segunda-feira, 8 de abril de 2013

Feliciano critica John Lennon por se comparar a Jesus


SÃO PAULO e BRASÍLIA — O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial publicou no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira nota de repúdio contra a indicação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O Conselho é vinculado à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e a moção foi assinada pela ministra e presidente do colegiado, Luiza Helena de Bairros.

Na internet, as polêmicas do pastor Feliciano continuam muito discutidas. Hoje no Twitter, John Lennon entrou na lista dos assuntos mais comentados por causa de um vídeo em que o pastor diz que o “beatle“ foi morto por três tiros à queima-roupa, porque declarou que a banda era mais famosa do que Jesus Cristo. Diante de uma multidão, Feliciano condena o músico e diz:

— Eu queria estar lá quando descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do pai. Esse é em nome do filho, e esse em nome do espírito santo. Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar — fala, sendo muito aplaudido.

Em outro momento de seu discurso, relaciona a morte do grupo “Mamonas Assassinas” ao estilo escrachado da banda. “Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.

Embate de hashtags

Mas a internet também é usada a favor de Feliciano. No final de semana, o pastor usou o Twitter para pedir que alguns cantores evangélicos gravassem vídeos favoráveis a ele. As mensagens foram dirigidas a André, Ana Paula e Mariana Valadão, e Cassiane.

O pedido foi estendido aos seguidores do pastor na rede social:

“E peço a todos os Cristãos Verdadeiros, para q façam vídeo com sua família declarando apoio a família, a liberdade de expressão e a mim!", dizia uma das postagens. Em outra, ele complementava: "Façam o vídeo e poste no seu Facebook e esparrame na net. Família estruturada, sociedade curada! Obrigado!"

A primeira aparição da hashtag #FelicianoNãoMeRepresenta no Twitter foi no dia 7 de março. Um dos que usou a hashtag para protestar contra o pastor foi o ator Bruno Gagliasso ao postar uma foto beijando o colega Matheus Nachtergaele.

Em resposta, foi criada a hashtag #FelicianoMeRepresenta. O movimento on-line foi abraçado pelo perfil @ContraPL122, que, como o nome indica, opõe-se ao Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Nas mensagens, o perfil pede que os seguidores enviem foto beijando o companheiro, ou com a família e use a hashtag. O próprio Feliciano retuitou uma das postagens do ContraPL122 promovendo o "Feliciano me representa".

O Globo

3 comentários:

  1. Totalmente louco e vai continuar no cargo?

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