sábado, 13 de fevereiro de 2016

Componente químico Pyriproxyfen é apontado como causa da microcefalia


Nem o Zika vírus e nem vacinas, para a Organização dos Médicos Argentinos o grande surto de microcefalia que se abateu sobre o Brasil é causado por um químico larvicida chamado Pyriproxyfen colocado na água ou pulverizado nas cidades afetadas pelo surto de microcefalia.

Nem o Zika vírus e nem vacinas, para a Organização dos Médicos Argentinos o grande surto de microcefalia que se abateu sobre o Brasil é causado por um químico larvicida chamado Pyriproxyfen colocado na água ou pulverizado nas cidades afetadas pelo surto de microcefalia.

Reportagem Especial


O relatório da entidade é enfático ao dizer que não é coincidência os casos de microcefalia surgirem na áreas onde o governo brasileiro fez a aplicação do Pyriproxyfen diretamente no sistema de abastecimento de água da população, mais especificamente em Pernambuco.

“O Pyroproxyfen é aplicado diretamente pelo Ministério da Saúde nos reservatório de água potável utilizados pelo povo de Pernambuco, onde a proliferação do mosquito Aedes é muito elevado ( uma situação semelhante à das ilhas do Pacífico ). (…) Malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro acrescentou Pyriproxyfen à água potável não é uma coincidência, apesar do Ministério da Saúde colocar a culpa direta sobre o Zika vírus para os danos causados (microcefalia).”, revela o relatório na página 3.

O relatório também observou que o Zika tem sido tradicionalmente considerado uma doença relativamente benigna, que nunca foi associada com defeitos congênitos, mesmo em áreas onde infectou 75% da população.

Posição da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)


O relatório argentino, que também aborda a epidemia de dengue no Brasil, concorda com as conclusões de um relatório separado sobre o surto Zika feito por médicos brasileiros e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco.

A Abrasco também aponta o Pyriproxyfen como causa provável da microcefalia. A associação condena a estratégia de controle químico para frear o crescimento dos mosquitos portadores do Zika vírus. A Abrasco alega que tal medida está contaminando o meio ambiente, bem como pessoas e não está diminuindo o número de mosquitos. Para a Abrasco esta estratégia é, de fato, impulsionada por interesses comerciais da indústria química, a qual diz que está profundamente integrada com os ministérios latino-americanos de saúde, bem como a Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

Abrasco nomeou a empresa britânica Oxitec que produz insetos geneticamente modificados como parte do lobby empresarial que está a distorcer os fatos sobre o Zika vírus para atender a sua própria agenda com fins lucrativos.

A Oxitec vende mosquitos transgênicos modificados para esterilidade e os comercializa como um produto de combate à doença – uma estratégia condenada pelos médicos argentinos, tida como “um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora de mosquitos”.

Vale lembrar também que o Zika vírus é propriedade da família/Fundação Rockefeller, conforme relatado pelo Panorama Livre no dia 31 de janeiro. Além, claro, da ONU já ter declarado que países com casos de microcefalia deveriam liberar o aborto – deixando claro a todos o enorme número de entidades envolvidas no lobby do controle/diminuição populacional.

Quem fabrica o Pyriproxyfen?


Os médicos acrescentaram que o Pyriproxyfen é fabricado pela Sumitomo Chemical, empresa japonesa e um “parceiro estratégico” da Monsanto. O Pyriproxyfen é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, que altera o processo de desenvolvimento da larva, a pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto, no desenvolvimento de certos insetos), para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento dos mosquitos e matando ou desativando seu desenvolvimento. O composto químico atua como um hormônio juvenil de inseto e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características de insetos adultos (por exemplo – as asas e genitais externos maduros) e o desenvolvimento reprodutivo. É um disruptivo endócrino e é teratogênico (causa defeitos de nascimento), de acordo com os médicos.

Em dezembro de 2014 a Sumitomo Chemical anunciou que, juntamente com a Monsanto, expandiria seus trabalhos de controle de pragas para a América Latina, mais especificamente para Brasil e Argentina.

Referências:

March Against Monsanto

Relatório da Organização dos Médicos Argentinos

Abrasco

Sumitomo Chemical

Fonte: PANORAMALIVRE

domingo, 7 de fevereiro de 2016

A mobilização do 'Caso Samuel': Protesto em frente ao Fórum de Riacho Grande, Brasília


Os manifestantes combinaram o encontro pela Internet. No ato pedem a reversão de decisão da Justiça.


A fisioterapeuta Marcia Silva conheceu o caso do menino Samuel através da Internet. Incomodada com a situação do caso (sobretudo com a falta de informações), ela decidiu se mobilizar através das redes sociais, e criou o evento pelo Facebook, que logo teve aderência de outros interessados que também aguardavam informações. Márcia não conhece a família de Samuel, mas decidiu propor o protesto por estar muito sensibilizada com a história. Ela e milhares de brasileiros.

O caso continua repercutindo muito. A falta de novas informações tem incomodado a todos. As fotos e vídeos postados na página "Ajudem o Samuel" (Facebook) foram tiradas do ar pela administração da rede social. Mas assim que postadas novamente, bastou um pedido da tia de Samuel para que voltassem a compartilhar, e logo aqueles que haviam curtido a página (mais de 180.000 pessoas) refizeram os compartilhamentos. A repercussão popular nesses casos costuma ser muito rápida. O mesmo se deu no início desse mês, com um vídeo de um pai espancando a filha de 3 anos. O vídeo foi feito pela mãe da menina, para ser usado como prova de sua denúncia, e causou revolta na sociedade, sobretudo através das redes sociais.

Ontem (28), na frente do Fórum do Riacho Fundo, em Brasília, mulheres que seguravam seus filhos pela mão gritavam por justiça, cartazes eram vistos nas mãos de manifestantes, carros que passavam buzinavam em apoio ao ato. O protesto pedia a reversão da decisão da Justiça, e clamava por informações sobre o caso (o Ministério Público já havia declarado segredo de Justiça ao caso). Entre as maiores indagações dos manifestantes está a dúvida "Por que o juiz não ouviu Samuel"? No vídeo veiculado na internet, o menino pede para falar com o magistrado, no desespero de pedir para ficar com a mãe.

O homem que o pequeno Samuel chama de "tio" no vídeo é Israel Souza, amigo da família. Ele falou sobre o tratamento do menino, que tomava remédios para amenizar os traumas que teria adquirido vivendo com o pai. Ele conta ainda que a família está muito abalada, e ao mesmo tempo muito surpresa com o apoio que as pessoas estão dando através da web. A mãe do menino está angustiada pela falta de contato, e diz ter medo pelo que seu filho possa estar passando.

Em entrevista ao portal G1, a advogada e professora de Direto Renata Malta disse achar ótima a mobilização da sociedade no caso, mas que isso não deve influenciar uma decisão judicial. Frisou também a importância de levar em conta que o vídeo mostra apenas uma parte da história.

No entanto, apesar dos esforços da imprensa e de pessoas de certa forma envolvidas, "a outra parte da história" ainda não se mostrou interessada em manifestar sua posição.Da decisão do juiz (27/01) até o momento, ninguém conseguiu falar com o pai do Samuel, nem mesmo a mãe do menino, que afirma não ter tido contato com o filho.

Fonte: blastingnews

Pátria educadora? Pesquisa internacional revela que o Brasil é o 3º país mais ignorante do mundo

Pesquisa divulgada pelo instituto britânico Ipsis MORI, chamada “Perils of Perception” (Perigos da Percepção, em tradução livre do inglês), colocou o Brasil como o terceiro país mais ignorante entre 33 nações avaliadas.


Os brasileiros demonstraram níveis de ignorância mais baixos apenas do que os indianos, que ficaram em segundo lugar, e os mexicanos, que lideraram o ranking.

A ideia era levantar percepções de diversas pessoas ao redor do mundo sobre seus próprios países. Perguntas sobre a quantidade de pessoas que moram em áreas ruais, ou qual é a porcentagem de brasileiros com acesso à internet fizeram parte da enquete.

Os mil brasileiros que participaram das perguntas entre os dias 1 e 16 de outubro, em sua maioria, passaram longe das alternativas corretas. O pior desempenho foi na questão sobre a idade média dos habitantes do país. O palpite médio dos entrevistados apontou que o povo do Brasil tem média de idade de 56 anos, quando, na verdade, a resposta correta seria 31.

Ao serem questionados sobre a porcentagem de mulheres no poder, os voluntários acreditavam que 31% dos políticos brasileiros fossem mulheres, sendo que a resposta correta é menos que a metade disso: 14%.

A Coreia do Sul foi a nação que apresentou melhor conhecimento sobre si mesma entre as 33 participantes. Em segundo ficou a Irlanda e, em terceiro, a Polônia. Dos países que chamam a atenção por ficarem entre os 10 mais que são mais ignorantes, destacam-se a Itália em décimo lugar e a Nova Zelândia em quinto.


Fonte: Diário do Brasil
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