sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sócio da Kiss usou fogos de artifício em show de sua banda na boate

Foto de outubro mostra fogos durante show da banda de Kiko na Kiss Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

Advogado de Kiko diz que material usado pelos músicos era "seguro"

Em 27 de outubro de 2012, um sábado, os mais de mil jovens que participavam da festa dos 500 Dias da Medicina na boate Kiss, em Santa Maria, levaram um grande susto. Um dos sócios da boate, o empresário e roqueiro Elissandro Spohr, o Kiko, gravava um videoclipe da sua banda, Projeto Pantana, quando fogos jorraram do chão rumo à espuma do isolamento acústico do teto. Foram três jatos de fogo.

Três meses depois, em 27 de janeiro de 2013, uma madrugada de domingo, a banda Gurizada Fandangueira fez um show pirotécnico na Kiss que resultou em 238 mortes, um episódio que entrou para a galeria das grandes tragédias do mundo.
Kiko está preso. E a foto da apresentação da banda Projeto Pantana é parte do volumoso inquérito policial que apura as responsabilidades pela morte dos 238 jovens, a maioria universitários.

— Lembro que na hora que o fogo começou houve um princípio de pânico nas pessoas, principalmente entre aquelas que estavam perto da porta. Houve gritaria entre os que estavam na fila, próximo à porta de entrada — relatou Vanessa Vasconcellos, que, na época, era relações públicas da boate.

Ela lembra que logo após o disparo dos fogos, o ar da boate ficou com um cheiro forte, que irritou a garganta de muitas pessoas. Para acalmar a multidão, Kiko gritou, no microfone, que estava tudo sob controle.

Testemunhas garantem que, nos meses seguintes a outubro, o uso de pirotecnias na apresentação das bandas tornou-se comum na boate. Inclusive pela Gurizada Fandangueira, como lembrou Érico Paulus Garcia, que era barman da Kiss, durante uma conversa com Zero Hora, na semana passada.

Em uma entrevista para o Fantástico, da Rede Globo, Kiko disse que desconhecia que a banda iria usar os fogos de artifício. A foto de outubro, em que a banda do empresário aparece usando os fogos na Kiss, e os depoimentos de funcionários no inquérito policial mostram que, nos meses que antecederam a tragédia, havia se tornado uma rotina na boate este tipo de apresentação.

O advogado que defende Kiko, Jader Marques, confirmou que a foto foi tirada durante as gravações do clipe da banda, mas diz que não se tratava de uma festa aberta ao público:

— Tudo foi feito à tarde, fora do horário de funcionamento da boate. Não havia clientes no local. Eram só convidados e amigos. Não era o mesmo material usado pelo músico da Gurizada Fandangueira. Era um material seguro.

A relações públicas, porém, garante que o show foi realizado em um dia normal de festa na boate, por volta da 1h30min da madrugada.

Zero Hora

Gisele Bündchen posta foto de Vivian Lake em rede social


Imagem foi postada nesta sexta-feira dias depois de top ser flagrada com a filha no colo

RIO — Gisele Bündchen bem que tentou esconder Vivian Lake da imprensa. Mas depois de ser flagrada com a filha no Havaí, Gisele postou uma foto da menina em seu Facebook oficial, na manhã desta sexta-feira, colocando um ponto final de vez no mistério.

Sempre positiva, Gisele legendou a imagem com a seguinte frase: “o amor é tudo!!! Uma ótima sexta, muito amor a todos”. No clique, Vivian, de apenas dois meses, aparece com um vestido branco, repleto de detalhes fofos.

Além de Vivian Lake, Gisele também está no Havaí acompanha de seu marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, e Benjamin, o primogênito do casal, de três anos.

O Globo

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A miséria dos números que ninguém entende



.Sem maiores explicações, Dilma muda dados sobre os extremamente pobres

BRASÍLIA E RECIFE — A promessa da presidente Dilma Rousseff de erradicar a miséria até 2014 continua de pé, mas o tamanho do desafio mudou — sem maiores explicações por parte do governo. Quando lançou o programa Brasil sem Miséria, em junho de 2011, Dilma dizia que era preciso resgatar 16,2 milhões de brasileiros da pobreza extrema. O número tinha origem no censo do IBGE, de 2010. Nas últimas semanas, porém, ela tem afirmado que os programas sociais já retiraram da miséria 19,5 milhões de pessoas nos últimos dois anos. Ou seja, 3,3 milhões a mais do que o número informado por ela mesma.

Isso não significa que a pobreza extrema tenha acabado: desde dezembro, Dilma passou a dizer que ainda falta atender, pelo menos, outros 2,5 milhões de miseráveis. O que elevaria para 22 milhões de pessoas o universo de extremamente pobres na mira do governo, no atual mandato. Portanto, 5,8 milhões a mais do que os 16,2 milhões de miseráveis identificados pelo Censo de 2010.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, os números usados por Dilma têm origem no Cadastro Único (CadÚnico), lista oficial da população de baixa renda produzida pelas prefeituras, que são encarregadas de coletar os dados. Diferentemente do IBGE, que obtém informações para fins estatísticos, o CadÚnico é a porta de acesso ao Bolsa Família. Os dados do CadÚnico são chamados de registros administrativos e devem ser atualizados a cada dois anos. De novo, pelas 5,5 mil prefeituras.

O ministério diz que o cadastro foi modernizado ao longo de 2011, e constitui atualmente uma fonte mais apropriada para medir a “pobreza longitudinal” no país. Assim, quando Dilma afirma que 19,5 milhões de pessoas saíram da miséria, passando a viver com renda familiar per capita superior a R$ 70, está se referindo aos registros do CadÚnico.

Segundo o ministério, antes do lançamento do Brasil sem Miséria, em 2011, havia 22,1 milhões de extremamente pobres, conforme o CadÚnico. Na ocasião, porém, o governo optou por utilizar os números do IBGE, que indicavam 16,2 milhões nessa situação.

O conceito de miséria adotado pelo governo é exclusivamente monetário: famílias com renda por pessoa de até R$ 70 mensais são classificadas como extremamente pobres. É o caso de Rosângela Maria das Neves, de 30 anos, moradora de uma favela no bairro do Pina, em Recife. Analfabeta, com quatro filhos para criar, ela nunca teve emprego formal, e seu último trabalho lhe rendia R$ 50 por semana. Foi despedida desde que engravidou e agora, com um bebê de apenas oito dias, só tem uma fonte de renda: os R$198 que recebe do Bolsa Família.

Sua vida só não é pior porque não paga aluguel. Quando a mãe morreu, deixou uma casa de dois cômodos para a filha. O chão é de terra batida, falta água encanada e banheiro, mas antes do aterro a situação era pior.

— A cada chuva, as panelas ficavam boiando ao redor da cama e a água batia na canela — lembra.

Ela diz que o dinheiro que recebe do governo mal dá para comer e que, muitas vezes, recorre ao irmão, pescador, para alimentar a família.

Em meio à dança de números, Dilma prometeu anteontem que o universo remanescente de 2,5 milhões de miseráveis deixará a pobreza extrema até março. Ela não explicou como isso será feito. Para produzir tamanho resultado em menos de dois meses, só há um caminho: criar uma nova modalidade de repasse do Bolsa Família ou de seu congênere, o Brasil Carinhoso, que dá benefícios adicionais ao público do Bolsa Família.

Ex-economista sênior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Flávio Comin, atualmente professor na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, diz que os dados sobre miseráveis no Brasil são dissonantes: há divergência até mesmo entre o Censo e a Pnad do IBGE. Ele critica o conceito de miséria adotado pelo governo:

— Todas essas estimativas compartilham o mesmo entendimento de que os pobres são aqueles que sofrem de insuficiência de renda. Esquecem, assim, que pessoas que estão acima da linha da pobreza oficial, mas que não dispõem de acesso à saúde ou educação dignas, também deveriam ser considerados pobres — diz Comin, por e-mail.

(colaborou Letícia Lins)

O Globo

ISSO É BRASIL...


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome.

São tratados como se fossem uma 'COISA'

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Explode o preço dos imóveis em Niterói


Unidades no município com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio valorizaram ainda mais com obras de urbanização. Preços disparam, com alta de 5,4% em um único mês

Rio - A alta qualidade de vida fez com que os preços de imóveis em Niterói disparassem, com a maior elevação real de preços do país: 5,4% só em janeiro em relação a dezembro, segundo a Fundação Fipe. O levantamento foi feito entre 17 cidades brasileiras, que registraram alta de 0,9%. Niterói e outros cinco municípios de regiões metropolitanas aparecem na pesquisa pela primeira vez este ano.

O mercado imobiliário da primeira colocada no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no estado e terceira no país aqueceu, com unidades do Centro da cidade, por exemplo, apresentando valorização pelo de menos 36%, conforme dados da Ademi-Niterói. Nem mesmo episódios de violência na cidade foram capazes frear a onda de valorização imobiliária.

Icaraí, na Zona Sul de Niterói, segue tendência de bairros nobres do Rio como Leblon, onde o metro quadrado chega a R$20.451, Ipanema (R$17.720), Lagoa (R$14.908), e Jardim Botânico (R$13.818). Em Icaraí, o custo da metragem subiu 29%, passando de R$ 8.500 a R$ 11 mil na virada do ano. Assim, apartamento de 110 metros de três quartos, vale cerca de R$ 1,2 milhão.

Na opinião de corretores, o surgimento de novos polos gastronômicos e a renovação do comércio são pontos positivos, que aceleram a procura e a venda. Diego Rocha, da Carvas Imobiliária, explica: “A qualidade de vida na cidade já era forte e teve alta nos últimos anos”.

Segundo Bruno Serpa Plínio, diretor-superintendente da Brasil Brokers, grandes construtores estão atravessando a ponte para investir na região. Só em 2012, foram lançados 3.725 empreendimentos residenciais na cidade. Maria Ferreira, de 47 anos, comemora a valorização dos imóveis porque favorece o desempenho nas vendas de sua mercearia, em Jardim Icaraí. “As pessoas estão se mudando para cá e isso beneficia bastante. Tem muitos estacionamentos, as ruas não alagam e fica menos de 20 minutos da praia”, destaca Maria, que mora próximo da região.

A filha da comerciante, Mariana Andrade, 19, conta que que os amigos acima de 20 anos já se planejam conseguir comprar um imóvel em Jardim Icaraí, que custa de R$ 300 mil a R$ 600 mil.

Imóveis vão continuar a valorizar em 2013. Ganhos serão de 5% a 10%

A valorização imobiliária continuará ao longo deste ano em Niterói. O setor deve fechar 2013 com alta no valor do imóveis de 5% a 10% sobre os valores do ano passado. A avaliação é do diretor-superintendente da Brasil Brokers, Bruno Serpa Plínio. Segundo ele, Niterói vai se beneficiar com a realização dos grandes eventos no Rio, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

“O viés é manutenção dessa valorização. Para quem quer investir, o mercado imobiliário é uma boa opção. Com as taxas de juros das aplicações em baixa, vale a pena investir em imóveis. Você ganha duas vezes: com a valorização do bem e recebendo o aluguel”, avalia o dirigente.

Para o diretor, nem mesmo os recentes episódios de violência em Niterói foram capazes de inibir a onda de valorização na região. “Foram fatos passageiros. Voltamos a ter segurança na cidade”, festeja.

Prédios que são ‘completos’

Na análise de Diego Rocha, da Carvas Imobiliária, a procura está mais aquecida por prédios com varanda grande e os chamados ‘playclubs’. Segundo o especialista, são os empreendimentos que têm o playground com academia, espaço para recreação, piscina e salas de jogos, entre outros ambientes.

“Famílias sempre surgem aos montes, mas quem tem procurado esse tipo de imóvel são jovens casais, em geral. Pessoas que juntaram dinheiro durante algum tempo, fazem o financiamento e se dedicam ao apartamento desde cedo”, diz o especialista. Ele ressalta que esse perfil está “bombando” em Niterói.

Valor do metro quadrado do imóvel em Niterói sobe pelo menos 36%

O Centro de Niterói é área de grande valorização. Segundo Bruno Serpa Plínio, da Brasil Brokers, obras de revitalização e do Caminho Niemeyer vão deixar a região em alta. Segundo dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Niterói (Ademi-Niterói), o valor do metro quadrado subiu pelo menos 36% de dezembro de 2012 para janeiro deste ano no Centro.

Charitas também terá benefícios, com obras como a da chamada Transoceânica, ligando o bairro à Região Oceânica, e a implementação de um plano urbanístico. De acordo com a Ademi, a Região Oceânica também teve valorização, chegando a 7,69% entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

Em Niterói, há uma espécie de linha entre as regiões que mais são procuradas no mercado imobiliária. Essa é a avaliação de Diego Rocha, corretor na Carvas Imobiliária: “Jardim Icaraí, sem dúvidas, é o bairro que muitos querem morar. Santa Rosa e Pendotiba, mais adiante, são as que, em seguida, mais fazem sucesso na compra de apartamentos”.

Segundo Rocha, quem quer imóvel em um desses três bairros vai encontrar, em média, preços de R$300 mil a R$ 600 mil.

O Dia Online

Abraços, copo de leite e até mochila: vejas as coisas mais estranhas que escolas proibiram


Que todas as escolas têm uma lista de coisas proibidas não é novidade. Afinal, algumas regras são necessárias para manter a ordem nos estabelecimentos escolares. Mas o que fazer quando as escolas exageram? O site The Huffington Post fez uma seleção das coisas mais esquisitas já proibidas pelos colégios. Confira a seguir!

Um projeto de lei em Tennessee declarou segurar a mãos como "porta de entrada para atividades sexuais", com profesosres enfrentando demissões só por darem as mãos uns para os outros

Surpreendentemente, a proibição de abraços não é uma regra de uma única escola, mas uma tendência que parece estar se espalhando. Escolas em Portland e Flórida, nos EUA, começaram a instituir essa regra em 2010, enquanto as administrações em Nova Jersey, Brooklyn e Nova Zelândia acompanharam em 2012

Para todos, o raciocínio parece ser o mesmo: é necessário respeitar o espaço pessoal e evitar "interações inadequadas" entre os alunos.

Você acha que com toda conversa sobre obesidade infantil as escolas estão incentivando os alunos a andar de bicicleta ou skate? Nem todas! Uma escola em Nova Iorque disse que era ilegal que as crianças tivessem bicicleta. Vai entender!

Em outra escola, foi proibido que os alunos tivessem dinossauros! Mas hein! Calma, que a gente explica. Não exatamente o bicho dinossauro, porque o bichão não existe mais, mas a palavra dinossauro, junto com outras palavras, como pobreza, aniversários, halloween e dança, que poderiam causar emoções desprazerosas nos estudantes;

Leite sempre foi visto como parte de uma merenda saudável, mas não para um grupo de médicos dos Estados Unidos. Um grupo de vegetarianos profissionais está enviando uma petição para se livrar do leite nas escolas. Segundo eles, o leite é rico em açúcar, gordura e proteína animal, o que pode ser prejudicial à saúde

Veja outras:
R7

Criança de dois anos morre espancada pelos irmãos, diz polícia


Meninos de 11 e 13 anos disseram que brincavam de luta com o 'caçula'.
Criança é a mesma que foi abandonada e entregue a um vendedor de picolé.


Uma brincadeira de luta entre irmãos fugiu do controle e terminou de forma trágica na noite da segunda-feira (4), no Conjunto Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió. Segundo a polícia, um menino de dois anos morreu vítima de espancamento dos próprios irmãos. A criança foi encaminhada pelo pai, Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida.

O menino é o mesmo que em dezembro de 2012 foi abandonado pela mãe e entregue a um vendedor de picolé. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.

Vizinhos relataram à polícia que a criança e os irmãos estavam trancados em casa havia dois dias e que o pai saiu para trabalhar. Os militares foram acionados pelos vizinhos após ouvirem pedidos de socorro dos meninos de 13 e 11 anos.

Os irmãos confessaram a agressão em depoimento ao delegado responsável pelas investigações, Odemberg Paranhos. “As duas crianças disseram gostar muito de luta, e que os três sempre “treinavam” em casa, mas que o caçula apanhava muito”, contou o delegado.

O estado em que se encontrava a criança em óbito causou revolta dos vizinhos e até dos médicos. “Os pediatras que estavam de plantão disseram nunca ter visto algo parecido, a criança estava muito suja e cheia de hematomas” contou a delegada Maria Aparecida, que recebeu a denúncia.

A mãe da criança é viciada em drogas e o pai por diversas vezes tentou interná-la por intermédio da Defensoria Pública. Em outras ocasiões Daniel Melo chegou a alegar que não teria condições de cuidar do filho e nem de contratar uma babá para cuidar dele.

Daniel Lealdo esteve na Central de Polícia após a morte da criança, mas não quis falar com a imprensa. Segundo Paranhos, ele foi liberado após o depoimento. Já os menores serão levados para a Casa de Custódia, e o Ministério Público (MP) irá dizer o local definitivo onde ficarão. A depender da infração eles poderão ficar detidos por até três anos.

G1

País incentiva combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


A exploração sexual crianças é uma das piores e mais perversas formas de violação aos Direitos Humanos. Com a aproximação do Carnaval os números de casos de abuso aumentam significativamente

A violência sexual contra crianças e adolescentes, principalmente entre crianças até 9 anos de idade, é o segundo principal tipo de violência, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que, em 2011, foram registrados 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.

Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) do Ministério da Saúde. O Viva possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono).

Campanha durante o Carnaval 2013

As redes nacionais de proteção aos direitos da infância e da adolescência promovem para o Carnaval de 2013 a campanha “Brinque o Carnaval sem Brincar com os Direitos das Crianças e dos Adolescentes”. O objetivo é proteger os menores contra o trabalho infantil, a violência sexual, o tráfico para fins de exploração, entre outros tipos de violação.

Estão sendo divulgadas ilustrações com imagens de manifestações culturais e de personagens tipicamente brasileiras imagens usadas no lugar das fotos pessoais em perfis de redes sociais, em blogs ou em páginas na internet em geral.

A campanha atende ao Artigo 227 da Constituição Federal, que informa ser dever da família e da sociedade assegurar à criança e ao adolescente, entre outras coisas, o direito à dignidade, a salvo de toda forma de exploração, violência e crueldade.

De acordo com a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa de Oliveira, o fórum tem constatado recorrentemente a presença de crianças e adolescentes em eventos comemorativos, como o Carnaval, trabalhando como ambulantes, em quiosques e distribuindo material de divulgação.

“Grandes eventos são uma oportunidade para as famílias que trabalham na informalidade, quando, em muitos casos, as crianças acompanham para ajudar. Esse é um momento que favorece e expõe a criança a diversos tipos de situação, o que acaba propiciando a exploração ou a violência”, informou Isa.

Segundo ela, a presença de crianças e adolescentes em lixões e em locais de reciclagem é também intensificada nesses períodos. “Não podemos deixar que a falta de oportunidade e o fato de não ter onde deixar os filhos favoreçam as famílias a colocar os menores nesta situação de vulnerabilidade. É dever do poder público orientar e fiscalizar”, explicou.

Fazem parte do trabalho o FNPeti, o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, a Rede Ecpat (sigla em inglês para Fim da Prostituição Infantil, da Pornografia Infantil e do Tráfico de Crianças com Finalidades Sexuais) e o Fórum Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).

As denúncias de casos de violação desses direitos podem ser feitas no Disque Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o Disque 100.

Disque 100

O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do telefone 100, o usuário pode denunciar violências, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, em um prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.

As denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais:

• discagem direta e gratuita do número 100;
• envio de mensagem para o e-mail: disquedenuncia@sdh.gov.br
• na internet: www.disque100.gov.br
• ligação internacional. Fora do Brasil por meio do número: +55 61 3212.8400


Clique e acesse o relatório atualizado com informações gerais sobre o funcionamento do serviço e também dados estatísticos sobre as denúncias recebidas e os tipos de violências registradas
.

Consulta pública para o plano de combate à violência sexual

Após uma década do lançamento do primeiro Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, a plataforma do novo plano está em consulta pública até a próxima sexta-feira (25). Instituições e organizações dos setores público e privado e pessoas físicas podem propor ações e indicadores de monitoramento pela internet. A expectativa é que o novo texto seja lançado oficialmente no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com o coordenador-geral do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Direitos Humanos, Joseleno Vieira a consulta é resultado dos debates entre o governo e organizações ligadas ao tema ao longo dos últimos anos, durante o processo de revisão do documento. Ele destacou que o primeiro plano trazia diretrizes para o enfrentamento à questão, mas ressaltou que era preciso direcionar melhor as ações práticas e específicas em uma nova versão.

O primeiro plano foi uma grande carta de intenções. À época, tínhamos clareza de que era fundamental construir políticas públicas em várias áreas, como saúde, justiça, assistência social, segurança pública, mas não tínhamos a mesma clareza em relação às ações que deveriam ser implementadas”, disse.

Vieira ressaltou que o combate à impunidade continua sendo um dos principais desafios do enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Ele enfatizou que a legislação brasileira vem sofrendo “alterações significativas” com o objetivo de endurecer as punições, mas lamentou que uma pequena parte dos envolvidos com esse crime sejam, de fato, penalizada.

“Hoje, o Código Penal tem um novo capítulo que trata especificamente do assunto de forma mais coerente com a realidade atual, mas não basta termos uma legislação atualizada, com definição de penas, se os autores não são levados a julgamento e punidos por terem cometido o crime”, disse.

Os interessados em contribuir com o processo de revisão do texto do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes poderão acessar a página eletrônica, clicar em “comentário” que estará disposto abaixo do item de interesse e escrever a sugestão de alteração.

O que diz o ECA?

Segundo o ECA, é considerado criança o cidadão que tem até 12 anos incompletos. Aqueles com idade entre 12 e 18 anos são adolescentes. O ECA define que crianças e adolescentes têm direito à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, cultura e liberdade. Esses cidadãos têm direito, ainda, ao atendimento prioritário em postos de saúde e hospitais e devem receber socorro em primeiro lugar no caso de acidente de trânsito, incêndio, enchente ou qualquer situação de emergência.

Nenhuma criança ou adolescente pode sofrer maus tratos: descuido, preconceito, exploração ou violência. Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos devem sempre ser comunicados a um Conselho Tutelar, órgão ligado à prefeitura e formado por pessoas da comunidade. Os direitos da criança começam antes mesmo do nascimento. As gestantes devem ter bom atendimento médico na rede pública de saúde e, depois de dar à luz, têm direito a condições de trabalho adequadas para a amamentação, como horário especial e local silencioso.

A educação pela família é outro direito da criança e do adolescente. Os pais têm o dever de sustentar, guardar e educar os filhos menores, que não devem ser afastados da família só porque os pais não têm dinheiro. Se esse é o caso, a família deve ser incluída em um programa oficial de auxílio.

Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil foi criado em 18 de maio de 2000 pela Lei Federal nº 9970/00, com objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a proteger suas crianças e adolescentes. A data foi escolhida em razão do crime conhecido como “Crime Araceli”, nome de uma menina de oito anos de idade que foi estuprada e assassinada em Vitória (ES), em 1973. Os autores desta violência nunca foram punidos.

Desde então, todos os anos a data é marcada por solenidades e apresentação de ações de órgãos públicos e da sociedade civil no combate a esta grave violação de direitos humanos.

Acesse aqui a cartilha educativa sobre Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Fonte:

Secretaria de Direitos Humanos

Portal Brasil

Agência Brasil

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os desafios da fiscalização do trabalho infantil


Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos

Fiscalizar o emprego irregular de crianças e jovens é responsabilidade do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Em 2007, os fiscais do trabalho encontravam, em média, seis crianças a cada incursão em firmas ou logradouros públicos. Agora, a média é de 0,8 – ou seja, em parte das ações de controle, não se encontra irregularidade.

“É natural que nosso trabalho vá ficando mais difícil à medida em que chegamos mais perto da erradicação”, diz Luiz Henrique Ramos Lopes, coordenador do combate ao Trabalho Infantil do MTE. “Nós precisamos mudar a maneira de fiscalizar, fazer um trabalho de inteligência, estudar os dados do IBGE e planejar as ações”.

Em suma: hoje há menos trabalho infantil que há dez ou vinte anos, mas ele ainda existe e está mais difícil de ser combatido. Em resposta a isso, o número de ações fiscais exclusivamente para buscar focos de crianças trabalho aumentou: entre 2007 e 2011, a média era de 2.700 ações fiscais por ano, em todo o Brasil; em 2012, apenas de janeiro a outubro, foram 6.499 ações, que afastaram do trabalho um total de 5.263 crianças.


Os desafios variam muito de região para região. “No Sul há muito trabalho de crianças na agricultura familiar, então é preciso reforçar a conscientização, o aspecto cultural. No Nordeste ainda se encontra bastante o trabalho infantil associado à pobreza da família, então é preciso encaminhar para os programas de transferência de renda”, explica Luiz.

A articulação eficiente com diferentes órgãos de assistência social é considerada prioridade para dar mais efetividade ao trabalho de fiscalização. Está em fase final, segundo Luiz, um sistema eletrônico de notificação de agravos que vai permitir a profissionais das áreas da saúde, educação ou Direitos Humanos comunicar a ocorrência de casos de Trabalho Infantil. “Também orientamos os nossos coordenadores a participar ativamente dos foruns estaduais, para ajudar a fortalecer a rede de proteção local. Alguns, como o de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, são muito articulados, e o trabalho realmente avança”, diz Luiz. Mas, de maneira geral, a articulação depende muito de órgãos de governos e prefeituras, e não se vê o mesmo grau de comprometimento em todas as cidades.

Prioridades

O planejamento das ações fiscais é descentralizado, para atender às particulariades regionais, mas algumas diretrizes partem do Ministério do Trabalho, em Brasília, para orientar o combate ao trabalho infantil.

Nos últimos dois anos, o pricipal esforço tem sido para erradicar as chamadas piores formas de trabalho infantil, definida por um decreto de 2008, que regulamentou a Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho, sobre trabalho infantil, do qual o Brasil é parte. “Este ano, foram mais de 1.000 ações em lava-jatos, principalmente em junho, onde se sabe que a mão de obra infantil e juvenil é muito empregada”, diz Lopes. Em 2013, os fiscais devem voltar aos estabelecimentos fiscalizados, para controlar a reincidência do problema.

Em 2012, também receberam atenção de vários estados irregularridades do trabalho de crianças e jovens em clubes de futebol, casos pontuais de trabalho artístico e o trabalho infantil urbano, na maior parte das vezes, no comércio de rua.


“Nós priorizamos também o setor formal, que é onde há relação de emprego, porque essa é a competência natural do Ministério do Trabalho”, diz Luiz. Assim, em 2012, uma das frentes de trabalho buscou fiscalizar as condições de trabalho em empresas que declaravam empregar funcionários com menos de 18 anos na Relação Anual de Informações Sociais.

Luiz destaca também a regularização dos trabalhos de adolescentes maiores de 14 anos, que é permitido pela lei, em condições de aprendizagem (menores de 16 anos) ou protegidas (16 e 17 anos). “A fiscalização tem feito um trabalho excelente no setor de aprendizagem, ao orientar as empresas a adequar as funções e estabelecer parcerias com instituições de ensino. Este ano já foi regularizado o traballho de 120 mil aprendizes, mais que o dobro de todo o ano passado”, destaca.

promenino

destaca.

Homem mata os filhos a marteladas por não aceitar separação no RS


Ele se suicidou depois de cometer os crimes

Um homem é suspeito de ter matado os dois filhos a marteladas na cidade de Bom Retiro do Sul, no Rio Grande do Sul, no último domingo (3). As crianças tinham três e seis anos. O homem cometeu suicídio em seguida.

De acordo com a Polícia Militar, ele ficou com as crianças durante o fim de semana. Como os filhos não chegaram no horário combinado, a mulher acionou a polícia e o Conselho Tutelar para ir até a casa. Ninguém respondeu e quando os agentes entraram na residência encontraram as crianças no quarto e o homem enforcado.

Ele deixou uma carta de quatro páginas. A mulher disse que ele não aceitava o fim do casamento e não se identificou com o novo padrasto. O material foi recolhido para perícia.

R7

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer


O Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) que tenta evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da consciência e educação sobre doença, além da pressão sobre governos e indivíduos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle do câncer.

As ações deste ano são alinhadas sob a frase “Juntos é possível”. A intenção é incentivar todos os afetados pelo câncer (indivíduos, sociedade civil e governos) a assumir suas responsabilidades na redução dos números da doença.

O tema “Juntos é possível” foi escolhido para 2012 porque somente com cada pessoa, organização e governo fazendo sua parte o mundo estará pronto para reduzir mortes prematuras pelo câncer e outras DCNs em 25% até 2025.

Instituído em 2005, o Dia Mundial do Câncer é celebrado todo dia 4 de fevereiro por diversos países. No Brasil, a iniciativa tem apoio do INCA, que é instituição parceira da UICC.

Somente com cada um fazendo sua parte conseguiremos reduzir as mortes prematuras por câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis em 25% até 2025.

INCA

Que Brasil é esse?


"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei ..

Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo,um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.
Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.

Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.
Com essa preocupação criei, em 1988,um programa que custeia a educação em todos os níveis
para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino
freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Eu honestamente acho que não.Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.
Estou revoltado.

Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.
O Estado brasileiro está completamente falido.
Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.
A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.
E quem é o Estado?
Somos todos nós.

Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.
Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.

Se essa moda pega,empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..
Não temos mais tempo a perder.
As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.
A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.
E vão cobrar de quem desvia dinheiro,de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.
Somente consequi completar o 1º grau aos 22 anos e,com dinheiro ganho no meu primeiro emprego,
numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.
Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer.

Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.
Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.
Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe..

Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.
Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque empresa oferece essa oportunidade.
O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa Empresa Geremia.

No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.
Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.
Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes.
Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .

Mas infelizmente não consigo fazer isso. Eu sou um teimoso.
No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta.
Quem vai fazer no seu lugar?
Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.

As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.
Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.
Não é o meu objetivo.
Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso!...
Não tem jeito...

"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."

EU APOIO ESTA TROCA

TROQUE 01 PARLAMENTAR

POR 344 PROFESSORES

O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba

Essa é uma campanha que vale a pena!

Repasso com solidária revolta!

O GRUPO GUARARAPES LEMBRA QUE VIVEMOS NO MUNDO DOS ABSURDOS. VEJA MAIS ESTE:

VIVA A DESIIGUALDADE

“SALÁRIO MÍNIMO PARA TRABALHADORES a partir de 1 de janeiro de 2013 vai de 622,00 para 678.00.

No PAÍS CHAMADO BRASIL PARA PRESIDIÁRIOS DE 810,00 PARA 915,00.


TRABALHADOR GANHA MENOS DO QUE BANDIDO. VIVA

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Número de atentados sobe para 39 em 14 municípios de SC


Última ação criminosa ocorreu neste domingo (3) em Camboriú.
Joinville, no Norte, é a cidade com o maior número de ataques.


Com o lançamento de um explosivo no pátio de uma delegacia de polícia em Camboriú, neste domingo (3), subiu para 39 o número de atentados registrados em Santa Catarina desde a última quarta-feira (30). O balanço, que abrange 14 cidades, é da Polícia Militar do estado. Entre as ações criminosas estão incêndios em ônibus e ataques a bases da Polícia Civil e Polícia Militar e carros particulares. Ao menos 20 suspeitos foram presos pela PM.

O último ataque ocorreu em Camboriú. Dois homens jogaram um amontoado de rojões de cerca de 20 centímetros em uma delegacia de polícia no bairro Monte Alegre. O material foi inutilizado pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e ninguém ficou ferido. Até as 19h deste domingo (3) nenhum suspeito de partipar da ação havia sido localizado. O lançamento de explosivo é o terceiro atentado no município de Camboriú desde quarta (3).

Esta é a segunda onda de atentados em três meses no estado. Na primeira, em novembro de 2012, foram registrados cerca de 60 ataques em sete dias. Nenhum deles ocorreu em Joinville.

Desta vez, esta é a cidade com o maior número de ocorrências: foram 11 atentados no município. Um jovem de 22 anos suspeito de participação nos crimes foi morto em confrontro com policiais na madrugada. Florianópolis, que há duas noites não registra incidentes, contabiliza oito atentados. Em função da redução do número de ataques na capital, a Polícia Militar da região decidiu, na tarde deste domingo (3), mandar reforços para outras cidades caso seja necessário. As solicitações serão avaliadas pelos oficiais superiores de plantão.

Os atentados voltaram a acontecer na noite de quarta com ataques a veículos e prédios públicos no Vale do Itajaí. Entre a noite de quinta (31) e a madrugada de sexta (1º), outros municípios registraram atentados. As regiões Sul e Norte também passaram a ser alvos dos criminosos. Em Joinville, ocorreram sete ataques na mesma noite, cinco deles a ônibus. Da noite de sábado até a madrugada deste domingo (3), o estado teve 11 novos casos de incêndios e ataques contra veículos e construções em várias regiões. Desta vez, o Oeste de Santa Catarina também foi afetado. Foram registrados ataques em Balneário Camboriú, Gaspar, Itajaí, Florianópolis, Palhoça, Camboriú, Criciúma, Maracajá, São Francisco do Sul, Joinville, Araquari, Chapecó, Laguna e em Jaraguá do Sul.

De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba, a suspeita é que as ordens estejam partindo de dentro dos presídios e sejam comandadas pela mesma facção criminosa que promoveu os atentados de novembro do ano passado.

A principal hipótese aventada é que os atentados estejam relacionados à transferência de presos e ao combate ao tráfico de drogas.

Segundo a Polícia Militar, assim como em 2012, os principais alvos são ônibus: 17 veículos de transporte coletivo foram incendiados em diversas cidades. Além disso, houve nove ataques a prédios das polícias Civil e Militar e do Departamento de Administração Prisional (Deap). Os outros 12 registros se resumem a ataques a outros prédios públicos e incêndios em carros, caminhões, lixeiras e pneus.

Segundo o núcleo de comunicação da Polícia Militar, serão mantidas as medidas de segurança e monitoramento nas cidades atingidas pelos atentados. De acordo com a corporação, o policiamento foi reforçado em todo o estado e as ações para conter os atentados criminosos são realizadas em conjunto com outros órgãos de segurança do estado.

Entre as medidas de segurança adotadas estão o aumento do efetivo nas ruas e barreiras policiais. Em Joinville e Florianópolis, são realizadas escoltas a ônibus. Na capital catarinense, os veículos de transporte coletivo circulam até as 22h. Reuniões devem ser realizadas pela PM para definir se haverá escolta nas outras cidades atingidas.

G1
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