sábado, 13 de setembro de 2014

Falta d'água faz libaneses criarem 'desafio do balde vazio'

Criado para chamar a atenção para a esclerose lateral amiotrófica (ELA), um mal degenerativo, o desafio do balde de gelo ganhou uma nova versão no Líbano: virou o desafio do balde vazio. Foi o modo como a jovem Moha Mouzanamar resolveu alertar para a falta d'água que o país enfrenta. Este é um problema compartilhado por outras partes do mundo, como os territórios palestinos, no Oriente Médio, a região de Henan, na China e o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, além do estado de São Paulo e a região Nordeste, no Brasil. No Líbano, os moradores da capital Beirute e de outras partes do país dependem de caminhões-pipa para encher suas caixas d’água, mas não sabem quando ele irá passar. Por isso, o desafio do balde de gelo revoltou a muitos libaneses, que acreditam que a "moda" desperdiça um recurso valioso.

BBC Brasil

A vacinação contra HPV é segura?


Eu fiquei muito preocupada quando ouvi a notícia sobre as alunas da escola de Bertioga que foram internadas no hospital por causa de sintomas como a perda de movimentos e sensibilidade das pernas causados, supostamente, pela vacina contra o HPV.

Para quem ainda não sabe, desde março, a vacina contra o HPV passou a ser distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas entre 11 e 13 anos e a segunda fase da campanha começou no dia 1o de setembro. Obviamente, minha primeira reação ao saber do acontecido foi querer saber sobre as meninas. Mas, depois, o impacto que uma notícia como essa pode causar na população ocupou os meus pensamentos como educadora sexual. Fui saber o que as pessoas estavam pensando.

Não deu outra! Como diz o ditado, notícia ruim chega logo. São inúmeros os sites, blogs e canais de notícias que divulgaram o acontecido, e os comentários são exatamente aqueles que eu suspeitava: “e agora, devo vacinar minha filha?”

As escolas serão bastante questionadas por muitos pais até que se esclareça de fato o que aconteceu com a essas garotas. Procurei me assessorar com médicos ginecologistas, neurologistas e imunologistas, e todos foram unânimes: não há nenhum motivo para pânico ou medo de vacinar as meninas.

Segundo a Folha de S. Paulo, a Secretaria Estadual de Saúde está acompanhando de perto os casos das 11 jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da Secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o estado. Ela disse que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que o mesmo lote, composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o estado de São Paulo.

O suporte do educador

Quando se fala na prevenção de doenças como hipertensão ou diabetes, as pessoas conversam, buscam informações, trocam receitas de comidas saudáveis, dão dicas de formas de se exercitarem etc. Mas quando a doença está ligada ao sexo, geralmente não há diálogo, há julgamento. A vacinação gratuita contra HPV é uma grande conquista e é triste vê-la posta em risco.

A aids, por exemplo, foi descoberta nos anos 80 e até hoje há quem julgue que ensinar os jovens a se prevenir contra essa doença incurável é incentivá-los a ter relações sexuais. Isso é negar o benefício da informação. O conhecimento é uma das maiores virtudes para evitar os riscos a que todos nós estamos sujeitos na vida sexual. Ah! Como eu ficarei feliz no dia em que me defrontar com amigos trocando receitas de como colocar a camisinha de um jeito mais prazeroso ou dando dicas de práticas sexuais que evitam a possibilidade de infecção… Imaginem que atitude saudável a família dar camisinhas de lembrancinha do aniversário!!! Uma verdadeira festa para os meus olhos!

A vacina contra o HPV está por um triz de cair no conceito popular como algo nocivo. Nós, educadores, temos a obrigação de não deixar que isso aconteça! Como disse, a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) foi uma grande conquista para a prevenção dessa doença, que é uma das principais responsáveis pelos casos de câncer de colo do útero, um tumor frequente na população feminina e a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Conseguimos incluir a vacina no calendário nacional de imunizações, mas é preciso continuar falando sobre ela. Não ignore o assunto em sua escola, ao contrário! Converse com os pais e com seus alunos. Traga o tema à tona, perguntando suas opiniões e esclarecendo as dúvidas que aparecerem.


Nova Escola


Como parar o envelhecimento


Nas últimas décadas, a expectativa de vida dos humanos em todo o mundo aumentou. Novas pesquisas e um prêmio milionário tentam descobrir como envelhecemos – e como evitar que isso aconteça

Os humanos, hoje, vivem mais. Nos últimos 100 anos, praticamente dobramos nossa expectativa de vida. Isso deve continuar a acontecer pelas próximas décadas: segundo os cálculos de Cadell Last, um antropólogo evolucionário do Global Brain Insitute, um humano médio poderá alcançar os 120 anos em 2050. Os avanços no campo foram garantidos pelo aumento na facilidade de acesso a tratamentos de saúde modernos, a introdução dos antibióticos e outros confortos da vida contemporânea. Esta semana, a ciência deu novos passos para tornar o envelhecimento mais saudável (ou detê-lo).

A notícia mais promissora vem da Califórnia. Cientistas da Universidade da Califórnia (UCLA) dizem ter encontrado um método ainda mais eficaz para aumentar a permanência de seres-vivos na terra através da manipulação genética. A ideia funciona bem em moscas-da-fruta. Os cientistas identificaram e ativaram um gene chamado de AMPK, que desacelera o processo de envelhecimento. Ao aumentar a atividade da AMPK nos estômagos das moscas, eles foram capazes de alongar a expectativa de vida dos animais, de seis para oito semanas. Um terço a mais.

O AMPK também existe nos seres-humanos, em níveis baixos. O gene é uma espécie de sensor energético, ativado quando os níveis de energia estão baixos. Sua função é dar o gatilho para o processo de autofagia, que protege a célula ao consumir partes velhas ou danificadas.David Walker e Matthew Ulgherait, os autores do estudo publicado no periódico Cell Reports, acreditam que a ativação desse gene no intestino humano poderia diminuir a velocidade do envelhecimento de todo o corpo. “Em lugar de estudar as doenças do envelhecimento – como Parkinson e Alzheimer, doenças cardiovasculares e diabetes- uma a uma, acreditamos que é possível interferir no processo de envelhecimento e adiar o estabelecimento da maioria dessas doenças”, disse Walker.

O processo ainda não foi testado em humanos. Os mais entusiasmados se apressaram em dizer que, por fim, a fonte da juventude pode estar em nossos barrigas. O radiologista Joon Yun – hoje, um diretor de fundos de investimento - também da Califórnia, não está tão certo disso. Por esse motivo, ofereceu US$1milhão aos cientistas que se mostrarem capazes de parar o envelhecimento. O valor será dividido em dois prêmios: metade irá para a equipe capaz de proteger o coração de um animal de envelhecer; a outra metade, para aqueles capazes de aumentar a expectativa de vida de um animal em 50%. Yoon criou o Prêmio Palo Alto de Longevidade, diz ele, como forma de incentivar os pesquisadores a “desvendar o código do envelhecimento”.

“A forma como inovamos na saúde costuma se preocupar com as consequências do envelhecimento, mas deixamos de lado a raiz do problema”, disse Yun ao jornal The Washington Post. Sua intenção é encontrar uma solução que prolongue a vida das pessoas e as mantenha saudáveis.

RC

Época

Que Brasil é esse????

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

175º Aniversário do Ernesto Carneiro Ribeiro é celebrado em Doodle


O 175º Aniversário do Ernesto Carneiro Ribeiro é o tema do Doodle do Google exposto na página inicial do buscador nesta sexta-feira (12). Médico, professor e linguista, nasceu em Itaparica, na Bahia, em 1839. Cuidadoso na correção da linguagem, foi pioneiro no Brasil em debates linguísticos na revisão ortográfica do Código Civil Brasileiro e envolveu-se em polêmicas com seu ex-aluno, Ruy Barbosa.

Doodle do Google celebra 175º Aniversário do Ernesto Carneiro Ribeiro (Foto: Reprodução/Google)Doodle do Google celebra 175º Aniversário do Ernesto Carneiro Ribeiro (Foto: Reprodução/Google)

O linguista destacou certos aspectos do português praticado no país que não eram percebidos pelos gramáticos, e tornou a língua a primeira com gramática adaptada em função da língua falada. Publicou A redação do projeto do código civil e A réplica do Dr. Ruy Barbosa (1905). Ribeiro morreu em sua terra natal, em 1920, aos 81 anos. Nesta sexta, são completados e celebrados 175 anos do seu nascimento.

techtudo

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Em audiência, professora diz que Bernardo controlava medicação

Professora de Bernardo, Simone concedeu depoimento à Justiça nesta segunda (Foto: Caetanno Freitas/G1)


Audiência ouve sete testemunhas nesta segunda-feira (8) em Três Passos.
Simone Muller era professora da criança assassinada em abril deste ano


O segundo dia de audiência do caso Bernardo, em Três Passos, no Rio Grande do Sul, teve início com o depoimento de Simone Muller, professora do menino de 11 anos encontrado morto em abril deste ano. Segundo a mulher, a criança era amável e prestativa, mas tinha dificuldades de prestar atenção na aula.

Durante a audiência, a professora afirmou que Bernardo nunca foi agressivo com os amigos. “Era um menino que a gente sabia que tinha problemas emocionais. Ele usava medicação, que ele próprio controlava quando estava na minha casa”, declarou a mulher.

Sobre o pai da criança, Leandro Boldrini, Simone disse que nunca conviveu com ele e Bernardo juntos, mas que sabia da sua relação por meio de terceiros. "Leandro dizia que criava Bernardo na ponta do facão", disse. O pai é um dos réus pelo crime.

O corpo do menino de 11 anos foi achado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde ele residia com a família. O menino estava desaparecido desde 4 de abril. Além do pai, são acusados pela morte a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga dela Edelvania Wirganovicz e o irmão, Evandro Wirganovicz. Eles estão presos e respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

“Meu sentimento é de alguém que recebe um quebra-cabeças e não consegue decifrar o que está acontecendo. A gente vai tentando entender e naquele momento nós não entendemos o que se passava. Hoje eu sei o que significa. Não sinto culpa, mas sinto impotência. Poderia ter feito algo a mais”, contou durante questionamento da promotoria do Ministério Público.

Com um auditório lotado, sobretudo pela imprensa, a única ré a acompanhar o segundo dia de oitivas desta fase do processo criminal é Edelvania Wirganovicz, que chegou ao local escoltada por agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) por volta das 9h20. Os demais acusados não compareceram.

O depoimento de Simone é importante para a Justiça porque, além da ligação com o menino, sua casa foi o local em que o pai de Bernardo disse que o filho estava no final de semana em que sumiu. O pai informou à polícia no início de abril que o menino havia ido dormir na casa da mulher, que era mãe de um dos seus amiguinhos, Lucas. Em uma das suas declarações, o médico afirmou não ter se preocupado com o “desaparecimento” do menino durante o final de semana.

Ainda segundo a mulher, a criança vestia sempre uniforme e quase nunca usava roupas próprias. Em uma das suas recordações, Bernardo chegou brabo à escola afirmando ter visto o pai e a madrasta em uma relação sexual.

“Ele chegou muito brabo, estava muito irritado. Disse que eles [pai e madrasta] tinham feito ‘aquela coisa que faz criança’, que ele viu”, falou Simone.

Além da professora, irão depor à Justiça o casal Carlos e Juçara Petry, que tinha uma relação afetiva muito forte com o menino; a ex-babá, Elaine Marisa Wentz, que relatou uma tentativa de asfixia da madrasta, e a ex-secretária de Leandro, Andressa Wagner. Outras duas pessoas completam a relação.

Segundo secretária de escola, menino não falava da irmã

A segunda testemunha a ser ouvida pela Justiça foi a secretária do colégio de Bernardo, Rosani Teresinha Neuhaus. Ela relatou que costumava dar caronas ao menino de casa à escola, e o levava para almoçar em restaurantes.

“Ele não falava do relacionamento com o pai, com a madrasta, só dizia que ela era chata. O colégio tentou falar com o pai e a madrasta uma vez. Ligamos para falar do boletim, ninguém ia, até que um dia a Kelly [Graciele] foi até a escola. O conselho tutelar foi até a escola em uma oportunidade”, relembrou.

Rosani ainda completou que Bernardo falava pouco da irmã mais nova, fruto do relacionamento do pai com a madrasta.

“Eu perguntava sobre a irmãzinha dele, como ela estava, e ele sempre cortava o assunto. Parecia que não gostava dela, de falar da família. Ele dizia que ela era chata, a Kelly. Ele sempre pedia para ir junto para minha casa, não queria ir para a casa dele”, disse.

Sobre o vídeo em que o menino aparece com um facão, ameaçando o pai, a secretária nega ter visto a criança irritada. “Assisti aos vídeos do facão, do Bernardo pedindo socorro. Nunca presenciei ele tendo uma crise, muito irritado. Quem me relatava era a coordenadora. Não conhecia o Leandro muito bem. Dentro de casa eu não sabia o que se passava”, finalizou.

Relembre a primeira audiência
Apenas quatro testemunhas das 33 arroladas foram ouvidas no dia 26 de agosto. A sessão durou cerca de 11 horas e foi restrita à imprensa. Dois réus, os irmãos Edelvânia e Evandro, estiveram presentes. Leandro e Graciele foram dispensados.

Prestaram depoimento as delegadas que trabalharam no caso, Caroline Bamberg Machado e Cristiane de Moura Baucks, além do médico Celestino Ambrosio Schmitt e a dentista Graciele Klein Dreher, que atendia o menino. Os depoimentos das duas autoridades policiais foram considerados os mais importantes.

A delegada Caroline Bamberg falou por cerca de cinco horas. Na saída, revelou pontos do que disse ao juiz. Afirmou que a polícia entregou recentemente à Justiça um vídeo extraído do celular de Leandro, que mostra o menino sendo dopado pelo pai, além de ameaças e maus-tratos em casa. Uma gravação de uma briga com facão entre o pai e o filho também foi citada. As imagens foram apagadas do aparelho, mas recuperadas pela perícia.

Novas provas da acusação
O material recuperado no celular de Leandro foi utilizado como nova prova da acusação. Para as testemunhas, os vídeos revelam a má conduta do pai e da madrasta com Bernardo e podem ser decisivos no processo.

O G1 teve acesso a um dos vídeos que mostra uma briga entre Bernardo, Leandro e Graciele. As imagens são de agosto de 2013, véspera do Dia dos Pais, e captaram gritos de socorro de Bernardo dentro de casa. Em alguns trechos, a madrasta diz a Bernardo frases como “vai ter o mesmo fim que tua mãe”, “vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro”, “tu não sabe do que eu sou capaz”.

Em dois outros vídeos, obtidos pelo jornal Zero Hora, o garoto aparece com uma faca e depois, com um facão, na mão, e ainda chorando dentro de um armário. As imagens, de junho de 2013, mostram o médico provocando o filho. “Isso aqui vai ser mostrado para quem quiser ver. Vamos lá, machão”, afirma Leandro. A reação do menino às gravações demonstra que essa era uma prática do casal. Várias vezes, Bernardo pede que o pai pare de gravar ou apague o vídeo.

Depoimentos fora da Comarca de Três Passos
Depois da primeira audiência, novos depoimentos deram continuidade à fase de instrução do processo. Uma amiga da madrasta falou à Justiça em Coronel Bicaco. Em Tenente Portela, o depoimento foi de um policial rodoviário que abordou e multou Graciele no dia da morte do menino.

A depoente, proprietária de uma loja de roupas em Redentora, onde Graciele já morou, disse que foi procurada pela madrasta de Bernardo cerca de dois meses antes do crime. Segundo ela, a amiga afirmou que o menino era "doente" e que, por isso, ela queria que ele estivesse "embaixo da terra”. A testemunha também relatou que ouviu de Graciele que Leandro queria, assim como ela, "se livrar" do menino pelo comportamento agressivo dele. Segundo ela, "se Leandro tivesse um sítio com um poço, já teria feito isso há muito tempo".

Já o policial disse que abordou o carro conduzido por Graciele, por excesso de velocidade, na ERS-472, no sentido Tenente Portela-Frederico Westphalen. No veículo, uma caminhonete preta, estavam apenas a madrasta e o menino. De acordo com as investigações, a fiscalização do Comando Rodoviário da Brigada Militar ocorreu quando o menino era levado pela madrasta para Frederico Westphalen, onde o corpo dele foi encontrado em abril deste ano.

Em depoimento, o policial confirmou sua versão anterior. Ele lembrou ter visto Bernardo acordado no banco de trás do carro e disse que não chegou a conversar com o menino, apenas perguntou se ele usava cinto de segurança e o garoto acenou positivamente. O agente disse ainda que, quando Bernardo desapareceu, relatou o ocorrido a um colega de Três Passos e as informações foram repassadas aos agentes da Polícia Civil.

O processo
Em Três Passos serão ouvidas 33 testemunhas de defesa e acusação. São familiares, vizinhos, amigos e outras pessoas que possam colaborar com a Justiça. Depois de encerrada a primeira etapa, novas audiências serão realizadas. Foram 25 testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP) e 52 pelas respectivas defesas, totalizando 77 pessoas.

Após o depoimento das 33, o restante será ouvido por carta precatória, conforme o local onde residem. Ainda haverá testemunhas em Campo Novo, Santo Augusto, Palmeira das Missões, Rodeio Bonito, Ijuí, Santo ngelo, Porto Alegre e Florianópolis (SC).

Cumpridas todas as precatórias, será designada uma nova audiência para ouvir alguma testemunha de defesa que possa ter ficado para trás por motivos como atestado médico, viagem, etc. Na sequência, haverá alegações pelas partes e a sentença do juiz para avaliar se é caso de pronúncia (se vai a júri ou não).

Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.

No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.

O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. No dia 14 de abril, o corpo do garoto foi localizado. Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem de um sedativo e depois enterrado em uma cova rasa, na área rural de Frederico Westphalen.

O inquérito apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ainda conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro.

G1

Detetive usa teste de DNA para revelar que Jack, O Estripador era um barbeiro polonês


Aaron Kosminski, um imigrande judeu, tinha 23 anos quando cometeu os crimes, diz autor de livro

RIO - Mais de 120 anos depois do assassinato de suas cinco vítimas, a identidade de Jack, o Estripador finalmente pode ter sido revelada. Se análises de DNA estiverem corretas, o serial-killer mais famoso do mundo se chamada Aaron Kosminski, de 23 anos, um imigrante polonês que trabalhava em Londres como barbeiro.

O detetive que arroga para si a descoberta é Russell Edwards, de 48 anos, que mora ao norte da capital inglesa. Edwards conta que ficou cativado com o mito por trás dos assassinatos de Jack, e ficou durante 14 anos investigando o mistério.

A chave para a elucidação dos crimes foi um xale utilizado por Catherine Eddowes, uma das vítimas de Jack, morta em agosto de 1888. A vestimenta, marcada com sangue e inclusive com registros de sêmem, foi retida pelo sargento Amos Simpson, que estava de plantão na noite da morte de Eddowes e guardou a peça para sua esposa.

Desde então, o xale passou de gerações e gerações até ir à venda em um leilão em 2007. Sem titubear, Edwards deu o maior lance e levou o xale. Com a ajuda do Jari Louhelainen, especialista em biologia molecular, Edwards usou técnicas pioneiras para analisar o DNA do xale durante três anos e meio.

Russell Edwards investiga xale usado por uma das vítimas de Jack, o Estripador - / Divulgação



Os resultados do teste foram cruzados com o bloco de notas do inspetor-chefe Donald Swanson, que liderou a investigação contra Jack à época e registrou um suspeito chamado "Kosminski", dizendo que ele era um judeu polonês de “baixa classe” e teve a vida familiar em Whitechapel. As anotações foram doadas pelos descendentes de Swanson para o Museu do Crime da Scotland Yard, em 2006.

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Dentre os registros, há a passagem dizendo que Kosminski "tinha um grande ódio de mulheres... com fortes tendências homicidas". Os testes de DNA também foram cruzados com o cadastro de sindicatos da época, indicando que Kosminski ganhava a vida como barbeiro.

Com a identidade de Jack já revelada, Edwards investigou então toda a história por trás de Kosminski, que tinha fugido da Polônia por conta da onda anti-semita da época que matava judeus na Rússia e no Leste Europeu. Em 1881, o assassino chegou a Londres, indo morar em Mile End. Mesmo sem nunca ter sido descoberto por seus crimes, Kosminski passou por uma sequência de manicômios, até morrer em 1899 depois de contrair gangrena na perna.

Toda a história de Jack e os bastidores da investigação que relevaria a identidade do vilão mais famoso do mundo virarão o livro “Identificando Jack, o Estripador”, que será lançado por Edwards nesta terça-feira.

O Globo

domingo, 7 de setembro de 2014

Contra violência sexual, projeto ViraVida é lançado no Espírito Santo


Presente atualmente em 19 estados, o Projeto ViraVida será lançado no Espírito Santo hoje (29), em evento na capital, Vitória. A iniciativa busca transformar a vida de jovens de 16 a 21 anos que viveram experiências de abuso ou exploração sexual e tiveram seus direitos violados, oferecendo atendimento psicossocial e capacitação profissional durante um ano, habilitando-os à inserção no mercado de trabalho e garantindo a superação de traumas.

Em cinco anos, o ViraVida já matriculou 3,9 mil jovens e a previsão é que seja implantado em todos os 27 estados do país. O programa, que já investiu R$ 41,8 milhões na ressocialização dos jovens, é realizado pelos Departamentos Regionais do SESI (Serviço Social da Indústria), sob a coordenação do Conselho Nacional do Sesi. Possui uma equipe multidisciplinar integrada por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais para oferecer atendimento integral aos jovens. Os cursos realizados combinam formação profissional e educação básica, com abordagem de temas como cidadania, saúde, doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com o corpo, orçamento familiar e direitos humanos.

promenino

VÍDEO: mulher é atropelada pelo próprio carro ao atravessar rua



Imagens mostram o exato momento em que vítima é atingida

Uma mulher foi atropelada pelo próprio carro em Joaçaba, no Oeste de Santa Catarina, por volta das 10h30 deste sábado. Uma câmera de segurança flagrou o momento do acidente, que aconteceu por volta das 10h30 perto do cruzamento da Travessa Anita Garibaldi com a Rua Duque de Caxias. Apesar do susto, a vítima, de 37 anos, teve apenas ferimentos leves.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher estacionou o automóvel, um Fiat Pálio, em uma ladeira, e foi atropelada quando atravessava a rua para ir até a casa da sogra. A vítima contou também que o veículo apresentou problemas no freio dias antes do acidente.

As imagens mostram a mulher sendo atingida e empurrada pelo veículo por alguns metros até cair no asfalto. Um grupo de pessoas corre para ajudá-la. De acordo com os bombeiros, ela foi levada consciente para o Hospital Universitário Santa Terezinha e passa bem.

Zero Hora

7 DE SETEMBRO - DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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