quinta-feira, 9 de maio de 2013

Oficina mobiliza empresas contra exploração sexual de crianças e adolescentes


"As empresas podem contribuir com a erradicação da exploração sexual de crianças e adolescentes?" "Como inserir a questão nas agendas do mundo corporativo?" Essas e outras questões de mesma natureza foram pensadas durante a primeira oficina da Campanha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes realizada pela ONG Terra dos Homens, com apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no último dia 3 de maio, em São Paulo.

Segundo a integrante da ONG Terra dos Homens e coordenadora do projeto, Vera Cristina de Souza, “o grande objetivo do encontro é fazer com que as empresas pensem formas de levar o tema para sua agenda de trabalho de forma contínua, com a proposição de ações”.

A oficina reuniu cerca de 20 representantes de empresas e instituições, como a construtora Camargo Corrêa e as redes de hotéis Accor e Meliá; entre as atividades, um momento de debate sobre possíveis ações e o compartilhamento de atividades já praticadas. A Petrobrás, por exemplo, têm entre seus critérios de contratação de fornecedores a existência de ações no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Outra experiência apontada como exemplar é do grupo Mil, detentor de uma rede de supermercados e indústrias, na região serrana do Rio de Janeiro. Vera Cristina explica que o grupo prevê ações aos trabalhadores, clientes e à comunidade: “os colaboradores recebem workshop sobre a temática no horário do almoço; os clientes entram em contato com o logo da Faça Bonito [campanha de proteção à crianças e adolescentes] e com o telefone do disque denúncia ao levar as sacolinhas do estabelecimento; e, para a comunidade, há uma mobilização com encontros e seminários com a participação do sistema de garantia de direitos", pontua.

A construtora Camargo Corrêa, uma das maiores empresas do setor de construção civil pesada, há anos realiza espaços de sensibilização em suas obras. A analista de responsabilidade social e representante da companhia, Letícia Morais Silveira Santos, conta que a construtora possui o programa “Grandes Obras pela Infância” direcionado aos colaboradores e ao público externo. Segundo Letícia, internamente é feito um trabalho de educação e sensibilização e, externamente, em parceria com o Instituto Camargo Corrêa, é feito o aporte de recursos para o fortalecimento da rede de proteção.

A Campanha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescente da ONG Terra dos Homens também realiza ações com os trabalhadores de obras. Vera Cristina relata que em uma das atividades de sensibilização, realizada em Porto Velho, percebeu uma questão equivocada relacionada à percepção que se tem sobre a adolescência das meninas por parte dos operários: "Embora eles reconheçam a necessidade de uma infância protegida, acreditam que, após essa fase, a menina já é mulher e pode ter qualquer tipo de relacionamento sexual", explica.

Para reverter o cenário, Vera Cristina acredita nas ações de conscientização. "A informação, nesse caso, é muito importante, pois se nota que eles não têm a leitura da violação, da violência", pondera a coordenadora.

A iniciativa de mobilização do setor empresarial para o combate à exploração sexual veio do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes realizado em 2008 no Rio de Janeiro. A partir daí criou-se uma declaração de compromisso para o engajamento das empresas com ações no combate ao enfrentamento da violência sexual. Até agora, há 140 signatários sendo quase 100 no estado do Rio de Janeiro.

A Campanha busca agora engajar empresas de outros estados. Em São Paulo, ocorrerá uma segunda oficina em 19 de julho e está prevista uma terceira para encerramento dos trabalhos. Em julho, também será realizado um encontro em Brasília que reunirá as empresas do norte, nordeste e centro-oeste do país.

promenino

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Pastor suspeito de estuprar seis fiéis dizia que vítimas estavam 'possuídas'


Ao ser preso, Marcos Pereira afirmou não saber quais eram as acusações.
Religioso comanda a Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias no Rio.


O delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) do Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira (8), após ouvir as supostas vítimas do pastor Marcos Pereira, que o suspeito dizia às mulheres que elas estavam "possuídas" e que só iriam se livrar do "mal" caso tivessem relação sexual com um religioso.

Marcos Pereira, que comanda a Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite de terça-feira (7) suspeito de ter estuprado seis fiéis. Entre as vítimas está a ex-mulher e uma jovem que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos. A polícia apura a possibilidade de outras mulheres terem sido abusadas.

Ao ser encaminhado para a delegacia, o pastor não quis comentar a prisão e disse que não sabia quais eram as acusações. "Não tenho ideia", disse. Imagens gravadas pela Polícia Civil do Rio mostram o momento da prisão de Marcos Pereira (assista ao vídeo acima).

"Ele tinha um comportamento semelhante quando estuprava as mulheres dentro da própria igreja. Ele dizia que elas estavam possuídas, demoniadas e ele fazia crer que a única forma que essas pessoas pudessem ser libertadas daquele demônio era tendo relação com uma pessoa santa", afirmou o delegado Márcio Mendonça.

Marcos Pereira também é investigado por homicídio, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele foi transferido nesta quarta para o Complexo de Bangu, na Zona Oeste. Trinta pessoas já prestaram depoimento contra o pastor.

A prisão ocorreu na Avenida Brasil, quando o pastor seguia em direção a Copacabana, na Zona Sul da cidade. Ele estava acompanhado por fiéis da igreja. Contra Marcos, havia dois mandados expedidos pela Justiça.

De acordo com as investigações, parte dos crimes ocorreu em um apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana. O local seria usado pelo pastor para promover orgias e violência sexual. O imóvel, avaliado em R$ 8 milhões, está registrado em nome da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, localizada em São João de Meriti que informou, por meio de nota que o pastor Marcos Pereira é inocente e sua conduta como homem de Deus, prova isso. A assessoria acrecentou ainda que todos estão "indignados com a injustiça e que isso não passa de especulação".

O pastor Marcos Pereira ficou conhecido por ajudar na reabilitação de dependentes químicos e no resgate de criminosos que seriam mortos por traficantes. Em 2004, ele negociou o fim de uma rebelião em um presídio do Rio de Janeiro.

Denúncia foi feita há 1 ano
O inquérito para investigar a associação do pastor Marcos Pereira com tráfico foi instaurado há um ano, depois que, em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o religioso teria feito ao grupo.

Segundo José Júnior, o pastor teria também participado da onda de ataques cometidas por traficantes no Rio de Janeiro, entre 2006 e 2010. Na ocasião, em nota, o religioso disse que "durante muitos anos atraímos o olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada. Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei".

A partir dessa investigação policial apareceram as informações sobre estupros. Segundo o delegado Márcio Mendonça, "as pessoas tinham medo de denunciar" porque começaram a ser ameaçadas. Segundo os relatos ouvidos pela polícia, o medo das vítimas devia-se ao fato do pastor abrigar criminosos e guardar armas na igreja.

Segundo o delegado, o pastor Marcos Pereira estuprava as vítimas também dentro da igreja, muitas vezes em seu gabinete. "Na igreja, tem pessoas que prestam serviço para ele e que não recebem nada. Elas servem o café, ajudam na limpeza, fazem o almoço. Ele se aproveitava e abusava das pessoas naquele local mesmo.", disse Márcio Mendonça, citando ainda que o religioso praticou "atos agressivos" e que fazia orgias com homens e mulheres no apartamento em Copacabana.

Homicídio
Segundo a polícia, uma jovem assassinada em 2008 queria denunciar o pastor depois de ter sido vitima de abuso. Três pessoas foram presas suspeitas do crime, entre elas, o sobrinho do religioso.

Há tambem uma investigação que aponta que, além do homicídio desta jovem, que já era maior de idade, há outros homicídios. "São pessoas que teriam descoberto as orgias e aí foram assassinadas", afirmou o delegado.

G1

QUE PAÍS É ESSE? DIREITO HUMANOS SÓ PARA MARGINAIS!!!!!


DOIS DIAS QUE A REDE LIXO ESTÁ FALANDO DA MORTE DO NOBRE CIDADÃO TRABALHADOR MATEMÁTICO....MAS ESSE AÍ QUE ESTÁ FARDADO E QUE DEU POR POUCO TEMPO O SANGUE PELA SOCIEDADE E PAI DE FAMÍLIA.....ESSE NÃO TEM VALOR NENHUM !! MELHOR PAÍS DO MUNDO ? QUAL ? AONDE ?

O CARRO DESTE SOLDADO FOI ENCONTRADO ABANDONADO, COM SEU FARDAMENTO E MASSA CEFÁLICA NO PORTA-MALAS...
E ATÉ HOJE SEU CORPO NÃO FOI ENCONTRADO...
SUA FAMÍLIA HOJE AINDA SE ENCONTRA SEU A PENSÃO, DEIXANDO MULHER E FILHOS COM SÉRIAS DIFICULDADES FINANCEIRAS!
E AÍ? O QUE A PORRA DA REDE GLOBO FEZ PARA AJUDÁ-LOS?
QUAL COBERTURA ELA DEU SOBRE ESTE CASO?
CADÊ A PORRA DOS DIREITOS HUMANOS E SEUS DEFENSORES DE BANDIDOS NESSE CASO?

QUE PAÍS É ESSE ONDE UM BANDIDO TEM MUITO MAIS IMPORTÂNCIA DO QUE UM POLICIAL MILITAR PAI DE FAMÍLIA?

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