sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Vítima enfrenta bandido armado

Homem luta com assaltante em Santa Rosa para impedir que carro fosse levado com bebê preso à cadeirinha

Ao ser abordado, na manhã da última quinta-feira (18), por dois assaltantes, um homem, que estava dentro do carro com o filho, um bebê de 1 ano, teve um ataque de fúria e enfrentou os bandidos. A poucos metros de uma escola, na Rua Dr. Sardinha, em Santa Rosa, a vítima saltou do carro e deu um soco em um dos bandidos.

Por volta das 7h30, segundo testemunhas, após o anúncio do assalto, o pai saiu do carro, entrando em luta corporal com o crimonoso, que depois das agressões, acabou fugindo.
De acordo com uma das diretoras da escola, o homem que reagiu ao assalto é pai de um aluno e estaria aguardando a esposa voltar após ter deixado o outro filho dentro das dependências do colégio.

“Foi tudo muito rápido. Os assaltantes já haviam passado pela rua. Estavam numa moto branca e sem placa. Quando passaram novamente viram o pai que estava dentro do carro parado e com o pisca alerta ligado. Ele estava esperando a esposa voltar porque ela tinha entrado no colégio para deixar o aluno. Mas a ação não foi exatamente na porta da escola, foi um pouco mais à frente da obra que está sendo feita do outro lado da rua. Por mais que a gente saiba que Niterói vive um momento complicado em relação à violência, fomos pegos de surpresa porque a rua estava movimentada, inclusive com caminhão na via e operários trabalhando na obra”, disse a diretora, que reclama dos constantes assaltos de bandidos que passam em motos.

Para ela, a arma devia ser de brinquedo ou não estava carregada pois o assaltante não tentou efetuar sequer um disparo.

“Foi sorte. Assim como terminou tudo bem, poderia também não ter terminado. Nunca é recomendável reagir. A pistola devia ser uma réplica ou então não estava carregada”, questiona a diretora.

Uma moradora da rua, que perefere não ser identificada, afirmou que presenciou toda a cena e viu quando a vítima saiu doi carro e deu um soco no assaltante. Para ela, a reação do pai foi instintiva já que o bebê estava dentro do veículo.

“A gente vive numa neurose, refém da violência. E quem tem criança, fica sempre este medo de que o ladão leve o carro com o filho dentro. Neste caso, acho que juntou o ódio de ter sido alvo de um assalto com a vontade de proteger o bebê. Eu passava na rua no momento da abordagem. Recuei um pouco e me protegi atrás de um carro com medo de ser alvejada. Aos gritos de “é ladrão!”, o pai dava socos no bandido, que ficou assustado com a reação. Conseguiu fugir, mas antes levou uns bons sopapos”, relatou a moradora.
Apesar do apelo da diretora, até o final da tarde de ontem, o pai do aluno não havia feito o registro do caso na delegacia da área.

Ao tomar conhecimento da ocorrência, o comandante Fernando Salema, responsável pelo 12° BPM, afirmou que a área já conta com patrulhamento e que, a partir desta sexta-feira (19) o mesmo será reforçado.

Fonte: O Fluminense

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Foto controversa de bebê com algema e cassetete causa polêmica nas redes sociais


“Há uma forte inadequação na situação”, comentou o especialista em educação Mário Sérgio Cortella, em entrevista à rede CBN de rádio, sobre a foto de um bebê publicada nas redes sociais oficiais da Polícia Militar de São Paulo, vestindo o fardamento e segurando um cassetete e uma algema, acompanhada da mensagem #podeconfiarpmesp.


Após a polêmica levantada pela imagem, que recebeu comentários de reprovação e de aprovação, a PM explicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tomou a decisão de tirá-la do ar. De acordo com a nota, “as fotos publicadas nas redes oficiais são enviadas, como em inúmeras outras situações anteriores publicadas, por internautas ou selecionadas por outras mídias sociais, de caráter público”.

Na opinião de Cortella, não seria de se estranhar se a criança estivesse vestida com o uniformes e outras representações, como de bombeiro ou médico, mas não com as armas que ela carrega, que enaltecem símbolos de repressão e não a característica original da instituição: servir e proteger. Cassetete, como lembrou o educador, é uma palavra de origem francesa, que significa quebrar a cabeça.

Segundo comentário do advogado Ariel de Castro Alves ao portal G1, a exibição da imagem viola o artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “A criança é colocada em uma situação constrangedora, vexatória. Foi exposta com uma arma, ainda que não seja uma arma de fogo, mas usadas para reprimir, como o cassetete, e a algema para prender”. Ele pedirá ao setor de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo que analise o caso.

“Não são brinquedos. Fazem parte dos instrumentos de trabalho da corporação. Houve uma utilização indevida. Foi claramente entregue por um adulto que faz parte da corporação”, completou o advogado.

Se a intenção era acrescentar honra à corporação ou restabelecer a confiança da população no trabalho da PM, como ressaltou o educador Mário Sérgio Cortella, então que a foto não fosse utilizada de forma oficial sem uma autorização adequada [não se sabe exatamente como a foto chegou até eles] nem produzida de forma exagerada. Além disso, o momento escolhido para a divulgação, no qual os movimentos de rua têm sido reprimidos violentamente, é no mínimo infeliz.

“Ficou imaginando como se compôs a cena”, reflete Cortella, a partir da expressão triste da criança na imagem. “Não posso deixar de lembrar que precisamos pensar duas vezes antes de dar alguns passos quando a situação envolve crianças”, completa, lembrando as redes sociais favorecem o exibicionismo e a espetacularização. "É preciso cautela."

Uma questão de comunicação

Na opinião do consultor em mídias sociais Fernando Souza, estamos falando de uma corporação militar, que é naturalmente vista como rígida e inflexível. É natural, portanto, que ela procure usar o espaço das redes sociais para comunicar um elemento humano. “É um canal de um para um. Colocar a criança vestida com o uniforme é uma forma de exercer seu orgulho, entre seus próprios pares”, avaliou.

Para a psicóloga Sônia Roman, como a criança nesta idade não tem condições de discernir sobre a situação, é importante que se estabeleça um cuidado maior. “Não se sabe aonde isso vai dar, se vai prejudicar o seu desenvolvimento ou não, mas perguntar ‘Por que a imagem estava ali? Como aconteceu?’ seria importante antes de estabelecer qualquer juízo sobre a situação”, acredita.

Ela afirma, porém, que pode ser um caso de carência de informação, de repertório. “Na ânsia de se orgulhar daquilo que faz, aquele soldado pode não ter condições de avaliar que aquilo não é bom. Só não é bom aos olhos do crítico, que tem mais repertório para perceber nuances”, argumenta. “As pessoas estão carentes de saber o que deve ou não ser feito. De jogar o cigarro no chão a usar a vaga do idoso, tudo é muito grosseiro e inadequado, pois faltam às pessoas princípios de ética e valores”. Para Sônia, é importante lembrar que a falta de educação e de conhecimento é o principal indutor do erro. Portanto, “educar, educar, educar”, em sua opinião, é a única forma de melhorar a sociedade.

Fonte: promenino

Casal é preso suspeito de sequestrar e abusar de criança de 3 anos


Vizinho viu mulher raptando criança para dentro de um carro.
Suspeita confessou para a polícia que homem tirou a roupa da menina.


Um casal foi preso na noite deste sábado (13), em Ibirá (SP), suspeito de raptar e tentar abusar de uma criança de 3 anos. A criança estaria brincando na rua em frente de casa quando foi raptada, segundo a polícia.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, um vizinho viu quando um veículo se aproximou da garota e uma mulher a pegou a força, a jogando para dentro do carro. Depois disso, eles fugiram pela rodovia.

A testemunha então passou a placa e as características do veículo para a polícia, que fez buscas pela região. Os suspeitos foram encontrados na vicinal Abel Pinho Maia, entrando para a cidade de Potirendaba (SP). Segundo a polícia, o homem foi questionado sobre a criança e ele disse que tinha apenas dado uma volta com a menina e após 20 minutos, a deixou em uma rua.

A polícia então levou o casal de volta para Ibirá e encontrou a criança em uma rua, ferida com marcas nas costas e no pescoço. O casal então foi levado para a delegacia para prestar depoimento. A mulher confessou que o homem tirou a roupa da criança e teria abusado dela sexualmente. Ele só soltou a criança, segundo a mulher, porque a criança começou a chorar muito. No carro do casal a polícia encontrou dois pacotes de corda, dois celulares e um objeto erótico.

A criança foi submetida a exame de corpo de delito, que comprovou marcas nas costas e no pescoço, devido ao sequestrador a segurar contra sua vontade. A polícia então deu voz de prisão e registrou o caso como estupro e sequestro. Segundo a polícia, o homem já tinha passagem por outros crimes. O homem foi encaminhado para a cadeia de São José do Rio Preto (SP) e a mulher para a cadeia feminina de Santa Adélia (SP). A criança foi entregue aos pais.

Fonte : G1

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