sábado, 2 de março de 2013

Polícia de Santa Catarina mata 53% a mais entre 2010 e 2012


Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Santa Catarina indicam que o número de pessoas mortas pela polícia do Estado aumentou 53% em um período de dois anos, entre 2010 e 2012.

O balanço mostra que as polícias militar e civil mataram 69 pessoas em 2012, em casos classificados como "resistência seguida de morte". O número é 19% maior que o registrado em 2011 (58 casos) e 53% mais elevado que o de 2010 (45).

A elevação da letalidade policial ocorre em um momento em que o Estado enfrenta ondas de ataques da facção criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense) e recorre à ajuda de tropas da Força Nacional de Segurança para tentar conter a violência.

O governo de Santa Catarina afirmou, por meio de nota, que tal elevação se explica pela ação do crime organizado, pelo crescimento do tráfico de drogas e pelo aumento populacional. "Não lidamos mais com pessoas que cometem pequenos delitos ou crimes contra a honra, armadas com navalhas ou revólveres calibre 38. Os bandidos têm acesso a armas de grosso calibre, o que obriga a polícia (civil ou militar) a ter uma reação à altura", diz o texto.

Uma base de dados diferente, tabulada trimestralmente pela SSP, também sugere que as ações da polícia no Estado se tornaram mais letais. Ela mostra que ao mesmo tempo em que aumenta o número de assassinatos cometidos pela polícia catarinense, diminui o número de feridos em operações policiais. Foram 30 vítimas feridas em 2012 contra 54 no ano anterior – uma queda de 44%¨.

Atentados e vandalismoSanta Catarina sofreu desde o último dia 30 de janeiro ao menos 113 atentados e atos de vandalismo supostamente realizados por membros do PGC. A maioria das ações registradas foram incêndio de veículos e disparos contra edifícios públicos e órgãos da polícia.

A presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-SC, Cynthia Pinto da Luz, afirmou à BBC Brasil que o aumento da letalidade policial pode contribuir para o aumento da violência relacionada ao crime organizado, em especial ao PGC, no Estado.

Ela disse também que ainda não é possível fazer uma conexão direta entre as ondas de ataques no Estado e o fato da polícia estar matando mais.

Os atentados, entre outros fatores, estariam ligados a supostos maus tratos de agentes do Estado contra detentos do sistema prisional catarinense.

Os policiais militares da Força Nacional de Segurança ajudaram no processo de transferência de lideranças do PGC para presídios federais.

Mortes suspeitasCynthia Pinto da Luz afirmou que a comissão de direitos humanos da OAB suspeita que nem todos os assassinatos praticados por policiais nos últimos dois anos tenham ocorrido com o objetivo de defesa, como alega o governo.

Segundo ela, o órgão tem recebido denúncias de que entre os casos de "resistências seguidas de morte" podem ter ocorrido casos de abuso da violência e até eventuais execuções de suspeitos.

A secretaria de comunicação do governo do Estado afirmou que a corregedoria das polícias militar e civil "investiga e pune qualquer desvio de conduta".

Um dos mais recentes casos investigados pela comissão de direitos humanos da OAB – a partir de uma suspeita de abuso de violência por parte de policiais militares – é o do assassinato do auxiliar de produção Jean de Oliveira, de 22 anos, na cidade de Joinville, no dia 3 de fevereiro.

Ele foi morto com um tiro na cabeça, disparado por policiais militares, enquanto andava de moto com um amigo. Segundo a OAB, ele não estava armado e pode ter sido confundido por PMs com um criminoso ligado aos ataques do PGC.

"O meu filho foi morto como um bandido e enterrado como um bandido, mas ele não era. Podem me matar, mas eu vou provar que ele era inocente", disse à BBC Brasil a mãe da vítima, a auxiliar de serviços gerais Sueli Messias Onofre, de 42 anos.

Outro ladoNo mesmo período em que registrou aumento da letalidade da polícia, Santa Catarina teve uma queda no número geral de homicídios. Em 2012 foram registrados 728 casos – uma redução de 5% em relação ao ano de 2010.

O governo catarinense afirmou por meio de nota que o aumento dos assassinatos cometidos por policiais deve ser contextualizado em um cenário de explosão demográfica no Estado, que acontece acompanhado pelo aumento do trabalho informal e do tráfico de entorpecentes. Segundo o governo, “se hoje os indicadores de letalidade das polícias civil e militar crescerem é por conta do crime organizado”.

"O policial é obrigado a agir de forma estratégica para enfrentar um criminoso que tem uma arma de alto poder bélico e que está despreparado para usá-la. Dificilmente um criminoso morre num confronto com a polícia portando uma arma de calibre 22 ou 38. Normalmente são pistolas, submetralhadoras, fuzis", diz a nota.

O governo catarinense afirmou ainda que mantém um sistema de corregedorias para identificar e penalizar eventuais abusos comedidos por suas forças de segurança.

"Quaisquer excessos cometidos por policiais civis ou militares são investigado e punidos com rigor por suas corregedorias", afirma a nota.

Especificamente sobre a morte de Oliveira, o governo afirmou que "quando um policial se envolve em alguma ação que suscite qualquer dúvida sobre a legalidade de sua atuação, imediatamente é instaurado inquérito policial. Se comprovado algum desvio de conduta, há punição prevista em lei. Este inquérito ainda não está concluído".

BBC Brasil

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Defesa recorre da condenação de Gil Rugai, diz advogado


Estudante foi condenado a 33 anos de prisão, mas recorre em liberdade.
Segundo o TJ-SP, advogados têm 15 dias para apresentar alegações.


O advogado Marcelo Feller, que atua na defesa de Gil Rugai, afirmou nesta quinta-feira (28) que entrou com um pedido de apelação no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, contra a sentença que condenou seu cliente a 33 anos e 9 meses de prisão. Segundo decisão do juiz Adilson Paukoski Simoni, proferida no último dia 22, Rugai deverá cumprir pena em regime fechado pelo assassinato de seu pai, Luis Rugai, e de sua madrasta, Alessandra Troitino, ocorrido em março de 2004.

De acordo Feller, o advogado aguarda a transcrição dos depoimentos e o interrogatório do réu no processo para, posteriormente, manifestar suas alegações contrárias à decisão da Justiça. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a defesa tem 15 dias para apresentar as alegações em um recurso.

No último dia 22 de fevereiro, o estudante Gil Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses em regime fechado pelo assassinato de seu pai e de sua madrasta, em 2004. Na sentença, o juiz Adilson Paukoski Simoni chamou o condenado de dissimulado e "extremamente perigoso". Entretanto, determinou que ele poderá recorrer em liberdade. Segundo o juiz, Rugai pode pedir progressão para o regime semiaberto com o cumprimento de 5 anos, 7 meses e 15 dias de pena. Rugai já cumpriu cerca de dois anos de pena.

A sentença foi resultado de cinco dias de julgamento. Neste período, foram ouvidas 15 testemunhas (sendo cinco de acusação, sete de defesa e três do juízo), além do réu, que foi interrogado pelo juiz, por seus advogados e pelo promotor. Gil Rugai negou o crime. Logo no começo do julgamento, a defesa já havia anunciado que iria recorrer caso o julgamento terminasse em condenação.

G1

21 ‘pérolas’ ditas por candidatos durante a entrevista de emprego


.Saber se precisa trabalhar todos os dias ou se pode dormir durante o expediente são algumas das piores perguntas, dizem gerentes de RH

RIO - “Eu tenho mesmo que vir trabalhar todos os dias?”. Qual seria sua reação diante desta pergunta, caso trabalhasse no RH de uma empresa? Além de atitudes inusitadas dos candidatos, quem trabalha com seleção e recrutamento de funcionários está sujeito a ouvir esta e outras pérolas. Pesquisa da consultoria de RH Office Team, com sede na Califórnia (EUA), reuniu as piores perguntas ouvidas por gerentes de recursos humanos de candidatos a uma vaga durante entrevistas de emprego. Dúvidas completamente sem nexo, cantadas ao entrevistador e pedidos inusitados, como férias e salários antecipados, são algumas das bobagens ditas pelos candidatos. Para completar o estudo, a consultoria ouviu 650 gerentes de RH nos Estados Unidos e Canadá.

Diretor-executivo da Office Team, Robert Hosking afirma que estes tipos de perguntas revelam como o candidato está mal preparado e sequer teve o trabalho de conhecer melhor a empresa na qual está disputando a vaga. Segundo ele, os candidatos a um emprego podem se destacar fazendo perguntas inteligentes sobre a empresa e o cargo. Uma boa dica é que, antes das entrevistas, o profissional faça uma pesquisa prévia sobre a companhia e faça perguntas que mostrem seu interesse e conhecimento sobre a organização que está oferecendo a oportunidade de emprego.

Confira 21 'pérolas' ditas pelos candidatos durante as entrevistas de emprego:

“Que tipo de trabalho é esse?”

“Eu tenho mesmo que vir trabalhar todos os dias?”

“Qual é nome da cor da tinta das paredes deste escritório”

“Você teria um emprego para o meu namorado?”

“Posso colocar minha mesa perto do cafezinho?”

“Posso ter um adiantamento de salário?”

“Você pode me ajudar a procurar um apartamento?”

“Posso vir trabalhar de short?”

“O meu marido pode terminar este teste para mim?”

“Você pode me ajudar com o teste de emprego?”

“Eu posso tirar uma soneca ao meio-dia?”

“Posso folgar todas as terças-feiras?”

“Quando eu já posso tirar férias?”

“Quantas horas eu tenho que trabalhar?”

“Posso folgar no dia do meu aniversário?”

“Posso definir meu próprio horário?”

“Posso ter três semanas de folga a cada três meses para cuidar da minha carreira musical?”

“Você gostaria de sair comigo?”

“O chefe é solteiro?”

“Como são as mulheres que trabalham aqui?”

“Como eu me saí nesta entrevista?”

O Globo

Comercial da Postos Ipiranga é acusado de apologia ao crime infantil


A ideia de oferecer o serviço da Postos Ipiranga de maneira positiva a partir de um comercial recente não alcançou o efeito desejado. Ao pedir informação em uma estrada, um caminhoneiro é recebido por um artesão local que manipula uma peça de palha, atividade também realizada por um garoto, o que explicita uma cena de trabalho infantil.

A peça publicitária mobilizou o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) que pede a suspensão da veiculação da campanha, a partir de denúncia feita ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publiocitária (Conar).

A fundamentação legal encaminhada ao órgão aponta que a propaganda sustenta uma cultura de banalização em que o trabalho não é figurado como ofensor ao desenvolvimento da criança.

Assista ao comercial:

promenino


Estudante tem cabelo roubado no meio da rua em Salvador (BA)


O crime aconteceu muito rápido. A estudante conversava com uma amiga, na rua onde mora, quando, de repente, uma jovem, com uma tesoura na mão, mandou ela escolher entre o celular e o cabelo. Mesmo entregando o telefone, a adolescente perdeu o cabelo, cortado ali mesmo.

R7

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Acusado de estuprar o próprio filho e outras quatro crianças tinha uma creche informal em casa


De acordo com a polícia, o ambiente onde as crianças eram abrigadas não tinha a mínima estrutura

Rossini Costa e Silva Nascimento preso na semana passada acusado de abusar sexualmente de cinco crianças, sendo que uma delas seria o próprio filho, tinha uma creche informal em casa. A mulher dele, Cléia Gomes Machado, cuidava de crianças de três a oito anos.

A suspeita da polícia é que o homem aproveitava o momento em que ela saía para cometer os abusos. Nesta segunda-feira (25), outras denúncias chegaram à Polícia Civil, após a divulgação do caso na imprensa. Mais quatro crianças teriam sido violentadas por ele. Com as novas denúncias, a polícia acredita que os crimes aconteciam pelo menos desde 2004. Época que a mulher do acusado já cuidava de crianças na própria casa, no centro de São Sebastião, região administrativa do DF.

De acordo com o delegado Érito Pereira Cunha, o ambiente onde as crianças eram abrigadas não tinha a mínima estrutura e é bastante hostil. Durante a investigação, a polícia descobriu que o acusado conquistava atenção das crianças com brinquedos e um comportamento carinhoso.

— Ele colocava todas as crianças na sala, pedia para elas tirarem a roupa e dava beijos nelas. Nós também temos conhecimento de que a mulher dele sabia do comportamento dele.

R7

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O CRACK DO OIAPOQUE AO CHUÍ


Disseminada por todo o país a mais avassaladora das drogas, o crack, já causa problemas no sistema de saúde de 64% das cidades brasileiras, conforme atesta a Confederação Nacional de Municípios. O crack invadiu grandes e pequenas cidades, periferias e lugares de baixa a alta classe social, municípios, povoados, zona rural e já chegou até às aldeias indígenas transformando os seus tristes usuários em espécie de zumbis ou mortos-vivos.
De poder devastador e parecendo sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é a verdadeira degradação humana.
A fórmula oficial do crack divulgada pelos Estados Unidos da América é bem menos agressiva do que a falsificada no nosso país, ou seja, tal produto é formado por meio de uma mistura da pasta base da folha da coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio, entretanto no Brasil, fornecedores e traficantes para obterem maiores lucros financeiros recriaram o mal para pior. São adicionados para recompor a fórmula maligna e cruel do crack a cal virgem, a amônia, o ácido sulfúrico ou soda caustica que é para deixar a pedra meio tenra e o querosene ou gasolina para dar a combustão ao preparado químico final. O crack é fumado através do cachimbo, latinha ou outra parafernália parecida. Assim, a fumaça altamente tóxica do crack que mais se assemelha a cheiro de pneu queimado ao ser aspirada por si só já demonstra o extremo malefício que causa ao organismo do seu usuário.
Segundo estudos realizados recentemente o Brasil que já beira os três milhões de usuários consome até uma tonelada de crack por dia, trazendo conseqüências drásticas, não somente para o viciado e seus familiares, mas também para a sociedade em geral, vez que em decorrência dessa mortal droga todos os índices de delinqüência aumentaram estupidamente, com destaque para a prostituição, os pequenos e grandes furtos, roubos e até latrocínios, pois pelo crack e para o crack se matam e se morrem.
A expansão do crack reclama principalmente ações urgentes em duas frentes, a do abastecimento e a do consumo, vez que a educativa ou preventiva vem sendo razoavelmente aplicada. Ambas têm indicadores alarmantes. O Brasil, que já se consolidou na triste posição de rota preferencial do tráfico internacional de cocaína, parece caminhar para também ocupar um lugar de ponta no mercado mundial dessa terrível droga.
Como o Brasil sempre está nas primeiras colocações dos absurdos somos o segundo no mundo no ranking dos maiores consumidores dessa droga, perdendo apenas para os Estados Unidos da América que consome o crack não falsificado. Com o consumo interno aquecido e as rotas que asseguram o movimento de exportação e importação do crack e das outras drogas, o momento é deveras preocupante, tanto é que a ONU já demonstra inquestionável sinal de que a situação pode descambar para o descontrole.
No lado do provimento do mercado, deve-se recorrer a ações integradas das três instâncias do poder público, com ênfase na repressão aos grupos de traficantes e à rede criminosa que garante a circulação da droga. Leis mais rígidas urgem por modificações para penalidades exemplares a tais criminosos, além da formação de um maior efetivo policial em todas as camadas possíveis, principalmente no âmbito federal não só para combater mais veementemente o tráfico, mas principalmente no sentido de melhor vigiar as nossas fronteiras para que não entre o produto base dessa droga, ou seja, a cocaína.
Já no outro lado do problema, o das consequências, as ações envolvem questões mais complexas, principalmente no âmbito curativo a ser dispensado aos usuários que continua precário. Em primeiro plano necessário se faz a contratação estatal de uma boa gama de psicólogos ou profissionais equivalentes para conscientizar o debilitado usuário do crack ao real tratamento médico. No segundo plano vem a questão dos Hospitais ou Clínicas de recuperação que em números proporcionais à imensa legião dos zumbis do crack, estão muito aquém da triste e deprimente realidade apresentada, principalmente para aqueles usuários que dependem do poder público.

Archimedes Marques, Escritor e Delegado de Polícia no Estado de Sergipe. (Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe)
archimedes-marques@bol.com.br


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Suecos colocam bebês para tirar soneca em frio abaixo de zero


Nas geladas ruas de Estocolmo no inverno, é comum ver carrinhos de bebês enfileirados em meio à neve, enquanto os pais se aquecem dentro de casa. Por mais estranho que possa parecer, é costume na região colocar os pequenos para tirar uma soneca em meio ao frio, para a "saúde das crianças".

"Acho que é bom elas terem contato com o ar fresco o mais cedo possível", diz a sueca Lisa Mardon, mãe de três crianças.

"Especialmente no inverno, quando tem muita doença... As crianças parecem mais saudáveis", conta, defendendo a prática.

Expor os pequenos, agasalhados e protegidos, a temperaturas congelantes não é moda recente na Suécia ou outros países da Escandinávia.

O pai de Lisa, Peter Mardon, conta que sua mãe também o colocava para dormir em meio ao frio e só o levava para dento de casa quando a temperatura baixava a – 10º.

Jardim da infância

No jardim da infância Forskolan Orren, todas as crianças dormem no jardim em meio à neve até a idade de três anos.

"Quando a temperatura cai a -15º a gente sempre cobre os carrinhos com um cobertor", diz a diretora Brittmarie Carlzon.

A ideia por trás do costume é que as crianças expostas ao frio teriam menor propensão a contrair gripes ou outras doenças típicas do inverno.

Além disso, as crianças dormem por mais tempo quando estão fora de casa, diz a pesquisadora finlandesa Marjo Tourula. De 30 minutos a uma hora a mais, em média.

"Provavelmente a restrição de movimentos por causa das roupas aumenta o tempo de sono", diz.

Segundo sua pesquisa, a melhor temperatura para os pequenos é – 5º. Mas há quem diga expor as crianças a até – 30º.

Doenças

A pediatra Margareta Blennow diz que não há consenso científico sobre deixar as crianças no frio.

"Alguns estudos mostraram que crianças com muitas horas no frio tendem a perder menos dias do jardim da infância do que as que ficam dentro de casa", diz. "Mas outros estudos não mostram nenhuma diferença".

Martin Jarnstrom, diretor de uma rede de jardins da infância, é um defensor da soneca no frio. Ele diz, no entanto, que apesar das baixas temperaturas é preciso manter as crianças quentes.

Para sustentar seu argumento, ele cita um velho ditado sueco.

"Não existe mau tempo. O que existe são roupas ruins".

BBC Brasil

Pai do menino de nove anos que matou o primo de cinco é preso no entorno do DF


O homem vai responder por abandono de incapaz

O pai do garoto de nove anos que matou o primo mais novo com um tiro na cabeça, foi preso nesta sexta-feira (22), em Águas Lindas de Goiás, município do entorno do Distrito Federal.

Leandro de Araújo, de 28 anos, é acusado do crime de abandono de incapaz e estava foragido desde dezembro do ano passado. Segundo a polícia, ele e a mulher saíram de casa e deixaram o filho em casa cuidando do primo que tinha apenas cinco anos.

Quando os dois meninos estavam sozinhos em casa, o garoto mais velho achou a arma do pai dentro do guarda-roupa e atirou na cabeça do primo.

R7

Comissão vai reconhecer exploração sexual como trabalho escravo


A exploração sexual será reconhecida como forma de trabalho escravo contemporâneo pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), informou hoje (19) a ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário. Atualmente, a legislação que pune o trabalho em condições análogas a de escravo, trabalho forçado, jornada exaustiva ou trabalho em condições degradantes – prevista no Artigo 49 do Código Penal –, não menciona a exploração sexual, o que dificulta a ação da polícia e de outros órgãos responsáveis e a punição dos culpados, segundo a comissão.

O Código Penal prevê penalidades para restrição da locomoção do trabalhador em razão de dívida, o cerceamento do uso de meio de transporte, a vigilância ostensiva ou a retenção de documentos com o objetivo de reter o empregado no local. No reconhecimento da exploração sexual pela Secretaria de Direitos Humanos, será citada a jurisprudência brasileira sobre o tema e normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O texto deverá ser elaborado ainda hoje e encaminhado aos membros da comissão até o final do dia.

“O reconhecimento por parte da Conatrae é um precedente importante para a mudança de olhar neste tipo de situação. A exploração sexual tem de ser considerada forma de trabalho escravo contemporâneo”, disse Maria do Rosário.

A iniciativa da ministra foi apoiada pelo demais integrantes da comissão, composta por representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre outros.

A decisão de reconhecer a exploração sexual como forma de trabalho escravo foi tomada em meio às descobertas de casos na região das obras da Usina de Belo Monte, entre Altamira e Vitória do Xingu (Pará), na semana passada. De acordo com a ministra, o MPT constatou que as mulheres e adolescentes são do Paraná e foram transportadas até Altamira, onde chegaram com dívidas superiores a R$ 14 mil e sem os respectivos documentos.

Segundo a ministra, dez das 32 mulheres resgatadas pela Polícia Civil e pelos Conselhos Tutelares decidiram voltar aos estados de origem. Uma adolescente, menor de idade, foi incluída no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes (PPCAN), pois a família tem histórico de violência e as autoridades consideraram mais adequado mantê-la no programa.

Na reunião da Conatrae, também foi mencionada a lei estadual de São Paulo que estabelece que empresas flagradas explorando direta ou indiretamente mão de obra escrava serão fechadas por dez anos, por meio da cassação do registro do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com o membro da comissão, Leonardo Sakamoto, especialista no assunto e jornalista da organização não governamental Repórter Brasil, o Rio Grande do Sul, o Maranhão e o Pará estão discutindo a possibilidade de aprovar leis semelhantes.

O Ministério Público do Trabalho calcula que uma empresa, no setor têxtil, deixa de gastar cerca de R$ 2,3 mil ao explorar o trabalhador, o que comprova a concorrência desleal em relação a outras empresas no mercado, estabelecendo o “dumping social” - a venda de um produto ou serviço abaixo do preço de mercado, neste caso, às custas da mão de obra.

promenino

Turista canadense é achada morta em cisterna de hotel em Los Angeles


Corpo foi achado após hóspedes se queixarem do sabor estranho da água.
Autópsia não conseguiu determinar se a turista canadense foi assassinada.


O corpo de uma mulher foi encontrado na terça-feira em uma cisterna de um hotel de Los Angeles (EUA) após os hóspedes do local se queixarem do sabor estranho da água da torneira.

A polícia de Los Angeles investiga agora a causa da morte da turista canadense Elisa Lam, de 21 anos, cujo corpo permaneceu por mais de duas semanas na cisterna de água potável do hotel.

O mistério sobre o caso aumentou na sexta-feira, quando o instituto médico legal da cidade anunciou que os resultados da autópsia são insuficientes para determinar se a mulher foi assassinada.

Segundo o jornal "Los Angeles Times", os investigadores terão que esperar as conclusões das provas toxicológicas, que levarão entre seis e oito semanas, para determinar se Elisa Lam foi empurrada na caixa d'água ou se foi vítima de um acidente.

A polícia local estava há duas semanas buscando sem sucesso Elisa, até que os hóspedes do hotel Cecil, onde ela estava, começaram a se queixar de um sabor estranho na água.

"A água da torneira estava horrível", disse Sabina Baugh, uma turista britânica que ficou oito dias no hotel ao lado de seu marido, à emissora "CNN".

"Tinha um sabor muito diferente, meio doce, asqueroso. Muito estranho. Quase não posso descrevê-lo", acrescentou.

Em função das críticas, uma equipe de manutenção do edifício subiu no telhado para comprovar o estado da cisterna e encontrou o corpo de Elisa.

Uma análise da água proveniente da caixa d'água determinou que o líquido não continha bactérias prejudiciais à saúde, segundo informou hoje à emissora "NBC" o diretor de saúde ambiental do condado de Los Angeles, Angelo Bellomo.

"É provável que a cisterna tivesse cloro suficiente para destruir qualquer bactéria que pudesse ter estado presente", explicou Bellomo.

G1

Ajudando a salvar vidas


Armazenar células-tronco do cordão umbilical é simples e muito mais necessário do que se imagina;
Uma decisão que pode vir a Salvar Vidas!! Você já pensou sobre isso???

Células tronco de cordão umbilical já estão sendo usadas no tratamento das mais diversas doenças. São aquelas que dão origem a todas as células que formam os tecidos e órgãos do corpo humano. Por isso, têm alto poder regenerativo.

Em conjunto com as células tronco da medula óssea, as células-tronco do sangue do cordão são chamadas de células-tronco hematopoéticas, por serem as formadoras do sangue.

O sangue remanescente no cordão umbilical do bebê, após o seu nascimento, contém valiosas células-tronco que podem ser usadas para tratar diversas doenças de origem sanguínea e relacionadas ao sistema imunológico.

Para ajudar a salvar vidas, muitas mães doam o sangue do cordão de seus bebês para os bancos públicos que compõem a Rede BrasilCord. A doação é realizada em maternidades credenciadas.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a coleta do material acontece na Maternidade Municipal Carmela Dutra, Hospital Naval Marcílio Dias e na Pró Matre. Essas unidades de Saúde possuem equipes de enfermeiras especializadas e capacitadas para a triagem e coleta de SCUP. Após a coleta, a quantidade de sangue, que varia entre 70 e 100 ml, é congelada e armazenada para ser utilizada quando este material for compatível com as necessidades de um paciente.

Para as futuras mamães que se interessaram, pedimos que entre no link e conheça mais sobre este procedimento: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2469

É uma decisão inteligente, poderosa e única para sua família. De um PEQUENO GESTO HOJE pode depender a vida de AMANHÃ.

Abraços,

Liga da Medula Óssea

Fonte: Fundação do Cancer
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