terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Goleiro Bruno nega envolvimento em suposta ameaça de morte a delegado em Minas Gerais



Atleta teria ameaçado também juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que decidiu júri popular

O goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar sua ex-amante Eliza Samudio, negou qualquer envolvimento em supostas ameaças de morte contra os envolvidos nas investigações do assassinato. Nesta terça-feira (20), o atleta foi retirado da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde aguarda julgamento pelo assassinato da jovem, e levado para o Deoesp (Departamento Estadual de Operações Especiais) da Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso.

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As ameaças teriam sido feitas pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também acusado da morte de Eliza, contra a juíza que preside o processo, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, o delegado que coordenou as investigações, Edson Moreira, o advogado José Arteiro, que atua como assistente de acusação, e o deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas.

A existência das supostas ameaças foram reveladas por um detento que ficou preso com Bola em uma cela da Penitenciária Nelson Hungria. O goleiro chegou para depor acompanhado de seus novos advogados, Francisco Assis Eustáquio Simim e Wallace José Vidal Simim.

Segundo o delegado Islande Batista, Bruno negou ter conhecimento das ameaças. Negou também ter qualquer relacionamento com o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, apontado como chefe do tráfico na Rocinha, no Rio de Janeiro, a quem seriam encomendadas as mortes das vítimas. Quando foi preso, Bruno atuava no Flamengo e morava na capital fluminense.

O novo advogado do ex-goleiro do Flamengo, Francisco Simim, acompanha o atleta durante o depoimento nesta tarde. Bruno chegou ao departamento, por volta das 14h, escoltado por agentes da penitenciária de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde ele está preso.

R7

Padres são condenados a prisão por abuso sexual de menores


Vídeos com as cenas chegaram a ser vendidos, nas feiras de Alagoas, a R$ 5,00

MACEIÓ - A Justiça de Arapiraca, no agreste de Alagoas, condenou à prisão três padres acusados de pedofilia. Eles mantinham relações sexuais com coroinhas, menores de idade.

O monsenhor Luiz Marques foi condenado a 21 anos de prisão e os párocos Raimundo e Edílson cumprirão pena de 16 anos e 4 meses. Todos respondem ao crime em liberdade. Os advogados de defesa têm cinco dias para recorrer da sentença, no Tribunal de Justiça. Do contrário, eles ficam presos.

A condenação sai cinco meses após o início do julgamento. Os casos de pedofilia foram reconhecidos pelo Vaticano. Os padres foram flagrados por câmeras, tendo relações sexuais com os coroinhas, e tudo foi exibido em um programa de televisão. Os vídeos chegaram a ser vendidos, nas feiras de Alagoas, a R$ 5,00.

Os três integrantes da igreja são acusados de atentado violento ao pudor contra os coroinhas Fabiano Silva Ferreira, Cícero Flávio Vieira Barbosa e Anderson Farias Silva. A denúncia foi oferecida em março de 2010, pelo Ministério Público.

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado estiveram em Arapiraca em 2010 para colher depoimentos. Em um deles, padre Edilson confessou ser homossexual e que participava de orgias com jovens na catedral da cidade, pagando os programas com o dízimo recolhido pelos fieis e citando a participação de outros membros da Igreja em festas reservadas.

Na denúncia, o MP afirma que "aproveitando-se da qualidade de sacerdote, os denunciados aproximaram-se das vítimas, coroinhas à época, que tinham entre 12 e 17 anos, com o intuito de satisfazer seus desejos sexuais. Para conseguir o intento, constrangiam os jovens utilizando-se da confiança que desfrutavam, ofereciam vantagens econômicas e, ainda, intimidavam aqueles para que não revelassem os encontros sexuais ocorridos com frequência".

"Fabiano da Silva passou a sofrer abusos a partir do ano de 2001, quando contava com apenas 12 anos de idade. Inicialmente, Luiz Marques Barbosa passou a fazer carícias, abraçar e manipular a genitália do menor e, ao perceber que este se afastava, continuou a assediá-lo ainda mais fortemente, até conseguir realizar cópula anal e sexo oral com a vítima", diz um trecho da denúncia do MP, sobre o monsenhor Luiz Marques.

O Globo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Irmã de Bianca Consoli diz que marido “nunca vai confessar” que matou jovem

Dayane diz que está sendo difícil “saber que dormia com a pessoa que matou a irmã”

Uma semana após a prisão do marido, Sandro Dota, a irmã de Bianca Consoli disse acreditar que o motoboy nunca irá confessar que matou a jovem. A afirmação foi feita ao R7 na tarde desta segunda-feira (19). Muito emocionada, Dayane afirmou que, após uma longa conversa que teve com a família no domingo (18), não há mais como evitar acreditar que Dota matou sua irmã.

- Pelo que eu conheço dele, ele morre e não confessa.

Segundo Dayane, seu marido tinha personalidade difícil, e sempre arrumava confusão com "as amizades" do casal.

- Perguntava para o Sandro porque você sempre arruma motivo para brigar discutir com quem a gente conhece?

- Até este sábado, eu ainda estava em dúvida. É difícil saber que eu dormia com a pessoa que matou minha irmã. Foi uma punhalada no meio das minhas costas. Mas, em certos momentos da vida, devemos agir com a razão, e não com o coração. Não foi uma pessoa me mostrando isso, foram várias.

Futuro
Muito emocionada, a irmã de Bianca disse que não sabe o que fazer a partir de agora e que se sente "um passarinho fora do ninho".

- Ele conseguiu tirar a vida da minha irmã. Ele conseguiu acabar com a minha mãe. Toda minha família está desorientada porque abalou tudo. Mas ele irá pagar. Quero que ele não morra, quero que ele pague em vida pelo que ele fez.

Muito emocionada, a cabeleireira contou que, durante muito tempo, se recusou a acreditar que Sandro Dota era culpado do crime porque achava que sua família implicava com ele.

R7

Imagens mostram empresário sendo morto por vigia em banco de Cuiabá


O crime aconteceu em junho de 2011, quando a vítima passava pela porta.
Ex-segurança foi indiciado por homicídio qualificado.


Imagens exclusivas do circuito interno de segurança, divulgadas nesta segunda-feira (19) pela TV Centro América, revelaram o momento em que um empresário de Cuiabá foi assassinado dentro de uma agência bancária pelo vigia. O crime ocorreu no dia 21 de junho deste ano, no momento em que Adriano Henrique de Campos, de 73 anos, tentava sair do banco, localizado na Avenida Carmindo de Campos, passando pela porta-giratória. Ele foi atingido por tiros e morreu na hora.

Os últimos momentos do empresário foram registrados por quatro câmeras do circuito interno do banco. As imagens mostram que várias pessoas passaram pela porta de segurança do local com bolsas e capacetes sem que a porta fosse travada. Mas no instante em que o empresário chega à agência e tenta passar pela porta, o detector de metais o impede de entrar.

Nesse instante, o vigia se aproxima e libera a porta-giratória. Porém, o empresário estava apenas com uma folha de papel na mão e por ter sido barrado, as imagens mostram que ele faz um gesto com a mão para o vigia. Momento em que supostamente o empresário teria ofendido o funcionário e seguiu em direção ao balcão de atendimento.

O circuito interno de segurança revela ainda que a vítima permaneceu por 14 minutos dentro da agência. Depois de ser atendido, Adriano vai a um caixa eletrônico e paga algumas contas. Após realizar as operações bancárias, o empresário tenta sair do estabelecimento mas não consegue, porque novamente a porta é travada. O vigia então se aproxima da vítima e com um revólver em punho efetua os disparos.

O tiro fatal foi na cabeça da vítima. O vigia, como mostram as imagens, teve tempo de atirar no vidro para sair da agência. Já na avenida, o segurança consegue parar um motociclista que trafegava na pista e rouba o veículo para fugir.

O ex-segurança, de 28 anos, que confessou o crime e está foragido, foi indiciado por homicídio qualificado. O Ministério Público Estadual (MPE) já recebeu o inquérito policial, mas ainda não decidiu se irá oferecer denúncia contra o indiciado.

Para o advogado da família de Adriano, Flávio Alexandre Bertin, o crime foi premeditado. O advogado disse ainda que a família ingressou com pedido de indenização por danos morais e materiais. “Por melhor que seja a reparação que nós estamos buscando, não traz a vida dele [empresário] de volta”, avaliou.

Morte

O crime ocorreu por volta das 13h, do dia 21 de junho. Dias depois do assassinato, já não podendo ser preso em flagrante, o vigia se apresentou à polícia e prestou depoimento. Ele alegou que teria cometido o crime por ter sido ofendido verbalmente pelo empresário com palavras racistas. Após prestar esclarecimentos, o ex-segurança saiu da delegacia com o rosto coberto e desde então é considerado pela Polícia Civil como foragido.

G1

domingo, 18 de dezembro de 2011

Idosa de 78 anos é espancada por filho adotivo na Barra



Rio - Já acostumada a levar volta e meia uns empurrões de seu filho adotivo, Maria Daisy Barreto, de 78 anos, nem se surpreendeu ao ganhar um olho roxo na noite deste sábado. "Sempre foi de me empurrar. Não tem jeito. Ele vai continuar fazendo isso. Eu estava sentada na minha cama e ele veio e meu deu um tabefe, depois outro. Já tinha me batido ontem. Mas hoje foi pior", conta a idosa, que foi socorrida por vizinhos depois que Rudy dos Passos Sales, 32, deu sucessivos socos do lado esquerdo de seu rosto.

"Ela vive xingando a minha mãe. Eu tinha acabado de acordar, agora preciso sair do País", justificou ele, dizendo frases totalmente sem sentido. De acordo com Maria Daisy, que o criou desde que nasceu, Rudy sempre teve um temperamento explosivo e até hoje não se conforma com a adoção.

"Ele vive falando do pai e da mãe dele. Esses dois não estão nem aí para o Rudy. Agora ele está desempregado, vive me pedindo dinheiro, me roubando. Guardo meu dinheiro junto do meu corpo para ele não pegar", conta ela, confirmando que o filho adotivo também tem envolvimento com drogas. "Já vendeu um monte de coisas lá de casa", completa ela.

Segundo policias da 16ª DP (Barra), Rudy não disse nada com nada em seu depoimento e estava bem alterado. Antes de ir à delegacia, Maria Daisy fez exames no Hospital Miguel Couto e foi liberada porque não sofreu nenhuma fratura. Já Rudy foi autuado na Lei Maria da Penha e pode pegar de três meses a três anos de cadeia por causa da agressão, sem direito à fiança.

O DIA ONLINE

Em suposto perfil no Twitter, efermeira que espancou cachorro se contradiz e mistura raiva e depressão

Vídeo em que ela aparece agredindo cachorro causou polêmica na internet; animal morreu

Após o vazamento do vídeo em que aparece agredindo seu cachorro da raça yorkshire em Formosa (GO), a enfermeira Camila de Moura evita sair de casa, mas parece que não está sabendo lidar com a revolta dos internautas nas redes sociais.

No microblog Twitter, os usuários criaram a tag “coisas para se fazer com quem mata cachorro” para atacar a enfermeira. No perfil supostamente atribuído a Camila, ela rebate as ameaças enviadas pelos internautas, mas se contradiz: uma hora parece estar com raiva e em outra, com depressão.

No sábado (17), no perfil, as mensagens zombavam da revolta na rede social: “#coisasprasefazercomquemmatacachorro ?? Alem de que o twitter nunca conseguiu nada! Podem, xingar, denunciar, nada vai acontecer”. Em outro comentário, a enfermeira usa as farpas para se defender: “Vocês dizem que vão me matar. É certo matar pessoas?”.

Outros comentários da enfermeira pediam respeito e que os seguidores do Twitter a deixassem em paz. Na madrugada deste domingo (18), Camila se dizia com depressão e arrependida pelo que fez. “Estou indo dormir, estou muito mal ainda, aquelas cenas não saem da cabeça. Que Deus me ajuda a superar. Tenham uma boa noite”.

Na rede social Facebook , já se espalhou entre os internautas um link de um abaixo-assinado contra a enfermeira. O texto, que é direcionado a Polícia Civil e à Prefeitura de Formosa (GO), pede pena máxima pelo crime.

Investigação

De acordo com o delegado que investiga o caso, Carlos Firmino, além dos maus-tratos ao animal, a mulher terá que responder por outro crime, já que cometeu as agressões na frente da filha pequena. Por isso, a Delegacia da Criança e da Adolescência também acompanha as investigações.

A menina deverá passar por tratamento psicológico e a mãe, caso seja condenada, poderá até perder a guarda da criança.

Entenda o caso

A enfermeira Camila de Moura é investigada por espancar o seu cão da raça yorkshire na frente da filha pequena em Formosa (GO). As cenas foram gravadas por uma vizinha no dia 13 de novembro e vazaram na internet. O cão morreu dois dias após os maus-tratos.

A Polícia Civil da cidade passou a investigar o caso. Segundo delegado, a enfermeira já prestou depoimento, e teria dito que estava estressada com o cachorro. Ela pediu para responder apenas por crime ambiental.

No inquérito policial constam também os relatos de alguns vizinhos, que dizem que o cachorrinho já havia sido agredido pela dona outras vezes.

Por estar colaborando com a polícia, ela não foi autuada em flagrante e deverá responder ao inquérito em liberdade.

R7
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