a ver com memória. A gente recebe muito mais informação e ela também chega muito mais rápido do que uma década atrás”, disse Daniela Bertocchi, pesquisadora de comunicação digital da USP.
Para a pesquisadora, a questão está ligada ao fato de estar todo o mundo falando ao mesmo tempo sobre determinado evento, seja nas redes sociais, na televisão ou pela internet, com vídeos, fotos e comentários postados por vítimas em tempo real. Segundo Daniela, essa avalanche de informação gera ansiedade e expectativa mesmo em eventos ocorridos do outro lado do mundo. “Hoje temos um terremoto seguido de tsunami. Mês passado foi a enchente. Em 2010, foram dois outros terremotos, tudo num espaço de tempo pequeno. Isto passa a impressão de que estão ocorrendo com maior freqüência, embora as estatísticas digam o contrário”, disse.
De acordo com a pesquisadora, outro fato interessante da atualidade é que mesmo é que com a velocidade da informação, boatos são noticiados e repercutidos mesmo que não sejam verdade. “O alerta de segundo tsunami que no fim não aconteceu foi noticiado ao vivo, e todo mundo começou a comentar na hora. Esta explosão de informação não volta. O problema aumenta de tamanho”, disse.

Mudanças climáticas
Barros, da UnB, afirma que é importante não incluir terremotos nas questões relacionadas às mudanças climáticas. “Os terremotos são fenômenos geológicos que estão dentro da terra, o fato de o clima mudar não afeta em nada a sua ocorrência. A variação de um ou dois graus na temperatura atmosférica não interfere na movimentação da crosta terrestre”, disse Barros.
Para a climatologista do Instituto de Geociências da Unicamp, Luci Hidalgo Nunes, de fato, desastres naturais como secas e enchentes estão mais frequentes, mas estão impressionando mais por atingirem mais gente. Luci argumenta que de acordo com dados de 1948, mais de 250 pessoas morreram em uma enchente na região de Além Paraíba (MG), provocada por uma chuva concentrada e de forte intensidade. Em 2011, o mesmo tipo de chuva resultou em mais de 800 mortos na tragédia da serra fluminense. “Eu não tenho dúvida de que as mudanças climáticas estão ocorrendo, mas é preciso levar em conta que também há mais gente em áreas de risco como encostas em áreas onde podem ocorrer chuvas intensas”, disse.
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