sábado, 20 de agosto de 2011

Meninas cada vez mais novas em poses sensuais. Por quê?



Maquiagem carregada, salto, cabelos à la Amy Winehouse. Tudo isso aos 4 anos! Foram essas as imagens que chocaram pais, mães e o público em geral esta semana em um catálogo de lingerie infantil

Se você já tinha se chocado quando viu nas notícias a pequena Thylane, de 10 anos, em pose sensual para a revista Vogue francesa, com certeza também não se conformou ao ver esta semana imagens de meninas de 4 anos (sim, 4 anos!) posando para a marca de lingerie, também francesa, Jour Après Lunes.

As fotos, que nos recusamos a publicá-las aqui, promovem uma coleção de lingerie destinada a meninas de 4 a 12 anos, que as exibe com um visual que remete ao mundo adulto feminino: cabelos no estilo da cantora Amy Winehouse, grandes óculos de sol e colares de pérolas.

O fato é que a publicidade chocou e repercutiu em diversos lugares do mundo. "O que é perturbador sobre a Jours Après Lunes não é apenas o fato de que a lingerie é para pessoas que provavelmente não devem ter idade suficiente para saber o que é uma lingerie, mas as fotos em seu site.” Esse é parte do texto publicado no Fashionista.com, que trouxe a história à tona.

Mas por que cada vez mais isso se repete e com meninas? Para Cristina Carvalho, educadora e coordenadora dos cursos de especialização em educação infantil da PUC-RJ, isso é um reflexo da maneira como a figura da mulher tem sido vista na sociedade.

Muitas vezes ouvimos falar que as crianças hoje são precoces, compreendem tudo tão cedo, sabem tudo. Elas não sabem nada. São inseridas em um mundo pronto e precisam compreender conceitos, normas, regras da sociedade. E cabe aos pais mediar essa relação do filho com o mundo. “A culpa não é do computador, da novela, da internet. Para criar valores, a criança precisa de alguém que os explique”, afirma. E critica: "Eu percebo que alguns pais têm se eximido da responsabilidade que o adulto tem de cuidar disso." Diálogo, paciência e dizer não, muitas vezes, fazem parte do educar. Dá trabalho!

Brincadeira x realidade
Sem ter consciência do que a maquiagem carregada, a roupa ou a pose sensual significam, a menina passa a reproduzir em seu dia a dia algo que não é bacana, mas que, para ela, é normal. A distância entre o mundo adulto e o infantil se encurta, assim como a infância. Precocemente, ela é estimulada a aceitar um comportamento a que não está preparada e pode se envolver em situações de risco amanhã.

Vale aqui reforçar que isso é completamente diferente de imitar. Se a sua filha adora colocar os seus sapatos de salto e desfilar pela casa, ou ainda vestir uma roupa sua, tudo bem. “A imitação faz parte do desenvolvimento infantil. É benéfica. Afinal, é por meio do brincar com base na imitação que ela está conseguindo compreender as coisas do mundo”, conta Cristina. O problema é quando isso deixa de ser brincadeira.

Na educação dos filhos, como você já sabe, é preciso estar junto e lidar o tempo todo com o bom senso e olhar atento em suas vidas, para que, mais tarde, eles possam fazer suas escolhas. Mas em situações como essa a responsabilidade vai além dos pais. “Nós adultos precisamos nos perguntar se é isso que queremos para o mundo. Não dá para achar normal atitudes assim”, diz a educadora.


Ana Paula Pontes




Preso suspeito pela morte de juíza no Rio


Acusado é o chefe do tráfico do morro Menino Deus

A Polícia Militar confirmou nesta sexta-feira (19) que prendeu um suspeito pela morte da juíza Patricia Acioli, morta com 21 tiros quando chegava em sua casa em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na madrugada do último dia 12. O preso é Alex Sandro da Costa Silva, o Alex Orelhinha, chefe do tráfico no morro Menino de Deus, em São Gonçalo, também na região metropolitana.

O comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, em São Gonçalo, tenente-coronel Cláudio Luís de Oliveira, confirmou que policiais do serviço reservado de sua unidade prenderam o traficante, que foi visto nas proximidades do condomínio onde a juíza morava dias antes do crime.

Silva estava foragido e havia um mandado de prisão por homicídio contra ele. O traficante foi preso no bairro de Trindade, quando visitava parentes, “no momento em que entrava em seu Toyota Corola prata”, segundo o comandante.

A Divisão de Homicídios, encarregada das investigações sobre o crime, e a assessoria de imprensa da Polícia Civil não comentam a prisão e afirmam que o caso está sob segredo de justiça.

Jornale

Ioga reduz sintomas físicos e psicológicos da fibromialgia crônica


Prática regular ajuda a equilibrar níveis de cortisol, amenizando complicações

Um estudo realizado por pesquisadores da York University, no Canadá, revelou que a prática da ioga ajuda a reduzir os sintomas físicos e psicológicos da fibromialgia crônica em mulheres. A descoberta foi publicada no Journal of Pain Research.

A pesquisa foi baseada na alteração dos níveis de cortisol - hormônio produzido pela glândula supra-renal e liberado quando o indivíduo se encontra em uma situação de alto estresse - de 22 mulheres portadoras da fibromialgia. Estudos anteriores já haviam identificado níveis mais baixos desse hormônio em pessoas com a doença, o que contribuía com os sintomas de dor, fadiga e sensibilidade ao stress. Além disso, todos preencheram questionários relatando a intensidade de suas dores antes e depois da experiência.

Os resultados mostraram que os níveis de cortisol aumentaram após um programa de 75 minutos de hatha ioga, vertente mais tradicional, praticado duas vezes por semana durante oito semanas. Em uma pessoa normal, o pico do nível de cortisol se dá após 30 ou 40 minutos depois de acordar e vai diminuindo ao longo do dia até o momento de dormir. Já em pessoas com fibromialgia, o hormônio é liberado de forma desregulada.

Essa é a primeira análise que observou os efeitos da ioga nos nível de cortisol em mulheres com fibromialgia. A condição, que afeta predominantemente pessoas do sexo feminino, é caracterizada por dores crônicas e fadiga. Seus sintomas mais comuns são rigidez muscular, distúrbios do sono, desconfortos gastrointestinais, ansiedade e depressão.
Yoga pela Paz 2011
Em apoio ao projeto Yoga pela Paz, a rede de academias Cia Athletica preparou uma programação especial em todas as unidades do Brasil, com professores convidados, palestras, cardápio e até cenários indianos. Para saber horário, local e preço das atividades, visite o site http://www.ciaathletica.com.br/.


O encerramento oficial do evento acontece no dia 21 de agosto no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. No programa, estão previstos música e meditação coletiva, das 10h às 14 horas. Para mais informações: http://www.yogapelapaz.org/.


Devassa nos processos da juíza: DH foca investigação nas ações; só um PM réu responde a 14 autos de resistência


RIO - A resposta para o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, morta em Niterói no dia 11 , está nos processos que a magistrada tinha acabado de julgar ou ainda julgaria, como titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Essa é a aposta dos investigadores da Divisão de Homicídios (DH), que concentram esforços em três processos contra grupos de extermínio e milícias. Também estão na mira dos agentes dez dos 50 PMs processados em casos de autos de resistência (mortes em confrontos com a polícia). Entre os suspeitos, há três cabos da PM que se destacam. Parentes de Patrícia também acreditam que os assassinos sejam do 7º BPM (São Gonçalo) e do 12º BPM (Niterói). Os 21 tiros de pistolas 40 e 45, calibres usados pela polícia, que atingiram a juíza reforçam a tese de crime cometido por PMs - ou seja, as balas teriam sido pagas pelo próprio estado.

Desde junho deste ano, Patrícia decidira ser rigorosa com os autos de resistência dos policiais do batalhão de São Gonçalo. Cerca de 35% dos PMs de lá respondem a processos na 4ª Vara Criminal. O que mais tem autos de resistência é o cabo Hayrton de Mattos Ferreira (14 processos, de 2009 a 2011). Em seguida vêm os cabos Alex Ribeiro Pereira e Flávio Cabral Bastos, o Jacaré, com 13 e oito homicídios, respectivamente. Em boa parte dos processos, os três aparecem como tendo atuado juntos nos confrontos. Alex está preso; Hayrton e Flávio se encontram em liberdade.
5ª VARA CRIMINAL: Fórum de São Gonçalo amplia atendimento e reforça segurança com detectores de metais

VÍDEO: Substituto de juíza assassinada fala dos desafios do Júri em São Gonçalo

No dia em que Patrícia Acioli foi assassinada, ela havia atuado numa audiência em que decretara a prisão preventiva de oito PMs, inclusive Alex. Os demais presos são: Carlos Adílio Maciel dos Santos, Sammy dos Santos Quintanilha, Charles de Azevedo Tavares, Jeferson de Araújo Miranda, Sérgio Costa Júnior, Jovanis Falcão Junior e Daniel Santos Benitez Lopez.

Processo contra milícia é analisado
A fama de ter "martelo pesado" - ser rigorosa - fez de Patrícia Acioli uma juíza temida pelos policiais, o que, para o investigadores, pode ser a resposta para o crime:

- Ela participava ativamente das investigações e das perícias. Isso fez com que Patrícia ficasse afinada com o Ministério Público e a Polícia Civil. Ela acreditava que alguns autos de resistência eram forjados - disse uma das pessoas que trabalhavam com Patrícia.

O antigo colaborador consta de uma lista de 12 pessoas marcadas para morrer, encontrada com o miliciano Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, que atuava em São Gonçalo e foi preso no Espírito Santo.

Um dos processos que a DH também está analisando é sobre o grupo de Wanderson, conhecido como Bonde do Zumbi. O nome faz referência ao apelido do cabo da PM Alexsandro Horffamm Lopes (Zumbi), do quartel de Niterói. A milícia atuaria no bairro Santa Luzia, em São Gonçalo. O bando foi denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha com o objetivo de praticar homicídios. Fazem ainda parte do grupo os PMs Christiam Brito Guimarães, Alecsandre Nazareth Baiense, Rogélio Acácio Ferreira e Fábio Gomes do Couto.

VÍDEO: Advogado entrega ao TJ provas de que juíza pediu proteção

OFÍCIO: Em documento de julho de 2007, juíza assassinada reclamou, em ofício, da redução de escolta

O segundo processo que está na mira dos investigadores é o de uma quadrilha de milicianos do bairro Luiz Caçador. Dois PMs vão ser julgados no próximo dia 16 de setembro: Dennys Almeida de Oliveira e Wagner de Souza e Souza (que está foragido). Além disso, consta do processo o ex-PM Felipe Augusto Wenderroscky Souza. Ele foi excluído da corporação, de acordo com o boletim da Polícia Militar de 1º de abril de 2009.

Um processo sobre a máfia do transporte alternativo que atua no Jardim Catarina também é alvo da Divisão de Homicídios. Nesse constam os nomes dos PMs Walnei Silva do Rosário e Adair Correia da Silva Filho, do bombeiro Luciano de Souza Inácio de Andrade, Edivan Belo da Silva, Luis Rogério Gregório, André do Vale Coelho, Felipe Alexandre dos Santos, do bicheiro Luís Anderson de Azeredo Coutinho e de Jonvane Reis. Este último, policial civil, está solto. O julgamento está marcado para o dia 10 de novembro.

O GLOBO analisou os processos e percebeu alguns fatos em comuns: além do uso de pistola calibre 40, alguns PMs apresentam como álibi o fato de estarem em serviço nos dias dos assassinatos. Em alguns deles, há documentos com a relação de serviço, o que fez com que a Justiça suspeitasse da existência de fraude. Outra prática comum é a execução de informantes da Justiça.

- A doutora Patrícia tinha um jeito todo especial para ouvir as vítimas. As pessoas se sentiam garantidas por ela. Com a morte dela, muitos ficaram desprotegidos, até os presos colaboradores - contou uma funcionária da Justiça.

Segundo depoimentos prestados por vítimas do Bonde do Zumbi ao Ministério Público, os criminosos tinham como prática intimidar e assassinar quem decidia colaborar com a Justiça. Foi o caso de uma colaboradora, que teve a casa atacada a tiros, pondo em risco a vida dela e de parentes. A família abandonou o imóvel e até hoje está desempregada. Ao depor, a testemunha foi encapuzada, pois temia até que os advogados vissem que ela tinha modificado sua aparência.

Presos colaboradores de juíza de São Gonçalo são transferidos para carceragem da Polinter

Ameaçados de morte, três presos que colaboravam com a juíza Patrícia Acioli foram transferidos na sexta-feira para uma carceragem da Polinter . A Polícia Civil vai manter o local sob sigilo, como medida de proteção. Ex-milicianos, eles são considerados réus colaboradores, por auxiliarem o Judiciário com informações sobre o grupo criminoso. O juízo da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, atendendo a apelos de parentes dos presos, determinou à Polícia Civil que os três voltassem para uma unidade da Polinter.

Antes de Patrícia ser morta, eles cumpriam a pena na unidade de Neves, em São Gonçalo. Um deles é um ex-policial civil. Na última terça-feira, a Polícia Civil transferiu os milicianos para o Presídio Ary Franco, em Água Santa, que funciona como centro de triagem. Como tinham condenação, o destino seria Bangu 8.

Segundo a Secretaria de Segurança, os três foram transferidos na terça-feira porque corriam risco de vida na Polinter de Neves. No domingo, a subsecretaria de Inteligência da secretaria recebeu informações da Polícia Federal de que eles estavam sendo ameaçados. No dia seguinte, o Disque-Denúncia recebeu uma informação semelhante. Parente de um dos presos contou ao GLOBO que houve ainda um telefonema para o Presídio Ary Franco avisando que eles seriam os próximos a serem mortos.

O Globo

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Borracheiro é condenado a 15 anos pela morte de ex-mulher em MG


Um borracheiro que matou a ex-mulher no ano passado dentro do salão de beleza da vítima, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, foi condenado nesta sexta-feira a 15 anos de prisão.

A princípio, o júri condenou Fábio Willian Silva Soares a uma pena de 16 anos. Mas, como ele era réu primário e confessou o assassinato, a Justiça diminui a pena em um ano. Defesa e acusação afirmaram que vão recorrer da decisão.

Familiares de Maria Islaine Morais mostraram-se satisfeitos com a sentença, mas disseram que esperavam a condenação máxima.

Marco Antônio Siqueira, assistente de acusação, acha que a pena deveria ter sido maior. "Nós trabalhamos pela pena máxima, de 30 anos. A vítima tinha registrado várias queixas, tinha medida protetiva judicial, mas nada adiantou", ponderou Siqueira.

A cabeleireira havia registrado diversos boletins de ocorrência denunciando as ameaças que sofria por parte do ex-marido. Quando ela morreu, a família entregou cópias de oito queixas à polícia.

Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Com base na lei, havia uma ordem judicial para que ele ficasse a, no mínimo, 200 metros de distância de Maria Islaine.

A família do borracheiro, que acompanhou o julgamento no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, ficou revoltada com a sentença. "Se ele tivesse sido punido antes [do crime], quando ela registrou os boletins de ocorrência, isso tudo não teria acontecido", disse Luciana Soares, irmã de Fábio.

O CRIME


O assassinato, ocorrido no dia 20 de janeiro de 2010, foi filmado pelas câmeras de segurança do salão de beleza da vítima. As imagens mostram o momento em que o borracheiro disparou contra a ex-mulher. Maria Islaine foi morta com nove tiros à queima-roupa, na presença de clientes do salão.

Após o assassinato, Fábio Willian fugiu e foi preso na cidade de Morada Nova de Minas, a 300 km da capital mineira. Com o borracheiro, a polícia encontrou R$ 4.000 em dinheiro, que seria usado na fuga, além de celulares e uma carta que teria sido escrita pela ex-mulher.

O borracheiro está preso desde o dia 21 de janeiro de 2010.

Folha OnLine

Cissa Guimarães presta homenagem ao filho


Atriz voltou ao Túnel Acústico, no Rio de Janeiro, local do acidente

Cissa Guimarães prestou homenagem a Rafael Mascarenhas, seu filho, um ano após a morte do rapaz, que foi atropelado enquanto andava de skate no Túnel Acústico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A atriz voltou ao local da tragédia na noite desta quinta-feira, dia 18, na companhia do filho João Velho, da atriz Bárbara Paz – sua colega na novela "Morde e Assopra" - e de diversos amigos.



Reynaldo Gianecchini está sendo preparado para o início da quimioterapia


RIO - O Hospital Sírio-Libanês liberou, no início da tarde de sexta-feira, mais um boletim médico sobre o estado de saúde do ator Reynaldo Gianecchini, que segue internado, em São Paulo, com diagnóstico final de linfoma T Angioimunoblástico. Na noite de quarta-feira, dia 17, durante a passagem de um cateter central, foi apresentado um sangramento, que foi prontamente tratado. O ator encontra-se estável, sendo preparado para o início da quimioterapia, sempre acompanhado pelas equipes coordenadas pelos doutores Yana Novis, Raul Cutait e David Uip.
Revista da tv

Debutantes de comunidade carente têm festas simples sem abrir mão do glamour

Enquanto as debutantes do Morro da Providência ganham uma noite de gala promovida pela Unidade de Polícia Pacificadora, famílias de outras comunidades dão seu jeito para realizar o sonho de suas jovens com orçamentos enxutos, mas nem por isso sem glamour.

Mônica Andrade, de 39 anos, trabalha há cinco anos promovendo festas nas comunidades do Complexo da Maré, na Zona Norte.

Ela conta que, lá, as festas de debutantes costumam ser em lajes, na rua ou em pequenos salões alugados, e o padrão costuma ser "bem simples, simples ou médio". O jeito é usar a imaginação e o bom humor para compensar quando há falta de recursos, diz.

Assim, um tapete quadriculado pode dar um ar de discoteca à laje; uma televisão pode substituir o telão para exibir as clássicas imagens da infância; e os garçons fazem um pouco de graça para substituir o "príncipe".

"Já que não podemos chamar um Caíque Brito ou um Reynaldo Gianecchini, meus garçons são todos gatinhos, para chamar a atenção das meninas", diverte-se ela, que recruta o filho, o genro, o marido e amigos para servir. "Quando não temos dinheiro, temos que fazer outras coisas para fazer brilhar os olhos das meninas. E os pais ficam felizes por realizar o sonho delas."

As famílias que a procuram costumam ganhar entre um e dois salários mínimos por mês. Costumam economizar bastante para fazer as festas, que custam a partir de R$ 1 mil (com "uma mesinha decorada, um bolo, um pouco de docinho, salgadinho e refrigerante" para entre 80 e 100 pessoas) e podem chegar a R$ 4 mil.

"É uma data muito importante, a menina está se preparando para a vida adulta. Às vezes vale a pena você deixar de trocar a carne de primeira pela de segunda por uns meses para realizar o sonho delas. Mas a primeira pergunta que faço para eles é quanto têm disponível para gastar. Deixo bem claro que não precisa ir além daquilo que podem", diz.
Festa especial
Na medida do possível, porém, Mônica procura convencer os pais a deixar a festa o mais "especial" possível. "Não basta ter só o parabéns, tem que ter um algo a mais", diz ela. Assim, quando os pais de Priscila Alves da Silva foram encomendar um bolo para comemorar seus 15 anos com um churrasco na rua, ela tratou de argumentar.

"O pai queria fazer um churrasco enorme mas estava esquecendo o glamour da história. Consegui convencê-los a mudar para um jantar e investir na beleza da festa. Deixou de ser de rua para ser num salão próximo da casa deles, pelo mesmo dinheiro. Ela ficou encantada", diz.

"Foi bem melhor, porque ficou uma coisa mais organizada, mais especial", lembra Priscila, ainda com 15 anos. "Acabamos fazendo uma festa à fantasia. Comecei de Alice no País das Maravilhas e depois troquei para A Bela e a Fera", diz, referindo-se aos figurinos das protagonistas das histórias.

Mudar de roupa para a hora dos parabéns ainda é uma tradição na maioria das festas na Maré, conta Monica.

A jovem Zenyth Silva de Souza, que vai fazer sua festa em janeiro, já escolheu os dois modelos que vai vestir numa revista, e vai mandar fazer com uma costureira.

"O branco é longo, para a meia-noite. Vai ser um pouco rodado mas não tanto, para não ficar muito exagerado. E o outro vai ser cheio de paetezinho, rosa bem clarinho, até o joelho", conta. "Estou muito ansiosa para chegar no dia. Minha mãe está tendo que economizar bastante para fazer. Espero que seja ótimo, que todo mundo possa se alegrar."

'Tia Gostosona'
Mônica afirma que já fez festa até festa debaixo de escada, em casas apertadas, e que não é o tamanho que importa. "O importante é que as minhas meninas se sintam felizes, lindas e realizadas."

Ela chama as debutantes de "minhas meninas" e, em troca, ganhou na comunidade o apelido de "Tia Gostosona". "Trabalho com festa, com bolo, com coisa gostosa e sou simpática. Aí ganhei esse apelido", ri. "Tem que fazer as coisas com amor e carinho, se não a coisa não dá certo. Se só pensar em ganhar dinheiro, dentro de favela não funciona."

Professor da Universidade Federal Fluminense e coordenador-geral do Observatório de Favelas, Jailson de Souza e Silva diz que a vida nas favelas é marcada pelo desejo de celebrar, e que com festas de 15 anos não é diferente.

"As festas são muito valorizadas, seja com mais ou menos grana", diz, chamando atenção para uma característica forte na favela: a cultura da abundância. "Oferecer as melhores coisas possíveis para os convidados é uma coisa central na favela. As pessoas costumam brincar que em festa de classe média se passa fome, não tem comida", diz.

Para Souza e Silva, o fato de um baile de debutantes estar sendo promovido para jovens do Morro da Providência pode dar a falsa impressão de que aquelas meninas "carentes" (as aspas são dele) não teriam outra opção.

"A celebração de festas de 15 anos costuma ser algo muito valorizado. Esse esforço está lá presente, não é algo que a polícia esteja inventando", ressalta.

O professor chama atenção para o risco de tais festas serem vistas como algo supérfluo pela classe média. "Um problema tradicional é achar que o pobre não pode viver a dimensão do simbólico. Existe uma extrema pressão para que setores populares só vivam a dimensão do trabalho, do que é útil, produtivo. É um olhar preconceituoso. Alguns tipos de investimento no plano simbólico são fundamentais", diz.

BBC Brasil

SP: meninas que faziam arrastão são encontradas após fugirem de abrigo


Três das sete meninas que foram encaminhadas a um abrigo após terem sido apreendidas roubando na região da Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, foram encontradas na rua. Elas fugiram no mesmo dia em que chegaram ao abrigo. A irmã de uma das menores viu as garotas e avisou a polícia.

Duas das crianças têm 14 anos e uma tem 11. Elas andavam pela Rua Vergueiro quando foram encontradas. A adolescente de 17 anos tentou levá-las para casa, mas não conseguiu. Ela foi agredida pelas outras três e ajudada por um homem, que acionou a Polícia Militar.

Todas foram para a delegacia. Duas horas depois de terem chegado, as menores infratoras saíram do carro da PM direto para a Fundação Casa da Mooca, zona leste de São Paulo. "Agora elas foram encaminhadas pra Fundação Casa, devido a essas inúmeras vezes que elas já foram encaminhadas para abrigos. Elas estão fugindo, e voltando pra rua e cometendo delitos novamente", afirmou a tenente da PM Jeane Suelen Tavares Nunes.

SRZD

Homem que matou cabeleireira em Belo Horizonte é julgado


O crime foi registrado pela câmera de segurança instalada no salão

O borracheiro Fábio Willian Soares, acusado de matar a ex-mulher, a cabeleireira Maria Islaine, começou a ser julgado na manhã desta sexta-feira (19). Ele assassinou a ex-mulher no salão de beleza onde ela trabalhava, no dia 20 de janeiro de 2010, no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte (MG). O crime foi registrado pela câmera de segurança instalada no salão.

O julgamento presidido pelo juiz Christian Gomes ocorre no salão do 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. Na fase de instrução do processo, foram ouvidas oito testemunhas, sendo três de acusação e cinco de defesa. Para o júri de hoje foram arroladas 10 testemunhas, sendo cinco para cada uma das partes.

O borracheiro foi pronunciado em 15 de junho de 2010 por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, sem chance de defesa para a vítima e com emprego de meio que resultou em perigo comum). Fábio está preso no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.

R7

Pai é preso em abrigo no Rio suspeito de abusar do filho de 6 anos, diz PM


Denúncia anônima levou policais à abrigo que fica na Praça Seca.
Segundo a PM, delegado pediu que menino fizesse exame de corpo de delito.


O pai de um menino de 6 anos foi preso no início da madrugada desta sexta-feira (19) em um abrigo na Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Segundo informações do 9º BPM (Rocha Miranda), ele é suspeito de abusar do próprio filho.

Os policiais chegaram ao local através de uma denúncia anônima. Segundo a PM, pai e filho foram encaminhados para a delegacia do Campinho (28ª DP), no subúrbio, onde o delegado de plantão solicitou que o menino fizesse um exame de corpo de delito para que seja comprovado o estupro.

O pai foi preso e o caso foi registrado na 28ª DP.

Suspeito preso em shopping

Na quinta-feira (18), um homem de 47 anos foi preso suspeito de estuprar as filhas de 15 e 17 anos. A prisão ocorreu em um shopping onde o suspeito trabalhava, em Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio. As informações foram confirmadas pela assessoria da Polícia Civil.

De acordo com a polícia, os agentes souberam do crime após a filha mais velha denunciá-lo.

G1

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Professora argentina apela por ‘morte digna’ da filha de dois anos


Uma professora argentina fez um apelo para que sua filha de 2 anos de idade, em estado vegetativo desde que nasceu, possa ter uma "morte digna".

Selva Herbón, 37 anos, afirma que sua filha Camila, de dois anos e três meses, está em um estado vegetativo permanente desde que nasceu. Durante o parto, Camila ficou um período sem receber oxigênio, o que pode ter provocado danos cerebrais.

A professora enviou uma carta na semana passada aos deputados do país pedindo a aprovação de projeto de lei que permita "a morte digna" de Camila.

Herbón escreveu que a situação da menina é “irrecuperável e irreversível”, mas que existe um “vazio legal” na legislação atual que impede a retirada dos aparelhos que a mantém viva.

Na carta, a mãe diz ainda que especialistas de quatro lugares deram parecer favorável a “limitar o esforço terapêutico e retirar o suporte vital” da criança.

Ela diz, porém, que nenhum médico quer se arriscar a desligar os aparelhos, já que o fato, com as leis atuais, seria definido como “homicídio”.

Selva e seu marido, Carlos, são pais também de uma menina de 8 anos, saudável.

“Na minha condição de mãe, eu lhes suplico, a partir do meu caso e de muitos outros, que seja aberto o debate (no Parlamento)”, afirmou na carta.

Sem visitas
Em entrevista à BBC Brasil, a professora disse ter certeza de que a “morte digna” é o melhor para Camila.

“Na minha concepção de mãe, ela não tem vida digna. Camila não vê, não escuta, não chora, não sorri. Eu e meu marido não queremos que ela tenha uma vida mantida de modo artificial”, disse.

A professora contou que o marido e a filha já não visitam a menina, internada no hospital Centro Gallego, da capital argentina, porque não suportam ver “a criança crescer, mas sem sentir nada”.

“Conversei com um especialista da Universidade Católica Argentina (UCA) que me disse que é possível desligar, legalmente, os aparelhos desde que se comprove que ela tem morte cerebral. Vamos tentar conseguir um médico que confirme este fato”, disse.

Questionada se o desligamento dos respiradores artificiais significaria eutanásia, ela respondeu: “Eutanásia quer dizer ‘boa morte’”.

Selva afirma que recebeu, nesta quarta, um diploma por um curso virtual de bioética que estudou durante quatro meses.

“Eu quis estudar para entender melhor o que estou defendendo para minha filha”, disse.

Segundo ela, outros pais “podem preferir ter um filho nestas condições, para poder acariciá-lo todos os dias”.

“Mas não é o que entendo como vida para minha filha”, afirmou.

Especialistas

O apelo de Selva Herbón foi destaque nos jornais Clarin e La Nación, os principais da Argentina, e gerou entre especialistas manifestações pró e contra o pedido da mãe.

“Uma pessoa em estado vegetativo persistente pode permanecer assim entre oito e dez anos. Mas a maior quantidade de informação disponível hoje é em relação aos adultos. Por isso, se busca o consenso (sobre a morte digna) em cada caso”, disse o presidente da Associação Cérebro Vascular Argentina, Conrado Estol.

A coordenadora do Comitê de Bioética do Incucai (Instituto Nacional Central Único de Doações e Transplantes), Beatriz Firmenich, disse que a menina “já não deveria estar viva”.

Mas o diretor do Departamento de Bioética da Universidade Austral, Carlos Pineda, é contra o desligamento dos aparelhos. “É um ser humano que merece ser respeitado. Mas sua família não a considera um ser humano, e por isso pede que ela seja morta”, disse Pineda.

O deputado Miguel Bonasso, do partido Diálogo por Buenos Aires, disse que o debate deve ser aberto, e por isso recentemente apresentou um projeto de lei no Congresso que possibilita “a autonomia dos pacientes e o respeito à sua vontade”.

Seus assessores disseram, porém, que o texto foi pensado para adultos, e não para crianças, e por isso o debate é a melhor saída. De acordo com a imprensa local, outros oito projetos semelhantes estão no Congresso.

Para o assessor de Bioética da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, Juan Carlos Tealdi, o estado da menina é “irreversível” mas, na sua opinião, os médicos “têm medo de ser processados” pela Justiça.

Na Argentina, duas províncias, Neuquén e Rio Negro, sancionaram recentemente leis que legalizam a “morte digna”.

BBC Brasil

CARTA ABERTA DE ELIANE SINHASIQUE (jornalista e publicitária) PARA RENATO ARAGÃO (o Didi da REDE GLOBO DE TELEVISÃO) . . . . . !!!



Querido Didi,

Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências) .........

Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido às suas solicitações.

Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e escrever uma resposta.

Não foi por " algum motivo " que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).

Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação !

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Êsse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não.

Eu não sou ministra da educação. Não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.

A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos de idade, quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família.

Trabalhei muito e, te garanto, TRABALHO NÃO MATA NINGUEM ! Muito pelo contrário, faz bem !

Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro- empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o GOVERNO FEDERAL tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa.

Os impostos são muito altos ! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento e em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu pago pela educação duas vezes : pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, PORQUE SOMENTE A ESCOLA PÚBLICA NÃO ATENDE COM ENSINO DE QUALIDADE QUE, ACREDITO, MEUS DOIS FILHOS MERECEM !!!

Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir, pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais !

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores dessa dinheirama toda não veêm a educação como prioridade !

PARA ÊLES, A EDUCAÇÃO LHES RETIRA A SUBSERVIÊNCIA E ÊSSE FATO, POR SI SÓ, NÃO INTERESSA AOS POLÍTICOS QUE ESTÃO NO PODER. POR ISSO, O DINHEIRO ESTÁ SAINDO PELO RALO; ESTÃO JOGANDO FORA , OU APLICANDO MUITO MAL !!!

Para você ter uma idéia, na minha cidade cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 8,82 (oito reais e oitenta e dois centavos), enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos) !!! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda ? Você pode ajudar a mudar isso ! Não acha ?

Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você !

É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria ser endereçada a Presidente da República !!!

Ela é " a cara " !!! Ela é quem tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os recursos !

Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que eles façam o que for correto e necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. MAS, NÃO É O QUE ACONTECE !!!

No último parágrafo da sua carta, você joga, mais uma vez, a responsabilidade para cima de mim, dizendo que as crianças precisam da "minha doação" e que a "minha doação" faz toda a diferença...

Lamento discordar de você, Didi !!! Com o valor da doação mínima de R$ 15,00(quinze reais) eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês, ou posso comprar pão para o café da manhã para 10 dias.... !!!

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas, R$ 15,00(quinze reais) eu não vou doar ! Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho !!!

Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família !

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer NÃO para quase tudo que meus filhos querem ou precisam ? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo ? Acredito que não. Você é um homem de bom-senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, MANDE UMA CARTA PARA A PRESIDENTE "DILMA" pedindo para ela selecionar melhor os ministros e também os professores das escolas públicas ! Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino.

Melhorar os salários daqueles profissionais também funciona para que êles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação ! Peça para Ela, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam, além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso está sobrando sim ! Diga para Ela priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari !!!

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança, fiquem sabendo : AS ORGANIZAÇÕES GLOBO ENTREGAM TODO O DINHEIRO ARRECADADO À UNICEF E RECEBEM UM RECIBO DO VALOR PARA DEDUÇÃO DO SEU IMPOSTO DE RENDA !!!

Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda !

PORQUÊ É ELA QUEM O FAZ !!!

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?

MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) !!!DIVULGUEM ESSA REVOLTA....

isto deveria chegar a Brasilia, não acha ???

Informação enviada por e-mail

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo quer fazer testes de HIV, hepatite e sífilis em todos os índios do país


O governo lança neste mês um programa destinado a realizar testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em todas as aldeias indígenas do Brasil.

A ação pretende examinar, até o fim de 2012, todos os índios brasileiros com mais de dez anos – idade média para o início da vida sexual no grupo – e encaminhar para o tratamento os que obtiverem resultados positivos.

Segundo o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, resultados de um projeto piloto do programa, aplicado em 46 mil indígenas do Amazonas e de Roraima, indicaram níveis "preocupantes" de HIV e sífilis.

A prevalência de sífilis na população indígena avaliada foi de 1,43%, inferior à média do resto do país (2,1%), ao passo que a de HIV foi de 0,1%, ante 0,6% da média nacional.

Para Souza, ainda que inferiores aos índices nacionais, ambos os dados exigem atenção por demonstrar que há transmissão dos vírus mesmo em populações isoladas, o que indica que seus integrantes mantêm contato com pessoas contagiadas fora das aldeias.

"Qualquer índio que obtenha resultado positivo numa aldeia é motivo de preocupação", disse o secretário à BBC Brasil.

Em gestantes indígenas, a prevalência de sífilis foi de 1,03%, mais baixa que as taxas encontradas em gestantes nos centros urbanos (1,6%). O índice de HIV em indígenas gestantes foi de 0,08%.

Segundo o IBGE (Instituto de Geografia Estatística), há cerca de 650 mil indígenas em aldeias no Brasil.

Resultados rápidos
De acordo com Souza, os kits para o teste garantem, com poucas gotas de sangue, a obtenção dos resultados em até 30 minutos e podem ser transportados mesmo em condições de calor e umidade, fator essencial para que sejam levados às aldeias mais remotas.

Antes, os indígenas precisavam ser removidos para as áreas urbanas para a coleta de sangue e posterior análise dos resultados, o que podia levar até 15 dias.

Os testes, que são voluntários, começam a ser aplicados em aldeias de Minas Gerais, do Espírito Santo e do Mato Grosso nos dias 27 e 28 de agosto; nos meses seguintes, devem chegar aos demais Estados.

Souza explica que os aplicadores estão sendo treinados por cerca de 70 técnicos que participaram de um seminário em Brasília no mês passado.

Em caso de resultados positivos para sífilis, a equipe dará início imediato ao tratamento; já nos casos de HIV e hepatite, os indígenas serão convidados a realizar testes de confirmação no município mais próximo. Comprovada a doença, serão tratados em unidades do SUS (Sistema Único de Saúde).

Para Souza, ao promover o encaminhamento à cidade somente dos indígenas diagnosticados, o programa garantirá a economia de recursos. Ele afirma ainda que uma das premissas do programa é garantir que os resultados dos exames fiquem sob sigilo, para evitar a discriminação dos infectados.

Segundo Souza, o programa também visa informar os indígenas sobre como as doenças se transmitem e os modos de prevenção. Para isso, explica que os agentes terão de levar em conta as características culturais locais.

"Sabemos que há culturas indígenas que não aceitam o uso de preservativos", afirma. "Teremos que trabalhar para que, se não usarem na aldeia, ao menos usem quando se deslocarem à área urbana, em caso de contato com pessoas de fora."

Ele diz que, em certos grupos, as mulheres costumam ser mais resistentes ao uso da camisinha, questão que também deve ser abordada nas campanhas educativas.

Tratamento de HIV
A médica e idealizadora do programa, Adele Benzaken, da Fundação Alfredo da Matta, diz que, no projeto piloto, quase 100% do público-alvo concordou em fazer o teste.

Ela afirma ainda que a acolhida aos tratamentos indicados para sífilis tem sido igualmente positiva. "A população indígena gosta de ser testada e acredita muito no tratamento injetável", disse ela à BBC Brasil.

O problema maior, segundo Benzaken, é convencê-los a se tratar em caso de HIV, pois diz que os indígenas costumam resistir à ideia de que devem passar o resto da vida ingerindo medicamentos para combater uma doença que, em muitos casos, demora a provocar sintomas.

Outra complicação é removê-lo para o município mais próximo. "Já vi indígena se negar porque quer fazer o tratamento com o pajé, e aí você não pode fazer nada", afirma.

A transferência para a cidade, segundo a médica, torna-se ainda mais improvável quando esses indígenas já tiveram decepções com o sistema de saúde.




Bicheiro ameaçou ‘explodir bomba’




Escuta flagra contraventor dizendo que juíza iria chorar lágrimas de sangue. Polícia investiga criação de ‘consórcio’ para matá-la

Rio - Um dos investigados pela Divisão de Homicídios na execução da juíza Patrícia Acioli com 21 tiros, o bicheiro Luís Anderson de Azeredo Coutinho foi flagrado em gravações telefônicas da Polícia Federal, em 4 de julho de 2009, dizendo a interlocutor que ‘uma bomba iria explodir em São Gonçalo’. Em outro trecho das escutas, autorizadas pela Justiça, o bicheiro acrescenta ‘que a pessoa que bate o martelo iria chorar lágrimas de sangue’.

O documento da PF enfatiza que a prisão preventiva de Luís Anderson, por homicídio, foi decretada por Patrícia, que atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Uma das hipóteses investigadas pela Homicídios é que criminosos teriam criado consórcio para eliminar a juíza.

No relatório de 2009 enviado pela PF ao Tribunal de Justiça, consta que o bicheiro demonstrou na ligação grande rancor da magistrada. O interlocutor, porém, alertou Luís Anderson de que ‘amigo’ seu que trabalhava na inteligência da Polícia Civil teria avisado que a juíza pedira prioridade na captura do bicheiro e que o telefone dele poderia estar monitorado.

Dias após, em outra conversa, Luís Anderson disse que representaria contra a magistrada na Corregedoria da Justiça. O relatório da PF alerta, porém, que isso poderia ser blefe, já que ele soube que seu telefone estaria interceptado.



Outra ameaça contra a juíza foi relatada em 17 de outubro de 2006 pelo namorado dela, o cabo Marcelo Poubel, na época seu segurança. Após investigação, eles descobriram que a ligação partiu de orelhão em frente a cabine da PM, próximo à estação das Barcas. A ameaça foi a Poubel, à juíza e a quem estivesse com eles.

Ofícios relatam problemas
Datados de 2007, ano em que o Tribunal de Justiça decidiu retirar a escolta da juíza Patrícia Acioli, há pelo menos dois ofícios dela relatando problemas sobre a sua segurança pessoal.

Em fevereiro de 2007, a magistrada cita que a filha caçula estava em tratamento psicológico pela convivência com pessoas armadas no dia a dia. No mesmo documento, pede um quarto policial para a escolta.



Em 18 de julho, relata que foi comunicada verbalmente sobre a decisão do TJ de retirar mais um policial de sua proteção, ficando apenas com dois seguranças se revezando 24h, e também o veículo da Corte que servia para o transporte dos policiais: “Não entende a magistrada viável a segurança apresentada”.

Segurança ia à prisão visitar condenado
Em 2001, um oficial da PM foi designado para fazer a segurança de Patrícia Acioli. A juíza, porém, informou ao tribunal que o policial visitava na cadeia outro militar que ela condenou por duplo homicídio. O oficial teria, ainda, ido ao julgamento comandado pela magistrada de um agente penitenciário — condenado a 77 anos e que seria autor de ameaças à juíza. A juíza denunciou o caso à Corregedoria da Polícia Militar, que não comprovou nada contra o oficial.

Colaboraram: Felipe Freire, Maria Inez Magalhães e Vânia Cunha

O DIA ONLINE

Bebê engatinha até a rua e morre atropelado na Grande São Paulo


Tio colocou criança de um ano no chão enquanto conversava; caso é investigado

Um bebê de 1 ano morreu após ser atropelado em Guarulhos, na Grande São Paulo, na última segunda-feira (15). Segundo a polícia, o menino estava no colo do tio enquanto a mãe limpava a casa, na rua Borda da Mata, por volta das 19h.

O tio foi com o bebê até a porta da casa, mas como a criança estava agitada, o homem a colocou no chão. Enquanto conversava com outra pessoa, ele não percebeu que o bebê engatinhou até o meio da rua. O menino foi atropelado.

O motorista do carro, que dirigia dentro da velocidade permitida, prestou socorro e levou o bebê para o pronto-socorro Paraíso, mas o garoto não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial Guarulhos.

R7

Documentos apontam que juíza morta reclamou quando TJ reduziu proteção


Documentos estavam no gabinete da juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo.
Ela foi morta a tiros, na sexta (12), quando chegava em casa, em Niterói.


A juíza Patrícia Acioli, morta a tiros quando chegava em casa, na última sexta-feira (12), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, reclamava por escrito da falta de proteção policial, por causa das ameaças de morte que recebia. Ela chegou a enviar ofícios ao Tribunal de Justiça do estado (TJ-RJ).

Os documentos foram apresentados pelo advogado da família como prova de que ela queria reforço na segurança.

Os documentos estavam no gabinete da juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, e serão entregues nesta quarta-feira (17) ao presidente do TJ-RJ. Em um deles, datado de 13 de fevereiro de 2007, Patrícia se dirige ao diretor de segurança do Tribunal.

Ela diz que não pode receber um novo policial designado para a escolta da família, porque os filhos já estão acostumados aos atuais integrantes, depois de um processo de adaptação demorado e trabalhoso.

A juíza pede a volta de um ex-integrante da escolta, e observa que, naquele momento, contava com apenas três policiais militares na sua segurança, sendo imprescindível a vinda de um quarto policial.

Na última sexta-feira (12), o presidente do Tribunal de Justiça disse que a escolta foi retirada porque Patrícia Acioli não achou necessário mantê-la.

“Quando chegou em 2007, o Tribunal de Justiça nas avaliações que faz a respeito chegou a conclusão de que não havia necessidade de ela continuar com a segurança intensa como ela vinha tendo até então. E propôs reduzir o número de policiais que iriam trabalhar na segurança dela. Ela então achou que aquilo ali não era necessário”, disse o desembargador Manoel Alberto Rebêlo, presidente do TJ-RJ, na última sexta-feira.

Juíza recebeu visita de major
Cinco meses depois, a juíza escreve ao juiz Mário Mazza, auxiliar do então presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Murta Ribeiro. Patrícia diz ter recebido a visita do major Silvio Guerra, responsável pela segurança do TJ-RJ.

Segundo a magistrada, o major disse a ela que o presidente do Tribunal havia determinado a retirada de um policial de sua escolta, que seria reduzida a um PM por dia. Este policial teria que se transportar por meios próprios ou no carro da juíza.

A juíza reclama: "Entendendo que a questão envolvendo a minha vida é algo muito importante, não entendi o tratamento que foi dado ao caso".

Ela pede, por escrito, a decisão do presidente do Tribunal de Justiça, e diz que apesar de não ser especialista em segurança, acha que a nova escolta não atende a critérios mínimos. Por fim, ela afirma que não questiona a decisão, mas que "aguarda a ordem chegar de forma correta, por escrito", "para cumpri-la imediatamente".

Informe de inteligência
Outro documento encontrado pelo advogado contratado pela família de Patrícia Acioli é um informe de inteligência da Polícia Federal, que revela o plano de um contraventor da cidade de São Gonçalo.

Numa escuta telefônica, ele dá a entender que alguém próximo à juíza seria vítima de um atentado. No documento, de julho de 2009, um agente informa ao delegado da Polícia Federal em Niterói que o bicheiro Luis Anderson de Azeredo Coutinho, numa interceptação telefônica, demonstra grande rancor contra Patricia e afirma que "uma bomba irá explodir em São Gonçalo. A pessoa que bate o martelo irá chorar lágrimas de sangue."

Diz que "a ordem já teria sido dada" e "a magistrada ficaria sabendo que teria sido ele o autor do fato".

Alguns dias depois, em outra conversa telefônica, o bicheiro afirma que a atitude contra a juíza seria, na verdade, uma representação na Corregedoria de Justiça.

No entanto, para a Polícia Federal, como o bicheiro desconfiava que estava sendo monitorado, aquela afirmação poderia ser uma tentativa de dissimular o telefonema anterior. O comunicado foi enviado à própria juíza Patrícia Acioli.

Numa anotação feita à mão no canto da página, é possível ler também: "Oficie-se a presidência do Tribunal de Justiça", "a Procuradoria de Justiça" e "a Secretaria de Segurança Pública".

Defesa
O desembargador Murta Ribeiro, que era presidente do Tribunal de Justiça em 2007, quando a proteção à juíza foi retirada, afirmou por telefone que a decisão de reduzir a escolta foi normal, porque quando um juiz recebe uma ameaça e ela não se concretiza, a segurança é desmobilizada para atender outro juiz.

Murta Ribeiro disse ainda que não se lembra se enviou por escrito à juíza a ordem para redução da escolta, mas acredita que não tenha enviado, porque, segundo o desembargador, do ponto de vista da hierarquia, isso não faria sentido.

O desembargador Luiz Zveiter, que era presidente do Tribunal de Justiça em 2009, disse que avaliou que o comunicado da Polícia Federal se referia à representação feita pelos advogados do bicheiro Luís Anderson Azeredo na corregedoria do tribunal. Esta avaliação foi confirmada, segundo Zveiter, porque dias depois da interceptação do telefonema, a representação contra a juíza efetivamente ocorreu. Ele disse que esteve com a magistrada e que em nenhum momento ela disse ter sofrido ameaças.

A assessora de imprensa do Ministério Público estadual informou que o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, está em um voo a caminho de São Paulo e não pôde ser localizado.

A assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro não localizou o secretário José Mariano Beltrame.

A assessoria da Polícia Federal disse que não vai se pronunciar.

G1

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Polícia Federal investiga pedofilia na internet em Londrina .


Cidade registra quatro casos de fotos que caíram na rede internacional

A Polícia Federal (PF) de Londrina está investigando quatro casos de pedofilia, ligados a fotos de adolescentes que caíram em sites de pornografia internacional. O delegado Elvis Secco informou que os casos desse tipo de crime vêm sendo constantes no município e fez um alerta aos pais para que sejam mais atentos ao teor de informações que os filhos divulgam na internet e, principalmente, às fotos que são disponilizadas nas redes sociais.

Os casos investigados começaram em São Paulo, quando a Polícia Federal geralmente recebe informações do Google sobre páginas de conteúdo indevido. Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, a Google tem esse acordo com o Ministério Público, para que ajude no controle de crimes pela internet. Os casos são enviados à Polícia Federal, pois envolvem sites internacionais de pornografia.

O delegado Elvis Secco explicou que os pedófilos trabalham segundo um modus operandi. Eles visualizam uma adolescente que divulga várias informações de foro íntimo, fotos e começam a frequentar a página da rede social. Passando-se por adolescentes, eles começam um relacionamento virtual com as meninas.

Outra maneira de conseguir fotos é se passando por agenciadores de modelo, por exemplo. Primeiro pedem uma foto com roupa, depois de biquini e por último acabam exigindo uma foto nua. Passando para a chantagem, ameaçam as vítimas, dizendo que criarão um perfil falso como se ela fosse uma garota de programa, caso não mande a imagem dela nua.

Geralmente com medo dos pais, elas cedem à pressão e sem saber acabam parando em sites de pornografia e rede de pedófilos. Quando o caso chega à Polícia Federal, é pedido a quebra de sigilo do número do IP, que identifica o computador, por meio do qual se chega ao dono da máquina. Secco disse que a investigação é demorada, pois é preciso uma análise criteriosa do serviço de inteligência para descobrir qual pessoa da casa é a responsável pela pedofilia.

"Às vezes o responsável pela máquina é o pai ou a mãe que já estão na faixa dos 60 anos. Nós temos que descobrir quem são os filhos que residem naquela casa. Às vezes são os filhos, às vezes é próprio pai. Nós pedimos um mandado de busca e apreensão e acessamos os dados do computador, onde encontramos todo o material pornográfico", comentou.

O delegado afirmou que a maior chance de prender o pedófilo é através do flagrante, por meio de um monitoramento das atividades na internet autorizado judicialmente. Nos quatro casos investigados atualmente alguns já estão em sua fase final, alguns já tiveram os computadores periciados e devem ouvir os envolvidos.

Dos quatro inquéritos, um envolvido negocia as fotos. "Muitos nem vendem, repassam o arquivo, transmitem através de uma rede social só de pedófilos, só de pessoas que têm esse tipo de distúrbio", disse Secco.

O Diário de Maringá

Jornale

Jovem da Apae denuncia mãe por vender sua virgindade a ex-prefeito


Diagnosticada com deficiência mental de leve a moderada, uma jovem de 18 anos denunciou a mãe à polícia de Franca (400 km de São Paulo) por vender a sua virgindade a um ex-prefeito de Nuporanga (373 km da capital).

De acordo com Maria Camila Ferreira Alves, 66, avó da jovem, o caso teria acontecido no início do mês passado.

No entanto a jovem só fez denúncia na semana passada. Segundo a avó, o comportamento da jovem estava estranho e funcionárias da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) perceberam a mudança. A garota, então, contou a elas o que tinha acontecido.

Segundo o depoimento da jovem à psicóloga da Delegacia de Defesa da Mulher de Franca, onde o caso está sendo investigado, José Mauro Ambrozeto (PPS) a levou para um canavial com o consentimento da mãe.
A avó confirmou a versão apresentada na delegacia. "Ele fez compras com elas e a mãe a empurrou para dentro do carro, mandando ele levar a menina", disse a avó, que não vê a filha há quatro anos por conflitos familiares.

Após o suposto abuso, a jovem foi cobrada pela mãe para que pedisse a Ambrozeto R$ 300, segundo a avó.

Ao voltar para a aula, a jovem contou para as assistentes sociais da Apae o que aconteceu, mostrando um vestido manchado de sangue.

A jovem prestou queixa na semana passada. A delegada Graciela de Lourdes David Ambrósio disse que o depoimento dela é coerente e que já pediu exames de corpo de delito. Ela aguarda os resultados para prosseguir com as investigações.

Procurado desde domingo, Ambrozeto somente atendeu a Folha hoje. Ele afirmou que foi orientado por seu advogado a manter-se em silêncio. Questionado sobre a veracidade do caso, ele disse que não iria comentar.

Seu filho, em uma das tentativas da reportagem em encontrar o ex-prefeito, disse que a denúncia é "uma leviandade".

Folha OnLine

Ana Maria conversa com os pais da jovem que morreu em um parque de diversões


No Mais Você desta terça-feira, 16 de agosto, Ana Maria conversou com os pais da adolescente Alessandra Aguliar, que morreu dentro de um parque de diversões. Ela foi atingida por um brinquedo. A falta de manutenção é um dos possíveis motivos pelo qual o acidente aconteceu. Adriana Barreto Silva e Carlos Augusto Aguilar lamentaram a morte da filha. A delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, também conversou com Ana Maria.

“A vítima era uma menina que podia ser sua filha, poderia ser minha filha, poderia ser você”, ressaltou Ana Maria Braga. “De repente, você sai para ir a um parque de diversões perto de casa, e não volta mais”, completou a apresentadora. Em reportagem, o programa mostrou como o caso aconteceu. Em um parque de diversões da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Alessandra estava em uma fila quando foi atingida na cabeça por um brinquedo, e morreu na hora.

Na casa, emocionados, os pais da vítima desabafaram. “Nunca mais eu vou ver a minha amiga”, se lamentou a mãe. “Eu nunca poderia imaginar que eu estaria aqui, conversando com você e a minha princesinha proporcionou isso”, destacou o pai da menina.

“A gente tem que sempre procurar estar perto das coisas que a gente gosta muito. Às vezes, a gente se desgasta por bobagem. A vida é muito curta”, aconselhou Ana Maria Braga. “Vocês que têm filhos perto de vocês aproveitem, participem de tudo da vida do filho de vocês, eu não tenho mais a minha”, indicou a mãe de Alessandra.

Pelo telefone, a delegada Adriana Belém deu as últimas informações sobre o caso. “A imprudência que é característica deste homicídio, aponta para a função efetiva do risco da morte. Estou indiciando estas pessoas responsáveis pelo parque por homicídio doloso. A pena é de 12 a 30 anos”, informou ela. O engenheiro que analisou o funcionamento dos brinquedos também responderá pelo crime de falsidade ideológica.

“O que eu queria eu já consegui: este parque não vai mais funcionar, não vai mais tirar a vida de crianças, como tirou da minha”, se emocionou a mãe. O pai mandou um recado para a filha: “Se um dia eu pudesse ser alguém, eu seria você, eu te amo, siga o amor de Deus, e vai ser a estrela que você é e sempre foi”, disse o pai.

Mais Você

É lançado em Minas Gerais programa para reduzir a mortalidade infantil


Mães poderão se cadastrar no programa pelo telefone
O programa “Mães de Minas”, lançado dia 9 de agosto, tem como objetivo reduzir a mortalidade infantil de 13% para 9% no estado de Minas Gerais. De acordo com o Datasus, até maio deste ano, já foram registrados 551 óbitos infantis por causas evitáveis, sendo 11,2 % em Belo Horizonte. Em todo o ano de 2010, ocorreram 1835 mortes, das quais 11,3% ocorreram em Belo Horizonte.

Com o programa, o governo pretende oferecer acompanhamento médico e social para as grávidas mineiras. As mães têm que se cadastrar pelo telefone 155 para ter ajuda de agentes de saúde e 70 mil voluntários. “Os dados vão nos ajudar a traçar um perfil dos problemas médicos e sociais das mães e nos ajudar a reduzir a mortalidade infantil e materna”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge.

Inicialmente, o programa será voltado para as regiões de Minas que apresentam maior risco de mortalidade infantil e materna: região metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Jequitinhonha e Norte do Estado. O governo planeja também abrir um edital este ano para a criação de 25 casas de apoio a gestantes que atenderiam grávidas em situação de risco.

O “Mães de Minas” vai receber parte do orçamento dedicado ao programa Rede Cegonha, do Governo Federal, que é de R$ 9 bilhões. Na região metropolitana, o investimento será de R$ 230 milhões. Para a criação das casas de apoio às gestantes, serão R$ 3,2 milhões, e para abertura de novos leitos de UTI neonatal, R$ 2,4 milhões.

Fonte: Oficina de Imagens

promenino

Lei permite, mas só 19% dos presos trabalham no Brasil


Trabalho e estudo reduzem pena dos detentos e podem desafogar presídios superlotados

Falta de interesse, poucas parcerias e medo. Essas são algumas razões para que apenas 19% dos 496.251 presos brasileiros trabalhem e só 8% deles estudem. Números que deveriam aumentar por um punhado de motivos. Ao ter uma ocupação, os detentos ganham dinheiro, aprendem uma profissão, recuperam a auto-estima e ainda desafogam os presídios, já que a pena é reduzida para quem trabalha e estuda.

A obrigatoriedade para que todas as unidades prisionais brasileiras ofereçam cursos profissionalizantes e oportunidade de emprego aos detentos está na LEP (Lei de Execuções Penais), que deixa claro: os presos que trabalham têm sua pena reduzida em um dia para cada três trabalhados. Já os que estudam reduzem um dia para cada 12 horas de frequência escolar.

Responsável por organizar os cursos e as vagas de trabalho para os presos de todo o Estado de São Paulo (que concentra o maior número de detentos do país: 170.916), a diretora-executiva da Funap (Fundação de Amparo ao Preso), Lucia Casali, fala da dificuldade de conseguir professores para dar cursos em algumas unidades.

- Os professores têm medo de ir trabalhar nos presídios. Em Guarei (perto de Sorocaba), [...] tem curso sem professor há seis meses. Eles acham perigoso e reclamam do salário.

Tanto as vagas de trabalho como os cursos profissionalizantes e de alfabetização são oferecidos nos presídios por empresas das iniciativas pública e privada, que firmam contrato diretamente com os Estados. Como essas parceiras desembolsam 75% do salário mínimo para cada detento e não precisam recolher encargos trabalhistas, como FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), muitas delas procuram as secretarias de segurança pública estaduais mais interessadas em mão de obra barata do que na recuperação de presos.

- Tem muito empresário que procura a gente porque pensa na mão de obra barata. Ao longo do tempo que estou aqui, eu rescindi mais de 2.000 contratos com esse perfil.

No Mato Grosso do Sul, onde 4.257 presos trabalham e 986 estudam, o empresário Edson Germano emprega 20 detentas no presídio feminino de Campo Grande. Dono da Agosto Uniformes, já passaram por sua confecção 170 pessoas nos quatro anos em que o projeto Vestindo a Liberdade funciona. Ele nega que tenha procurado o presídio em razão dos baixos salários.

- Eles [do Estado] me deram um espaço precário, mas botei tudo. Não me deram nem uma lata. A qualidade do serviço das presas é muito boa, mas não tem produção. Enquanto na fábrica as funcionárias produzem 10 mil peças por mês, na cadeia a média é de 3.000.

Germano paga R$ 423 para cada detenta, contra R$ 700 para quem trabalha em sua empresa. De acordo com o Ministério da Justiça, o salário dos presos vai direto para uma conta judicial, e só pode ser sacado quando o detento cumpre a pena ou quando a família ganha na Justiça o direito de resgatá-lo.

Mas se a produção é baixa, por que empregar detentas?

- O presídio reflete a sociedade, que é hipócrita e não faz nada. Dá para trabalhar, profissionalizar e ajudar alguém. A gente cobra muito do poder público, mas somos nós que temos de fazer alguma coisa. A gente recupera o preso e a auto estima da família dele.

É o que aconteceu com Hélvio Antônio Antunes, ex-presidiário de 37 anos, que reduziu cinco anos de sua pena de 15 estudando e trabalhando enquanto esteve preso. Recuperado, faz arte com sucata e dá aula de solda para detentos em uma unidade da própria Funap em Taubaté, a 130 km da cidade de São Paulo.

- Eu não consigo ficar um dia sem trabalhar. O que eu digo para os outros presos é que trabalho e estudo podem fazer uma vida recomeçar.

Essa é a mesma opinião da diretora da Funap, que admite que o número de estudantes e trabalhadores presos ainda é pequeno:

- O meu sonho é que, em dez anos, 50% dos presos em São Paulo trabalhem.

Ela lembra que a redução da pena para esses casos também ajuda a diminuir a superlotação das cadeias, mas lamenta o fato de que muito preso não trabalha porque não quer.

- O preso quer primeiro lazer, a segunda preferência deles é visita, depois vem trabalho e, por último, educação.

R7

UMA JUÍZA, VINTE E UM TIROS E A MORTE COMO META.


A morte da juíza Patrícia Lourival Acioli fomentou o debate a respeito da insegurança a que estão submetidos os juízes e promotores que ousam desafiar os interesses de grupos criminosos. Muito se falou também que a morte da juíza é um atentado contra a própria sociedade. Palavras que, mesmo verdadeiras, expressam apenas o discurso hipócrita de autoridades omissas e ausentes diante do claro descumprimento de suas obrigações mais básicas.

Por um lado o próprio poder Judiciário com a sua estrutura arcaica, viciada em privilégios e com a ideia de que seus membros são seres inatingíveis pelas desgraças que assolam os reles mortais que os rodeiam; por outro lado, governantes e legisladores incapazes de oferecer uma ação eficaz, leis mais duras e parar de olhar os criminosos como membros de uma sociedade e passar a vê-los como, na verdade, eles são: algozes dela.

A falta de proatividade dos responsáveis pelo Judiciário é um mal crônico e, ao mesmo tempo, perverso num poder tão fundamental para a sociedade como este. Pensar que uma juíza ameaçada por grupos de altíssima periculosidade ainda teria que solicitar escolta armada é algo impensável em qualquer país minimamente preocupado em combater o rime organizado.

Enquanto os presidentes de tribunais gozam de escolta armada, carro blindado e toda a sorte de regalias sem julgarem ninguém; os juízes de “linha e frente” ficam expostos à própria sorte e são entregues em sacrifício para as balas dos grupos que combatem.

Enquanto países mais evoluídos já mostraram que não se pode apaziguar e nem conviver de forma civilizada com grupos criminosos e que a única forma possível de combatê-los é retirar seus integrantes do convívio social para o resto da vida – verdadeiramente os enterrando em presídios para cumprirem penas altíssimas ou até perpétuas – os legisladores brasileiros e até algumas correntes do Judiciário acham que todo criminoso é recuperável e trabalham para que leis cada vez mais brandas sejam aprovadas ou aplicam as leis existentes de forma paternalista, garantindo livre saída da cadeia para presos de altíssima periculosidade.

O assassinato da juíza Patrícia Acioli é o ato intimidatório supremo e o expediente mais comum usado por esses grupos para impor o terror e manter a sociedade de joelhos diante de suas ameaças e de sua própria existência.

Acabar com o espetáculo da tolerância e do paternalismo que vemos, dia após dia, compreender que as leis devem ser duras e punir duramente para que a cultura da impunidade não fomente a mente criminosa e nem crie guetos geridos por grupos criminosos poderosos é a meta que nosso país deve perseguir.

Contudo, enquanto o Judiciário e o legislativo continuarem ruminando apenas a obtenção de privilégios e regalos; deixando de lado suas funções primordiais mais juízes e mais cidadãos honestos se verão sob a mira do crime, da desesperança e do terror.
Pense nisso.

Visão Panorâmica

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Americana com câncer perde a guarda dos filhos


Alaina Giordano, que trata câncer de mama, acredita ter sido discriminada.
Tribunal determinou que filhos de 6 e 11 anos se mudem para viver com pai.


Há vários meses, Alaina Giordano, uma mulher do estado da Carolina do Norte que enfrenta um câncer de mama em estágio avançado, tem enfrentado outra batalha para manter a guarda dos filhos. Na última sexta, ela anunciou ter perdido sua luta.

De acordo com a revista norte-americana “Time”, a Suprema Corte no estado decidiu que Bud, 6 anos, e Sofia, 11, deverão se mudar de Durham, onde vivem com a mãe, para Chicago nesta quarta-feira (17), antes que comece o ano letivo, para viver com o pai, Kane Snyder.

O tribunal recusou na semana passada um pedido de custódia provisória; o pedido original está aguardando recurso, o que significa que Giordano ainda poderia recuperar a guarda dos filhos, embora seja pouco provável que um tribunal queira novamente mudar os filhos após a decisão de sexta.

“Meus advogados estavam muito esperançosos. É muito frustrante”, disse a americana à revista.

Em um comunicado, no sábado, ela lamentou a decisão judicial. “Estou lidando com o reconhecimento difícil que meus filhos terão de viver 1,5 mil quilômetros longe de mim, até que meu apelo seja ouvido. Após esta decisão, eu e meus filhos estamos lamentando agora a separação iminente uns dos outros”, escreveu.

Snyder mudou-se com a mulher e a família para Durham, na Carolina do Norte, enquanto fazia um curso de MBA na universidade de Duke. Mais tarde, ele voltou para Chicago, onde trabalha.

Na corte, tanto ele quanto Giordano enfrentaram acusações mútuas de violência doméstica e até mesmo uma detenção depois de uma briga particularmente violenta. Mas Giordano, que se autodenominou como principal provedora das crianças, conquistou muitos apoios de pessoas que acreditam que ela está sendo discriminada por causa da doença.

Janet Horton, uma oncologista do centro médico da Universidade de Duke, onde Giordano vem sendo tratada, disse que “não há razões para acreditar” que ela não possa tratar a doença.

A americana, de 37 anos, foi admitida em Duke para um tipo de tratamento que não há em Chicago. Ela foi orientada pelos médicos a se mudar para a cidade para facilitar o tratamento. Agora, ela planeja viajar regularmente a Chicago para ver os filhos.

Redes sociais
Giordano espera que as redes sociais, onde tem milhares de seguidores, a ajudem a reconquistar a guarda dos filhos. No Facebook, a página criada por ela “Alaina Giordano não deve perder seus filhos porque tem câncer de mama” já reúne mais de 22 mil fãs até esta segunda.

No texto de apresentação, ela convida as pessoas a se juntarem a seus esforços para “eliminar o preconceito médico como um fator decisivo nos casos de custódia”.

“Minha cruzada começa hoje e eu espero que meus apoiadores, que tem se tornado centenas de milhares, usem agora essa energia para pressionar por mudanças nas leis em seus estados também”, escreveu.

G1

Documentário “Dana – 8 anos e anoréxica” assusta e emociona


Se a função primeira de um documentário é colocar em evidência um recorte da realidade, “Dana – 8 anos e anoréxica” mostra uma parte cruel do mundo em que vivemos. O filme apresenta o caso de uma menina britânica que não completou sequer 10 anos de idade e sofre de anorexia, doença que mal sabe como começou a sentir.

O filme se inicia com Dana internada em uma clínica para um tratamento de 12 semanas no qual psicólogos e especialistas irão alimentá-la, fazê-la aumentar de peso e entender como ela ter se tornou anoréxica. A menina conta que a princípio só queria comer de maneira mais saudável. Parou com doces, junk food e se tornou vegetariana. Depois, ficou obsessiva com exercícios para gastar as calorias do que ingeria e, quando entrava em um supermercado com a mãe, lia os rótulos de tudo para saber o que a deixaria mais magra. Não demorou a parar de comer completamente e precisar ser alimentada por uma sonda.

O documentário baseia-se também em dados da Organização Mundial da Saúde para alertar sobre o aumento do número de casos de meninas anoréxicas antes dos 12 anos internadas em hospitais e clínicas de reabilitação. Em menos de dois anos, esse número aumentou em 15% na Inglaterra. Feita em 2008, essa produção foi exibida na TV britânica em outubro passado e causou choque nos espectadores por conta de sua trágica história real. Uma das partes mais dramáticas é quando a menina volta para casa, após uma de suas internações, e, apesar de entender que corre risco de vida, continua regulando o número de calorias que ingere a inacreditáveis 175 ao dia.

“Dana – 8 anos e anoréxica” será exibido no canal pago Discovery Home and Health neste domingo (16), às 23h, com reprise na segunda, às 19h.

Luciana Borges

Colherada Cultural

RJ: Parentes de juíza fazem manifestação

Parentes e amigos da juíza assassinada fazem uma manifestação em frente ao Fórum de São Gonçalo; eles cobram punição de culpados

Voluntários, moradores de São Gonçalo e parentes da juíza Patrícia Acioli, morta a tiros na última sexta-feira, dia 12, quando chegava em casa em Niterói, fazem nesta segunda-feira protesto em frente ao Fórum da cidade, localizada na região metropolitana do Rio. Usando mordaças pretas, togas e exemplares do Código Penal e segurando rosas vermelhas, eles cobram a rápida elucidação do crime, com a identificação e punição dos culpados.

Para o presidente da organização não governamental Rio de Paz - responsável pelo ato -, Antônio Carlos Costa, o momento é de indignação pelo ataque não apenas a “uma cidadã, mãe de três filhos”, como ao Estado Democrático de Direito.

“Se é para o Judiciário ficar amordaçado, é melhor a gente viver na China. O crime foi muito grave e é preciso que haja uma solução rápida, senão daqui a pouco o Rio de Janeiro vai virar uma Colômbia”, afirmou.

O jornalista Humberto Nascimento, primo da juíza, também cobrou do Estado uma apuração ágil. Ele disse que o governo do Rio teria dispensado a ajuda da Polícia Federal nas investigações. “A gente queria que a Polícia Federal participasse, pelo menos como observadora. Mas já que o governador assumiu essa responsabilidade, ele vai ter que dar uma resposta”, acrescentou.

Nascimento disse também não acreditar que o crime tenha sido passional, hipótese que, segundo ele, seria fantasiosa e cômoda para o estado. De acordo com Nascimento, a família suspeita que o assassinato tenha relação com casos que a juíza ainda julgaria e não com processos anteriores.

Ele comentou que pelo menos sete pessoas seriam julgadas por Patrícia Acioli na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ao longo desta semana. Entre os processos estão casos de homicídio qualificado.

eBand

Mãe usava mangueira de borracha para agredir filhos no Rio


As crianças de seis e quatro anos têm marcas e hematomas por todo o corpo. Roseli França Silva, de 25 anos, mãe dos menores, seria a responsável por tanta violência. Ela justificou que recebeu o mesmo tipo de criação.

R7

Sacos de doações de comida são roubados e vendidos em mercadovna Somália


MOGADÍSCIO - Milhares de sacos de doações de comida na foram roubados na Somália e estão sendo vendidos em mercados locais, próximos ao maior campo de refugiados da capital Mogadíscio, denunciou uma investigação da agência de notícias AP.

Pela primeira vez, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) admitiu que recebeu denúncias de furtos de doações na Somália há cerca de dois meses e está investigando o caso. Segundo a entidade, a "intensidade" da crise alimentar no país não permite que a ajuda humanitária seja suspensa, já que o corte poderia custar "muitas vidas".

Mesmo se distribuídas a famílias, no entanto, não é certo de que as porções de comida vão chegar a ser servidas. Segundo relatos do campo de refugiados da capital, o Badbado, controlado pelo governo somali, muitas famílias são obrigadas a devolver as doações após serem fotografadas com elas por jornalistas estrangeiros. Ali Said Nur, por exemplo, contou que recebeu dois sacos de milho em duas ocasiões diferentes e, em ambas, precisou dar a comida ao líder do acampamento.
- Você não tem escolha. Se você quer ficar aqui, você precisa entregar o que tem sem reclamar - contou Nur.

De acordo com a ONU, mais de 3.2 milhões de somalis, quase metade da população, precisa de ajuda humanitária para se alimentar. Mais de 450 mil pessoas vivem em zonas de fome, controladas pelas milícias islâmicas al-Shabad, ligadas à al-Qaeda. O país ainda sustenta o quinto maior índice de mortalidade infantil do mundo. E a situação de degradação aumentou consideravelmente nos últimos meses, com a chegada da pior seca dos últimos 60 anos ao Chifre da África.

Apesar de já ter conhecimento do roubo de doações, o PMA argumenta que monitorar as atuações no país é altamente perigoso. Desde 2008, 14 funcionários da instituição foram assassinados na Somália.

Em mercados da capital Mogadíscio, é possível encontrar sacos de comida com os símbolos do Programa Mundial de Alimentação da ONU, do Exército de ajuda americana USAID e do governo do Japão. A AP encontrou oito mercados que vendiam as doações roubadas, além de outras dezenas de pequenas lojas que faziam o mesmo.

O Globo

domingo, 14 de agosto de 2011

Portão de entrada de campo de refugiados é vitória para quem foge


Recepção do campo de Dadaab, no Quênia, está sempre cheia de histórias.
São vitoriosos que venceram a fome, sede e os perigos do trajeto.


Fatuma Madey Aden está há quatro dias sem comer. Ela e duas irmãs andaram por 25 dias carregando 12 crianças. O caminho da Somália até o portão de entrada de Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, no leste do Quênia, é descrito como um pesadelo. As crianças desmaiaram no caminho. Algumas foram até mordidas por animais selvagens, e a sede era constante. Agora, tudo o que eles querem é passar pela porta e serem registrados para poder comer.

Com o agravamento da seca nos últimos meses no Chifre da África, a história de Fatuma tem sido a história dos pelo menos 800 refugiados que chegam todos os dias nos portões de Dadaab. Eles contam de uma Somália em guerra, corroída pela falta de chuvas, que os obrigou a fugir.

O G1 esteve em Dadaab entre os dias 1º e 3 de agosto e publica até segunda-feira (15) uma série de reportagens sobre a rotina, a estrutura e as dificuldades de se viver no acampamento.

Os portões abrem pontualmente às 8h30. Todos os dias, um homem com um autofalante anuncia aos recém-chegados a divisão das filas de acordo com o número de filhos: quem tem mais vai para a esquerda, menos para a direita. Os homens, em menor número, se alinham separadamente. Apesar da fome e do desespero de muitos ali, a fila é ordenada e não se vê tumulto ou falação.

Ao passar pela porta, os recém-chegados são cadastrados, avaliados por um médico e recebem uma cesta básica suficiente para até 21 dias – podendo ser renovada. Depois, a dificuldade é achar um teto: desde 2008, quando o campo foi declarado lotado, não há mais distribuição oficial de barracas. Cada um faz uma casa com o que encontra, de gravetos a sacos plásticos.

Conheça algumas histórias de recém-chegados a Dadaab:

Ali Mohamed Ali - 24 dias de caminhada
O homem alto e de traços fortes repete no final de todas as frases que estava faminto na Somália. Ele diz ter deixado a mulher e os seis filhos na terra natal e veio sozinho com outro filho. O motivo foi a seca, que arrasou suas plantações e matou seu rebanho. Segundo ele, os que ficaram eram muito fracos e não aguentariam a caminhada. "Mas eles podem vir a qualquer momento", diz ele, esperançoso.

Abdi Hassan - 20 dias de caminhada
Amamentando o mais novo dos cinco filhos, ela concorda em conversar com a reportagem sentada no chão. Enrolada em coloridos lenços, Abdi diz que sentiu sede, fome e muito medo dos animais selvagens no caminho. Por cerca de dez dias ela não tinha nada para comer e teve que pedir ajuda dos vizinhos.

Ao fim da entrevista com Abdi, uma multidão de crianças rodeava a repórter para observar o que provavelmente eles nunca tinham visto na vida: uma câmera fotográfica.

Hawa Ahmed - 10 dias de caminhada
Aos 50 anos, Hawa veio com um filho e com netos. Ela diz que havia conflito e guerra na cidade onde vivia. Além de brigas e fome. Não podiam viver no conflito e tiveram que fugir. O principal problema de sua caminhada foi que a comida que levavam acabou e tiveram que lutar para conseguir chegar. Metade do trajeto fizeram sem comida.

Abdi Abdullahi - três dias de caminhada, e depois uma carona
O jovem refugiado de 27 anos relembra hoje de sua caminhada. Ele tinha sete anos quando veio a Dadaab. Os pais foram mortos na Somália, e ele veio com as duas irmãs mais novas. Uma delas foi estuprada e morreu pouco depois no campo, aos 14 anos. "Foi uma jornada complicada e penosa". Ele lembra que Dadaab era muito mais pobre naquela época. "Não tinha sistema educacional, a segurança era ruim, tudo era muito pobre."

G1

Violência contra meninas “afeta gravemente” jovens do nordeste brasileiro


No Dia Internacional da Juventude, relato de uma ativista do Ceará aponta desigualdade de gênero como principal desafio dos jovens da região

“Mudar o Nosso Mundo” é o tema do Dia Internacional da Juventude deste ano. Para a ativista cearense de 26 anos, Luizete Vicente, a desigualdade de gênero e violência contra as meninas são os princiais desafios dos jovens na região nordeste do Brasil.

A educadora social trabalha no Instituto de Juventude Contemporânea, uma organização que luta pelos direitos dos jovens.

Jovens Brasileiras
Em entrevista à Radio ONU, de Fortaleza, Luizete Vicente disse que apesar dos avanços, as políticas públicas direcionadas aos jovens no Brasil ainda não são suficientes.

“Precisamos conversar sobre o estatuto da juventude, que nesse momento, está parado e a gente precisa retomar esse debate da aprovação do estatuto da juventude, como um marco para a história da juventude, que como eu, está saindo já. Mas eu saio dessa condição e tenho que dar espaço e a possiblidade para que outros jovens possam continuar nessa luta”, afirmou.

Violência
Para a ativista, um dos grandes problemas que afetam os jovens do Ceará é a violência contra a mulher. Com base em estudo realizado no estado, Luizete destacou que a desigualdade de gênero é uma barreira para as mulheres jovens.

“A desiguladade de gênero ainda é muito forte. Na pesquisa, várias meninas disseram que gostariam de ter nascido homem por conta de trabalho, que é mais fácil. O fato de ter uma liberdade pelo corpo que é totalmete diferente do homem jovem”, disse.

População Jovem
O Dia da Juventude deste ano culmina com o fim do Ano Internacional da Juventude, designado pela Organização das Nações Unidas e o 25º aniversário do primeiro Ano Internacional da Juventude.

De acordo com a ONU, os jovens no mundo representam mais de um quarto da população mundial e quase 90% moram em países em desenvolvimento.

Yara Costa

prómenino

Acidente em parque de diversões deixa uma adlescente morta e outras oito pessoas feridas



RIO - A adolescente Alessandra Aguilar, de 17 anos, morreu e outras oito pessoas ficaram feridas durante acidente na madrugada deste domingo no Glória Center Parque de Diversões, que há duas semanas funcionava na Estrada dos Bandeirantes, altura do número 28 mil, em Vargem Grande. Segundo testemunhas, Alessandra foi atingida por parte do brinquedo Tufão - carrinhos que rodam enquanto ficam suspensos no ar - quando ela estava na bilheteria para comprar ingresso. A jovem morreu no local.

Testemunhas contaram à família que o carrinho do brinquedo que se soltou e atingiu a jovem tinha capacidade para 4 pessoas. No entanto, no momento do acidente, levava seis ocupantes. De acordo com parentes da vítima, outras duas pessoas que estavam na bilheteria do parque também ficaram feridas.

A dona do parque Glória Center, Maria Glória Pinto, será indiciada por homicídio culposo, segundo a delegada da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Adriana Belém. Em depoimento prestado na delegacia no início da manhã deste domingo, Glória apresentou um documento de um engenheiro responsável pela vistoria dos brinquedos alegando que não havia riscos de acidente.

- Ela disse que foi tudo uma fatalidade, que nunca tinha acontecido um acidente. Mas vamos investigar essas informações e aguardar o resultado da perícia para saber se bate com o depoimento - disse.

A Diretoria de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros confirmou que o Glória Center estava funcionando regularmente. Segundo o capitão Marcelo Rosa, foi apresentada toda a documentação necessária, inclusive anotações de responsabilidade técnica de um engenheiro credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

Carlos Augusto Aguilar, pai de Alessandra, está no IML para liberar o corpo da filha, que deve ser enterrada nesta segunda-feira, às 10h30m, no cemitério de Inhaúma. Emocionado, ele cobrou mais fiscalização em parques de diversão, ressaltando que ao chegar ao local se deparou com vários brinquedos enferrujados e sem manutenção.

- A princípio quero apenas enterrá-la. Amanhã não sei. Morreu minha princesa. Ela só estava comprando ingresso para brincar - disse.

Indignado, ele lamentou que sua filha será mais uma na estatística.


- Amanhã, o parque vai sair de lá, vai comprar outro brinquedo e matar outra criança. Se tivesse fiscalização mais rígida e menos corrupta, com certeza, iss não teria acontecido - disse.

Alessandra tinha três irmãos por parte de pai e dois por parte de mãe. Ela tinha ido passar o fim de semana com a mãe, na Taquara, e foi com o namorado ao parque.

A secretaria municipal de Saúde divulgou os nomes dos atingidos. No Hospital Lourenço Jorge estão Pamela Beatriz, de 17 anos; Luis Gomes do Nascimento, 31; Vitor Alcantara Oliveira, de 16 anos; Ana Gabriel Vendelha, de 18 anos; Daiana Mesquita, de 17 anos e Francine Santana, de 20 anos. No Hospital Miguel Couto estão Leandro da Conceição, de 26 anos e Luciana Ferreira dos Santos, de 29 anos.

Peritos estiveram neste domingo no parque, e o laudo só deve ficar pronto em até 30 dias. No momento do acidente, que ocorreu por volta das 2h30m, entre 1.500 e 2.000 pessoas estavam no local, onde ocorria uma festa agostina. Houve correria e tumulto quando parte do brinquedo se desprendeu. O local foi interditado por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca). Uma representante do parque que estava no local não quis falar sobre o acidente.

- Eu estava em um carrinho quando o brinquedo soltou e saiu voando. Momentos antes, escutei alguns estalos. Algumas pessoas começaram a gritar que estava pegando fogo - contou o motoboy Arlindo Pereira da Silva, de 40 anos.

O Globo
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