sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fiscalização encontra crianças vendendo produtos para a Copa em Fortaleza


Treze crianças e adolescentes foram encontrados em situação de trabalho infantil, comercializando produtos para a Copa nas ruas de Fortaleza. A equipe de fiscalização, composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT/CE) e pela Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/CE), realizou a ação nos cruzamentos de quatro avenidas da capital cearense.

Segundo os fiscais, foram identificadas cinco crianças, de 10 e 11 anos, e oito adolescentes, de 12 a 16 anos, vendendo, principalmente, bandeiras do Brasil. Com exceção de um adolescente, os outros afirmaram que seguem na escola mas que têm faltado às aulas. Por meio de entrevista com as crianças, levantou-se informações sobre as famílias e seus contextos. O relatório será enviado à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome de Fortaleza para que seja realizado um acompanhamento da família e a inclusão em programas sociais.

promenino

Pai vai buscar filho em protesto de black blocs em São Paulo

‘Você vai ter o seu direito quando trabalhar e ganhar o seu dinheiro, tá?’, gritou o pai. Jovem de 16 anos dizia que protestava por saúde e educação

SÃO PAULO - Um pai foi buscar o filho, que participava de um protesto de black blocs no Tatuapé, zona leste de São Paulo, nesta quinta-feira, marcado por atos de vandalismo e confronto com a Polícia Militar. O jovem, identificado apenas como Renan, de 16 anos, foi surpreendido com a chegada do pai, em meio à manifestação. O rapaz, que argumentava que tinha o direito de protestar, foi arrastado pelo pai. As imagens foram registradas pelo cinegrafista da TV Globo Marcelo Campos.

- Deixa eu protestar. Eu não quero isso. Esse governo é errado - dizia o rapaz.

- Você vai ter o seu direito quando trabalhar e ganhar o seu dinheiro, tá? Eu sou seu pai, escuta o seu pai - falou o pai logo na chegada. - Ele é meu filho - argumentava o pai, retirando o filho, entre os manifestantes.

O pai tirou a camiseta do rosto do filho, dizendo “ você não é criado para isso. Eu trabalho para te sustentar, não é para você esconder a cara”.

- Eu quero escola, eu quero saúde. Deixa eu protestar. Minha avó quase morreu num hospital público. Você acha certo isso? Pelo amor de Deus, deixa eu correr atrás. Tanta gente morrendo. Deixa eu fazer a minha parte, ajudar um pouco. Eu sei que eu tenho 16 anos. Eu não vou me machucar, relaxa.

- Eu pago a sua escola. Eu e sua mãe trabalhamos para te sustentar. Vamos para casa, por favor, Renan. Você não vai mudar o mundo. Meu filho, você tem 16 anos, não é a hora agora. Eu te amo, cara. Você é meu filho. Eu estou pedindo demais? Renan, um passo de cada vez - implorava o pai, na presença de câmeras da imprensa.

No fim, ele foi convencido a ir para casa.

O Globo

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mulher de publicitário suspeito de matar zelador deve ser presa no RJ por assassinato do ex-marido

Segundo a polícia, novos depoimentos possibilitaram os pedidos de prisão temporária

A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu a prisão temporária da advogada Ieda Cristina Martins, de 42 anos. Ela é suspeita de ter participado da morte do ex-companheiro, o empresário José Jair Faria, em 2005. O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47, atual marido de Ieda, está preso desde que confessou ter matado o zelador Jezi Lopes de Souza, de 63, que trabalhava o prédio em que moravam, na zona norte de São Paulo.

O delegado responsável pelo inquérito da morte do empresário no Rio foi a São Paulo entregar os mandados de prisão de Ieda e Martins. Segundo o delegado, a prisão do publicitário, o encontro do cano de uma pistola 380, além de novos depoimentos de testemunhas, possibilitaram que a polícia tivesse elementos suficientes para pedir a prisão do casal.

O publicitário, que nunca prestou depoimento sobre o caso, deve ser ouvido nos próximos dias. Já Ieda, vai ficar presa por um tempo em São Paulo por conta das investigações da morte do zelador. Depois, ela será levada ao Rio.

A advogada foi ao 13º Distrito Policial prestar depoimento por volta das 16h desta segunda-feira (9). A polícia de São Paulo também deve pedir a prisão da advogada, mas ainda vai aguardar o resultado de um laudo. O exame pode mostrar que a bota usada por ela no dia da morte do zelador tem manchas de sangue. Isso poderia provar que ela ajudou o marido a matar a vitima.

Casal suspeito de matar zelador em SP extorquiu empresário assassinado no Rio em 2005; ouça
Zelador pode ter sido colocado ainda vivo dentro de mala, diz delegado

R7

JOAQUIM BARBOSA NÃO DECLINOU O NOME, MAS SABEMOS DE QUEM SE TRATA... DO SEMI-ANALFABETO LULA.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

"Lamento profundamente que um ex-Presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do País. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça.

A Ação Penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente.
Pela primeira vez na história do Tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível em rede. As cerca de 60 sessões do julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça, além de terem recebido cobertura jornalística de mais de uma centena de profissionais de veículos nacionais e estrangeiros.
Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.
Acolhida a denúncia em agosto de 2007, o Ministério Público e os réus tiveram oportunidade de indicar testemunhas. Foram indicadas, no total, cerca de 600. Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal as provas que eram do seu respectivo interesse.
Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do Presidente da República, tais como:
- Banco Central do Brasil;
- Banco do Brasil;
- Polícia Federal;
- COAF;
Também contribuíram para o resultado do julgamento provas resultantes de trabalhos técnicos elaborados por órgãos da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União e por Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Congresso Nacional.
Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome".
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal



Verbratec© Desktop.